domingo, 9 de setembro de 2018

Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado

Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado

Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado
O Ouro é um metal raro e precioso que surgiu como todos os outros elementos químicos, isto é, por fusão nuclear. No período em que o Sistema Solar surgiu a 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro.
O ouro é mais comum em pedras duras e cristalinas, em depósitos comumente chamados "veias". Um filão é normalmente formado em áreas onde a pedra que contêm as veias foi alterada de alguma maneira. O ouro encontrado em um filão é cercado de sulfureto e telureto. Os minerais são gradualmente destruídos pelas forças da natureza, vento e chuva, deixando somente o ouro para trás.
O mineral pode variar de pequenas partículas, como grãos, a pepitas.
O Ouro aluvião é aquele que é encontrado na superfície sem que seja preciso uma escavação, facilmente detectado com um detector de metais.
O ouro é frequentemente encontrado em solos que contêm rochas sólidas compostas de cinzas vulcânicas, chamadas tufos calcários. Uma análise revelará que o solo próximo a uma veia de ouro terá quartzo, feldspatos, feldspatoides e outros minerais de cor clara. A área emitirá uma campo magnético podendo, assim, ser encontrada com um detector de metais. Outros minerais associados com uma veia próxima incluem pirita, arsenopirita, pirrotita, galena, calcopirita, scheelita e stibnite. O ouro de alta qualidade será aquele encontrado nessas veias.
Em terrenos cristalinos das eras arqueozoica e proterozoica. 
Podem ser chamados de escudos cristalinos e são estruturas geológicas muito antigas mas aparecem apenas em 4% do território brasileiro.
Se encontrar um filão de quartzo basta por em banho de ácido clorídrico que este corroerá o quartzo deixando apenas ouro puro.
Ouro em stockworks de quartzo

Vertente

Depósitos eluviais são compostos de ouro depositados pelo vento ou pela água no solo próximo à nascente de córregos. Correntezas, mudanças na temperatura, movimento da crosta terrestre e crescimento de vegetação também são capazes de remover o minério. De acordo com o site Arizona Outback, os elementos reduzem pedras a cascalho, areia, lodo e argila liberando o ouro. Os depósitos estão normalmente localizados próximos a um bolsão de detritos, que é uma superfície irregular na vertente de um fluxo de água próximo a uma fonte mineral. Em outras palavras, se houve uma mina localizada na região, comece a procurar pelos declives. A aluvião é um depósito formado quando veias foram desintegradas por força de intempéries. Bolsões formados pela mistura de pedregulho, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são lugares ideais para procurar o minério. O ouro encontrado nesses locais é tipicamente inferior e altamente concentrado em rochas.
#ouro
#Gold


Lençóis d'água

Em um processo chamado de enriquecimento supérgeno, o ouro é carregado por um canal de lodo para os lençóis d'água. Ele é depositado e enriquecido nos depósitos lateríticos ao redor da área do lençol. Laterítico é um tipo de solo rico em ferro e alumínio que é encontrado em regiões tropicais de clima úmido e quente. De acordo com o site Arizona Outback, os primeiros garimpeiros dependiam desses depósitos para tornar as pequenas minas rentáveis. O ouro encontrado nesses locais é de baixa qualidade, mas em grande quantidade. Ouro de baixa qualidade é aquele encontrado próximo ou na superfície. Minas ao ar livre são mais recomendadas para mineração de depósitos lateríticos.
Pepitas de Ouro
#NuggetGold


Areia

Chuvas de verão fazem com que o nível de córregos suba rapidamente. Esses córregos levam o ouro por escoadouros e aluviões. Areia e outros detritos são carregados por chuvas mais fracas, e forçam a entrada do ouro nesses fluxos d'água. A próxima chuva que ocorrer poderá varrer os materiais acumulados mais distante do filão. A concentração e movimentação do ouro será irregular graças à chuva, diz o site da Arizona Outback. O minério pode até ser encontrado no fundo de uma valeta temporária, formada durante as chuvas, e às vezes é encontrado em pequenos aglomerados próximo da superfície. O vento pode também descobrir o ouro, movendo areia e pedras leves, deixando exposta uma superfície folheada de ouro e outros minerais, expostos em formas razoavelmente concentradas.
O ouro também pode ser encontrado em areia preta geralmente em curvas de rios ou em zonas de praia próximos de rios em que há relatos de achamentos de ouro.
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese.
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida.
#OuroGold
#GoldOuro


Ele esta sob diversas formas:
- Disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos;
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura;
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheeted veins;
Fonte: Geologo.br

sábado, 8 de setembro de 2018

Mármore e Granito

Mármore e Granito


O mármore de origem metamórfica e o granito de origem ígnea são duas rochas usadas na área de construção e decoração, na qual cada uma possui características e aplicações diferentes, devido suas composições.

Granito

É uma rocha magmática, formado por três minerais: mica, feldspato e quartzo (de grão fino, médio ou grosseiro). É bem mais resistente e menos poroso do que o mármore e possui dureza acima de 6 na escala Mohs.

