sábado, 6 de outubro de 2018

Aposentado encontra diamante em Estrela do Sul, MG

Um aposentado de 70 anos morador de Estrela do Sul, no Triângulo Mineiro, encontrou uma pedra de diamante na porta da própria casa. O caso foi no início do mês passado e repercutiu entre os moradores da pacata cidade que tem cerca de 7.000 habitantes. O município é conhecido pelo garimpo e pelas histórias de quem encontrou pedras preciosas de forma inusitada.
André Fontes, que procurou gemas boa parte da vida, conversava com os amigos na calçada. O assunto: diamantes. Foi quando um caminhão passou e espirrou a pedra para perto dos pés do ex-garimpeiro. A pedra tem quatro quilates e pode valer cerca de R$ 5 mil depois de lapidada. Se virar joia pode valer ainda mais. Não é uma fortuna, mas alegrou a vida do aposentado. “Eu olhei e falei: esse trem não quer quebrar. Aí agachei, peguei e vi que era um diamante. Mostrei para os colegas que estavam junto e eles confirmaram”, disse.
Diamante vale R$5 mil (Foto: Reprodução TV Integração)Diamante pode valer R$5 mil (Foto: Reprodução TV
Integração)
Município é conhecido pelos diamantes
Na década de 70, quando a cidade começou a ser asfaltada, foi usado cascalho tirado do rio Bagagem, onde muitos diamantes foram encontrados. O prefeito, Lycurgo Rafael Farani, acredita que o diamante tenha saído do asfalto. O administrador do município está até preocupado. “Já imaginou a corrida para garimpar as ruas da cidade? Eu não vou ter recurso para tapar tantos buracos”, brincou.
O museu da cidade guarda as fotos do sexto maior diamante do mundo. Ele foi retirado do Rio Bagagem. O “Estrela do Sul” chegou a ser exposto no museu Louvre, em Paris. Com a notícia de André Fontes, outros moradores disseram que vão ficar de olho nas ruas da cidade.“Vou prestar mais atenção. Quem sabe não acho um desse também”, disse o motorista Isac Almeida.Segundo ele, outras histórias são contadas na região. Em uma delas, um morador fez um buraco na própria casa. “Um morador sonhou que na casa dele tinha um diamante e cavou um buraco, mas não encontrou”, disse. Ele diz que outros já foram encontrados até na moela de uma galinha.
O estudante João Bacelar se empolgou com a ideia e já pensa em garantir o futuro: “Vou varrer a rua inteira e procurar um para mim”.
Fonte: G1
“Estrela do sul” chegou a ser exposto no museu Louvre, em Paris (Foto: Reprodução TV Integração)“Estrela do Sul” chegou a ser exposto no museu Louvre, em Paris (Foto: Reprodução TV Integração)
   

10 coisas que você deveria saber sobre a teoria da relatividade

A teoria da relatividade de Einstein foi considerada como uma das mais famosas teorias científicas da humanidade desde seu início.
Esta teoria foi apresentada à comunidade científica como duas teorias complementares: a teoria da relatividade especial, em 1905, e a teoria da relatividade geral, em 1917. Juntas, elas revolucionaram a forma como o mundo pensa sobre espaço, tempo, massa, energia e gravidade.
Veja 10 coisas que você deveria saber sobre essa teoria tão importante.

1. O início da teoria: a lei da relatividade especial

Em 1905, Albert Einstein determinou que as leis da física seriam as mesmas para todos os observadores.
Ele calculou que a velocidade da luz, de 299,338 km por segundo, seria imutável. Para ele, a velocidade da luz no vácuo seria a mesma independente do movimento de quem a observa, contrariando outros cientistas, que acreditavam que ela seria alterada dependendo do movimento do objeto e do observador.
Esta era a teoria da relatividade especial, ou lei da relatividade restrita, que introduziu uma nova estrutura para toda a física e propôs novos conceitos de espaço e tempo.
Essa teoria é conhecida como relatividade especial porque se aplica apenas a situações especiais: em casos de movimento constante e imutável.

