terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Tudo o que você precisa saber sobre os diamantes

Tudo o que você precisa saber sobre os diamantes

Os diamantes são as pedras mais valiosas de todo o mundo, mas poucos sabem ao que se deve tamanho valor. Neste artigo você vai aprender tudo sobre diamantes
Como visto no post O Anel de Noivado das Celebridades, um anel de diamantes pode chegar a impressionantes 5 milhões de dólares, como o da cantora Beyonce dado pelo rapper Jay Z.

O que é o diamante?

O diamante é uma gema formada por um único elemento, o “carbono”, com átomos ligados de forma totalmente distintas, sua formação ocorre a pressões acima de 60Kbar = 59.215,39 atmosferas. Esta pressão é capaz de transformar o carbono em um cristal octaédrico (8 faces) ou hexaquisoctaédrico (48 faces), geralmente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas, como os belíssimos diamantes Lágrima do Sol e o Estrela Cor de Rosa.
Por conta da pressão em que se desenvolve, o diamante é o mais duro material conhecido pelo homem, com dureza de valor 10 (valor máximo na escala de Mohs). O que significa que é impossível de ser riscado por qualquer outro mineral.
Um mito que se propaga é de que somente um diamante pode riscar um outro diamante, mas isso não faz o menor sentido, sendo eles o mesmo mineral.
A maior jazida de diamantes do mundo está localizada no Kremlin – Rússia, com capacidade de extração para mais de 3 mil anos. Esta jazida conta com alguns trilhões de quilates, 10 vezes mais que todas as jazidas juntas, sua formação é de origem espacial, vinda de um asteroide que caiu na terra a mais de 35 milhões de anos atrás, seus diamantes são duas vezes mais resistentes que os encontrados em outros lugares.

Por que os diamantes são tão caros?

Apesar de todo glamour que possuem, o valor do diamante não é justificável. Diferente de outras gemas, ele é muito abundante na Terra. Geralmente o valor das pedras é dado pela dificuldade em encontra-las na natureza, o que não é o caso do diamante.
Mas por que são caros?
Os diamantes possuem valor especulativo, isso quer dizer que o valor é determinado por quem os possui, para criar demanda no mercado e vende-los mais caros, as mineradoras seguram os diamantes em seus depósitos até que os do mercado reduzam em quantidade [lei da oferta e procura] Mas foi na década de 30 onde uma joalheria trouxe a ideia de que o diamante seria valioso como é conhecido atualmente. Ela cultivou entre os homens a prática de presentear a amada com um solitário de diamante, e esse solitário tem de valer, e em muitos países vale, 3 vezes o ordenado (salário) mensal.
Exemplo: sendo seu salário de R$ 1500,00 o anel que você deve comprar tem que custar no mínimo R$ 4.500,00.
Esta prática é comum nos Estados Unidos e na Europa.
Continue lendo para saber mais sobre:
  • Como são avaliados os diamantes e os 4Cs
  • O que é um diamante sintético
  • Cuidados que você deve ter com os seus diamantes
  • Lugares onde você pode comprar esta magnífica pedra

Como são avaliados os diamantes?

Muito além da especulação do mercado, os diamantes possuem características que os diferenciam uns dos outros.
Os diamantes são avaliados através de uma terminologia conhecida como os 4Cs, que representam:
  • C – Color (cor)
  • C – Clarity (claridade)
  • C – Cut (lapidação)
  • C – Carat (peso/quilates)

Cor

Apesar de parecerem todos cristalinos, os diamantes possuem pequenos traços amarelos, as quantidades de traços são impactantes na cor e no valor da pedra. Existem diamantes com colorações diversas, como os já citados Lagrima do Sol e Estrela Cor de Rosa.
Diamantes 100% cristalinos são raros e tem seu valor superior aos demais, perdendo apenas para os de coloração única.
4Cs Cor do Diamante

Claridade

A claridade da pedra é o fator de maior importância para estimar seu valor. Como já dito, a maioria dos diamantes possuem pequenas traços ou falhas minerais visíveis ou invisíveis ao olho nu. A claridade do diamante é determinada pela quantidade de falhas presentes no cristal, diamantes sem falhas são raros.
Por conta disso o Instituto Gemológico Internacional (IGI) utiliza a graduação de claridade que você confere abaixo para estimar valores para o mercado internacional.
4Cs Claridade do Diamante

