domingo, 19 de agosto de 2018

Do tamanho de nossa felicidade

wsdasasa

PUBLICADO EM 19/08/18 - 03h00


Desde que eu me entendo por gente, as vacas das fazendas vizinhas nunca respeitaram as cercas. Nossa casa era naturalmente a continuação de suas pastagens. Contanto que se mantivessem para os lados da pedreira, não havia problema, o que elas não podiam fazer era se aproximar da gente, principalmente acompanhadas por suas crias.

Minha mãe sempre dizia:

– Nunca cheguem perto de vaca com bezerro!

Seu pânico tinha razão de ser, pois, quando menina, correu muito de vaca brava, as vacas da fazenda de meu bisavô. E nos conta divertida que até de vaca morta ela já correu.

A vaca morreu no pasto, fizeram um buraco na terra e a deixaram lá. No dia seguinte, sua barriga havia inchado tanto que parecia uma bola despontando do lado de fora. Olhando aquela cena, minha mãe, ainda menina, resolveu pular em cima. E a barriga foi esvaziando, enquanto a vaca, morta, mugia. Gritando muito, em pânico, minha mãe custou a sair do buraco. E nunca mais quis saber de vacas, nem mortas, nem vivas.

A natureza e os bichos sempre foram marcantes em minha família. Eu e meus irmãos crescíamos cada um de seu jeito. Eu, curiosa e demasiadamente ligada ao meio em que vivia. Paulo, o grande amigo dos animais. Virgílio, além de cuidar da cachorrada, era o “cientista” da casa, com mania de borboletas, sapos dissecados e outras maluquices. Assim como o nosso tio, professor, escritor, cientista e colecionador de libélulas, Ângelo Machado, que morava ao lado.

Na Vila Paulo, como era conhecida nossa casa, havia um barranco enorme. Um dia, meu irmão Paulo, junto com meus primos, resolveu passar um susto na família. Lambrecado de ketchup, foi para o alto do barranco e começou a gritar, enquanto os cachorros latiam enlouquecidos.

– Socooooorro! A vaca! Socooooorro! Ugh... Sooo... Agh!

Claro que minha mãe, ao escutar os gritos, na hora de subir o morro, ficou sem forças e, desfalecida, caiu lá de cima. Mas não foi só minha mãe que caiu desse barranco.

Que eu me lembre, também Rosinha, nossa vaquinha jérsei, quase se quebrou toda num tombo horroroso.

Além de proporcionar quedas e acidentes, o barranco também teve para nós certa utilidade. Do alto dele descia o “estrupício”, uma geringonça inventada por meu tio que, durante muito tempo, nos divertiu. 

O estrupício era feito por um cabo de aço amarrado ao tronco de uma mangueira, no alto do barranco. O cabo, por onde corria uma roldana, descia até o pé de jatobá, embaixo do barranco. Descíamos pendurados naquilo como se fosse o melhor brinquedo do mundo! Verdadeiros trapezistas em nosso “circo” particular. Só havia um problema: não conseguimos inventar um freio que evitasse o choque frontal com os galhos e troncos. Tudo bem, um arranhão a mais ou a menos não ia fazer nenhuma diferença em meio aos milhões de machucadinhos e machucadões que normalmente carregávamos.

O tamanho de nossa felicidade estava diretamente ligado à quantidade de machucados e esfolamentos que tínhamos, pois estes eram a maior prova de que éramos ativos e, principalmente, de que éramos felizes.