2. Depois de 10 anos, surge a lei da relatividade geral

relatividade
Após a lei da relatividade especial, Einstein passou 10 anos tentando incluir a aceleração nessa teoria, e então publicou sua teoria da relatividade geral em 1915.
Essa teoria se aplica também em objetos que se aceleram em relação uns aos outros, e determina que objetos maciços causam uma distorção no espaço-tempo, que é sentida como gravidade.

3. Ela nos mostra que o tempo é relativo

Tempo é relativo
O tempo não passa do mesmo modo para todos.
Segundo a teoria da relatividade, um observador que se movimenta mais rápido vê o tempo passando mais devagar do que um observador que esteja estático.  
Esse fenômeno é chamado de dilatação do tempo. Ele afirma que um astronauta viajando em uma nave espacial em uma velocidade muito elevada verá o tempo passando mais devagar do que alguém que esteja observando da Terra.

6. Quanto mais velocidade, maior é a massa

fórmula
A famosa fórmula de Einstein, E=mc², significa que a energia (E) é igual a quantidade de massa (m) multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado (c²).
Como resultado dessa equação, um objeto de movimento rápido parece ter uma massa maior em relação a um objeto de movimento lento.
Isso se deve ao fato de que aumentar a velocidade de um objeto aumenta também sua energia cinética e, portanto, sua massa.

7. Não podemos viajar na velocidade da luz

O aumento da massa é o motivo pelo qual Einstein diz que um objeto não pode viajar mais rápido do que a luz.
Isso acontece porque a massa aumenta junto com a velocidade. Caso atingisse a velocidade da luz, a massa se tornaria infinita.
Uma massa infinita exigiria também energia infinita para se mover, o que tornaria essa experiência impossível.

8. O espaço e o tempo fazem parte de um contínuo, chamado espaço-tempo

Na matemática de Einstein, o espaço tem três dimensões e a quarta dimensão é o tempo. Teorias mais recentes, como a Teoria das Cordas, presumem dimensões extras que ainda não podemos perceber.
O espaço-tempo pode ser pensado como uma folha elástica, que pode ser distorcida na presença de massa.

9. A relatividade explica de onde a gravidade vem

O modelo de folha de borracha revela que a gravidade surge de objetos maciços que distorcem o espaço-tempo.
Os objetos em órbita seguem um caminho mais curto e requerem menor quantidade de energia. Por isso, os planetas se movem em elipses, que é o caminho mais eficiente em termos de energia relativa à gravidade do sol.

10. A gravidade distorce a luz

Lente gravitacional
Esse fenômeno é chamado de lente gravitacional, que acontece devido à uma distorção no espaço-tempo.  
Quando observamos uma galáxia distante, a presença de corpos de grande massas entre a Terra e a Galáxia faz com que os raios de luz sejam dobrados em caminhos diferentes.
Então, quando a luz atinge o telescópio, aparecem várias imagens da mesma galáxia.

Fonte: Seleções

BB Investimentos revisa preço-alvo da Gol para R$ 17,50

BB Investimentos revisa preço-alvo da Gol para R$ 17,50

Investing.com Brasil - 05/10/2018 - 
Por Investing.com – Após revisar as estimativas para Gol (GOLL4), o Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) anunciou na manhã desta sexta-feira a revisão do preço-alvo dos ativos para o final de 2019 para R$ 17,50, contra R$ 22,50 estimados anteriormente. No entanto, o braço de investimentos do BB manteve a recomendação outperform.
Os analistas justificam a manutenção do rating pela continuidade da estratégia positiva iniciada em 2015, através da qual a companhia apresentou alguma recuperação de margem operacional. A partir de 2018, a Gol também passou a se concentrar o crescimento qualificado de sua frota.
A estratégia inicial da aérea foi baseada na redução de suas despesas operacionais, apoiada principalmente pelo retorno de 17 aeronaves entre 2015 e 2017 que, combinadas com tarifas mais altas, resultaram em melhoria da margem EBIT nos últimos três anos (de -1,9% em 2015 para 7,1% em 2016 e 9,4% em 2017). Para 2018, estimamos margem em 11,2% e margem de EBIT de 12,8% em 2019e.
Além disso, foram implementadas ações com o objetivo de contribuir para a recuperação da geração de caixa, tais como: (i) reescalonamento de voos fora do horário de pico, (ii) redução do número de funcionários, (iii) prorrogação no prazo de sublocação aeronaves, (iv) redução de voos charter e extra, (v) adequação da rede doméstica como estratégia de hub, reduzindo voos ponto-a-ponto, priorizando conexões com parcerias e melhorando a infraestrutura nos aeroportos. Além disso, a empresa concentrou-se em sua liderança no aeroporto do Rio de Janeiro, o segundo maior do país em termos de mercado interno.
O BB-BI destaca ainda que, apesar do cenário adverso enfrentado, a companhia conseguiu melhorar a margem operacional em função de sua estratégia de precificação – reajuste de preços acima da inflação – que, aliada à redução de sua frota, resultou em menores despesas líquidas com arrendamento e manutenção.
Fonte: Investing.com