Corte

O corte ou lapidação é parte fundamental para o processo de avaliação da pedra, o corte mais utilizado é o” brilhante” [Qual a diferença entre diamante e brilhante], aquele que mais reflete a luz, através de um evento físico em que a luz entra pela mesa e explode numa diversidade de cores. Caso o corte não esteja bem feito, a luz pode não ser refletida perfeitamente, tornando o diamante opaco e com pouco valor de mercado.
4Cs Corte do brilhante do diamante

Carat/Quilates

Já explicamos em um post aqui no blog em um artigo chamado “O que é ouro 18k quilates 750?” as diferenças entre o quilate do ouro e o quilate do diamante. No diamante o quilate é uma representação de medida (unidade de medida), onde 1 quilate corresponde a 0,2 gramas. Assim, um diamante de 5 carats (termo em inglês para o quilate) pesa um grama.

O Diamante sintético

A possibilidade de ter uma grande pedra em um anel sem dispor de pagar milhares de dólares por ele se encontra nos diamantes sintéticos. Produzidos através de grafite (também 100% carbono) o diamante sintético é visivelmente semelhante ao encontrado na natureza, mas basta dar uma boa olhada para identificar suas diferenças.

Os cuidados com o diamante

Apesar de ser o material mais duro conhecido pelo homem, o diamante requer alguns cuidados, eles não possuem resistência quando forçados às superfícies rígidas, e também possuem prazo de validade, mesmo que venha a durar mais que você e suas futuras gerações.
Toda joia com diamante deve ser mantida em local seco, e de preferência guardado envolto de tecido macio. Perfume, produtos de beleza e a oleosidade da pele podem tornar a pedra opaca com o tempo, é necessária uma limpeza constante com água corrente e detergente neutro para prevenir.

Como comprar diamantes

Na hora da compra procure empresas especializadas na comercialização da pedra e que disponham de certificado atestando a qualidade, procure saber a procedência (origem) e local onde foi lapidado.
Fique atento também ao preço ofertado pela loja, muitas lojas cobram mais de R$ 300,00 em um diamante de apenas 1pt.
Fonte: CPRM


O que são os diamantes e qual sua origem

O que são os diamantes e qual sua origem



Diamante Os diamantes são uma forma cristalina de Carbono, dura e transparente. Por muitos séculos foram apreciados como a mais perfeita das pedras preciosas, sendo de grande valor na sociedade.

Os diamantes são encontrados em quase todos os grandes continentes. Historicamente, a Índia foi o primeiro fornecedor de diamantes para o mundo; logo depois o Brasil tornou-se a fonte mais importante para ser encoberto por sua vez, pelas descobertas fabulosamente ricas da África. A mais recente fonte de diamantes fora da África foi descoberta na antiga União Soviética, nas enormes jazidas da Sibéria Setentrional.

Os diamantes foram formados nas profundezas da terra, sob a influência de pressões muito elevadas combinadas com altas temperaturas. Os números exatos relativos à gênese dos diamantes naturais não são conhecidos mas, certamente, excederam 50.000 bária, 500 kg/mm2 e 1.200°C. Os diamantes que se cristalizaram sob essas imensas forças e temperaturas chegaram à superfície da terra durante violentas erupções vulcânicas. Com grande freqüência, uma coluna de rocha derretida era impelida para cima através da crosta terrestre. Estas colunas de rocha são o que conhecemos como uma coluna kimberlítica.

O nome kimberlita, derivado da cidade de Kimberley, onde essas colunas foram descobertas pela primeira vez, é a denominação do mineral onde os diamantes são encontrados. As camadas superiores dessas extrusões kimberlíticas sofreram erosão causada pela chuva e pelos ventos durante milhares de anos e os diamantes nelas contidos foram arrastados às gargantas e aos rios indo parar, muitas vezes no mar.

O diamante é um mineral relativamente pesado, com uma densidade de 3.52 g/cc, e portanto tende a se acumular em cacimbas, em leitos e margens de rios, principalmente em suas curvas, etc. Os depósitos dessa natureza são chamados depósitos de aluvião e, na realidade, foram os primeiros a serem minerados e explorados. A descoberta das primeiras colunas vulcânicas verdadeiras veio mais tarde, em Kimberley, na década de 1870.

Talvez o mais famoso, e com certeza o mais rico, de todos os depósitos de aluvião é o da Consolidated Diamond Mines do Sudoeste África, em Oranjemund (Foz do Orange)

Ali, os diamantes estão depositados em antigos terraços marinhos — que se estendem por mais de 80 km a noroeste da Foz do Rio Orange. Esses ricos terraços de aluvião estão cobertos por uma grossa camada superficial de areia e pedras arredondadas (calhaus), que têm que ser retiradas para que os diamantes sejam recuperados. Esta que é a maior operação de remoção de terra que se conhece, implica na remoção de até 20 toneladas de areia e rocha, para se extrair 1/5 de grama (um quilate) de diamante.

