quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Ministro defende maior acesso ao mercado livre de energia


Ministro defende maior acesso ao mercado livre de energia




O ministro Moreira Franco, de Minas e Energia, disse, nesta quarta-feira (05), que o sistema elétrico brasileiro foi “organizado em uma realidade que não existe mais, em que todos os membros eram públicos, da geração à distribuição”. A declaração foi feita durante participação na abertura do Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica, realizado pela Aneel, em São Paulo. Moreira ainda reforçou que “o setor tem necessidade de muita mudança”.
O evento discute o modelo de formação de preço por oferta, o processo de abertura do mercado nos Estado Unidos e na Europa, benefícios, riscos e desafios da transição para mercado livre no Brasil. Segundo Moreira, “agora, em uma sociedade em que o mercado é livre, aberto, há concorrência, competição, busca por melhor qualidade e preço, este modelo (atual do setor elétrico brasileiro) não atende mais”.
“Temos que contribuir da melhor maneira para que as pessoas possam entender suas contas, organizar seu orçamento e os diversos participantes deste setor tenham a possiblidade de fazer suas análises e assumirem os riscos que os agentes assumem em qualquer outro setor. E assim romper com essa coisa soviética de transferir para o consumidor qualquer risco que se tenha”, disse Moreira.
Mais acesso ao mercado livre
Moreira Franco disse ser favorável à ampliação do acesso ao mercado livre de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhou ofício, ontem, ao MME em que recomenda que se abra essa possibilidade para consumidores com demanda mínima de 2 MW. Atualmente, somente podem escolher a distribuidora de energia os clientes que consumirem ao menos 3 MW.
Segundo o ministro, a decisão deve ser anunciada em breve por meio de portaria do MME. “Nós recebemos o ofício da Aneel ontem. Evidentemente nós vamos dar uma lida mais detalhada, tecnicamente mais consistente, para vermos que passos daremos. O objetivo é esse (ampliar o acesso ao mercado livre de energia)”, reforçou.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia
(61) 2032-5620


Fonte: DNPM

Altamira Gold amplia posição de terra em Mato Grosso


Altamira Gold amplia posição de terra em Mato Grosso




Altamira Gold Corp. (TSXV: ALTA) informou que apresentou um pedido para expandir para 300.000 hectares sua posição de terra no projeto Firminho, localizado dentro do Cinturão Alta Floresta em Mato Grosso, centro-oeste do Brasil. Tal expansão seria alcançada com a adição de novas reivindicações que ocupam mais de 70.000 hectares e ficam na margem norte do cinturão próximo ao contato com os sedimentos do Cachimbo Graben.
“Estamos extremamente satisfeitos por ter conseguido adquirir essas novas áreas de exploração, o que amplia significativamente o potencial do projeto Firminho. O novo terreno agora expande nossa posição de terra para três grandes projetos no flanco norte do Cinturão de Alta Floresta ”, disse o presidente e CEO da Altamira Gold, Michael Bennett, em um comunicado à imprensa.
De acordo com Bennett, após uma significativa descoberta de cobre pórfiro na parte leste do cinturão, as principais mineradoras desenvolveram interesse na área. Sua empresa, no entanto, opera há uma década.
“Desde setembro de 2017, a Anglo American, a Nexa Resources e a maior produtora de cobre do mundo, a Codelco, estatal do Chile, cercaram o posicionamento de terra de Altamira. Ao longo do ano todo o distrito tem estado muito ativo com equipes técnicas de várias grandes empresas de mineração que realizam amostragem geoquímica, levantamentos geofísicos de solo, perfuração de diamante e geofísica aérea em todo o cinturão ”, disse o executivo no comunicado de imprensa de hoje.
Altamira relata que as pesquisas iniciais conduzidas pelo Serviço Geológico do Brasil em 2008 e pela Universidade de Campinas em dezembro de 2015 enfatizaram o potencial dentro do Cinturão Alta Floresta de hospedar mineralizações de ouro e metais de base paleoproterozóicos relacionadas com o pórfiro.


Fonte: O Petróleo


Vale compra controle da Ferrous por US$ 550 milhões


Vale compra controle da Ferrous por US$ 550 milhões

O grupo norte-americano Icahn Enterprises anunciou nesta quarta-feira (5) a venda de sua participação de 77% na empresa de mineração Ferrous Resources para a Vale por cerca de US$ 550 milhões, incluindo dívidas. A Ferrous Resources tem operações de minério de ferro em Minas Gerais e na Bahia.
A Icahn Enterprises adquiriu pela primeira vez uma participação na Ferrous em 2012 e, subsequentemente, adquiriu seu controle em 2015. Segundo a Icahn, a transação deve ser concluída em 2019, sujeita ao recebimento de aprovação antitruste no Brasil. A transação não está sujeita a due diligence (processo de investigação que acontece antes da concretização de um negócio).
Fonte: G1