A difícil (mas possível) matemática que poderia levar Bolsonaro a vencer no primeiro turno






Jair Bolsonaro, de perfil, com as mãos juntas em frente ao rosto: Bolsonaro tem 39% dos votos válidos, segundo Datafolha divulgado na quinta-feira© Reuters Bolsonaro tem 39% dos votos válidos, segundo Datafolha divulgado na quinta-feira
Após o crescimento do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas eleitorais da última semana, a pergunta de ouro da reta final das eleições 2018 é: o ex-militar pode vencer no primeiro turno? A resposta simples é "sim, pode". Mas qual é a chance de isso ocorrer? Nesse aspecto, políticos e analistas não têm uma resposta única.
O mais recente levantamento do Datafolha, divulgado na quinta-feira, apontou que Bolsonaro tem 39% dos votos válidos - e que há uma distância considerável até o resultado necessário para uma definição em primeiro turno, 50% dos votos válidos mais 1.
Assim, uma vitória de Bolsonaro no próximo domingo depende de uma mistura de fatores, como a intensificação do voto útil antipetista em favor do ex-capitão do Exército e altos índices de votos nulos, brancos e abstenções - matemática que a BBC News Brasil explica nessa reportagem. É difícil, mas possível.
Para a cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que há anos vem estudando a ascensão da direita conservadora no país, há uma clara onda a favor de Bolsonaro às véspera da votação deste domingo que pode, sim, levá-lo a vencer já no primeiro turno.
Na sua avaliação, vários fatores explicam a recente disparada do candidato nas pesquisas, em uma composição de voto antipetista, antifeminista e evangélico.
Já o cientista político Cláudio Couto, professor do Departamento de Gestão Pública Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), considera que seria necessário uma confluência muito forte para a eleição presidencial já se definir neste domingo.
"É improvável que Bolsonaro seja eleito em primeiro turno. O candidato tem menos de 40% de votos válidos. Seria preciso uma transferência massiva de votos para o Bolsonaro, de todos os candidatos de centro, indecisos, gente que vai anular, tudo para ele. Acho muito difícil isso acontecer", afirma.
Candidatos à Presidência reunidos em debate na Globo, em 4 de outubro. Da esquerda para direita: Henrique Meirelles, Alvaro Dias, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Geraldo Alckmin, Marina Silva, Fernando Haddad.: Fernando Haddad (PT) está isolado no segundo lugar, segundo o Datafolha. Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em terceiro. No terceiro pelotão, estão Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB).© Getty Images Fernando Haddad (PT) está isolado no segundo lugar, segundo o Datafolha. Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em terceiro. No terceiro pelotão, estão Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB).

