quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Polícia investiga implantação de garimpo em córrego de Nova Xavantina


Polícia investiga implantação de garimpo em córrego de Nova Xavantina

A Delegacia de Polícia Civil de Nova Xavantina está investigando a tentativa de implantação de um garimpo de diamante no Córrego do Antártico, situado no perímetro urbano do município.
O córrego é um dos principais afluentes do Rio das Mortes e fica à quinze km. do centro. O interessado na implantação é José Francisco Pires, em nome do qual foi expedida duas licenças pela SEMA – Secretaria do Estado do Meio Ambiente. uma Prévia e outra de Instalação.
Falta a Licença de Operação para começar a extração.
MADEIRA ILEGAL
No local os policiais encontraram madeira ilegal extraída da reserva indígena dos Areões, que seriam usadas na construção da plataforma (balsa) para suportar uma draga e um gerador de oxigenio, para mergulhadores.
Longos tubos de aço já estão implantados na Fazenda Boa Esperança, de propriedade do Sr. Dedé Baiano, para sugar a água. A licença em nome de José Francisco Pires permite a exploração garimpeira desde esse ponto, até a cachoeira da Fazenda Ouro e Prata, num trecho de 30 km.
MINERADORA FECHADA
Segundo informações, o Sr José Francisco Pires esteve em Nova Xavantina ano passado pesquisando o Córrego do Antártico, dizendo-se pertencer à Mineradora Gemas, que está frechada desde o ano 2.000.
Fonte: NX1

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Minérios de ferro

O ferro é um dos elementos mais abundantes na natureza, sendo obtido a partir de rochas denominadas minério de ferro.

Entre os minérios de ferro mais comuns estão a hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (Fe2O3 . H2O) e a siderita (FeCO3). Os sulfetos de ferro, como é o caso da pirita (FeS2) também são abundantes, no entanto, não podem ser destinados à extração e produção de ferro, pois o enxofre altera importantes propriedades do ferro e do aço.
Observe que o ferro nunca aparece puro nessas rochas, mas combinado com outros elementos químicos. Assim sendo, o aproveitamento econômico é maior quando o teor de ferro de um minério também for alto. A hematita e magnetita, por exemplo, são altamente aproveitadas porque contêm um expressivo teor de ferro: 70% e 72%, respectivamente. Já a siderita tem um aproveitamento menor, pois seu teor de ferro chega a 48%, apenas.

O método mais utilizado na produção de ferro é o alto-forno. Nesse processo, o alto-forno é carregado, inicialmente, com carvão coque
 que entrará em combustão e aquecerá o alto-forno antes que sejam depositadas as camadas de minério. Em seguida, uma mistura de minério de ferro, carvão coque e calcário (que serve como fundente) é depositada nos altos-fornos, e uma corrente de ar é injetada na parte inferior, de modo a facilitar a combustão do carvão coque.

A combustão do carvão coque produz monóxido de carbono, que reage com o minério de ferro, reduzindo-o a ferro sólido. Dessa forma, dizemos que o monóxido de carbono é o agente redutor do minério de ferro.

Na parte inferior do alto-forno, forma-se a escória, um subproduto composto por diversas impurezas e metassilicato (CaSiO3), que, após ser resfriada e solidificada, pode ser utilizada em pavimentações e na fabricação do cimento. Além da escória, forma-se também o ferro gusa, que contêm de 2% a 5% de carbono e, normalmente, é purificado para produzir o aço.

Embora o minério de ferro seja abundante no planeta, as jazidas são distribuídas em poucos países. O Brasil detêm 8,3% do total de reservas mundiais de minérios de ferro, o que corresponde a aproximadamente 17 bilhões de toneladas, sendo a quinta maior reserva do mundo. A Serra dos Carajás, localizada no estado do Pará é considerada a maior jazida de minério de ferro do mundo.

