sábado, 18 de agosto de 2018

Quais são as 3 famílias mais ricas do mundo?

Quais são as 3 famílias mais ricas do mundo?



Os impérios familiares, com fortunas herdadas de geração em geração, dominaram por décadas o mundo dos multimilionários.
No último ranking da Bloomberg sobre as dinastias familiares mais ricas do mundo, as que estão no topo da lista são americanas. As maiores fortunas são as dos Walton, que controlam metade da rede Walmart, dos Koch, com participação em diferentes setores, e dos Mars, donos das maiores marcas de chocolate do mundo.
As fortunas dessas três famílias somam US$ 340 bilhões (R$ 1,28 trilhão, aproximadamente), uma cifra superior ao produto interno bruto (PIB) de países como Colômbia, Chile e Peru.
No entanto, os rankings de milionários da Bloomberg e da Forbes só contemplam fortunas conhecidas publicamente e não incluem “dinastias árabes” e outros fundos que não são cotados nas bolsas de valores e sobre os quais não há informação.
Famílias como os Rothschild e os Rockefeller têm recursos difusos demais, o que dificulta que sejam classificados, embora possivelmente eles figurem entre os primeiros da lista.
Getty Images/ BBC
Os Walton são a família mais rica do mundo
Os Walton são a família mais rica do mundo
Saiba um pouco mais sobre as três famílias oficialmente mais ricas do mundo:
Família Walton: US$ 151,5 bilhões
O clã Walton é a família mais rica, conforme o ranking da Bloomberg. Rob, Jim, Alice, Lukas, Christy e Nancy controlam metade da maior empresa varejista do mundo, a Walmart, fundada em 1962 por Sam Walton.
As 12 mil lojas da empresa venderam US$ 500 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em 2017, gerando lucros vultosos para os membros da família.
A fortuna agregada do clã é maior que a de empreendedores como Jeff Bezos, da Amazon, e Bill Gates, da Microsoft, e que o PIB de países como Costa Rica, Panamá, Guatemala e Equador.
Alice Walton, filha do fundador do império, é atualmente a mulher mais rica do mundo, com US$ 41,3 bilhões (R$ 155 bilhões).
Familia Koch: US$ 98,7 bilhões
Os irmãos Frederick, Charles, David e William herdaram a refinaria de petróleo do pai. Uma grande briga pelo controle das empresas na década de 80 fez com que Frederick e William abandonassem o negócio.
As indústrias Koch, atualmente geridas por Charles e Davis – conhecidos como os Irmãos Koch – é um gigante conglomerado com interesses nos setores industrial, financeiro e comercial.
Os irmãos são conhecidos nos Estados Unidos por destinar uma parte importante da fortuna para o financiamento de candidatos conservadores e causas como redução de impostos, ações contrárias ao controle das mudanças climáticas e redução do gasto fiscal.
Analistas consideram as empresas Koch como “politicamente ativas” e interessadas em manter um pé na Casa Branca. Apesar de serem aliadas do presidente Donald Trump em várias frentes, financiaram uma campanha contra os recentes aumentos nas tarifas de importação.
Família Mars: US$ 89,7 bilhões
Essa dinastia empresarial começou quando Frank Mars vendia doces em Washington, em 1911.
A empresa, cujos donos são os descendentes dele, vende produtos como M&M, Milky Way, Mars e comidas para animais das marcas Pedigree e Whiskas, além de comida enlatada.
Uma das herdeiras é a neta do fundador, Jacqueline Mars, dona de um terço do negócio e segunda mulher mais rica do mundo.
Formada em Antropologia, ela é divorciada e tem três filhos. Trabalhou durante 20 anos na empresa e participou da diretoria até 2016.
O rico em ascensão
Ainda que as fortunas familiares tenham sido historicamente maiores que as riquezas de um só indivíduo, isso pode mudar a qualquer momento.
No começo deste ano, Jeff Bezos, CEO da Amazon, se tornou a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna individual estimada em US$ 105,1 bilhões (R$ 395 bilhões).
E essa riqueza toda tem aumentado nos últimos meses num ritmo vertiginoso, graças aos lucros obtidos pelo serviço Amazon Prime.
Segundo a Bloomberg, Bezos já chegou aos US$ 150 bilhões (R$ 564 bilhões), enquanto a Forbes calcula sua fortuna em US$ 148 bilhões (R$ 557 bilhões).
Em qualquer dos dois cenários, Bezos está a um passo de superar a fortuna da família Walton.
Fonte: uol.com