Vale vai bombear US $ 500 milhões na mina de níquel e finaliza parceria


Vale vai bombear US $ 500 milhões na mina de níquel e finaliza parceria

A Vale, maior produtora de níquel do mundo, planeja investir US $ 500 milhões em sua própria mina de níquel da Nova Caledônia, depois de prometer encontrar um parceiro para o empreendimento. A decisão da Vale de investir apenas no projeto, de 2019 a 2022, reflete o novo entendimento da empresa sobre a importância de um esperado aumento nas vendas de veículos elétricos (EV), disse o CEO Fabio Schvartsman na terça-feira.
“A decisão de continuar por conta própria foi tomada porque (Nova Caledônia) poderia ser uma parte muito importante da estratégia para suprir o níquel, especialmente dada a revolução dos EV”, disse ele a jornalistas após a apresentação do dia do investidor em Nova York. “Pensávamos inicialmente que poderíamos ter um parceiro, mas foi em um momento em que não tínhamos clareza sobre a revolução dos EVs”.
O níquel, um dos principais insumos para a maioria dos tipos de baterias de lítio, incluindo as usadas em carros elétricos, atingiu uma baixa em vários meses na semana passada, com o aumento da preocupação com a demanda por preços de aço chineses e com as tensões entre os Estados Unidos e a China.
Acima do orçamento e anos atrasados ​​quando começou em 2010, o projeto Nova Caledônia, localizado em uma ilha do Pacífico, acumulou perdas de quase US $ 1,3 bilhão entre 2014 e 2016. Os problemas da operação contrastam com o principal negócio de minério de ferro da Vale, que vem produzindo caixa nos últimos trimestres graças à melhoria dos preços e à demanda robusta da China.
A Vale reduziu na terça-feira as previsões de saída de 2019 para o níquel, também usado para fazer aço inoxidável, para 244 mil toneladas de níquel no ano que vem, abaixo das 263 mil toneladas previstas há um ano. Longe da Nova Caledônia, a Vale informou que fechou acordo com a mineradora Glencore para explorar conjuntamente a mineradora Victor, para as minas de cobre e níquel, e Nickel Rim South, da Glencore, ambas baseadas no Canadá, citando redução de custos e despesas de capital graças ao empreendimento.
A mineradora brasileira manteve suas perspectivas de produção de minério de ferro em 390 milhões de toneladas para este ano e 400 milhões de toneladas para 2019 e 2020. Schvartsman, cujo mandato de dois anos termina em maio, reiterou seu interesse em permanecer e disse que as discussões estão em andamento sobre seu futuro papel, incluindo a possibilidade de renovar seu contrato.
“Vamos chegar a um acordo. Eu não poderia me divertir mais do que administrar essa empresa”, disse Schvartsman. A Vale informou que gastou US $ 360 milhões em despesas relacionadas à limpeza do colapso mortal da barragem de rejeitos da Samarco que detém em conjunto com a BHP Group, mas os executivos se recusaram a comentar o estado das negociações com os detentores de bônus do empreendimento.
Mas uma fonte com conhecimento do assunto disse que as duas empresas iniciaram conversações com os acionistas da Samarco duas semanas atrás. A Vale espera retomar as operações em 2020, então agora a Samarco pode prever seu fluxo de caixa para fazer uma proposta aos detentores de bônus, acrescentou a fonte, pedindo anonimato porque eles não estão autorizados a discutir o assunto publicamente.
O diário financeiro brasileiro Valor informou separadamente que Schvartsman também disse que a estratégia da empresa daqui para frente será fazer aquisições de minério de ferro de tamanho médio que tenham sinergia com as minas existentes.
Fonte: O Petróleo

Turmalina de várias cores

Turmalina de várias cores



Turmalina melancia
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer.
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris,. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).


 Dureza (Escala de Mohs):7 a 7,5

Turmalina bruta
Gema de turmalina bruta













Estrutura cristalina da turmalina
Turmalina Paraíba 



As turmalinas são gemas que podem ser encontradas em quase todas as cores do arco-íris (do branco ao negro, inclusive existindo gemas incolores), mas os cristais de turmalina paraíba possuem tonalidades inigualáveis de azul e verde entre as turmalinas, assemelhando-se a cores vistas apenas nas asas de algumas borboletas, em conchas marinhas e nas penas de pavão (algumas apatitas podem ter coloração parecida). É freqüente que se usem termos como “azul pavão”, “azul turquesa” ou “azul e verde neon” para descrever essas cores tão chamativas. A turmalina Paraíba também pode ser encontrada em lindas cores púrpuras e vermelhas, além de em azul profundo (como o de safiras de boa qualidade) e verde mais escuro (como o de esmeraldas de boa qualidade).
Diferindo de outras turmalinas, enquanto a coloração das turmalinas tradicionais resulta da presença de átomos de ferro, cromo, vanádio e manganês em sua estrutura, a turmalina Paraíba deve sua coloração verde e azul principalmente à presença de pequena quantidade de átomos de cobre (podendo receber a denominação mineralógica de “elbaíta cúprica”) e as cores vermelho e púrpura a átomos de manganês.
Apesar dos reduzidos resultados obtidos, a demanda pelo material é tão intensa e seu valor tão elevado que a exploração persiste sempre na esperança de se encontrar um novo filão e reativar o comércio.

A estrutura de turmalina é caracterizada por anéis de seis membros tetraédrico (sites T) cuja apical oxigênios apontar para a (-) c-pólo, produzindo a natureza acêntricos da estrutura.



Fonte: CPRM
Joias comTurmalina Paraíba