sábado, 1 de dezembro de 2018

COMO UM KIMBERLITO SE FORMA

COMO UM KIMBERLITO SE FORMA

DIAMANTES



O kimberlito é uma rocha ígnea (formada pelo calor do magma) da família das olivinas, cuja cor varia do azul-verde ao preto, passando pelo marrom avermelhado. A composição e a cor do kimberlito correspondem à região em que se formou e aos elementos que o formaram. Seu nome deriva de Kimberley, região da África do Sul onde foram encontrados esses minerais associados a pedras de diamantes.
A rocha se formou a aproximadamente duzentos quilômetros de profundidade e foi transportada à superfície pelos chamados chaminés de kimberlito, que nada mais são que erupções vulcânicas ocorridas há milhões de anos. Onde e quando se formaram os kimberlitos, também se formaram 
diamantes e outros fragmentos de rocha (xenólitos) que foram arrancadas das profundezas da crosta terrestre. Por isso, kimberlitos ocorrem na superfície quase completamente em brechas vulcânicas. Eles, assim como a maioria dos diamantes, se formaram a 150 milhões de anos atrás, no entanto, os mais velhos kimberlitos que se conhecem datam de cerca de 1,2 bilhões. Eles ocorrem na África, Austrália, América do Norte, Índia, Brasil e na Sibéria. Mineradores e garimpeiros se valem da presença desses minerais para processarem a busca de diamantes, já que ambos sempre estão associados.
As chaminés de kimberlito foram criadas conforme o magma passava por profundas fraturas na Terra. O magma de dentro da chaminé de kimberlito funciona como um elevador, empurrando os diamantes e outras rochas e minerais pelo manto e crosta em poucas horas. Estas erupções eram breves, mas muitas vezes mais poderosas do que erupções vulcânicas que acontecem atualmente. O magma destas erupções foi originado em profundidades três vezes maiores do que a fonte de magma nos vulcões atuais.
Diamantes também podem ser encontrados em leitos de rios, chamados de reserva aluvial de diamantes. São originados em chaminés de kimberlito, mas se movimentam por atividade geológica. Geleiras e águas podem movimentar os diamantes para milhas de distância de seu local de origem. Hoje, a maioria dos diamantes é encontrada na Austrália, Brasil, Rússia e vários países africanos, incluindo Zaire. Em geral essas gemas são encontradas em rios e aluviões que deslocaram as pedras de seus locais de surgimento na superfície da Terra.
Por que essas informações sobre o mineral kimberlito? Porque passei a semana do Natal no norte de Minas Gerais, na cidade de Buritis, onde me foi apresentado num riacho no qual os moradores costumam nadar. Naquele curso d’água encontrei várias “pedras” de kimberlito. Na região, eu soube, nunca se garimpou diamantes, mas pelo aspecto do riacho cujo leito é rico em kimberlitos, há forte indicação que existe a preciosa gema.

Fonte: CPRM

Será que já chegamos ao minimo Solar e a uma nova Mini Era Glacial?

Será que já chegamos ao minimo Solar e a uma nova Mini Era Glacial?