A menina que fundou negócio aos 4 anos e, aos 13, é CEO de sucesso

A menina que fundou negócio aos 4 anos e, aos 13, é CEO de sucesso



As limonadas de Mikaila Ulmer estão em mais de 500 lojas dos Estados Unidos, mas na escola ela não foi tão bem assim: ela obteve um “C” em matemática.
Ela conta ter pouco tempo para estudar, pois se dedica a tocar um negócio bem-sucedido, do qual é fundadora e chefe.
Aos 13 anos, se um dia ela está na escola, no outro está dando palestra sobre empreendedorismo. “Não é moleza, isso é certo”, diz ela.
“Às vezes, tenho que faltar aula para dar uma entrevista, viajar ou participar de um programa de televisão. Outras vezes perco alguma coisa porque tinha uma prova ou algum projeto da escola.”
Vendendo 360 mil garrafas de sua limonada por ano em lojas caras, como a rede de supermercados Whole Foods, Mikaila é uma das empresárias mais jovens dos EUA.
Ela virou adolescente faz pouco tempo, mas já toca seu negócio, baseado em Austin, no Estado do Texas, desde os quatro anos de idade.
Com a ajuda dos pais, Mikaila começou a vender sua limonada em 2009. Naquele ano, instalou uma mesinha em frente à casa onde morava, e começou a vender a bebida – uma receita da década de 1940, de sua bisavó.
A receita leva mel, e nessa mesma época, Mikaila foi picada duas vezes por abelhas em duas semanas.
Seus pais disseram a ela que, em vez de entrar em pânico toda vez que visse uma abelha, ela deveria pesquisar melhor para entendê-las e o papel essencial que os insetos desempenham na polinização e no ecossistema.
Isso inspirou Mikaila a doar parte do dinheiro que ganha com a venda de limonadas para organizações que protegem abelhas que produzem mel.
Em pouco tempo, ela começou a vender sua limonada a uma pizzaria local. Pouco depois, o negócio começou a crescer – mas 10% do lucro ainda vão para grupos de conservação ambiental.
Mas com a mãe de Mikaila, D’Andra, e o pai, Theo, tão envolvidos no negócio, surge a pergunta: quem de fato manda no empreendimento?
“No início era só eu, espremendo limonada na minha barraca, mas aí meus pais desenharam uns adesivos legais para os copos”, diz Mikaila.
“À medida que o negócio foi crescendo, tive que dizer ‘não consigo fazer isso sozinha’, e foi aí que tive que começar a pedir ‘mãe, pai, como eu faço uma logomarca? E como acho uma fábrica? E onde tem mais lojas?'”
O fato de os pais terem estudado administração com certeza ajudou. D’Andra tem formação em marketing e vendas e Theo, em administração de negócios.
Mas D’Andra diz que ela e Theo tinham “zero” experiência na área de comidas e bebidas.
Mikaila diz que o diferencial foi o trabalho em equipe.
“Somos co-CEOs porque eu tomo as decisões que meus pais não tomam e eles tomam as que eu não tomo”, diz ela.
“Além disso, sou jovem, não sei tudo, então vou sempre levar a opinião deles em conta.”
O grande momento foi em 2015, quando Mikaila tinha nove anos e a empresa assinou contrato com a rede de supermercados Whole Foods.
“A Mikaila e a empresa chamaram nossa atenção por vários aspectos”, diz Jenna Gelgand, do Whole Foods.
“A empresa tinha um produto único, gostoso, e uma fundadora entusiasmada e uma missão social. Ficamos impressionados na mesma hora com a Mikaila, uma jovem empreendedora com visão para conscientizar sobre a importância da polinização.”
No mesmo ano Mikaila foi apresentada a telespectadores de todo o país quando participou do programa Shark Tank, no qual empreendedores vendem suas ideias para possíveis investidores.
A apresentação dela foi boa o bastanta para convencer um deles, Daymond John, chefe da loja de roupas Fubu, a investir US$ 60 mil (cerca de R$ 227 mil).
Dois anos depois, um consórcio de jogadores de futebol americano investiu US$ 800 mil (pouco mais de R$ 3 milhões).
Mikaila segue ganhando prêmios para jovens empreendedores negros, e foi elogiada pelo ex-presidente Barack Obama.
Quando ele ainda estava na presidência do país, a chamou para a Casa Branca, em 2015, e um ano depois, ela fez a introdução dele em um evento de mulheres.
Geoffrey Soares, dono da Summit Beverage Group, que começou a engarrafar a limonada da Me & The Bees no ano passado, diz que Mikaila é uma ótima embaixadora da marca.
“Você pode até ter um bom produto, mas se não tem uma boa história, como vai se destacar? É um mercado difícil”, diz ele.
“Sem Mikaila, não sei como teriam feito tanto sucesso. Ela é muito importante, mas ao mesmo tempo, todo mundo precisa de ajuda. São uma boa família, têm o compromisso de construir algo legal.”
Mikaila diz que quer abrir mais negócios, mas também pensa nos estudos.
“Quero abrir novas empresas. Para mim, ter só uma é meio chato”, diz.
“Eu gosto de ficar pensando em nomes e logos, essa é a parte mais divertida. Também estou ansiosa com começar o colegial, mas estou animada para fazer novos amigos e não ter que usar uniforme.”
Fonte: BBC

