segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Meteorito da Sibéria revelou mineral nunca antes encontrado na Terra


Meteorito da Sibéria revelou mineral nunca antes encontrado na Terra

Quando os caçadores de ouro encontraram uma rocha amarelada na Sibéria em 2016, pensaram que poderia conter um metal precioso. Na verdade, continha algo muito mais raro – um mineral nunca antes visto na Terra.
A rocha encontrada na Sibéria era um meteorito composto, entre outras coisas um mineral raro, nunca antes visto na Terra. Apesar da descoberta ainda não ter sido oficialmente documentada, geólogos russos, que analisaram a rocha, apelidaram o novo mineral de “uakitite”, em homenagem à região de Uakit, onde a rocha caiu.
O objeto encontrado é 98% composto de kamacita, uma liga de ferro-níquel com pelo menos 90% de ferro. Na Terra, este material só é encontrado em meteoritos. Os 2% restantes são compostos por mais de uma dúzia de minerais, incluindo o uakitite, a maioria também conhecida apenas por só se formar no espaço.
De acordo com os cientistas, esta composição sugere que o meteorito deve ter-se formado sob circunstâncias extremamente quentes, de mais de mil graus Celsius.
Uakitite: tudo o que sabemos sobre o novo mineral
As quantidades do novo mineral no meteorito são microscópicas. As inclusões de uakitite tinham apenas 5 micrómetro de tamanho – um cabelo humano médio tem 99 micrómetro de diâmetro, e um glóbulo vermelho saudável entre 6 e 8 micrómetro, para referência.
Ou seja, estes minúsculos pedaços de mineral são demasiado pequenos para se fazer uma análise direta. Por isso mesmo, os investigadores não conseguiram registar todas as propriedades física e óticas do uakitite.

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Apesar disso, os investigadores conseguiram determinar que o novo mineral tem algumas semelhanças estruturais com outros dois minerais oriundos do espaço: carlsbergite e osbornita, ambos nitretos.
Os investigadores conseguiram aplicar uma técnica – apelidada de difração de eletrões – para obter dados estruturais para três dos cristais de cristais de uakitite, e o resultado foi semelhante ao modelo estrutural de um composto sintético chamado nitreto de vanádio.
A partir destas informações, os cientistas conseguiram inferir algumas das propriedades físicas do novo mineral. Se for como o nitreto de vanádio, o novo mineral possuiu uma cor cinza clara, com uma tonalidade rosa na luz refletida. O mineral terá uma dureza de 9 a 10 na Escala de Mohs, a par com outros nitretos não sendo, contundo, tão forte como o diamante – o mineral mais duro de toda a escala.
Para sabermos mais sobre o uakitite, provavelmente precisarems de tecnologias mais avançadas ou então, de um outro meteorito que contenha este mineral. Até lá, teremos que nos contentar a ler o documento apresentado pela equipa de investigação na Reunião Anual da Sociedade Meteorítica de Moscovo, na Rússia.
No entanto, uma coisa é certa: não é todos os dias que um novo mineral “cai” na Terra.
Fonte: Zap

Diretor-executivo da Vale participa de fórum sobre cooperação e promoção do comércio entre Brasil e Japão


Diretor-executivo da Vale participa de fórum sobre cooperação e promoção do comércio entre Brasil e Japão

Uma possível parceria econômica entre Japão e Mercosul esteve entre os principais temas em debate na XXI Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão, realizada nos dias 23 e 24 de julho em Tóquio. A reunião foi presidida, do lado brasileiro, pelo diretor-executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Vale, Luiz Eduardo Osório, e, do lado japonês, pelo chairman da Mitsui, Masami Iijima. Participaram lideranças do setor privado e várias autoridades do Brasil e do Japão com o objetivo de pensar novas formas de cooperação e promoção de comércio e investimento entre os dois países.
Luiz Eduardo Osorio discursou nas sessões de abertura e de encerramento e ressaltou a importância de ambos os países reverterem a tendência do declínio da balança comercial entre eles, que vigora desde 2011 por meio da eliminação de gargalos tributários e regulatórios. O encontro foi realizado em parceria pelas associações da indústria do Japão e do Brasil, o Keidanren e a Confederação Nacional das Indústrias do Brasil, que coordenam as atividades do Conselho Empresarial.
Olhando para o futuro, representantes japoneses e brasileiros do Conselho Empresarial pretendem dar continuidade à iniciativa conjunta que visa o fechamento de acordo de parceria econômica entre o Japão e o Mercosul, o que pode acelerar o processo de aproximação econômico-comercial e de investimentos entre o Brasil e o Japão. A próxima reunião do Conselho Empresarial ocorrerá em 2019, em São Paulo.
Fonte: Vale

domingo, 12 de agosto de 2018

Alerta vermelha no mundo: reservas de ouro estão se esgotando?

Alerta vermelha no mundo: reservas de ouro estão se esgotando?

© Sputnik / Aleksandr Liskin
Alerta vermelha no mundo: reservas de ouro estão se esgotando?


