quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A Opala é sílica amorfa hidratada

A Opala é sílica amorfa hidratada



A Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.




A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são freqüentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diverso nome; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Mielite (marrom ou cinza) e hialita, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
Jazidas
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro 2º.

Encontrada também em países como Austrália, México, Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria. 




Dureza  de 5,5-6,6. escala de Mohs

Preferida por muitos por desenvolver os poderes extrasensoriais, a Opala é excelente para despertar a intuição e a criatividade.

Fonte: CPRM

Esmeralda é uma variedade do mineral berilo

Esmeralda é uma variedade do mineral Berilo




 Esmeralda é uma variedade do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6), a mais nobre delas. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.   .  . É transparente a opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.

Dureza  de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs 

DESCOBERTA: As esmeraldas foram descobertas no Brasil em 1963. A partir de então o país vem produzindo mais esmeraldas do que qualquer outro e suas gemas são consideradas de altíssima qualidade. Os estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás são atualmente os maiores produtores.


Esmeralda gema bruta

Esmeralda gema bruta




JAZIDAS: As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue



Lapidação esmeralda



Gema lapidada
LAPIDAÇÃO: Artesãos especializados na lapidação de esmeraldas podem ser encontrados principalmente no Brasil, Japão, na Índia, e em Israel. O trabalho demanda cuidados e habilidades especiais, em razão do alto valor da pedra bruta, e se faz muitas vezes em corte retangular conhecido como "Lapidação esmeralda".

CUIDADOS: A esmeralda não deve ser utilizada em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra atividade onde a esmeralda possa receber pancadas. A esmeralda é uma pedra muito sensível a batidas fortes e riscos. Deve-se evitar também mudanças de temperatura repentinas.

Fonte: CPRM

A água-marinha é uma variedade do berilo

A água-marinha é uma variedade do berilo


 A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. 
No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. 
Na década de 1950 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada "Martha Rocha", a Miss Universo da época. Foi também motivo de muitas brigas e mortes na região. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. Tem fraturas desigual e clivagem imperfeita. A sua cor varia desde o azul-claro ao azul-esverdeado ou até mesmo tende aos tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, uma vez que a maioria das águas-marinhas com um azul perfeito foi sujeitas a tratamentos especiais, o sendo o principal o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo, nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o azul do mar.




Por sua cor excepcional, é uma gema muito popular. A bela água-marinha varia de cor, indo desde o verde-azulado até o mais perfeito e intenso azul-celeste. Assim como as esmeraldas, os heliodoros e as morganitas,

Dureza: 7,5 - 8 na escala de Mohs.
Cor: varia do verde-azul a azul-claro
Origens
Como todas as outras variedades de berilo, a água-marinha ocorre tipicamente em rochas pegmatíticas e também em depósitos secundários. As jazidas mais importantes encontram-se no Brasil, nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. Os melhores cristais azul-escuros de água-marinha vêm de Madagascar.  Esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo. Já foi encontrada em Elba, Itália; Mourne Mountains, Irlanda do Norte; Mursinsk, Takovaja River, Shaitansk Hills, Adun-Tchilone Baikal, Rússia; Rossing e KI. Spitzkopje, Namíbia; Madagascar; Zimbábue;Tanzânia; Quénia; Sri Lanka; Índia; Mianmar; Califórnia, Colorado, Connecticut e Maine, Estados Unidos ; Austrália; Paquistão; Afeganistão.

Gema de agua-marinha bruta
Gema de agua-marinha bruta










Estrutura cristalina do berílio



Não existe água-marinha sintética, mas muitas vezes se vende topázio natural e espinélio sintético azuis como se fossem água-marinha. Mais de 90% das gemas encontradas no comércio internacional devem sua cor azul ao aquecimento a que foram submetidas berilos amarelos ou verdes e a cor obtida desse modo não pode ser distinguida do azul natural. Além disso, as gemas de cor fraca são aquecidas a 400-500°C para ficarem mais escuras.


Os antigos gregos tinham a água marinha como símbolo do amor e sorte no matrimônio. 