Fonte: O TEMPO

2T18: Veja quais empresas mais lucraram no trimestre

2T18: Veja quais empresas mais lucraram no trimestre

Investing.com – No segundo trimestre de 2018, o lucro das companhias de capital aberto brasileiras apresentou um avanço de 22% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da Economatica divulgado nesta quinta-feira. O destaque positivo ficou para os bancos, enquanto as empresas de papel e celulose tiveram o pior desempenho.
A pesquisa, que exclui Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET6), leva em consideração o resultado de 306 empresas com capital aberto, que são divididas em 26 setores. Juntas, elas tiveram lucro de R$ 26,55 bilhões no período entre abril e junho de 2018. No mesmo período do ano passado, o resultado foi de R$ 21,75 bilhões, o que representa alta de R$ 4,79 bilhões, ou 20%.
Na divisão por setores, o de Papel e Celulose, composto por quatro empresas, teve o maior prejuízo do trimestre, com perdas de R$ 3,01 bilhões, sendo que no segundo trimestre do ano passado o resultado negativo havia sido de R$ 439,8 milhões.
Na ponta inversa está o setor bancário, que totaliza 20 instituições com capital aberto. Juntas elas tiveram ganhos de R$ 17,6 bilhões, diante de um resultado de R$ 15,2 bilhões de um ano atrás. O crescimento é de 15,57%, ou R$ 2,37 bilhões.
Outro segmento que se destacou foi o de Energia Elétrica, com 36 empresas, e lucro acumulado de R$ 3,03 bilhões, alta de 38,06% na comparação com os R$ 2,2 bilhões do mesmo trimestre de 2017.
O estudo aponta ainda que quinze setores registram crescimento do lucro no segundo trimestre de 2018 com relação ao ano de 2017, sendo que o setor de Telecomunicações com o melhor resultado saindo de um prejuízo de R$ 2,20 bilhões em 2017para um lucro de R$ 2,18 bilhões, crescimento de R$ 4,38 bilhões
A primeira amostra do relatório desconsidera os resultados das estatais Petrobras e Eletrobras, considerando que os resultados no segundo trimestre de 2018 distorcem a amostra geral do mercado.