1) Crescimento entre indecisos

Os 39% de votos válidos de Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha de quinta-feira, são um patamar baixo para o primeiro colocado de uma disputa presidencial, em comparação com as últimas eleições. Em 2014, também nos dias anteriores ao primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) tinha 46% de votos válidos. Em 2002, Dilma chegava a 50%. Nas vésperas de 2006 e 2002, Luiz Inácio Lula da Silva tinha cerca de 48%.
Por outro lado, a intenção de voto em Bolsonaro apresenta uma tendência de alta. Na última sexta-feira, o militar reformado tinha 28% dos votos totais, no Datafolha - o mesmo percentual registrado uma semana antes, o que parecia indicar que ele tinha parado de crescer. Mas, na terça-feira, o instituto apontou que o candidato havia voltado a subir, chegando a 32%. Ontem, estava com 35% - em válidos, 39%.
Segundo especialistas, Bolsonaro pode ter crescido principalmente entre quem estava indeciso e não declarava voto nas pesquisas anteriores.
"A eleição está muito polarizada. Isso faz com que haja muitos indecisos, até mais tarde do que o normal. Mas, na última hora, as pessoas começam a decidir. A migração de votos para Bolsonaro, que teria que acontecer em algum momento, está ocorrendo agora porque esse é o momento da decisão", diz Couto.
Uma das faixas em que Bolsonaro mais cresceu nessa última semana foi a das mulheres. Para Couto, isso também pode ser explicado pela migração dos votos de indecisos, já que historicamente as mulheres são as eleitoras que mais demoram para tomar uma decisão.
Para Rosana Pinheiro-Machado, "muitas mulheres que estavam indecisas estão na última hora repetindo o movimento tradicional de seguir votos de pais e maridos". Bolsonaro tem usado as redes sociais para se colocar como o verdadeiro candidato preocupado com a segurança das mulheres.
O candidato também tem visado aos indecisos no Nordeste e suavizou o discurso antipetista na região. Disse que Lula "tinha tudo para ser um grande presidente", que "lamenta" que ele esteja "nessa situação", mas que "ele está colhendo o que plantou".
Mas a queda no número de indecisos pode estar perto do limite. No final de agosto, 28% do eleitorado não citava nenhum candidato, segundo o Datafolha. Agora, são apenas 11%.
Gráfico da Folha de S.Paulo mostra a evolução da intenção de voto no Datafolha em Jair Bolsonaro e brancos/nulos/não sabe: Gráfico da Folha de S.Paulo mostra a evolução da intenção de voto em Jair Bolsonaro e de brancos/nulos/não sabe, registradas em pesquisas do Datafolha de agosto a outubro© Reprodução Folha de S.Paulo Gráfico da Folha de S.Paulo mostra a evolução da intenção de voto em Jair Bolsonaro e de brancos/nulos/não sabe, registradas em pesquisas do Datafolha de agosto a outubro

2) Voto útil antipetista em Bolsonaro

Na reta final para o primeiro turno, os apoiadores de Bolsonaro intensificaram esforços para conseguir mais votos para o candidato. Em ato de apoio ao militar reformado na Av. Paulista, em São Paulo, no último domingo, os manifestantes entoaram em coro: "primeiro turno, primeiro turno, primeiro turno".
A aposta principal dos bolsonaristas para conquistar mais votos é o voto útil antipetista, buscando atrair eleitores de outras candidaturas de oposição ao partido de Lula - principalmente de Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoêdo (Novo), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB).
Nesse sentido, em grupos de WhatsApp favoráveis a Bolsonaro, circula um áudio com informações falsas, dizendo que as urnas seriam fraudadas no segundo turno, mas não no primeiro. Assim, segundo o raciocínio da mensagem, a única chance de derrotar o PT estaria na vitória em primeiro turno.
Mas como uma possível transferência de votos para Bolsonaro na reta final poderia alterar o quadro das eleições? A BBC News Brasil fez algumas simulações.
Se até domingo Bolsonaro conseguir obter 1 de cada 10 votos de todos os demais concorrentes, além do apoio de 1 de cada 10 pessoas que hoje dizem votar branco ou nulo ou estarem indecisas, ele passaria a ter 41% dos votos totais. Mantendo-se o patamar de votos brancos e nulos mostrados pelo Datafolha, seriam 47% de votos válidos.
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Já se a transferência de votos de Alckmin, Amoêdo, Meirelles e Álvaro for maior, de 3 entre cada 10 votos, Bolsonaro ficaria com 44% dos votos totais e estaria muito próximo de vencer no primeiro turno.
Essa migração de votos já vem ocorrendo nas últimas semanas - o que não está claro é se ainda há espaço para mais mudanças de grande magnitude. "Diante da fraqueza de outros candidatos que se contrapõem ao PT, muitos eleitores já migraram para o Bolsonaro no primeiro turno. Alckmin, por exemplo, é um candidato morto", analisa Pinheiro-Machado.
Outdoor de apoio a Bolsonaro, com os dizeres "É melhor Jair se acostumando" e "Direita Garanhuns", em Garanhuns (PT), cidade de Lula: Outdoor de apoio a Bolsonaro em Garanhuns (PT), cidade de Lula© Reuters Outdoor de apoio a Bolsonaro em Garanhuns (PT), cidade de Lula

