quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

DEZ COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PEDRAS PRECIOSAS

DEZ COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PEDRAS PRECIOSAS


1. Brilhante não é uma pedra preciosa
              Embora muita gente fale em anel de brilhante, essa palavra não é nome de uma pedra preciosa e sim de um estilo de lapidação. Como esse tipo de lapidação é o que melhor ressalta a beleza do diamante, ele é o mais usado para essa gema e, com isso, muitos fazem a confusão entre diamante e brilhante.
              Há diamantes que não são lapidados na forma de brilhante, assim como há gemas que não são diamante e recebem lapidação brilhante.
              Portanto, se a pedra do seu anel, brincos ou outra joia for um diamante, diga que você tem um anel ou brinco de diamante, não de brilhante. 
Abaixo, figura mostrando como é um brilhante visto de perfil (abaixo) e de cima.


3. Rubi e safira são um mesmo mineral
              O rubi e a safira são variedades de um mesmo mineral chamado coríndon. Rubi é o coríndon de cor vermelha; safira é o coríndon com qualquer outra cor.
A safira azul-escuro a púrpura é a mais valiosa, mas existem outras, com cores como   rosa, dourada e até incolor (leucossafira).
3. Esmeralda e água-marinha também são um mesmo mineral
              A esmeralda e a água-marinha também são variedades de um mesmo mineral, neste caso o berilo. Mas, aqui as diferenças vão além da cor: a esmeralda (verde) é bem mais valiosa que a água-marinha (azul-claro a esverdeada). Além disso, embora seja fácil obter uma água-marinha bem límpida, sem defeitos (os gemólogos chamam os defeitos de inclusões), a esmeralda invariavelmente é cheia de fissuras onde podem se alojar outras substâncias. Apenas em pedras muito pequenas se deve esperar uma grande pureza.
             
4. A cor é o que mais valoriza uma gema lapidada
              Do valor de uma gema lapidada, 50% devem-se à cor. Ela é a propriedade que mais importa na avaliação de uma pedra preciosa. Em segundo lugar vem a pureza (30%) e depois a qualidade da lapidação (20%).
              Mesmo no caso de diamantes incolores (como é a imensa maioria deles) a cor é fundamental porque aquilo que para um leigo parece incolor, pode estar longe de sê-lo. Os avaliadores de diamante conseguem definir cinco categorias de cor do aparentemente incolor ao absolutamente incolor.
5. O significado de quilate
              Quando se fala de gemas, a palavra quilate nada tem a ver com qualidade. Ela é uma unidade de peso, que equivalente a 200 miligramas. Assim, uma pedra preciosa de 5 quilates pesa um grama.
              A confusão é fácil de entender porque quando se fala em ouro, aí, sim, quilate tem a ver com a composição. As ligas de ouro podem ter 58,33% deste metal (ouro 14 K), 75% de ouro (ouro 18 K, ou ouro 750) ou 100% de ouro (ouro 24 K, ou ouro 1.000, que é o ouro puro). 
              Ouro 18 K é o mais usado em joias; ouro 24 K é o que se comercializa em barras e lingotes. 
6. O significado de dureza
              Muita gente pensa que substância dura é aquela difícil de quebrar. Isso não está errado, mas quando se trata de pedras preciosas ou qualquer outro mineral, dureza é a resistência que a pedra oferece quando se tenta riscá-la, não quebrá-la. 
              Um exemplo clássico é o diamante, que é a substância mais dura que se conhecer. Ele só pode ser riscado por outro diamante, mas é muito fácil de ser quebrado.
              O oposto ocorre com o jade, que não tem dureza muito alta (6,5 a 7,0 numa escala de 1 a 10), mas é muito difícil de quebrar.
7. Não existe pedra semipreciosa
              Embora ainda seja comum no Brasil se ouvir falar em pedra semipreciosa, esqueça esse nome. As pedras usadas para adorno pessoal são pedras preciosas, não importa se são caras ou baratas.
Não há e nunca houve uma distinção clara entre quais seriam as pedras preciosas e quais as semipreciosas. Esqueça então essa pretensa diferença. Se seu anel é de ametista, topázio, turmalina, citrino, sodalita, rodocrosita, lápis-lazúli ou água-marinha, por exemplo, não tenha receio de dizer que ele é feito com pedra preciosa.
8. Gema sintética é diferente de gema artificial
              Tanto a gema sintética quanto a artificial são produzidas em laboratório. Elas não são, portanto, naturais. Mas, há uma diferença entre as duas. A sintética é uma pedra preciosa que existe também na natureza, enquanto a artificial não existe ou ainda não foi encontrada. Esmeralda, espinélio, rubi, ametista entre outras são gemas que podem ser sintéticas; mas a zircônia cúbica é uma gema artificial.
              Como existe zircônia que é natural mas não é cúbica, o correto é dizer sempre zircônia cúbica (pode-se usar a abreviatura inglesa CZ) e não apenas zircônia.
9.  O Brasil tem a maior diversidade de gemas do planeta
        O Brasil é uma das nove províncias gemológicas do mundo, ou seja uma das regiões excepcionalmente rica em gemas. A província brasileira destaca-se não apenas pela grande produção, mas principalmente pela enorme diversidade. Há mais de cem gemas já encontradas no Brasil.
              Isso explica por que gemas como ametista, citrino, ágata, quartzo rosa entre outras são baratas aqui.
10. O cristal de rocha
              Cristal de rocha é uma denominação infeliz mas consagrada que designa o quartzo incolor. Ele é assim chamado também em outros idiomas, como francês, italiano e inglês.
A denominação é imprópria porque todos os minerais formam cristais e rocha é uma associação de minerais em proporções definidas. Portanto, cristal de rocha é algo como fruta de árvore, expressão ambígua que não define nada.
Use, se quiser, o nome cristal de rocha, mas, dê preferência a quartzo incolor. E jamais use apenas a palavra cristal para se referir a essa gema.
Fonte:Pércio de Moraes