Mármore

É composto por calcário. É mais poroso que o granito e possui dureza 3 na escala Mohs, por isso este é mais macio e menos resistente que o granito.

Em relação ao seu propósito de uso:

Granito

É usado onde há mais circulação de pessoas, maior exposição de produtos químicos e água devido a sua resistência. Por exemplo: em bancadas de pias de cozinha e banheiro, bordas de piscina e paredes externas;

Mármore

Sendo mais frágil que o granito, é usado em locais com menos circulação de pessoas e exposição a produtos químicos. É indicado para paredes internas, por ser mais leve e sofrer desgaste com a ação do tempo (chuva, chuva acida, sol). Não é indicado para bancadas de cozinha, por ser um material poroso, acaba absorvendo gordura.
Ambos sofrem muito com ação de ácidos e produtos abrasivos, podem manchar, perder brilho e cor (então cuidado com o vinagre, vinho, limão, café). Na limpeza, deve-se utilizar um pano úmido com produtos neutros.

Fonte: Galileu

Mercado dá apoio explícito a Bolsonaro e vê Alckmin menor

Mercado dá apoio explícito a Bolsonaro e vê Alckmin menor

Ações08.09.2018 

© Reuters.  Mercado dá apoio explícito a Bolsonaro e vê Alckmin menor© Reuters. Mercado dá apoio explícito a Bolsonaro e vê Alckmin menor
Money Times - O mercado financeiro começa, aos poucos, definir o seu candidato preferido. Mais do que isso, os investidores estão assumindo que Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas e apoiado pelo economista Paulo Guedes, é a escolha com maiores chances para vencer em outubro. A reação desta triste quinta-feira (6), em que o deputado federal sofreu um grave atentado, deixa isso mais claro.
Um dos principais problemas para a sua candidatura, o alto nível de rejeição (que subiu de 37% em agosto para 44% esta semana), pode ser revertido após a comoção nacional em torno do ocorrido. “A facada muda o jogo da comunicação, dificultando o ataque ao candidato – consequentemente, reduz as chances de que sua rejeição continue a crescer, até se transformar em voto estratégico em outro candidato”, opina Vitor Oliveira, Cientista Político e diretor da Pulso Público.
Em um relatório enviado ontem, o BTG Pactual atribuía à campanha negativa contra ele nas últimas semanas ao crescimento da rejeição. “Um alto índice de rejeição reduz bastante as chances de vitória do candidato em um eventual segundo turno”, explica Iana Ferrão, que assina a análise. Foi com isso em mente que o mercado correu às compras logo nos minutos seguintes ao ataque em Juiz de Fora (MG).
Isso poderá mudar totalmente a tendência do eleitor do segundo turno, onde Bolsonaro já tinha vaga cativa, analisa Ivan Sant’anna, autor das newsletters de investimentos Warm Up Inversa e Os Mercadores da Noite. “A facada que perfurou o deputado atingiu em cheio outros quatro candidatos: Fernando Haddad, do PT, Geraldo Alckmin (que conduzia sua campanha com ataques a Bolsonaro), Ciro Gomes e Marina Silva, ou seja, os potenciais adversários do capitão no 2º turno”, diz.
Bolsonaro tem ainda um outro ponto a seu favor. No questionário espontâneo, quando o entrevistado não recebe uma lista, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 15% a 17%, enquanto Lula (PT) despencou de 28% para 22%. “Em 80% dos casos, as intenções de voto em pesquisa espontânea sobem ao longo da reta final da eleição”, ressalta o Itaú BBA em um relatório.
Reação
A cotação do dólar fechou a semana em baixa de 0,95%, cotada a R$ 4,1042 para venda. Apesar da queda nos últimos dois dias, o dólar acumulou uma alta de 0,78% na semana. Na semana passada, a moeda apresentou uma disparada, e chegou ao patamar de R$ 4,15. O Ibovespa encerrou em alta de 1,76%, com 76.416 pontos. “É explícita a reação positiva do mercado, com devolução de prêmio generalizada mesmo na véspera do feriado da Independência do Brasil”, avaliou em relatório a corretora H.Commcor.
O Ibovespa, que já subia antes do fato, engatou uma alta maior. “A reação no mercado foi de aceleração dos ganhos que já eram observados com ativos locais, com uma leitura inicial de que o atentado contra Bolsonaro levaria a potencial enfraquecimento de partidos de esquerda, à exemplo do PT, assim como potencial fortalecimento de candidatos de centro-direita/direita, incluindo Bolsonaro”, avalia a equipe da corretora H.Commcor.
Em um relatório publicado no mês passado, a consultoria do economista Nouriel Roubini já avaliava que a dificuldade enfrentada pelo candidato Geraldo Alckmin (PSDB), até então visto como o preferido do mercado, para subir nas pesquisas, poderia fazer com que os investidores passassem a apoiar o Bolsonaro.
O economista sênior para América Latina Pedro Tuesta, que assina a análise, afirma que Alckmin tem uma montanha para escalar a poucas semanas antes das eleições. “Os mercados devem se preparar para ter uma série de notícias negativas e podemos ver uma mudança para apoiar Jair Bolsonaro, apesar das muitas dúvidas sobre seus pontos de vista de direita”, conclui Tuesta.
Por Money Times

Exploração de diamantes no Brasil

Como anda a exploração de diamantes no Brasil? O Brasil é um país de dimensões continentais e de imensa riqueza tanto em superfície quanto em grandes profundidades. As reservas de minério de ferro de qualidade tornam o país o segundo maior exportador do mundo, atrás da Austrália e seguido por Rússia e China. Dentre as gemas preciosas, destacam-se os diamantes, cristal de alto valor agregado no mercado mundial de grande interesse de companhias multinacionais em explorar nossas terras à procura de minas ou jazidas de diamantes.

