sábado, 8 de dezembro de 2018

15 MATERIAIS MAIS CAROS DO MUNDO

Diamantes de Gelo [HD] Documentário Dublado

Como se extraem esmeraldas?

Como se extraem esmeraldas?

Há sistemas de iluminação, de ventilação e de comunicação que ligam a entrada ao fundo do poço. As minas funcionam 24 horas diárias.

Para se chegar a um veio de esmeraldas, é preciso cavar buracos verticais com até 500 metros de profundidade no solo rochoso. Os garimpeiros passam dias a fio dentro dessas minas, dotadas de uma estrutura rústica, mas eficiente. Há sistemas de iluminação, de ventilação e de comunicação que ligam a entrada ao fundo do poço. As minas funcionam 24 horas diárias.
Os trabalhadores manipulam dinamite, respiram fuligem o tempo todo, urinam e defecam em sacos plásticos e estão sujeitos a desabamentos. O risco de morrer é real, mas pode compensar: uma gema de boa qualidade com 1 quilate (2 gramas) é vendida por até 5 mil dólares.
No Brasil, uma das principais áreas de extração de esmeraldas fica na serra da Carnaíba, Bahia, onde o mineral foi descoberto em 1 963. Lá as minas são cavadas dentro de barracões cobertos, sendo invisíveis para quem anda nas ruas do garimpo. Sob a terra, o cenário lembra um formigueiro. Para iniciar a perfuração de uma mina, é preciso instalar bananas de dinamite em fendas feitas com uma britadeira. À medida que se encontram veios de pedra preciosa e a rocha fica mais solta, os garimpeiros se valem de ferramentas mais “delicadas”, como marretas e picaretas. Isolados do resto do mundo, os caçadores de esmeraldas desenvolveram um vocabulário peculiar (leia quadro abaixo).
As primeiras esmeraldas foram descobertas há cerca de 5 mil anos, no Egito. A pedra verde é considerada a quinta gema mais valiosa do mundo – perde apenas para o diamante, o rubi, a alexandrita e a safira. A cor de uma esmeralda varia do um verde pálido ao verde intenso, com tonalidades azuladas ou amareladas. A qualidade da gema depende, fundamentalmente, dessa cor. As mais valiosas e raras são aquelas que têm verde intenso, puro ou com ligeira tonalidade amarelada. O grau de transparência e a presença de rachaduras também influem na avaliação de uma gema.
TERRA DE NINGUÉM
No subsolo, os territórios de cada garimpo não são muito bem definidos. Não existe propriedade da terra. É comum que escavações de minas concorrentes acabem se encontrando
FURO N’ÁGUA
Quando o poço rompe um lençol freático, a água escorre pela parede e se acumula no fundo. É preciso, então, cavar um desvio e abrir um túnel paralelo. Para que a mina não se inunde, os garimpeiros drenam constantemente a água empoçada
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Os túneis têm cerca de 2 metros de altura. O ar é bombeado da superfície até o fundo da mina. A fiação também desce para possibilitar a iluminação das galerias
CONTRA DESABAMENTOS
Às vezes é necessário escorar as paredes com “caixas”, ou estruturas de madeira, para prevenir desabamentos. Os garimpeiros usam a marreta para avaliar a segurança do teto: dependendo do som da pancada, a pedra está solta ou segura

Conheça um pouco das estranhas gírias do garimpo

Brasil: a superfície
Japão: o fundo da mina
Malado: quem ganhou muito dinheiro
Massegueiro: ladrão de esmeraldas
Boi: rocha pendurada no teto ou nas paredes da galeria
Canga: boi de xisto com pedras preciosas incrustadas
Indianada: pedras de qualidade inferior, que são vendidas para o mercado indiano
Martelete: tipo de britadeira
Quarta-feira: marreta muito grande e pesada. Tem esse nome porque poucos conseguem operá-la por mais de dois dias seguidos. Ou seja: o garimpeiro agüenta o trabalho na segunda e na terça, mas na quarta já não dá conta do serviço
Vazar: encontrar esmeraldas

Como funciona uma mina de esmeraldas na Bahia

REPESCAGEM
No entulho retirado das escavações, sempre há esmeraldas pequenas e de pouco valor. Isso atrai os “quijilas”, nome dado a quem aproveita os restos do garimpo. Geralmente são crianças, mulheres ou idosos
O ASCENRISTA
Quem controla o que sobe e desce – de pedras a pessoas – é o operador de guincho. A máquina, movida a diesel, tem dois comandos: acelerador e freio. O guincheiro se comunica com o interior da mina por um “telefone”, que, na verdade, não passa de um tubo de PVC.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

“Eu nunca fui pobre, apenas sem dinheiro. Ser pobre é um estado mental.