Petrobras e Eletrobras

Na amostra com as duas companhias, com 308 empresas, registra crescimento de lucratividade no 2° trimestre de 2018 com relação a 2017 de 76,25%. No ano de 2017, as 308 empresas tiveram lucro de R$ 22,37 bilhões contra R$ 39,44 bilhões no 2° trimestre de 2018. Esse resultado fica fortemente impactado pelo resultado da Petrobras que registra crescimento de R$ 9,75 bilhões no período e a Eletrobras de R$ 2,51 bilhões.
Lucratividade por setor
Qtd de EmpresasSetorLucro 2T18Lucro 2T17Var
20BancosR$ 17.608.643R$ 15.235.93516%
36Energia ElétricaR$ 3.038.739R$ 2.201.10338%
5TelecomunicaçõesR$ 2.182.935-R$ 2.202.161-199%
7Seguradora e corretoraR$ 1.847.820R$ 1.532.55121%
20ComércioR$ 1.537.674R$ 1.044.49647%
17Siderúrgica e MetalurgiaR$ 1.525.594-R$ 517.212-395%
9Petróleo e GásR$ 994.654R$ 384.640159%
6Software e DadosR$ 876.066R$ 1.048.821-16%
5EducaçãoR$ 726.442R$ 720.4371%
3Serviços financeirosR$ 696.452-R$ 136.062-612%
10QuímicaR$ 443.833R$ 1.070.862-59%
5Água. esgoto e outros sistemasR$ 435.764R$ 664.454-34%
5Máquinas IndustriaisR$ 387.531R$ 262.70048%
6Assistência médica e socialR$ 317.913R$ 445.724-29%
18TextilR$ 295.111R$ 365.830-19%
3MineraçãoR$ 272.090R$ 40.620570%
14Imobiliária e locadorasR$ 233.681R$ 31.792635%
44OutrosR$ 219.660R$ 357.280-39%
2Minerais não metR$ 112.836R$ 32.301249%
4EletroeletrônicosR$ 8.147R$ 68.428-88%
3Agro e Pesca-R$ 348.240-R$ 498.915-30%
14Veículos e peças-R$ 412.819R$ 223.336-285%
22Construção-R$ 861.091R$ 1.554.259-155%
13Transporte Serviços-R$ 1.076.823-R$ 756.76642%
11Alimentos e bebidas-R$ 1.500.378R$ 2.130.882-170%
4Papel e Celulose-R$ 3.011.211-R$ 439.835585%
306Todas sem Elet e PetrR$ 26.551.023R$ 21.756.98222%
EletobrasEnergia ElétricaR$ 2.819.561R$ 305.653822%
PetrobrasPetróleo e GásR$ 10.072.000R$ 316.6533081%
308Todas B3R$ 39.442.584R$ 22.378.63576%
Empresas mais lucrativas
EmpresaLucro 2T18Lucro 2T17Var
PetrobrasR$ 10.072.000R$ 316.0003087%
Itaú UnibancoR$ 6.244.090R$ 6.013.9654%
BradescoR$ 4.527.878R$ 3.911.48316%
Telefônica BrasilR$ 3.166.297R$ 872.922263%
Banco do BrasilR$ 3.135.007R$ 2.618.68220%
SantanderR$ 2.972.213R$ 1.879.46658%
EletrobrasR$ 2.819.561R$ 305.653822%
AmbevR$ 2.317.152R$ 2.013.14815%
CSNR$ 1.160.450-R$ 659.394-276%
BBSeguridadeR$ 1.062.388R$ 965.39410%
CieloR$ 817.509R$ 994.254-18%
B3R$ 724.435R$ 165.315338%
GerdauR$ 694.588R$ 75.023826%
EngieR$ 588.973R$ 490.86620%
BraskemR$ 547.253R$ 1.089.848-50%
Pão de AçúcarR$ 478.000R$ 165.000190%
KrotonR$ 467.347R$ 547.152-15%
CPFL EnergiaR$ 455.714R$ 143.474218%
CarrefourR$ 389.000R$ 279.00039%
CopelR$ 437.207R$ 140.040212%
Empresas com maiores prejuízos
EmpresaSetorLucro 2T18Lucro 2T17Var
SuzanoPapel e Celulose-R$ 1.849.557-R$ 198.544832%
BRFAlimentos e bebidas-R$ 1.584.918-R$ 167.311847%
GolTransporte Serviços-R$ 1.325.982R$ 474.550-379%
OiTelecomunicações-R$ 1.257.676-R$ 3.272.033-62%
KlabinPapel e Celulose-R$ 954.634-R$ 377.583153%
MinervaAlimentos e bebidas-R$ 925.975-R$ 55.8541558%
JBSAlimentos e bebidas-R$ 911.077R$ 309.844-394%
MarfrigAlimentos e bebidas-R$ 537.667-R$ 167.042222%
BioservAgro e Pesca-R$ 506.213-R$ 577.219-12%
CEEE-DEnergia Elétrica-R$ 473.325-R$ 215.047120%
EmbraerVeículos e peças-R$ 466.969R$ 192.672-342%
PDGConstrução-R$ 339.804-R$ 532.412-36%
Mendes JrConstrução-R$ 310.820-R$ 145.038114%
ParanapanemaSiderúrgica e Metalurgia-R$ 288.043-R$ 73.161294%
Fer HeringerQuímica-R$ 277.317-R$ 99.544179%
GeneralshoppImobiliária e locadora-R$ 223.218-R$ 72.955206%
MagnesitaMineração-R$ 222.690-R$ 173.86428%
FibriaPapel e Celulose-R$ 212.298-R$ 261.999-19%
Fonte: ADVFN/ Investing.com

