No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
Controlar a mineração ilegal em Moçambique pode ser miragem, analistas
Ministro dos Recursos Minerais diz ser necessário travar a mineração ilegal e contrabando de pedras preciosas. O ministro moçambicano dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, diz ser necessária uma maior vigilância para travar a mineração ilegal e o contrabando de pedras preciosas no país, mas alguns analistas dizem não acreditar que isso possa acontecer, porque há interesses económicos fortes envolvidos nisso.
Tonela, que falava na abertura do Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, defende que os fiscais do sector devem intensificar a vigilância, para evitar esquemas ilícitos na comercialização de pedras preciosas, que “lesam o Estado moçambicano”.
“A comercialização deste tipo de minérios deve ser transparente para conferir mais ganhos para o Estado, destaca aquele governante.
Eu não me posso sentir vigilante de uma coisa que não me beneficia em nada
Laurindos Macuácua
Tonela diz ter sido desenhado um plano de acção envolvendo as comunidades residentes nas proximidades das zonas de extração de recursos minerais para travar o contrabando de pedras preciosas, mas o analista Laurindos Macuácua é da opinião de que “as populações não vão colaborar porque se sentem excluídas do processo”.
Macuácua afirma que “eu não me posso sentir vigilante de uma coisa que não me beneficia em nada”
Osório Francisco, líder comunitário, diz que as comunidades até querem colaborar, mas muitas vezes, o seu trabalho tem sido inviabilizado pela má conduta de alguns fiscais, “alguns dos quais se vangloriam de ter costas quentes”.
O "delito" foi registrado por um comerciante de joias de Nova York, nos EUA
Um vídeo que está fazendo sucesso nas redes sociais exibe a ação do "menor crime do mundo". Literalmente: no registro, uma formiga carrega um pequeno diamante que está em cima de uma mesa. A gravação do vídeo foi realizada por um comerciante de joias que trabalha na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
As formigas são insetos notáveis: algumas espécies são capazes de carregar mais de 100 vezes o peso de seu próprio corpo. No caso do flagrante registrado, o diamante é praticamente do mesmo tamanho do animal. Como a superfície da pedra preciosa é lisa, o inseto conseguiu carregar o objeto com suas
mandíbulas.
De acordo com os especialistas consultados, a formiga não tinha nenhum interesse de enriquecimento ilícito: provavelmente, o inseto confundiu o diamante com um pedaço de comida. Ou então, avaliou que o item poderia auxiliar a construção de suas colônias.
Pesquisa recente indica que um formigueiro conta com uma rígida distribuição de tarefas. E, para aumentar a produtividade do ninho, há uma "reserva" de insetos que estão prontas para substituir o trabalho de outras formigas operárias.
Anglo American conclui passagem de equipamentos de inspeção
A Anglo American concluiu a passagem dos equipamentos de inspeção interna nos 529 km do mineroduto que liga a mina de Conceição do Mato Dentro (MG) ao Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Agora, os dados gerados serão analisados por uma empresa independente e os relatórios conclusivos deverão ser entregues em outubro.
As análises vão ser utilizadas como referência para eventuais medidas a serem tomadas pela empresa e também serão enviadas para os órgãos públicos competentes com o objetivo de embasar a autorização para a volta das atividades da companhia, prevista para o último trimestre deste ano. Os equipamentos utilizados para a inspeção são chamados PIGs (sigla em inglês para Ferramenta de Investigação de Dutos). Eles possuem sensores capazes de indicar, com precisão, indícios de amassamentos, corrosão ou trincas na tubulação.
A Anglo American reforça seu compromisso com a segurança e está comprometida a voltar a operar apenas após inspeções minuciosas. O Minas-Rio continua sendo competitivo, com um produto de qualidade e alta demanda no mercado internacional de minério de ferro.
O minúsculo país que lidera a ‘corrida do ouro’ espacial
Muitos executivos do setor da tecnologia têm vendido a ideia de Marte como o próximo destino do homem fora da Terra. Mas eles talvez estejam mirando longe demais. A chance mais imediata de nos estabelecermos fora do Planeta Azul está bem mais perto, e esse caminho será provavelmente traçado por empresas pouco conhecidas.
Colonizar a Lua servirá como um modelo do que se pretende fazer em Marte, dizem cientistas da agência espacial americana, a Nasa. E aqueles que ocuparão instalações no satélite natural serão, provavelmente, empregadas de pequenas empresas privadas de mineração – e não magnatas de tecnologia.
Muitas dessas companhias estão ligadas à pequena nação europeia de Luxemburgo. E o mais surpreendente é que a Nasa estima um prazo de quatro anos para o início dessa colonização.
Takeshi Hakamada é um dos nomes que ousadamente quer voltar a pisar no solo, repetindo o ato que, na década de 1960, representou um “salto para a humanidade”. Desta vez, no entanto, há um sonho muito mais comercial por trás: vasculhar a Lua em busca de, além de água, recursos minerais e gasosos.
Hakamada é o CEO do iSpace, uma empresa espacial com base em Tóquio, mas que também tem presença em Luxemburgo. A companhia planeja completar uma órbita lunar em 2020, e então tentar uma aterrissagem no satélite natural em 2021.