Entre os anos de 1645 e 1815 o mundo atravessou um período catastrófico quando as temperaturas despencaram: foi a chamada Mini Era Glacial ou Maunder Minimum
A mudança climática foi intensa e congelou parte do mar e dos rios europeus, como mostra o quadro do rio Tâmisa completamente congelado no ano de 1677.
Em 2016 nós, do Portal do Geólogo, já discutíamos o fenômeno da ausência de manchas solares, o mesmo fato que, coincidentemente,  ocorreu durante a Mini Era Glacial quando milhões morreram de fome, frio e de doenças causadas pelo frio.
No gráfico abaixo é possível ver a evolução do número de manchas solares observadas pelos astrônomos ao longo de mais de 400 anos. O período mini glacial coincide com o quase total desaparecimento das manchas solares, fenômeno este que foi denominado Maunder Minimum.
400 anos de manchas solares
Segundo esse mesmo gráfico estava previsto uma nova mini era glacial para 2050.
No entanto o que se vê é que o desaparecimento das manchas solares está ocorrendo exatamente agora. Veja o gráfico do NOA, abaixo, que mostra que existe uma enorme possibilidade de que os cientistas tenham errado a previsão por mais de 30 anos.
projeção das manchas solares
O gráfico mostra que em 2009 tivemos um período de ausência das manchas solares que se repete novamente, a um intervalo muito mais curto, agora. Caso essa tendência continue em poucos anos veremos o mesmo fenômeno observado no ano de 1650 quando o mundo mergulhava na Mini Era Glacial.
O mundo científico está absolutamente dividido.
Aqueles que pregam o aquecimento global acima de tudo não querem nem discutir essa hipótese, dado o comprometimento com as suas ideias públicas e, naturalmente, com a possibilidade da perda das generosas verbas recebidas nos últimos anos.
Do outro lado, existe uma legião que vem crescendo a cada dia, que está percebendo as sérias mudanças que a ausência das manchas solares poderá causar no nosso planeta.
Se as manchas solares desaparecerem por décadas como no Maunder Minimum, o impacto da diminuição dos raios cósmicos e  dos raios UV na atmosfera superior poderá ser traduzido em uma significativa mudança climática com a consequente queda das temperaturas médias.
Se isso se confirmar, como mostram os gráficos,  estaremos entrando, irremediavelmente, em uma nova Mini Era Glacial .



Fonte: Portal Do Geologo

Bolsa lançará microcontratos futuros de S&P 500 e moedas nos EUA, além de futuros de ações

Bolsa lançará microcontratos futuros de S&P 500 e moedas nos EUA, além de futuros de ações

Arena do Pavini - 30/11/2018 - 19:03
Por Arena do Pavini – A B3 anunciará na semana que vem cinco novos contratos de derivativos de ações, moedas e índices. A partir do dia 10 de dezembro, começarão a funcionar os mercados de Mini Opções de Dólar, de Futuros de moedas negociados em dólares dos Estados Unidos, de Contrato de Opções sobre Futuros de DI, de Contratos Futuros de Ações e Units e um Microcontrato Futuro de S&P 500. Os produtos fazem parte do conjunto de lançamentos que a B3 colocará no mercado até o fim de 2019.
Hoje, muitas pessoas físicas negociam nos mercados futuros ao longo do dia, no chamado “day trade”, nos mercados de mini dólar e mini Índice Bovespa, que representam uma fração do valor dos contratos oficiais da bolsa. Os novos contratos vão ampliar o leque de opções para esses investidores e para os grandes gestores de recursos ou tesourarias de bancos especularem ou montarem aplicações misturando mercados à vista com futuros e de opções e em outras moedas. A bolsa busca com isso também atrair os grandes gestores, que hoje fazem suas operações desse tipo no exterior.
Os novos mercados permitirão ao investidor especular com o índice americano Standard & Poor’s 500, o principal da Bolsa de Nova York e do mundo. Haverá também mercados futuros de ações e units, ampliando as opções de hedge e de investimento em papéis específicos. Hoje, só há contratos futuros de Índice Bovespa. Com o futuro de ações, será possível comprar contratos de Petrobras ou Vale para daqui alguns meses, por exemplo, para proteger uma aplicação ou travar um determinado rendimento garantido pela diferença de preços entre o mercado à vista e o futuro.
Os mercados de opções de dólar e de futuros de DI também serão uma alternativa para fundos e investidores especularem ou protegerem suas aplicações nesses ativos, abrindo espaço para produtos estruturados, como os COEs ou fundos de capital protegido ou fundos long short.
Tudo dependerá, porém, da liquidez desses novos mercados e de seu tamanho.
Fonte: MONEY TIMES