Fonte: CPRM

Indústria do aço deve fechar ano com alta de 8,9% nas vendas internas

Indústria do aço deve fechar ano com alta de 8,9% nas vendas internas

Agência Brasil - 05/12/2018 - 20:41
(Pixabay)
A indústria do aço no Brasil deve fechar o ano com crescimento de 8,9% nas vendas internas na comparação com 2017. A estimativa, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Aço Brasil, mostra que o percentual é maior do que a projeção da entidade, apresentada em julho, que apontava alta de 5,5%. Foram comercializadas neste ano no mercado brasileiro 18,8 milhões de toneladas de aço. Para 2019, a previsão é que as vendas cresçam 5,8%, alcançando 19,9 milhões de toneladas.
O ano também deve encerrar em alta no consumo aparente (soma que inclui vendas internas e importação por distribuidores e consumidores). A projeção subiu de 5,3% para 8,2%, puxada pelo crescimento do comércio interno. O volume consumido deve superar 21,1 milhões de toneladas.
Considerando apenas as importações, o volume é 2,3 milhões de toneladas, alta de 2,6%. O percentual, no entanto, é menor que a projeção do instituto, que estimava crescimento de 5,3%. A oscilação do dólar explica o menor volume importado, diz o Aço Brasil.
Já as exportações, cuja previsão era de queda de 0,6% na estimativa de julho, devem fechar o ano com retração ainda maior: 7,2%. “Apesar da apreciação do dólar e da alta do preço do aço no mercado internacional, isso é fruto do quadro mundial de protecionismo. [Com] vários países se fechando, passa-se a ter maior dificuldade na competição pelo nível de turbulência no mercado internacional e práticas consideradas não ortodoxas”, disse o presidente executivo do instituto, Marco Polo de Mello Lopes.
A produção de aço também teve desempenho inferior ao estimado pelo setor, de 36,3 milhões de toneladas para cerca de 36,1 milhões de toneladas, o que, ainda assim, representa crescimento de 3,8% na comparação com 2017. Uma das razões apontadas pelo instituto foi o desligamento de fornos durante a greve dos caminhoneiros, em maio. Os empresários estimam perda de R$ 1,1 bilhão no período de paralisação.
Apesar de a produção ter sido mais baixa do que o estimado, o volume é recorde para a cadeia do aço. Uma das justificativas apresentadas pelo instituto é o surgimento de novas empresas, além de a Companhia Siderúrgica de Pecém, no Ceará,  começar a atingir seu nível normal de operação. Os demais indicadores – vendas internas, exportações e consumo aparente – têm desempenho próximo ao verificado no ano de 2015.

Exportação

Uma nova rodada de negociações sobre os termos da importação do aço brasileiro deve ocorrer nos Estados Unidos. Por meio da Seção 232, o governo norte-americano impôs tarifas de 25% ao aço importado. Após negociação, o aço brasileiro ficou livre de taxação, mas entrou em um acordo de cotas, com um limite do volume que poderia ser exportado.
“Aconteceu aquilo que já tínhamos antecipado. A indústria americana precisa de material, e o importador começou a fazer uma pressão monumental. Houve um momento em que havia 30 mil pedidos no Departamento de Comércio”, lembrou Marco Polo.
Para ele, esse cenário levou a uma nova flexibilização do governo Trump. “Foi além até do que se esperava. Nós tínhamos o sistema hard cota, pelo qual, se se atingisse a cota, não entrava nem um quilo a mais. A nossa expectativa era que conseguíssemos, atingindo a cota, exportar pagando a taxação de 25%. Conseguimos a soft cota, na qual pode-se exportar sem pagar 25%, mas o importador tem que fazer solicitação. A dificuldade agora é que está lenta”, explicou o executivo.
A reunião nos Estados Unidos, ainda sem data marcada, tratará desse tema. “Deverão participar integrantes do atual governo brasileiro e também do governo de transição”, acrescentou Marco Polo.