sábado, 18 de agosto de 2018

O COMÉRCIO DO DIAMANTE


As primeiras evidências do conhecimento do diamante pelo homem remontam ao século IV antes de Cristo. Durante muito tempo, supôs-se que os diamantes possuíam poderes mágicos e, em razão disso, eram utilizados como talismãs. Acredita-se que seu uso como adorno, na forma natural de octaedro, iniciou-se apenas no século XI. A partir do início do século XIV, as tentativas de trabalhar-se o diamante tornaram-se mais eficazes. Na época, o que se fazia era um polimento bastante rudimentar das faces naturais das gemas. Constatou-se também que as extremidades pontudas dos octaedros poderiam ser desgastadas, fazendo com que fossem pouco a pouco rebaixadas. A superfície resultante, uma faceta, era então rusticamente polida, de forma que o diamante adquiria algum brilho.
Os locais por onde se difundiu a arte da lapidação de diamantes estão intimamente associados às rotas comerciais que ligavam Oriente e Ocidente. Sabe-se que no início do século XIV já havia lapidadores de diamantes estabelecidos em Veneza, muito possivelmente oriundos do Oriente, provavelmente da Índia. Mais tarde, o ofício difundiu-se pela Alemanha (Nuremberg), Bélgica (Bruges e Antuérpia), e outros países da Europa.
Foram criados os estilos de lapidação denominados “mesa” e “rosa”, que ainda possuíam um número reduzido de facetas, mas que já emprestavam mais brilho e vida aos diamantes. Mais tarde, foi introduzida a simetria das facetas e, em meados do século XVII, foi descoberta a possibilidade de serrar-se o diamante. É desta época o talhe conhecido como “Mazarin”. No final do mesmo século, deu-se o advento do corte “Peruzzi”, já com 58 facetas e forma aproximadamente quadrada. No século XIX, predominavam algumas variações do talhe Peruzzi e foram criados os estilos “Lisboa”, “Brasil”, “EuropéiaAntiga”.e “Old Mine”, que mais tarde evoluiriam até a lapidação “Brilhante”.

Este último estilo de lapidação foi desenvolvido especificamente para o diamante, embora eventualmente seja utilizado também em outras gemas. Por definição, toda lapidação “Brilhante” apresenta 57 facetas, sendo 33 na coroa (parte superior) e 24 no pavilhão (parte inferior).
Não há um único inventor desta talha, também conhecida como Amsterdam, cujo desenvolvimento levou muitos anos até alcançar seu estágio atual e definitivo, embora se atribua ao italiano VicenzoPeruzzi o início de sua invenção, por volta de l700.

Até o início do século XX, o conhecimentodos estilos e formas de lapidação era apenas empírico. Somente por volta de 1910, passaram a ser consideradas, por meio de cálculos teóricos, as características físicas e ópticas do diamante, assim determinando-se as proporções e a simetria que idealmente deveria ter a gema lapidada para que alcançasse o melhor efeito visual possível.
A forma redonda é a mais comum para a lapidação brilhante e foi desenvolvida com o intuito de maximizar a quantidade de luz que retorna à superfície após refletir-se nas facetas posteriores da gema.

O termo brilhante, sem qualquer descrição adicional, deve ser aplicado somente para diamantes redondos com lapidação brilhante. Além da forma redonda, clássica, o brilhante pode vir a ter, entre outras, as formas de gota (ou pera), navete (ou marquise), oval e coração.
Em peças de joalheria antigas são frequentes, além dos já citados cortes, o estilo 8/8 (ou simples) e o estilo 16/16 (ou suíço). Outras lapidações atuais relativamente comuns em diamantes são Princess, Esmeralda, Trilliant, Radiante e Asscher.