NAVAGIO: A BELÍSSIMA ILHA GREGA QUE SURGIU DE UM NAUFRÁGIO

Navagio: a belíssima ilha grega que surgiu de um naufrágio


A Grécia é um país recheado de belas praias — se você gosta de se sentar na areia e curtir a vista do mar, esse país é uma ótima opção para suas férias. Porém, uma local específico dele chama a atenção por conta de sua história pitoresca. Estamos falando da Navagio, também conhecida como Praia do Naufrágio, que se localiza na costa de Zakynthos, uma ilha banhada pelo mar Jônico. Afinal, até onde sabemos, essa é a única praia que se originou de um acidente marítimo — ela não nasceu “naturalmente”.
De acordo com os registros históricos, tudo começou em 1980, quando um navio chamado Panagiotis acabou se acidentando enquanto estava prestes a chegar em Zakynthos. Algumas versões defendem que a embarcação estava sendo perseguida pelas autoridades gregas, por traficar cigarros, vinhos e mulheres, e outras dizem que o naufrágio foi ocasionado por simples problemas estruturais no navio, descrevendo o ocorrido como um acidente natural. De qualquer forma, ele afundou e ficou por lá mesmo.
Porém, com o passar dos anos, a embarcação — imóvel — acabou atraindo cada vez mais areia, formando ribanceiras e finalmente uma praia. No meio dela, o Panagiotis ainda descansa, intocado e enferrujado, originando um contraste belíssimo entre as forças da natureza e os maquinários criados pelos seres humanos. E é justamente essa diferença pitoresca — junto com a pureza da areia e as marés calmas — que atraem tantos turistas para Navagio, cujo nome original, de acordo com os gregos, era Agios Georgios.

Vale a pena visitar

Embora a praia pareça ser de difícil acesso, a forma mais simples de chegar no local é através de botes que partem diariamente de Zakynthos. O governo local percebeu que poderia explorar o turismo da região e hoje em dia existem vários pacotes turísticos para quem deseja ver o navio abandonado de pertinho e pisar na areia que se acumulou ao seu redor — e a procura por tais serviços é tão grande que os guias até recomendam alguns horários específicos para evitar a superlotação do local.
Já os menos aventureiros podem desfrutar de uma visão privilegiada da praia sem sair de Zakynthos: há quem diga que a melhor forma de apreciá-la é através de uma visão aérea, que pode ser facilmente obtida por meio do Mosteiro de São George. Navagio ficou ainda mais famosa após aparecer no seriado sul-coreano “Descendants of the Sun”, que foi ao ar em 2016 e teve várias cenas filmadas lá; a obra incentivou muitos asiáticos a viajarem até a ilha grega.
Fonte: Megacurioso

QUEM É O MAIOR VENDEDOR BRASILEIRO DO ANO NO MERCADO LIVRE

Quem é o maior vendedor brasileiro do ano no Mercado Livre


São Paulo – Quem pensa que é preciso investir muito para tornar-se um empreendedor de sucesso está bem enganado: vários negócios começaram com os recursos que os empreendedores tinham às mãos quando decidiram criar uma empresa.
Esse foi o caso de Raphael Parros: aos 17 anos de idade, ele resolveu começar a empreender vendendo um produto usado que o pai tinha em sua loja de som e mecânica. Assim foi criada a RP SOM: uma loja virtual na plataforma Mercado Livre que já faturou 7 milhões de reais neste ano.
Os ganhos de Parros foram tantos que ele foi escolhido como maior vendedor brasileiro no Prêmio Histórias que Inspiram 2017, organizado pelo próprio Mercado Livre.