Fonte: Geólogo.com

Soluções que se transformaram em patentes: conheça alguns projetos da Vale


Soluções que se transformaram em patentes: conheça alguns projetos da Vale

Imagine a quantidade de processos que uma área de operação possui. Multiplique isso por todas as áreas e localidades onde a Vale está presente. E se houvesse uma forma de tornar alguns desses processos mais seguros e produtivos? É com esse pensamento que empregados da nossa empresa criam e desenvolvem novos projetos a partir de ideias inovadoras. Esses projetos muitas vezes geram patentes, que consistem na proteção formal da tecnologia. O objetivo é garantir que o titular tenha exclusividade sobre o seu invento por determinado período de tempo.
Atualmente, a Vale possui mais de 900 patentes válidas inventadas por empregados que enxergaram formas de melhorar o trabalho diário e dedicaram tempo e conhecimento para criar soluções fora da caixa.

Confira duas dessas patentes produzidas dentro da nossa empresa que trazem ganhos de saúde, segurança e produtividade.

Dispositivo de instalação de blindagem em pneus de grande porte – Carajás (PA)
Os veículos de grande porte costumam rodar por terrenos escorregadios, com lama e substrato solto e, para evitar o risco de atolamento, são instaladas correntes de proteção nos pneus. Essa operação, chamada de blindagem, era feita manualmente, demandando grande tempo de execução e riscos de saúde e segurança.
Com a invenção de um novo dispositivo, esse processo passou a ser automático e composto por oito etapas, compreendendo a remoção do pneu do veículo, aplicação no dispositivo, fixação, rotação, ajuste e novamente a instalação no veículo. Quem criou o dispositivo foi Frederico Quintão de Sá. O depósito do pedido de patente é de 2016.
Haste de perfuratriz para quebra de borda de furo – Itabira (MG)
As hastes de perfuratriz são hastes metálicas utilizadas para realização de furos em grandes profundidades. A injeção de ar e água pela perfuratriz faz com que o material do fundo seja lançado para fora e depositado ao redor do furo, prejudicando o processo de furação. Essa operação de retirada do material disposto ao redor dos furos é conhecida como quebra de borda de furo. O novo método de injeção de ar e água pela haste de perfuratriz contra o material disposto ao redor do furo permite que ele seja afastado da borda, sem necessitar de equipamento auxiliar ou de operações manuais.
A invenção é de uma equipe: Poliany de Freitas Lage, Willian Bonifácio Costa, Vanderlucio Henrique Menezes Souza, Maximiniano Gonçalves Ferreira, Amanda de Cássia Freitas Rosa, Luana Grazielle Amador, Antônio Carlos Braz, Jaime Antonio Fernandes. O depósito do pedido de patente foi feito em janeiro deste ano.
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Fonte: Vale

A VISÃO SURREAL DO CÉU E FUNDO DO MAR

A VISÃO SURREAL DO CÉU E FUNDO DO MAR


Pedra Preciosa

Quem trabalha com lapidação de pedras preciosas,  está sempre preparado para as surpresas que podem aparecer no miolo de uma gema.

É que, em geral, essas formações minerais costumam ficar escondidas sob uma espécie de casca, que é removida através do seu desbaste e polimento.

Foi o que aconteceu com uma incrível opala de fogo mexicana. Ela parece um belo pôr-do-sol nas nuvens ou uma explosão de fogo cheia de fumaça.

A opala é uma rocha sílica amorfa hidratada e, mesmo leitosa, tem como principal característica uma intensa fusão de um jogo de cores belíssimo.

Uma outra opala etíope tem uma rara perspectiva submarina de fundo do mar. É simplesmente surreal, se parecendo com um mini aquário de bolso.

Pedra Preciosa
Pedra em estado bruto

Fonte: Minérios

Propostas para minerar o fundo do oceano podem causar danos irreversíveis aos ecossistemas do fundo do mar


Propostas para minerar o fundo do oceano podem causar danos irreversíveis aos ecossistemas do fundo do mar