3) Brancos e nulos favorecem o primeiro colocado

Os votos válidos são todos os votos que são destinados a algum candidato. Ou seja, eles não incluem brancos e nulos.
Vamos usar uma analogia. Imagine uma votação em uma sala de aula com 20 alunos. Desses, 5 resolvem não votar em ninguém e outros 15 escolhem um candidato. Os votos válidos são apenas os votos desses 15. Assim, para vencer em primeiro turno, seria necessário ter a maioria de 15 - no caso, 8.
Mas, se nessa mesma votação 10 alunos resolvessem não votar em ninguém, o total de votos válidos passaria a ser os outros 10. Assim, para vencer em primeiro turno, bastaria a maioria de 10 - ou seja, 6.
O mesmo ocorre nas eleições. Quanto mais votos brancos e nulos, menos votos válidos. E menor o total de votos que o candidato mais bem posicionado precisa ter para vencer no primeiro turno.
Hoje, o percentual de 35% de votos totais em Bolsonaro só seria suficiente para vencer em primeiro turno caso os votos inválidos chegassem a 30%, o que é improvável. Se Bolsonaro subir para 40% dos votos totais, então 20% de brancos e nulos poderiam elegê-lo no domingo - o que também é muito difícil.
No último Datafolha, apenas 6% disseram que pretendem anular ou votar em branco neste domingo, enquanto 5% ainda não tinham definido o voto. Na somatória, é um patamar próximo ao visto na eleição de 2014 - 9,6%.
Resultados passados mostram como um alto patamar de votos sem validade pode ser determinante. Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito presidente em primeiro turno, os votos brancos e nulos alcançaram patamares mais elevados, 18,7%. Isso fez com que os 43,1% dos votos totais recebidos pelo tucano se transformassem em 53,1% dos votos válidos.
Por outro lado, em 2006, Lula, recebeu um percentual maior dos votos totais (44,5%) no enfrentamento contra Alckmin. Porém, como houve menos votos brancos e nulos (8,4%), o petista não obteve a maioria dos válidos (48,6%) e a disputa foi para o segundo turno.
Gráfico mostra o percentual de abstenções nas eleições presidenciais: 18,7% em 1998; 10,4% em 2002; 8,4% em 2006; 8,6% em 2010 e 9,6% em 2014.© BBC 18,7% em 1998; 10,4% em 2002; 8,4% em 2006; 8,6% em 2010 e 9,6% em 2014