Fonte: CPRM

O DIAMANTE


Na Índia, o conhecimento e o comércio organizado de diamante já existiam antes do contato com o europeu da Renascença. Tendo os gregos e o império romano chegado a essa região em período anterior, já se encontravam joias com diamantes nessas culturas.
Mais tarde, diamantes indianos foram trazidos à Europa por agentes de companhias comerciais, patrocinadas pelos respectivos estados nacionais como afirmação de soberania e poder econômico, entre elas as companhias das Índias Orientais inglesa, holandesa e francesa.
A descoberta de diamantes na região de Diamantina (MG), em meados de século XVIII, teve forte impacto no mercado pela quantidade que foi extraída em seguida. A regulamentação, baseada em controle estatal e trabalho escravo foi bem diferente do regime indiano.
O único alento para o escravo era achar uma pedra com mais de 12 quilates, a recompensa seria sua liberdade. Mesmo hoje com a mineração moderna, pedras desse porte são menos frequentes na região de Diamantina do que em outras localidades do país.
A coroa portuguesa nomeava concessionários, chamados de contratadores, que só poderiam vender ao estado trocando os diamantes por títulos em papel com valor equivalente em ouro. Como esses títulos tinham valor garantido pela coroa, eram aceitos por todos em qualquer lugar para a troca por mercadorias, propriedades e serviços. Essas “notas de diamante e ouro” são consideradas as primeiras cédulas brasileiras.
Naturalmente, onde há muita restrição nasce o mercado negro, existindo bastante mineração clandestina e contrabando nesse período.
Até o terceiro quarto do século XIX, o Brasil teve uma produção relevante, principalmente após 1832, com a liberação das áreas de extração e o fim do sistema de monopólio estatal, em crise profunda causada pela burocracia e corrupção e pelos desvios através do forte contrabando.
As descobertas na África afetaram a mineração brasileira no final do século XIX, pelo maior rendimento se suas jazidas que permitiram a queda dos preços no mercado mundial. O diamante na África logo é associado à DeBeers que, no entanto, nas últimas décadas do século XX viu dominuído seu poder e do controle sobre o mercado primário do diamante.
Na Austrália, a Argyle explora uma grande reserva desde a década de 80. Já no Canadá, foram descobertos diamantes de boa qualidade em Kimberlitos. O Canadá e a Austrália são o berço de muitas empresas que captaram recursos em bolsa para explorar diamantes no próprio país e principalmente mundo afora, inclusive no Brasil. Podemos também citar o israelense Lev Leviev e, posteriormente, os chineses.
Nos séculos XX e XXI, a tecnologia também foi foco para novos negócios eações no setor, tais como as tentativas de sintetizar diamantes e a criação de novas técnicas de lapidações.

Fonte: Geologo.com

Pedras preciosas são minerais com atributos especiais, tais como beleza, durabilidade etc.

Pedras preciosas são minerais com atributos especiais, tais como beleza, durabilidade e raridade, que permitem sua utilização como adorno pessoal ou para fins de ornamentação. Algumas poucas pedras preciosas não são minerais e sim rochas, agregados a uma ou mais espécies minerais, como é o caso, por exemplo, do lápis-lazúli.

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O termo gema é mais amplo e incorpora, além das pedras preciosas, as gemas orgânicas, aquelas formadas com a participação de seres vivos, tais como a pérola, o coral, o âmbar e o marfim.
É cada vez menos frequente a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas. Esta antiga terminologia, hoje em desuso, era utilizada para distinguir o diamante, o rubi, a safira e a esmeralda, ditas preciosas, das demais gemas, ditas semipreciosas. Esta diferenciação perde o sentido na medida em que diversas pedras ditas semipreciosas, como a alexandrita e a turmalina Paraíba, podem, em determinadas circunstâncias, alcançar valores superiores aos das ditas preciosas. A tendência atual é designá-las todas como gemas, embora quando se trate de exemplares de melhor qualidade o custo unitário por quilate das ditas preciosas tenda a ser mais alto que o das demais.
Cada gema é única. Sua qualidade e encanto dependem de diversos fatores, dentre os quais os mais importantes são a cor (ou a total ausência dela no caso dos diamantes), a pureza, o tamanho e a lapidação. Esta última depende não apenas do corte escolhido, mas também da qualidade das proporções, da simetria e do polimento.
Além das gemas naturais e orgânicas, existe uma gama inumerável de materiais utilizados para substituí-las, entre os quais as gemas sintéticas (que apresentam composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina idênticasàs das naturais que procuram substituir), as gemas reconstituídas (formadas pela aglomeração de materiais pré-existentes), as imitações (que se assemelham no aspecto, mas carecem das propriedades, da composição e da estrutura das que imitam) e as gemas compostas (formadas por duas ou mais partes unidas por cimentação).
Muitas gemas são, desde os mais remotos tempos, submetidas a tratamentos para melhorar seu aspecto e agregar-lhes valor, entre os quais os mais difundidos são o tratamento térmico, a irradiação, o tingimento e a impregnação com óleos e resinas. Existem normas estabelecidas por entidades do setor de gemas e joias que determinam os tipos de tratamentos que devem ser obrigatoriamente revelados ao público consumidor.

Fonte: IBGM