Por Pedro Cerize, da Newsletter Gritty Investor da Inversa
Oi,
Você já ouviu esta frase?
“Eu nunca fui pobre, apenas sem dinheiro. Ser pobre é um estado mental. Estar sem dinheiro é apenas uma situação temporária.” – Mike Todd
Apesar de soar um pouco arrogante, ela é verdadeira.
A maioria do estoque de riqueza está distribuída em três ativos principais: imóveis, renda fixa e ações. Com base neles, constrói-se a maior parte das estatísticas de concentração de riqueza dos países.
Mas é comum lermos que quanto maior o valor desses ativos na mão dos mais ricos, mais concentrada fica a “renda”. É aí que entra o erro conceitual. Usam a estatística de concentração de ativos para pregar políticas de distribuição de renda. Isso é prato cheio para políticos que pregam a distribuição de “renda” e propõem a redistribuição de ativos.
Confundem estoque com fluxo. Se fazem de propósito ou não, a verdade é que pouca gente para e pensa qual é o seu valor. Imagine que você é uma empresa listada na bolsa: quanto o mercado pagaria por você?
Esse ângulo já é discutido entre alocadores de recursos e no CFA existe uma análise da fase em que a pessoa se encontra para calcular qual é a riqueza total do indivíduo e como isso deve influenciar na tomada de decisão de alocação de recursos.
O gráfico mostra que, quando jovens, temos pouco estoque de capital financeiro, mas o valor presente de nossos ganhos futuros é elevado. Ao longo da vida, vamos acumulando capital e reduzindo nossa perspectiva de ganho futuro até o dia que nos aposentamos e toda riqueza vem somente do estoque.
Por isso, se você acabou de se formar e não tem dinheiro nenhum, você não é pobre, simplesmente não tem dinheiro.
Mas minha origem de analista me leva a pensar num modelo de “precificação” do valor de mercado de uma pessoa. Obviamente, todo modelo assume premissas e uma taxa de desconto. Longe de prever o futuro, ele mostra o caminho de como podemos transformar potencial em realidade.
Partindo de um jovem que ganha R$ 5.000 ao mês e poupa 10 por cento da renda, estimamos o crescimento da renda em 10 por cento até os 35 anos; 6 por cento até os 45; 3 por cento até os 55 e estabilidade até aposentadoria.
Outra premissa importante é que de cada 100 por cento em aumento de renda, as despesas só crescem 67 por cento. Você pode estimar seu valor analisando sua idade e quanto poupa por ano. Descontamos o fluxo a uma taxa real de 5 por cento ao ano.
Com isso, podemos chegar a uma tabela de avaliação. Um jovem que ganha 5.000 reais e poupa 500 reais valeria hoje ao redor de 1,4 milhão de reais. Ele pode estar quebrado, mas não é pobre.
Agora que você já pode estimar qual é o seu valor, vamos usar essa ferramenta para fazer outra pergunta mais importante:
Que tipo de empresa você é?
Se você for um funcionário público, provavelmente vai conseguir calcular muito bem qual a sua expectativa de renda futura. Assim como numa empresa de distribuição/transmissão de energia, boa parte do seu valor vai ser determinado pela sua capacidade de gastar menos e poupar bem.
Se por outro lado você for um representante comercial, vai se parecer mais com uma produtora de commodities, com altos e baixos na rentabilidade. Manter custos fixos baixos e uma boa reserva de liquidez são fundamentais para esse perfil de pessoas (empresas).
Um funcionário público, com um fluxo de caixa mais parecido com renda fixa, pode ser mais agressivo na alocação de recursos, optando por mais renda variável. O representante comercial, com rendimentos cíclicos deverá buscar uma carteira bastante conservadora, focada na renda fixa.
O trabalho e investimento são complementares na sua riqueza pessoal e, por isso, devem ser analisados dentro da composição mais ampla da sua carteira.
O que valoriza ou deprecia o seu valor?
• Poupar para viajar não é poupar: é diferir despesas. Quem não poupa, vale pouco.
• Moradia própria não é patrimônio, é redutor de despesas. Se você mora em apartamento próprio, considere o aluguel que você não paga como despesa paga antecipadamente.
• Casamento pode criar ou destruir riqueza. Escolha bem.
• Divórcio destrói riqueza. Escolha bem
• Doença grave destrói muito valor. Cuidar bem da saúde é, portanto, um investimento em você mesmo, com retorno positivo em longo prazo. Uma boa saúde é um ativo valioso.
• Despesas com educação que aumentam a expectativa de ganho futuro não são despesas, são investimento.
No fundo, você é um investidor de longo prazo em você mesmo. Administre sua vida como você gostaria de ver um CEO administrar uma empresa que você investe.
E lembre-se de que a vida não tem como objetivo um destino fixo. O que vale é o que você ganha no caminho.
Um abraço,
Pedro Cerize
Fonte: MONEY TIMES