História de negócio

Parros é natural da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo. Ele ajuda seu pai no trabalho em uma loja de som e mecânica para carros desde os 12 anos de idade, na parte de instalação dos produtos automotivos.
Um dia, o futuro empreendedor viu uma peça encalhada na loja e resolveu tentar vendê-la pela internet. O ano era 2003, e Parros tinha de 16 para 17 anos de idade.
Descobrindo uma plataforma chamada Mercado Livre, Parros cadastrou o item de som e a venda ocorreu em apenas dois dias úteis. “A venda aconteceu rápido e eu vi que aquilo tinha um grande potencial. Fui postando outros produtos da prateleira do meu pai e, seis meses depois, abri minha própria empresa, entrando em contato com fabricantes nacionais”, conta.
O jovem não tinha experiência com internet e muito menos com o Mercado Livre – aprendendo com as informações do site, o negócio chamado RP Som cresceu por meio testes e aprendizados com os eventuais erros.
Parros aproveitou sua experiência com o pai para fazer uma espécie de “venda consultiva” pelo site: quando os usuários perguntavam por mais informações sobre um produto, o empreendedor respondia com uma espécie de projeto, incluindo todos os itens necessários para o som automotivo de acordo com o orçamento do cliente e o modelo do carro.
Com esse diferencial foi que a loja realmente alavancou, diz Parros. “Eu fazia isso de forma pública, na área de comentários, antes de a pessoas concretizar a venda. Os potenciais clientes viam como eu fazia projetos e perguntavam também. Eu já fazia consultoria na loja física do meu pai, então passei a fazer isso de forma online também.”
A RP Som também oferece anúncios em forma de “combos”, nos quais o consumidor compra todo o kit que precisa com apenas um clique.
Por fim, outro diferencial da loja virtual de Parros é que, assim que um novo produto é lançado, o empreendedor se mobiliza para fazer acordos com fábricas e comprar todo o primeiro lote. Sem dar chance para a concorrência, as vendas são feitas com antecedência.
Atualmente, 14 anos depois de sua criação, a RP Som possui 1.400 anúncios cadastrados, com 180 a 200 produtos (são mais anúncios porque há modelos específicos para cada tipo de veículo).
A RP Som faturou 7 milhões de reais no acumulado de 2017. O negócio costuma realizar 3 mil vendas, resultando em 7 mil produtos comercializados, todos os meses. O ticket médio fica entre 190 e 220 reais.
O som automotivo representa 40% do faturamento da loja, que hoje também comercializa produtos de iluminação e segurança. “O mercado muda muito, incluindo a plataforma do MercadoLivre. A gente tem que mudar também. Se eu vendesse só som automotivo, estaria em uma situação complicada, inclusive por novas legislações que proíbem o som muito alto”, conta Parros. “Procurei novas formas de aumentar o faturamento e entrei na parte de segurança e iluminação automotivas, que são essenciais.”

Planos de expansão

Até hoje, o escritório de Parros é sua casa. Porém, o empreendedor investiu 2,5 milhões de reais para expandir sua atuação: o empreendedor está treinando 29 futuros funcionários para ocupar um prédio, que está em fase de construção e será inaugurado no começo de 2018.
“Eu estou limitado em crescimento por conta do meu espaço. Por isso, estou construindo um novo espaço tanto para o pessoal trabalhar quanto para montar o estoque”, afirma.
Além de expandir em pessoal e espaço, a RP Som também irá expandir em setores: pretende entrar em temas como cosméticos e segurança residencial. Com isso, o plano do empreendedor é aumentar o faturamento em dez vezes, disponibilizando 30 mil anúncios e realizando 1,2 mil vendas por dia.
“A gente está no teto do ramo de acessórios automotivos. Já estamos fechando parcerias com importadores e contratando um gerente para cada área, que entenderá dos produtos. Vamos juntar a experiência que temos na plataforma com nossos investimentos e testes dos últimos dois anos para colocar esse plano em prática.”
Neste ano, Parros foi eleito o melhor vendedor do Brasil no Prêmio Histórias que Inspiram 2017, organizado pelo Mercado Livre em parceria com a Endeavor com o objetivo de fomentar o empreendedorismo online.
Raphael Parros, da loja RP Som Raphael Parros: sua loja virtual no Mercado Livre, chamada RP Som, já faturou 7 milhões de reais neste ano
Raphael Parros: sua loja virtual no Mercado Livre, chamada RP Som, já faturou 7 milhões de reais neste ano (Mercado Livre/Divulgação)
Ao todo, 600 empreendedores online do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Venezuela se inscreveram e 15 deles chegaram à final. Parros e os outros ganhadores de cada país ganharam um prêmio de 10 mil dólares cada.
“Meu conselho para quem quer empreender pelo Mercado Livre é saber do que você está vendendo. Se você vende informática, por exemplo, tem que conhecer os produtos. Assim, você terá mais sucesso nas vendas”, afirma Parros. “A segunda dica é expandir de acordo com seu capital: não há problema em começar devagar.”
Conheça a história de Raphael Parros no vídeo produzido para o Prêmio Histórias que Inspiram 2017: