quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Indício de ouro em três cidades deve atrair investidores ao Ceará

Indício de ouro em três cidades deve atrair investidores ao Ceará

Com a divulgação de que os municípios de Itapipoca, Mombaça e Pedra Branca apresentaram indícios de presença de ouro no solo, a expectativa do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que o Estado possa atrair investidores do setor de mineração para exploração comercial do metal.
“A ideia é incentivar a iniciativa privada para, a partir daí, nós sabermos a potencialidade”, diz Edney Smith Palheta, gerente de geologia e recursos minerais da Residência de Fortaleza do CPRM. O documento que apontou indicadores da presença de ouro em áreas dos municípios foi apresentado na última quinta-feira (29).
“Esse (levantamento) é o pontapé inicial da pesquisa geológica. Nós temos os indícios da presença de ouro. Agora, com base nisso, as empresas de mineração irão decidir se têm interesse na prospecção. E, caso haja, a empresa irá requerer a área e verificar a viabilidade econômica”, diz Smith Palheta.
Segundo ele, um projeto anterior, feito por uma empresa privada na região de Mombaça, Pedra Branca e Itapipoca, indicou a presença de ouro, de modo que o dado apresentado pelo CPRM fortalece esse indício.
“Nosso estudo aumentou a expectativa para condições de, no futuro, haver uma mina na região que seja interessante economicamente. Fizemos um enfoque para estudar mais as ocorrências de ouro, e isso aumentou o leque de potencialidade para a área”, diz Palheta. De acordo com o Anuário Mineral Estadual (2014 e 2015), elaborado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em 2015, o Ceará tinha uma reserva de ouro indicada de 1.487 kg. Naquele ano, o Estado movimentou, entre beneficiamento e comercialização, apenas R$ 3.641 no mineral.
Outros minerais
Conforme o levantamento do CPRM, a região de Pedra Branca foi selecionada para o estudo por estar situada em uma área “onde, destacam-se zonas favoráveis para conter mineralizações de ouro, elementos do grupo da platina, ferro, grafita e manganês”. Além de ouro, o estudo da Residência de Fortaleza encontrou indícios de chumbo e prata em Irauçuba, a 160 quilômetros da Capital.
Cartografia
O levantamento das áreas dos três municípios, chamada de folha pelos geólogos, faz parte da cartografia geológica básica, que está em processo de confecção há cerca de 10 anos e já mapeou 25 folhas, o que equivaleria à metade do território do Ceará. Segundo o CPRM, existem 81 requerimentos dentro dos limites da folha Itapipoca, envolvendo várias substâncias, como granitos, gnaisses, calcário, argila, areia, diatomita, arenito e pegmatito. Outras substâncias autorizadas à pesquisa são quartzo, ferro e ouro.
Em dezembro de 2017, foi sancionada a Lei 13.540/2017, que altera alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), espécie de royalty pago pelas mineradoras a estados e municípios. A partir de então, o ouro extraído por mineradoras passou a pagar 1,5%, em vez de 1%.