“Nossas primeiras duas missões serão uma demonstração de nossa tecnologia. A partir daí, começaremos a estabelecer um serviço de transporte de alta frequência para levar clientes à Lua”, afirma. “Se encontrarmos água, poderemos desenvolver uma indústria de recursos totalmente nova no espaço.”
A descoberta de uma baía de água congelada seria um momento extraordinário para nossa espécie, pois permitiria que humanos permanecessem por mais tempo fora da Terra.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionLuxemburgo se antecipou e já é um dos líderes da nova corrida espacial – que é comercial
Hakamada está longe de ser o único com ambições cósmicas. Dez companhias de mineração espacial (incluindo a iSpace) se estabeleceram em Luxemburgo desde a aprovação, em fevereiro de 2016, de uma lei local para a exploração de recursos espaciais. A tendência foi impulsionada por um fundo no valor de US$ 223 milhões (R$ 840 milhões).
Além da Lua, cerca de 16 mil asteroides que orbitam próximos à Terra também estão na mira das empresas. A quantidade de minerais desses corpos celestes é tamanha que sua exploração poderia levar ao surgimento do primeiro trilionário do mundo, segundo especialistas como o renomado astrofísico Neil deGrasse Tyson.
A aprovação da lei em Luxemburgo acelerou a nova corrida espacial. Agora, o país é o segundo no mundo – depois dos EUA – a ter uma estrutura legal abrangente de exploração dos recursos fora da Terra.
“Desde fevereiro de 2016, quase 200 empresas entraram em contato”, afirma Paul Zenners, representante do Ministério da Economia de Luxemburgo, que coordena a iniciativa do governo SpaceResources.lu.
A estrutura legal espacial de Luxemburgo tem diferenças importantes da dos EUA. Em terras americanas, é exigido que companhias tenham mais de 50% de capital ali. O país europeu não impõe tal limitação e, além de ser um dos locais com o maior PIB per capita, também é visto por alguns como um paraíso fiscal – oferece incentivos e benefícios fiscais, incluindo taxas extremamente baixas para a repatriação de capital.
Americanos interessados
A entrada de Luxemburgo na corrida por recursos especiais atraiu as maiores empresas americanas do ramo, incluindo a Deep Space Industries e a Planetary Resources.
Esta última têm investimentos do empresário Richard Branson, do grupo Virgin, e de um dos fundadores do Google, Larry Page. É ainda uma das mais antigas da indústria espacial e vendeu uma participação para Luxemburgo por US$ 28 milhões (R$ 105 milhões). Não se sabe o quanto isso representa, mas o diretor da empresa admite que o país europeu é um dos principais investidores.
O Ato de Recursos Espaciais de Luxemburgo abriu as portas para os investimentos no setor. Hoje, o Ministério da Economia diz que a indústria espacial representa em torno de 1,8% do PIB nacional, a maior proporção de qualquer país europeu.
Mas apesar de receber altos investimentos, a indústria de mineração espacial ainda lida com as armadilhas de leis ambíguas.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionA Virgin Galactic – que pretende lançar sua espaçonave da nave-mãe White Knight – é uma das empresas que estão se conectando com Luxemburgo
“Não está claro se a lei internacional espacial permite ao país o direito pela propriedade dos recursos naturais extraídos do espaço”, apontou um estudo da Allen and Overy, um escritório de advocacia de Luxemburgo.
Depois que os EUA aprovaram a primeira lei de mineração espacial em 2015, a Rússia foi um dos países a levantar objeções.
Para entender a ambiguidade, voltemos ao Tratado do Espaço Exterior de 1967, um acordo do período da Guerra Fria proibindo a apropriação de corpos celestes por países. Nele, o espaço é entendido como uma propriedade coletiva, como a Antártida.
O desenvolvimento militar é bastante limitado no espaço devido ao acordo, assinado por 105 países. Para implementar a Força Espacial recentemente anunciada pelo presidente Donald Trump, Washington teria que sair do tratado, isolando ainda mais os EUA.
Mas o acordo de 1967 não faz qualquer referência à propriedade dos recursos espaciais, para os quais os EUA e Luxemburgo decidiram definir regras. E provavelmente não serão os únicos: os Emirados Árabes Unidos recentemente estabeleceram uma parceria com Luxemburgo para entender a estrutura de sua lei promulgada.
“A lei de Luxemburgo sobre exploração e uso de recursos espaciais aborda isso (a omissão) e traz mais clareza a nível nacional, servindo como um primeiro passo para permitir atividades com recursos espaciais”, diz Zenners.
“Não tem o objetivo, propósito ou efeito de abrir caminho para qualquer apropriação de corpos celestes. Apenas a posse dos recursos espaciais é abordada no marco legal, que também estabelece normas para a autorização e supervisão de missões”, completa.
Desta forma, Luxemburgo pode ficar na liderança na corrida pelas riquezas do espaço.
“Junto aos EUA, Luxemburgo provou ser um país com visão de futuro, e seu sucesso permitirá que empresas privadas conduzam profundas missões espaciais”, diz Bill Miller, CEO da empresa americana Deep Space Industries, que usa Luxemburgo como sua sede europeia.
Se os lucros da indústria começarem a brotar em um futuro próximo, provavelmente Luxemburgo estará em evidência.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.