Os multimilionários avisam que já não se descobrem grandes reservas de ouro. Um jornalista da edição Sovereign Man cita os especialistas nesta área, que asseguram que a população mundial ficará em breve sem este metal precioso.
O empresário, investidor e fundador da publicação Sovereign Man, Simon Black, coletou as opiniões de vários especialistas em mineração e concluiu que restam muito poucas reservas de ouro por descobrir.
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© REUTERS / Ruben Sprich
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Black cita o fundador da corporação Franco-Nevada, Pierre Lassonde, que afirmou: "Se olharmos para trás, para os anos 70, 80, 90, em cada década a indústria descobriu ao menos um depósito de ouro de 50 ou mais milhões de onças (1.417 milhões de toneladas), ao menos dez depósitos de ouro de 30 ou mais milhões de onças (850 milhões de toneladas) e inúmeros depósitos de cinco a dez milhões de onças (140-280 milhões de toneladas). Mas se nos focarmos nos últimos 15 anos, não encontramos nenhum depósito de 50 milhões de onças, nem um de 30 milhões, e só uns quantos depósitos de 15 milhões (425 milhões de toneladas)".
Segundo Black, Pierre Lassonde é um dos especialistas em mineração mais respeitados do mundo. De acordo com ele, há muitos outros multimilionários nesta esfera, incluindo o presidente da corporação canadense Seabridge Gold, Rudy Fronk.
"O pico do ouro é a nova realidade neste negócio", advertiu há um mês.
Barras de ouro
© Sputnik / Oleg Lastochkin
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O empresário sul-africano Nick Holland lamentou: "Falávamos de que a produção aumentaria cada ano. Penso que estes dias já acabaram".
"A diminuição do nível de produção, além da falta de novos descobrimentos e prazos mais amplos para o desenvolvimento de projetos, não são muito otimistas para as perspectivas dos preços do ouro a médio e longo prazo", explica Kevin Dushnisky, presidente da corporação de Toronto Barrick Gold.
Entretanto, o magnata Ian Tefler, presidente da Goldcorp Inc., acentuou ainda mais este problema na sua entrevista para o diário Financial Post.
"Se pudesse dizer só uma frase sobre o negócio das minas de ouro, diria que na minha vida o ouro extraído das minas subiu constantemente durante 40 anos. Pode começar a cair neste ano, ou no ano que vem, ou já está caindo. […] Vivemos agora o pico do ouro", constatou Telfer há um mês.
Há umas semanas, o preço do ouro nos EUA começou a diminuir devido ao crescimento inexplicável do dólar, diz-se no artigo.
Quando dez anos atrás surgiu o problema do "pico do petróleo", os analistas aceleraram a produção de outras formas de energia. Assim, foram desenvolvidas as indústrias de energia solar e eólica. Mas não existe material que possa substituir o ouro, conclui Black.

Fonte: Financial Post.

MINAS DE OPALA NO MUNDO

MINAS DE OPALA NO MUNDO


Opala
Categoria Mineralóide
Cor branco, preto, vermelho, laranja, a maior parte do espectro completo, incolor, iridiscente
Fórmula química Hidrato sílica. SiO2·nH2O
Recursos de diagnóstico escurecimento após aquecimento
Propriedades cristalográficas
Sistema cristalino Amorfo
Hábito cristalino Irregular veias, nas massas, nos nódulos
Propriedades ópticas
Índice refrativo 1.450 (+.020, -.080) Opala mexicana pode ler um valor tão baixo quanto 1,37, mas normalmente lê 1.42–1.43
Birrefringência none
Propriedades ópticas Refração simples, muitas vezes anômalo de dupla refração devido à tensão
Fluorescência ultravioleta pode ser fortemente fluorescente à luz UV, geralmente em amarelo e azul ou, na opala comum, em verde-maçã ou verde-amarelado.
Espectro de absorção pedras verdes: 660nm, 470nm cutoff
Propriedades físicas
Polimento Vítreo a resinoso
Dureza 5.5–6.5 
Solubilidade quente água salgada, bases, metanol, ácido húmico, ácido fluorídrico
Clivagem Não
Fratura Conchoidal para desigual
Brilho Subvítreo para ceroso
Risca Branco



Mapa dos principais países produtores no mundo

Opala de fogo
O mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

Características

A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.
As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.
Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."
A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.
A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.
Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.

Reservas no Brasil

Pedro II - Piauí

A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.
A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas. (http://www.opalasnordeste.kit.net/index_arquivos/historia.htm)
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira no município piauiense de Pedro II.
A opala é a Gema oficial da Austrália.

Fonte: Geologo.com

Citrino (mineral)

Citrino (mineral)

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Citrino lapidado.
Citrino laranja brasileiro.
Citrino bruto de Minas Gerais, Brasil
Citrino, também chamado de quartzo citrino (há várias outras denominações impróprias, como citrino-topázio) é uma variedade de quartzo de cor amarela, laranja, excepcionalmente vermelha. Basicamente, é um quartzo com impurezas férricas.
A maior parte do citrino comercial é na verdade ametista ou quartzo fumado aquecido artificialmente. Contudo, a pedra tratada termicamente pode apresentar diferenças, entre elas uma cor mais rosada característica da pedra original. O valor comercial, porém, é o mesmo, pelo menos no Brasil. O quartzo citrino é uma pedra preciosa de baixo preço, mais barata que a ametista, mas, mesmo assim, muito apreciada e muito usada em joalheria. O Brasil e a Escócia são os maiores produtores mundiais de citrino. O Brasil lidera a produção de ametista, quartzo rosa e quartzo incolor, com muito da produção vindo do Rio Grande do Sul.
Esta variedade de quartzo é muitas vezes usado como substituto de muitas pedras preciosas amarelas,como topázio ou safiras. 

Fonte:  Wikipédia