Um novo estudo analisa os possíveis impactos danosos dos atuais planos globais de mineração do fundo do oceano, incluindo a destruição física de ecossistemas de águas profundas por operações de mineração. Os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra, dos quais 90% são considerados mares profundos. Apesar dessa vastidão, os mares e oceanos são os ambientes menos explorados da Terra; apenas cerca de 0,0001 por cento do fundo do mar foi investigado.
Avanços na tecnologia tornaram possível explorar alguns dos confins mais profundos dos oceanos, o que levou à descoberta de espécies antes desconhecidas e que foram consideradas extintas. No entanto, esses avanços tecnológicos também tornaram a exploração comercial de recursos do fundo do oceano uma possibilidade real.
Pesquisadores da Universidade de Exeter e do Greenpeace disseram que, apesar do conhecimento relativamente pobre sobre ambientes de águas profundas, esses habitats tendem a ser sensíveis a distúrbios mediados por humanos e podem levar muito tempo para se recuperar – possivelmente décadas, séculos ou até milênios, se eles podem se recuperar de todo.
“À medida que aprendemos mais sobre os ecossistemas do mar profundo e o papel dos oceanos na mitigação da mudança climática, parece prudente tomar precauções para evitar danos que poderiam ter consequências duradouras e imprevisíveis”, disse o Dr. David Santillo, biólogo marinho e veterano.
A mineração do leito marinho envolve principalmente a extração mineral em vastas áreas do leito oceânico, potencialmente deixando uma grande “pegada” nos ecossistemas do fundo do mar dentro e ao redor dos depósitos minerais.
A Autoridade Internacional do Leito Marinho (ISA) regula as atividades humanas no fundo do mar além da plataforma continental. A ISA emitiu vários contratos para exploração mineral e continua a desenvolver regras para mineração comercial. No momento em que este documento foi escrito, a ISA está em processo de desenvolver uma estrutura regulatória para o gerenciamento da mineração tanto na área do leito marinho quanto na coluna de água do alto mar acima (a Área). O quadro jurídico da área é fornecido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).
Há uma demanda crescente por recursos como minerais e metais, inclusive para uso no desenvolvimento de novas tecnologias, o que despertou um interesse renovado na mineração do fundo do mar. De fato, algumas operações já estão ocorrendo, geralmente em profundidades relativamente rasas perto do litoral nacional.
Há muitas considerações sobre a mineração do leito marinho, tais como questões legais, previsão da escala e extensão do impacto, bem como monitoramento e regulação da atividade de mineração, uma vez que ocorre. Portanto, os pesquisadores propuseram alternativas para a mineração do leito marinho, incluindo a substituição de metais escassos por minerais que possuam propriedades semelhantes. Além disso, eles estão procurando componentes de reciclagem mais eficazes de produtos e resíduos inutilizados.
No entanto, o Dr. Santillo acredita que cortar a superprodução e o consumo exagerado de bens de consumo pode ser a solução definitiva para finalmente diminuir a demanda pela mineração do leito marinho.
“Em vez de usar o engenho humano para inventar mais e mais produtos de consumo que realmente não precisamos, podemos implantá-lo para construir bens que durem mais, sejam mais fáceis de reparar e façam melhor uso dos limitados recursos naturais que temos” ele disse. “Enquanto os governos se preparam para estabelecer as regras e as primeiras empresas se preparam para as minas, agora é a hora de perguntar se temos apenas que aceitar a mineração do leito marítimo ou decidir que o dano potencial é tão grande que realmente precisamos encontrar alternativas menos destrutivas”.
Efeitos da destruição do habitat marinho
A perda e destruição de habitats marinhos devido a perturbações provocadas pelo homem terão efeitos duradouros no ambiente e nas inúmeras espécies que dependem destes ecossistemas. Algumas das principais consequências da destruição do habitat marinho incluem:
Baixa concentração de oxigênio – A contaminação do ar e da água devido à poluição pode diminuir a concentração de oxigênio na água, na medida em que mal consegue suportar a vida aquática.
Migração de animais marinhos – Os animais serão forçados a encontrar novas casas quando o seu habitat já não puder suportar a vida. Outros ecossistemas existentes estarão repletos de animais migratórios, e as espécies residentes terão mais competição por áreas de alimentação e reprodução.
Redução de alimentos – Os seres humanos dependem dos ecossistemas marinhos para a alimentação, e os recursos marinhos esgotados podem levar à redução da oferta de alimentos.
Extinção – A maior consequência das condições ecológicas extremas é a morte de espécies animais e vegetais.
A última década viu um crescente interesse em obter recursos do fundo do mar, e com isso vem uma iniciativa crescente para pesquisar, monitorar e entender os ecossistemas do fundo do mar.

Fonte: Meio Ambiente Rio