As minas de colunas, dentre as quais as de Kimberley, são talvez as mais conhecidas, também implicam na remoção de enormes quantidades de rocha visando à extração de quantidades relativamente mínimas de diamante. Na Mina Premier, onde foi descoberto o diamante Cullinam, o maior do mundo, três toneladas de Kimberlita têm que ser extraídas para cada quilate de diamante.

Os diamantes assim extraídos das várias minas, são classificados como pedras preciosas ou industriais, conforme a sua forma e pureza. Em geral, apenas os diamantes cuja pureza e limpidez não são suficientes para seu uso como pedras preciosas é que são classificados como industriais.

A porcentagem de diamantes industriais varia bastante de uma mina para outra — por exemplo, na Consolidated Diamond Mines of South West Africa, 9,8% são preciosos e 2% industriais. O oposto dos grandes depósitos do Zaire, onde mais de 80% dos diamantes são industriais e menos de 20% podem ser classificados como gema ou quase gema.

Foram essas enormes jazidas do Zaire que, até o advento do diamante sintético, supriram em grande parte a demanda mundial de diamantes industriais, do tipo empregado para a geração de pós e grãos abrasivos.

Antes de falar dos sintéticos, no entanto, seria interessante explicar brevemente a classificação dos diamantes industriais.

A classificação mais ampla é uma divisão em dois tipos. O de qualidade inferior que serve apenas para ser britado para uso como abrasivo industrial, conhecido como “boart”, e que constitui o maior volume apesar de ter o menor valor.

O diamante de melhor qualidade do que o que é britado é subdividido, por sua vez, conforme sua utilização geral — diamantes para perfuração nas indústrias de mineração e petróleo, dressadores para a retificação de rebolos abrasivos, etc.

Na década de 50 ficou evidente que a aplicação útil dos diamantes industriais estava sendo limitada pelo suprimento natural disponível. Isto incentivou a pesquisa para se elaborarem métodos de produção de diamantes sintéticos. A busca foi bem sucedida e levou ao estabelecimento da florescente indústria de diamantes sintéticos.

Os diamantes sintéticos são produzidos sob condições bem similares às condições naturais, a saber - pressões muito elevadas e altíssimas temperaturas. Entretanto, no Laboratório ou na fabrica, é difícil manterem-se essas condições extremas pelo período de tempo necessário para o desenvolvimento de cristais grandes e, no futuro que nos é dado antever, o diamante sintético estará limitado a cristais bem pequenos que são usados como partículas abrasivas, paralelamente ao boart natural britado no tamanho equivalente. 

Fonte: CPRM

DIAMANTES / Descobre zona rica no Jequitinhonha

DIAMANTES

Descobre zona rica no Jequitinhonha


A Brazil Minerals (BMIX) anunciou extensa campanha de perfuração em um dos seus diversos direitos minerais no Vale do rio Jequitinhonha, região Norte de Minas Gerais. A ação rendeu material aluvial de alta probabilidade de diamantes em mais de 57% das perfurações, de acordo com equipe técnica da BMIX. 
 
Marc Fogassa, CEO da Brazil Minerals afirmou : “Nossa identificação de uma zona inicial rica em diamantes dentro de uma área de mineralização de ouro é um resultado muito bom. É relevante notar que esse direito mineral em particular tem 1.310 acres e essa campanha de perfuração cobriu apenas uma pequena parte dessa área”. A BMIX realizou 3 5 perfurações, com espaços entre 30 e 50 metros de distância utilizando uma broca rotativa de percussão Banka de quatro polegadas. 
 
Conforme comunicado da BMIX de todos as perfurações foram positivas para ouro fino. Uma análise mais detalhada dos resultados das perfurações e inspeção das amostras coletadas indicam que também a existência de uma zona rica em diamantes na região. Marcadores de satélite para diamantes, como limonita, rutite e turmalinita, entre outros, foram observados em todas as amostras recuperadas nesta zona rica em diamantes. O Vale do Rio Jequitinhonha, onde esse direito mineral está localizado, é uma fonte bem conhecida de diamantes aluviais de qualidade gema há mais de dois séculos.

Fonte: CPRM