Fundo Amazônia é o único recurso no Brasil para custeio de combate ao desmatamento, diz ISA

Fundo Amazônia é o único recurso no Brasil para custeio de combate ao desmatamento, diz ISA



Desmatamento no norte de Mato Grosso. Fiscalização de órgãos federais é mantida com dinheiro do Fundo Amazônia. Foto: Ibama.
Oslo, Noruega – Dez anos após a criação do Fundo Amazônia, o Brasil continua órfão de uma estratégia de uso sustentável para as suas florestas. Esta crítica foi feita a ((o))eco pela coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos, durante o Fórum de Florestas Tropicais, que ocorreu na última semana de junho, nos dias 27 e 28.
Realizado em Oslo, esta é a principal conferencia global sobre florestas tropicais promovido pelo Ministério de Clima e Ambiente da Noruega e pela sua agência de cooperação para o desenvolvimento (Norad). O evento coincidiu com o início das comemorações dos dez anos de criação do Fundo Amazônia, que capta doações internacionais para investimentos de ações de Redução de Emissões Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+).
Apesar de o desmatamento na Amazônia haver registrado uma redução de 75% entre 2004 e 2017, a falta de uma estratégia ampla para o uso sustentável da Amazônia que beneficie as populações que vivem na floresta e, ao mesmo tempo, promova a conservação e evite o corte de árvores foi uma das críticas feita por Ramos em Oslo. Ela resume a insatisfação de muitos que trabalham na área ambiental.
“O fundo gasta muito dinheiro com [ações do] governo, algo que deveria ser financiado pelo poder público. O governo não está conseguindo implementar políticas consistentes com o plano de prevenção e combate ao desmatamento, não tem sequer recurso para fazer isso. Hoje, até a fiscalização do Ibama é financiada pelo Fundo Amazônia. Não dá para achar que está tudo bem”, criticou a coordenadora do ISA.
Conferencia global sobre florestas tropicais. Crédito: Cortesia Norad.
Segundo  Ramos, o Fundo Amazônia é atualmente o único recurso existente para ações de combate ao desmatamento e promoção do uso sustentável da floresta no país. “Se ele não existisse, estaríamos bem mal”, disse ao destacar que tem se observado maior pressão sobre as áreas protegidas e terras indígenas. “Considerando que as políticas [de criação de áreas protegidas e demarcação de TI] foram interrompidas, o que o Fundo consegue fazer hoje é ótimo tendo em vista esse cenário”, ressaltou.
Herança de Bali
O Fundo Amazônia foi anunciado durante a Conferência do Clima em Bali (COP 13), em 2007, e criado no ano seguinte. Seus principais doadores são Noruega e Alemanha, com 93% e 6% respectivamente, cujo valor total do apoio soma US$ 1,2 bilhão (R$ 4,6 bilhões). Desde a sua criação em 2008, já foram desembolsados R$ 954 milhões, em cem projetos em todo o bioma amazônico.
O recurso é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aplicado em monitoramento, gestão de florestas públicas e recuperação de áreas desmatadas. “O BNDES  foi escolhido para ser o gestor do Fundo dada à sua experiência de corpo técnico capacitado e blindado a alterações políticas”, explicou a chefe do Fundo no BNDES, Juliana Santiago.
Os pilares que regem o trabalho do Fundo se baseiam no pagamento por resultado e na construção de uma governança participativa “em que este seria um fundo público, na sua essência, que captaria esses recursos por resultados de um esforço combinado”, disse Santiago.
Novo fôlego do governo
Adriana Ramos em entrevista a ((o))eco, em abril de 2017. Foto: Márcio Isensee/Arquivo.
Na avaliação do ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, que assumiu a pasta após a saída de José Sarney Filho em abril deste ano, há muito o que comemorar nestes últimos dez anos de Fundo. Ele se diz satisfeito com os resultados e com a forma como os recursos têm sido aplicados.
“O perfil dos beneficiados é amplo e diverso. Temos que comemorar pela experiência e evolução deste grande fundo, com grandes aplicações e uma série de conquistas e plataformas que estão ajudando no comando e controle do desmatamento e na promoção de uma política positiva de desenvolvimento econômico que mantém a floresta em pé”, disse a ((o))eco.
Duarte esteve no fórum em Oslo e reafirmou que a Noruega manterá seu compromisso de cooperação com o Brasil. “Nossa tolerância é zero contra o desmatamento, nossa luta é uma guerra contra o crime organizado que promove o desmatamento ilegal na Amazônia”, insistiu.
Há um ano, quando o presidente Michel Temer esteve em viagem à Escandinávia, o governo norueguês anunciou que iria reexaminar a liberação de recursos ao Fundo em razão de um aumento no desmatamento.
Após uma queda de 15% em 2014, a taxa de desmatamento na Amazônia anual subiu em 24% em 2015; e, em seguida, 29%, em 2016. Quase 8 mil km² foram desmatados em 2016, o pior índice desde o ano de criação do Fundo. Esses números geraram um problema político quando o país escandinavo comunicou que estudava cortar pela metade seus repasses.
Segundo as regras do Fundo, o apoio internacional aumentaria caso os resultados fossem crescentes. Se houvesse um retrocesso nos números do desmatamento, o repasse também cairia.
Ministro do Meio Ambiente do Brasil, Edson Duarte. Crédito: Cortesia Norad.
Segundo Santiago, a lógica do fundo foi construída sob a ideia de que, ao longo do tempo, os resultados serão alcançados e, “aos poucos, vão sendo menores as contribuições”.
Em 2016, “de fato, tivemos o aumento do desmatamento em relação a 2015, mas a taxa não aumentou na mesma proporção da redução da doação da Noruega”. Ela explicou que a comparação dos números de desmatamento de 2015 com a média do período de dez anos (2005-2015) resultou numa “variação de desmatamento evitado menor”.
Em conversa com jornalistas, o ministro do ambiente norueguês, Ola Elvestuen, foi taxativo: “Primeiro, vocês têm resultados, depois vocês conseguem o nosso apoio”.
Na sua opinião, frear o desmatamento tem uma relação estreita com a regulação, promoção de incentivos e aplicação da lei. “Há porções na Amazônia que ainda são terra de ninguém”, disse Elvestuen.
“Nos últimos dois anos, os números do desmatamento indicaram que os resultados estavam indo na direção errada, mas neste ano, parece que poderão retomar a direção correta. Nós, então, vamos pagar de acordo”.
Elvestuen fez questão de destacar que considera a criação do Fundo um sucesso e garantiu que o país manterá seu apoio até 2020. “Nós tínhamos a vontade política de contribuir para frear a devastação e surgiu o Fundo com esta ideia que casa o pagamento baseado em redução do desmatamento. Desde 2008, já transferimos mais de 1,1 bilhão de dólares que ajudaram 96 territórios indígenas, uma área maior que a Alemanha, além de centenas de parques nacionais”.
O motivo que fez Elvestuen garantir o apoio da Noruega ao Fundo por mais alguns anos foi indicado pela queda de 12% no desmatamento em 2017. Na opinião de Edson Duarte, desta vez, o Brasil conseguiu recuperar uma imagem mais positiva e convencer seu principal parceiro e doador a continuar com o apoio.
Ola Elvestuen, ministro de Clima e Ambiente da Noruega. Crédito: Cortesia Norad.
“Entre os países em desenvolvimento, o Brasil foi o que mais diminuiu emissões de gases de efeito estufa em números que são impressionantes. Reduzimos a curva do desmatamento da Amazônia porque estamos aperfeiçoando os sistemas de comando, controle e monitoramento com informações precisas por satélites e cruzamento com bancos de dados como o Cadastro Ambiental Rural, que revelou a fotografia da propriedade rural com mais de cinco milhões de imóveis”, argumentou o ministro.
Ramos, por sua vez, vê com críticas o entusiasmo mostrado pelo governo brasileiro no exterior. Este é um “cacoete” dos governos no Brasil, ironizou, pois “não assumem os problemas”.
“Internacionalmente, [o governo] tem a preocupação de não demonstrar fragilidade e não dar espaço para cobrança”, afirmou. Ramos ressalta ainda que apesar de o Fundo ter avançado e aprimorado os níveis de transparência e acessibilidade para apoiar projetos locais e fortalecer modelos produtivos sustentáveis de conservação, boa parte do portfólio do Fundo ainda concentra projetos de governos. “O que acaba fazendo com que não consiga ser um fundo de inovação”.
Fonte: OEco

Ação do Banco do Brasil está uma barganha, diz analista

Ação do Banco do Brasil está uma barganha, diz analista

18/08/2018 -
O analista Thiago Batista do Itaú BBA avalia que as ações do Banco do Brasil (BBAS3) parecem uma barganha Bolsa, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (16). Ele manteve a sua recomendação outperform (desempenho acima das pares do setor) e introduziu novo preço justo de R$ 48,00 para o final de 2019, ante R$ 45,00 para o final de 2018.
Segundo ele, o banco teve sólidos resultados e ainda negocia a um valuation extremamente barato, mesmo considerando o custo de capital acima da média. Batista calcula que o múltiplo Preço/Valor contábil (P/BV) está hoje a um patamar 50% acima do mais baixo nível (no início de 2016) e 70% abaixo do nível mais alto dos últimos tempos (setembro de 2014), indicando uma assimetria no retorno esperado.
Fonte: ADVFN

O que você precisa saber sobre a tireoide

O que você precisa saber sobre a tireoide

Até a obesidade pode estar ligada ao mau funcionamento dessa glândula

tireoide
Imagem: vladans/iStock




Localizada na frente do pescoço, a tireoide é uma glândula em forma de borboleta cuja principal função, aliás, é regular o metabolismo.“É como o acelerador do carro”, explica o Dr. Ashley Grossman, professor de endocrinologia da Universidade de Oxford. “A tireoide nos mantém funcionando regularmente.”
No entanto, quando esse sistema se desregula, as consequências são sentidas no corpo inteiro. As mulheres têm cinco a oito vezes mais chances de apresentar transtornos da tireoide. Na maioria dos casos, não há prevenção, mas depois de identificado, o problema pode ser tratado com eficácia.

Transtornos

O transtorno mais comum, o hipotireoidismo (“hipo” significa “menos”), acontece quando a tireoide não produz hormônios suficientes para manter o metabolismo funcionando com boa velocidade. Geralmente ocorre porque o sistema imunológico ataca a glândula. Os sinais de alerta são cansaço, ganho de peso, depressão e prisão de ventre. A pessoa pode não apenas ficar muito sensível ao frio como notar que a pele e o cabelo estão secos.

Sintomas

Como os sintomas tendem a se desenvolver aos poucos, nesse ínterim, podem ser confundidos com sinais de envelhecimento. Pois é comum o hipotireoidismo passar anos sem ser diagnosticado. Quando os exames de sangue indicam a baixa atividade da tireoide como a fonte dos problemas, é possível compensar os hormônios faltantes com medicação diária. Dependendo do nível, seu tratamento pode exigir monitoramento constante, mas aos poucos você começa a se sentir melhor.
Às vezes, em vez de desacelerar, a tireoide acelera o metabolismo. A causa mais comum, por exemplo, é a doença de Grave, um transtorno autoimune. Mas, entre os efeitos pode haver ansiedade mudança de humor, dificuldade para dormir, aumento do apetite, mais sensibilidade ao calor, taquicardia, emagrecimento e sensação de inchaço no pescoço por causa do aumento do tamanho da glândula. O hipertireoidismo (“hiper” significa “mais”) pode ser tratado com medicamentos, radiação (para lesionar a glândula e reduzir sua eficácia) ou, em casos extremos, remoção da tireoide – e, depois comprimidos para hipotireoidismo a fim de repor os hormônios.
A tireoide instável pode voltar a funcionar normalmente por conta própria, ainda mais se o problema for causado por medicamento ou vírus, mas os transtornos duradouros, quando não tratados, podem causar complicações.

➽ HIPOTIREOIDISMO

Alimentos prejudiciais
Nozes
Farinha de soja
Alimentos benéficos
Cenoura
Batata-doce
Mamão
Melão-cantalupo
Espinafre
Folhas de nabo

CUIDADO!

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
Se você está tomando um hormônio tireóideo sintético, limite a ingestão de fibras. Alguns alimentos (nozes, farinha de soja), suplementos (ferro, cálcio) e medicamentos (certos antiácidos, antiulcerosos e hipolipemiantes) podem ter o mesmo efeito. Por isso, para evitar essas interações, o hormônio tireóideo deve ser ingerido em jejum.

Sem dúvida, um exame de sangue solicitado pelo médico determina se a tireoide está funcionando bem. A princípio, o tratamento demanda reposição hormonal por toda a vida.

Conexão nutricional

Estas medidas podem ajudar:
Coma mais alimentos ricos em betacaroteno
A tiroxina, hormônio usado para tratar o hipotireoidismo, acelera a conversão do betacaroteno em vitamina A no organismo. Dessa forma, quem sofre de hipotireoidismo precisa ingerir mais betacaroteno para satisfazer as necessidades de vitamina A. De fato, as melhores fontes: frutas e legumes amarelos ou laranja de cor viva e verduras verde-escuras.
Cozinhe o brócolis 
Algumas hortaliças, sobretudo repolho, brócolis e outras verduras crucíferas, contêm substâncias bociogênicas, que bloqueiam os efeitos dos hormônios da tireoide. Dessa forma, o cozimento inativa as substâncias bociogênicas.

Além da dieta

Não bagunce a medicação
Mesmo quando os sinais e sintomas desaparecem, é preciso manter a medicação para que os níveis dos hormônios permaneçam adequados e permitir que seu médico monitore a efetividade do remédio. Isto é, consulte-o antes de fazer qualquer alteração em sua medicação.

Fonte: Seleções