Prisão da filha de dono da gigante chinesa Huawei derruba bolsas e reacende medo de guerra comercial

Prisão da filha de dono da gigante chinesa Huawei derruba bolsas e reacende medo de guerra comercial







Cinco dias depois de costurar uma trégua para reduzir as tensões comerciais entre China e Estados Unidos, os dois países estão às voltas com uma nova crise envolvendo política e negócios. O motivo é a informação de que a filha do dono e fundador da gigante de tecnologia Huawei, segunda maior fabricante de smartphones do mundo, foi presa no Canadá, a pedido de autoridades americanas, sob alegação de ter desrespeitado o boicote de negócios com o Irã. Meng Wangzhou é vice-presidente financeira da companhia e foi presa no sábado, mesmo dia em que Donald Trump e Xi Jinping selaram a trégua de 90 dias para a entrada em vigor de tarifas sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses.
A prisão reacendeu o receio de recrudescimento da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e aumentou as preocupações dos investidores, que já acompanhavam desde terça-feira sinais de que a economia americana pode estar caminhando para um desaquecimento mais forte ou até uma recessão.

Nikkei perde 1,9%, Europa cai mais de 2% e Dow, 1,9%

Com isso, as bolsas na Ásia caíram, com o Índice Nikkei perdendo 1,91%, o Hang Seng, de Hong Kong, 2,47% e o Índice da Bolsa de Xangai, 1,68%. As bolsas na Europa abriram em queda, com o Financial Times, de Londes, perdendo 2,5%, o DAX, de Frankfurt, 2,3% e o CAC, de Paris, 2,41%. Por lá, as dificuldades para aprovar o acordo do Brexit para a saída do Reino Unido da União Europeia e as manifestações contra o governo pelo imposto sobre combustíveis na França complicam ainda mais o cenário.
Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones futuro já cai 1,92% e o Standard & Poor’s 500, 1,84%, enquanto o Nasdaq, mais ligado ao setor de tecnologia, perde 2,46%.  Ontem, não houve negócios nas bolsas americanas por conta do funeral do ex-presidente Jorge Bush.