A CAMISA VERMELHA...

Quando trabalhava no rio Madeira.,fiz amizade com um gaucho.,que trabalhava numa draga.,pertencente a empresa Ouro e Prata.,de Porto Alegre...era um cara de um bom nivel intelectual.,gostava de ler bastante e discutir os assuntos recentes....só tinha um problema....falava muito da mulher que tinha deixado em Porto Alegre...era uma "chinoca".,muito bonita.,loira,alta.,emfim.,uma mulher de bons atrativos...e la ia o gaucho.,com a foto dela,prá lá e pra cá.,pelo garimpo adentro.,isso lá pelas bandas do caldeirão....
mais o tempo foi passando e lá pelas tantas fui embora para o rio Teles Pires., e depois de uns tres meses.,para surpresa minha.,vou visitar uma draga que estavam contruindo na baranca do rio.,e la estava o gaucho!!!foi uma alegria.,pois fazia bastante tempo que não nos viamos....
lá no Telles Pires,os garimpeiros quando iam até Alta Floresta.,ficavam no hotel Maringá.,do velho Bruno Cionek.,um polones gente fina.e lá estava o gaucho e ele me chamou com uma camisa vermelha de viscose.,novinha na mão e falou:
-olha.,fui passar o fim do ano no Rio Grande.,e minha mulher me deu esta camisa., e eu não gostei da cor.,não ficou bem em mim.,quer prá voce?., e eu peguei a camisa.,,pois há achei bonita...
e o tempo foi passando e o gaucho foi trabalhar la no garimpo do cachorro sentado.,a mais de 200 km de Alta Floresta.,e certo dia estava eu no hotel.,quando entrou pela porta.,uma baita de uma loira., de quase dois metros de altura e perguntou pelo gaucho... e o seu Bruno,.,falou que fazia tempo que não via ele....e de repente ela se virou olhou para mim.,com uma cara de espanto e falou:
-voce matou meu marido....e começou a ficar histérica....rapaz!!!!.,deu trabalho pra controlar aquela mulher...depois de muita conversa., a esta altura o hotel todo ja estava assistindo aquela cena.,o seu Bruno.,perguntou:mais por que voce diz isso do Gerson,conheço ele....é gente boa...e ela respondeu:
-ele matou.,por que houvi dizer que no garimpo tem muita violencia ., e esta camisa que ele esta usando eu dei pro meu marido.,la em Porto Alegre no ultimo natal!!!!..pronto ai eu entendi tudo!!!era a mulher do gaucho.,e por azar estava usando a camisa que ele não quiz e deu pra mim!!!!....contei a história pra ela., e ela não sossegou...pediu que levasse ela até o garimpo!!!!200 km...aluguemos um jipe e fomos....depois de uns 120 km mata a dentro,vinha de nosso encontro um caminhão tanque cheio de gente em cima...e por mais azar o gaucho vinha neste caminhão..como o caminho era estreito paramos e o gaucho viu a mulher dele no jipe...!!!enloqueceu.,desceu e queria saber o que que eu estava fazendo la naquelas bandas com a mulher dele!!!!....e novamente foi um trabalhão contar tudo!!.,
mais no final deu tudo bem., e a amizade se fortaleceu e a camisa vermelho.,entrou para história!!

Fonte: Blog Velho Garimpeiro