Fonte: MONEY TIMES

BB-BI eleva preços-alvo da Klabin e Suzano para R$ 27,5 e R$ 59, respectivamente

BB-BI eleva preços-alvo da Klabin e Suzano para R$ 27,5 e R$ 59, respectivamente

Investing.com Brasil - 05/12/2018 -
Klabin
Por Investing.com – O Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos (BB-BI) elevou os preços-alvo das ações da Klabin (KLBN11) e da Suzano(SUZB3) de R$ 26,00 para R$ 27,50 e de R$ 56,00 para R$ 59,00 (excluindo os números da Fibria (FIBR3)), respectivamente. A recomendação para ambos os ativos permanece Outperform.
A atualização consta em relatório enviado pelo banco na tarde de terça-feira, com a visão dos analistas para o setor no próximo ano. Para a equipe, as mudanças nos padrões de consumo têm afetado diversas indústrias e com segmento não seria diferente. Eles destacam que as restrições ao uso de fibras recicladas na China, juntamente com a urbanização da população rural na Ásia e Índia têm impulsionado a demanda por fibras virgens e papéis de fins sanitários (tissue).
“A limitação ao uso de plástico é uma nova frente a se explorar no que tange o uso de papel, abrindo espaço para uma nova era para o papel. Além disso, os fechamentos de capacidade ao redor do mundo têm acontecido e aproximadamente 910 kton deverão ser removidas da capacidade mundial entre 2018-2019” diz o comunicado, citando projeções do mercado.
O BB-BI vê ainda que os preços de papel em patamares elevados nos mercados internacionais, contribuindo para maiores margens para ambos os segmentos, de papel e celulose. Neste sentido, o banco acredita que as empresas brasileiras podem beneficiar-se destes drivers positivos no segmento, desempenhando acima de seus pares internacionais, devido às suas já conhecidas vantagens competitivas, tais quais: clima e disponibilidade de terras, os quais contribuem para maior nível de produtividade e menor custo caixa; menor idade técnica de seus ativos; e (aumento constante de investimentos em novas tecnologias, silvicultura e genética.
Celulose
A equipe aposta que a demanda por fibra curta ao redor do mundo deve continuar sua tendência de alta, amparada pela melhora do consumo em todas as principais regiões devido à entrada de novas máquinas de papel no mercado, especialmente de tissue; o fechamento de capacidades para o próximo ano que, juntamente com 2018, poderá remover ~910kton da indústria e; a restrição do uso de fibra reciclada na Ásia, o que poderá impulsionar o consumo de fibra virgem, beneficiando os produtores brasileiros.
A demanda mundial de papel deve somar 486 Mt em 2030, o que representaria um CAGR de 1,3% a.a. de 2016 a 2030, de acordo com a Poyry, principalmente estimulada por Ásia e Europa. Ainda de acordo com a Poyry, a demanda por tissue deverá apresentar um CAGR de 2,9% de 2016-2030. Assim, o consumo da fibra BEKP (eucalipto) poderia subir ~2,4% ao ano no mesmo período devido a sua alta competitividade a aplicabilidade.
Papel
Para os analistas, os números neste segmento estão melhorando, seguindo a recuperação da economia brasileira e a alta nos preços nos mercados internacionais, especialmente para o curto-prazo, onde ainda enxergam espaço para aumentos de margens.
“Os preços de kraftliner subiram este ano, refletindo as restrições na utilização de papel reciclado, uma tendência que deve continuar nos médio e longo prazos. Como mencionamos antes, a mudança nos padrões de consumo tem alterado a demanda para esta indústria, principalmente no mercado de embalagens”, informa o BB-BI em relatório.
A equipe do banco lembra que as regulamentações sobre a utilização de plásticos, juntamente com a ascensão do e-commerce, poderiam abrir novos mercados para produtos de papel. De acordo com a RISI, a demanda de kraftliner poderá crescer 1,2% por ano de 2017 a 2025, com a América Latina crescendo 2,9% no mesmo período. J
á para papel cartão, as expectativas são de 1,1% no período, com a China avançando 1,8% p.a. No segmento de caixas de papelão, as vendas devem fechar 2018 com crescimento de 2,3% no Brasil, em 3.581 kton, espelhando as melhoras na economia doméstica, especialmente nos segmentos de bebidas e alimentos.
Fonte:  Investing.com