Ibovespa resistiu ontem, com volta do estrangeiro

A expectativa é de que o mau humor chegue ao Brasil, onde o Índice Bovespa fechou ontem em alta. Nos minutos finais, segundo o BB Investimentos, o Ibovespa avançou e encerrou aos 89.039 pontos, em alta de 0,47%. Com isso, o índice acumula queda de 0,52% na semana e no mês) e ganhos de 16,54% no ano e 22,74% em 12 meses. O volume, porém, foi baixo, como esperado para um dia sem bolsas americanas, e ficou em R$ 8,2 bilhões, bem abaixo dos R$ 12 bilhões da média do ano.
Já os estrangeiros voltaram ao mercado. No dia 3 de dezembro, o saldo de capital estrangeiro foi positivo em R$ 1,203 bilhão, revertendo a tendência de novembro, quando saíram R$ 3,603 bilhões. Em 2018, o saldo negativo de capital estrangeiro é de R$ 8,7 bilhões. 

Dólar fecha em alta com maior saída de divisas em novembro

No dólar, o Banco Central informou que, no mês de novembro, o fluxo cambial fechou com uma saída líquida de dólares de US$ 6,6 bilhões, a maior retirada do país desde dezembro de 2017, quando US$ 9,331 bilhões foram para o exterior. Isso pode ser em boa parte dinheiro da bolsa, como mostra o saldo negativo do mês. O dólar comercial fechou ontem vendido a R$ 3,8670, em alta de 0,31%, acumulando +0,23% na semana (e no mês) +16,65% no ano e +19,54% em 12 meses, segundo o BB Investimentos. O risco medido pelo Credit Default Swap (CDS) Brasil de 5 anos subiu ligeiramente, para 2,11 pontos percentuais acima dos juros americanos, ante 2,10 pontos da véspera.
Fonte: ADVFN

Mercados acionários internacionais operam em baixa; T-note 10 anos derrete

Mercados acionários internacionais operam em baixa; T-note 10 anos derrete









Os preços das commodities (em reais) mantiveram tendência de queda em novembro. O índice de commodities – Brasil, calculado pelo Banco Central, registrou uma queda de 2,43% após uma queda de 6,11% em outubro. As commodities de energia tiveram maior impacto no índice, registrando 10,67% de queda mensal. Os preços do petróleo bruto seguiram caindo ao longo do mês de referência devido ao atual nível de oferta e a um ambiente de desaceleração na atividade, implicando em uma queda da demanda.

Atividade econômica

Mercados acionários

Os eventos geopolíticos que envolvem os Estados Unidos e China continuam a assegurar o foco dos investidores. Criando um ambiente de instabilidade e aversão ao risco. Os mercados acionários internacionais operam em campo negativo desde a Ásia até os índices futuros dos Estados Unidos. Os índices futuros dos EUA registram quedas fortes, entre 1,5% no S&P/Dow Jones e 2,0% no Nasdaq. Outro destaque do dia é a queda do petróleo, após noticiário de que a Arábia Saudita pretende cortar a produção em um nível aquém do esperado. O WTI registra queda de 2,5%, devolvendo ganhos recentes. Para complementar o ambiente mais arriscado, a T-note 10 anos dos EUA continua a sofrer novas quedas, acumulando 3,3% de queda em dezembro, e retornando ao patamar abaixo dos 3,0%.
No Brasil, o mercado registra uma queda, seguindo o noticiário negativo do exterior e também refletindo a queda do petróleo. A Petrobrás é um dos destaques de baixa nesta manhã, registrando 2,0% de queda.

Expectativas dos agentes

A agenda econômica do dia é bastante agitada. Os indicadores para o mercado de trabalho que deveriam ser divulgados no dia de ontem, foram adiados para hoje, em vista do luto ao ex-presidente George H.W. Bush. Além da prévia do payroll, os mercados ficarão de olho nos índices PMI dos Estados Unidos e os estoques de petróleo às 14h. Vale notar que Powell discursará hoje à noite, às 21h45.
Fonte: ADVFN