4) Abstenções em áreas petistas

As abstenções (número de eleitores que não comparecem para votar) também podem afetar o resultado das eleições.
Assim como os votos nulos e brancos, elas reduzem o universo total de votos válidos, explica Lucio Rennó, professor-associado do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Isso acaba diminuindo o número absoluto de votos necessários para se alcançar a maioria no primeiro turno.
Na eleição à prefeitura de São Paulo em 2016, por exemplo, João Doria (hoje candidato ao governo do Estado) conquistou 35% dos votos do eleitorado paulistano. Como o número de votos brancos e nulos (quase 17%) e abstenções (22%) foi muito alto, o total de votos válidos foi menor.
Assim, os 35% de votos totais viraram 53,2% de válidos e Doria venceu no primeiro turno. Sua votação (3,085 milhões de votos) foi menos expressiva do que a soma de eleitores que anulou ou se absteve (3,096 milhões).
Há ainda outro fator ocorrido na eleição municipal de 2016 que, caso se repita, poderia favorecer Bolsonaro. Em São Paulo, a abstenção foi maior na periferia, que costumava concentrar votos petistas.
Já no país como um todo, Rennó cruzou os índices de abstenção em 2014 e a renda média dos Estados e verificou que o comparecimento costuma ser mais alto conforme aumentam os rendimentos da população.
Gráfico mostra o percentual de abstenções nas eleições presidenciais: 21,5% em 1998; 17,7% em 2002; 16,8% em 2006; 18,1% em 2010 e 19,4% em 2014.© BBC 21,5% em 1998; 17,7% em 2002; 16,8% em 2006; 18,1% em 2010 e 19,4% em 2014
É justamente entre os segmentos de maior renda que o candidato do PSL apresenta seu melhor desempenho nas pesquisas. Já com Haddad, do PT, ocorre o inverso. "O PT vai bem em Estados mais pobres, onde a abstenção pode ser maior. É preciso ficar atento a esse elemento para entender possíveis discrepâncias (entre o resultado da eleição e as pesquisas)", observa Rennó.
Isso dá pistas sobre como a abstenção pode favorecer Bolsonaro este ano. Mas é difícil estimar qual vai ser o percentual de eleitores que vão deixar de votar, já que as pesquisas de intenção de voto não captam esse fenômeno. Segundo Rennó, nem sempre as pessoas admitem, durante a entrevista, a intenção de não comparecer às urnas.
Há quatro anos, 27 milhões de eleitores se abstiveram (19,4% do total). Já este ano, é possível que o percentual caia devido à expansão do cadastro biométrico para cerca de metade do país. Nesse sistema, o eleitor é identificado por sua digital, além de documento com foto.
Na eleição de 2016, as cidades que já estavam com cadastramento biométrico tiveram 12% de abstenção, contra 19% da média nacional. Uma possível explicação para essa queda é que a atualização do cadastro tenha eliminado casos de eleitores já falecidos, além de ter estimulado outros que haviam mudado de cidade, mas não haviam transferido seu título, a atualizar sua situação. 
Fonte: MSN

Um cara descobriu que seu apoio de porta é um meteorito que vale mais de US$ 100 mil

© Reprodução
Um morador do Estado de Michigan descobriu que uma pedra de quase 10 kg que ele usa por décadas como apoio de porta é, na verdade, um meteorito que vale mais de US$ 100 mil (cerca de R$ 383, 7 mil).


De acordo com o comunicado da Universidade Central de Michigan:

O homem, que pediu anonimato, obteve o meteorito em 1988 quando ele comprou uma fazenda em Edmore, Michigan, a cerca de 50 km a sudeste de Mount Pleasant.

Enquanto o fazendeiro mostrava a propriedade a ele, eles foram até um galpão. O homem perguntou, então, sobre uma pedra esquisita e gigante que estava segurando a porta de entrada.

“Um meteorito”, disse o fazendeiro sem cerimônias. Ele disse então que em 1930 ele e o pai dele viram cair numa noite na propriedade deles “e fez um baita de um barulho quanto aterrissou”. Na manhã seguinte, eles encontraram a cratera e começaram a cavar. Ainda estava quente.

O fazendeiro disse ao homem que o meteorito fazia parte da propriedade e que, ao comprá-la, teria direito à pedra.
O homem levou a pedra para a geóloga Mona Sirbescu, da Universidade Central de Michigan, no início deste ano. Ela analisou um pedaço da rocha e fez análises de raio-x. Sua composição era 88% ferro e 12% níquel, provando que era autêntica, e uma outra análise do Smithsonian confirmou a conclusão.

Em um evento recente sobre meteoros na universidade, o homem levou a pedra para saber quanto que ela custava. Esses meteoritos podem custar de US$ 0,50 a US$ 5 por grama, ou ainda mais dependendo da raridade dos elementos que o compõem. Na avaliação, a pedra do homem teve um preço estimado de US$ 100 mil, um preço que faz com que ela custe US$ 10 por grama.

Tanto o museu do Maine e o Smithsonian estão considerando adquirir a pedra, segundo Sirbescu.

Isso significa que você deveria começar a cavar buracos para buscar meteoritos potencialmente valiosos? Provavelmente não — Sirbescu disse que quase todas as pedras que as pessoas levam para avaliação não são do espaço. Mas, vamos pensar, a Terra em si não é uma grande pedra espacial?

Fonte:MSN