Segredos que valem ouro

O número de locais com diamantes no Brasil não é divulgado com precisão, mas sabe-se que há reservas gigantescas de diamantes no país, principalmente nos estados de Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.
Dizem os especialistas que, em reservas indígenas, preservadas por leis da Constituição Brasileira e pela Fundação Nacional do Índio (Funai), há enormes jazidas, mas não estão autorizadas para exploração de diamantes. Não é de hoje que o país sofre com a exploração das suas terras em todos os sentidos, minerais, agrícolas, fauna e flora, desde os tempos do Império. Não se tem a conta de quantos bilhões de dólares já se perderam ao longo dos anos com o envio de pedras preciosas para o exterior.
Para se ter uma idéia das riquezas ocultas no solo brasileiro, em 2014, foi divulgado na internet, em sites especializados, que a exploração de diamantes em terras indígenas do Parque Aripuanã e de Serra Morena, em Rondônia e Mato Grosso, respectivamente, pode render algo em torno de 40 bilhões de dólares por ano, caso seja regulamentada, já que o garimpo em terras indígenas é proibido e, além do que, no Brasil, o que se observa é que, após a extração de minerais preciosos por garimpagem, é uma prática insustentável e que degrada completamente a região explorada, não há políticas de reflorestamento e de revitalização do solo e de programas que beneficiem as populações que vivem acerca da mesma.

Profissionais que brilham

As pesquisas e levantamentos sobre reservas diamantíferas estão a cargo de geólogos e outros especialistas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), vinculado ao Ministério das Minas e Energia junto de empresas multinacionais, como a gigante multinacional De Beers, com sede na Àfrica do Sul. As descobertas levaram a aproximadamente 1.200 pontos de exploração de diamantes no Brasil, entretanto, sem haver informações precisas acerca da quantidade e qualidade dos diamantes.
De acordo com os geólogos envolvidos na pesquisa, atualmente, o país dispõe de reservas de diamantes industriais e de gemas, utilizados para fabrico de jóias. Em média, um diamante no garimpo pode ser comercializado por 2 milhões de reais em forma bruta, mas, depois de lapidada, chega a 20 milhões de reais.
Exploração de diamantes
Exploração de diamantes
Mas a procura por pedras preciosas começou bem antes disso, na era dos desbravamentos dos bandeirantes, no século 17 em diante, tendo as primeiras descobertas no estado das Minas Gerais. O cuidado das reservas e de sua exploração era por conta da chamada Intendência das Minas, quer estava obviamente subordinada à metrópole – já que o Brasil era uma colônia – portuguesa. Como nos dias de hoje, a corrupção e o contrabando das riquezas nacionais eram comuns. Para coibir essas manobras, a Corte Portuguesa criou um núcleo de fiscalização de nome Casa de Fundição ao mesmo tempo em que deixava a extração aos cuidados de “contratadores”.
Ainda que houvesse extração e exportação de ouro e diamante para Lisboa, muitas benfeitorias à época puderam ser vistas com o passar dos anos, mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais.

Como funciona uma exploração de diamantes

A exploração de diamantes em uma jazida descoberta não é diferente no Brasil ou na África do Sul. Geralmente, existem máquinas gigantes que operam escavando altas profundidades – já que as pedras costumam estar localizadas a centenas de metros abaixo da superfície – com a ajuda de explosivos, alta tecnologia e garimpeiros em busca das pedras preciosas. Daí, elas são separadas do cascalho e identificadas por um sistema de raio-X. As minas então são criadas sobre região com alta concentração de kimberlito, rocha formada pelo resfriamento do magma vulcânico. Durante a exploração nas minas, as rochas são pulverizadas como cascalhos por meio de explosões em áreas profundas da mina.
Águas de rios e lençóis freáticos transportam pedras que se concentram em áreas superficiais e por isso são “peneirados” pelos mineradores. Da separação por tamanho, as pedras seguem para flotação. Entra em cena uma máquina de triagem em forma de raio-X que funciona para separar o que é diamante e o que não é, passando em seguida a uma apuração manual de cada pedra.
Muita gente ouve diamante como uma jóia preciosa, é verdade, mas a parte menos valiosa, que não é denominada gema, é destinada à indústria para a fabricação de peças de corte, discos, brocas, serras, bisturis, equipamentos cirúrgicos em geral e termômetros de precisão.
Imagem: Ayswaryak

Fonte: GEOLOGO.COM