Fonte: Diário do Nordeste

Vale investiu R$ 9,4 bilhões no Pará nos primeiros nove meses de 2018

Vale investiu R$ 9,4 bilhões no Pará nos primeiros nove meses de 2018

Entre janeiro e setembro, a Vale destinou mais de R$ 9,4 bilhões para custeio e investimentos nas áreas de Mineração, Logística e Pesquisa Mineral, no Pará. A empresa aplicou ainda recursos de R$ 3,2 bilhões em compras de fornecedores instalados no Estado. Deste montante, Parauapebas respondeu por R$ 1,1 bilhão; seguido de Marabá, R$ 1 bilhão; Canaã dos Carajás, R$ 800 milhões; Ourilândia R$ 200 milhões e Curionópolis, R$ R$ 100 milhões.
As atividades da Vale geraram arrecadação de R$ 1,4 bilhão nos primeiros nove meses de 2018 no Pará. Além da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), na soma, estão incluídos o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH). Esses três últimos pagos ao Estado. No montante, também entra, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), destinado aos municípios onde a Vale desenvolve as suas operações no estado.
Considerando apenas a CFEM, as operações da Vale no Pará geraram R$ 776,7 milhões em pagamento de royalties de janeiro a setembro. Os valores da compensação financeira são repassados pela Vale à Agência Nacional de Mineração (ANM), que faz repasse para os municípios mineradores, Estado, União e outras entidades.
Para suportar os negócios da Vale de ferro, cobre, níquel, manganês e a operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), empresa conta com 26 mil empregados próprios e terceiros permanentes no Estado. A Vale investiu, nos primeiros nove meses, R$ 207,3 milhões em ações e projetos socioambientais no Estado, dos quais, R$ 123,3 milhões são investimentos ambientais e R$ 84 milhões na área social.
A empresa também mantém o único trem diário de passageiros que liga o Pará ao Maranhão, passando por 27 municípios. De janeiro a setembro de 2018, o Trem de Passageiros da Vale transportou quase 240 mil passageiros. Os dados são do relatório trimestral da empresa, divulgado no informativo denominado Balanço Vale Mais Social, Ambiental e Econômico divulgado a cada três meses pela empresa.
A Vale vai investir em novos projetos no sudeste do Pará com objetivo de agregar mais eficiência e competitividade de suas operações no Estado. Destaque para Salobo 3 e o Programa Gelado, além de obras de mobilidade urbana na região. Juntos, os projetos somam, em dólares, US$ 1,7 bilhão, recursos já aprovados pelo Conselho de Administração da Vale. Salobo 3 engloba um terceiro concentrador e utilizará a infraestrutura existente na Complexo Minerador de Salobo. Na prática, Salobo 3 vai aumentar a capacidade de beneficiamento do cobre da empresa. A mina de Salobo é a maior operação deste tipo de minério da Vale no Brasil e está em operação desde 2012, no município de Marabá. Já o Programa Gelado prevê a recuperação de 10 milhões de toneladas por ano de minério de ferro provenientes das barragens de rejeitos de ferro da Vale em Parauapebas.


Fonte: G1

Cade aprova negócio entre Vale e empresa de beneficiamento de minério de ferro

Cade aprova negócio entre Vale e empresa de beneficiamento de minério de ferro




À época, a Vale disse que a New Steel possui patentes de processos de concentração a seco (FDMS, na sigla em inglês) em 56 países. Também destacou que a tecnologia “apoiará o
desenvolvimento das iniciativas de ‘pellet feed’ de alta qualidade… incluindo o projeto de ‘pellet feed’ 20 Mtpa do Sistema Sudeste”. A expectativa da maior produtora global de minério de ferro
é ter a transação fechada neste ano.




Taurus dispara 50% com Barsi acionista e após posse de Bolsonaro

Taurus dispara 50% com Barsi acionista e após posse de Bolsonaro

Arena do Pavini - 02/01/2019 - 18:41
Por Arena do Pavini – As ações da Forjas Taurus (FJTA4), uma das maiores fabricantes de armas do mundo, dispararam hoje na bolsa B3 no primeiro pregão após a posse do presidente Jair Bolsonaro, um defensor do porte de armas. O papel ordinário (ON, com voto) subia 50,52% às 13h15, cotado a R$ 7,21, enquanto o preferencial (PN, sem voto) ganhou 47,65%, negociado a R$ 5,98. Os papéis se beneficiam das declarações do presidente que, dois dias antes de sua posse, prometeu um decreto facilitando a posse e o registro de armas pela população.
A alta acontece após o investidor Luiz Barsi divulgar nota informando que comprou 1.844.600 ações preferenciais da Taurus, representativas de 10,33% desse tipo de papel.
A empresa já vinha se beneficiando do favoritismo de Bolsonaro e ganha um reforço com a indicação de que Barsi também aposta na companhia. Tanto que, no ano passado, foi a ação que mais subiu na bolsa brasileira, segundo levantamento realizado pela Economatica. O papel ordinário da empresa avançou 180% em 2018, enquanto o preferencial ganhou 131%, a 6ª maior alta.

Problemas e especulação

A empresa continua, porém, com seus problemas estruturais. Com prejuízos desde 2012, a empresa enfrentava dificuldades e endividamento elevado, e acabou ficando de lado das carteiras de indicações de analistas financeiros durante anos, também por problemas de governança que levaram a disputas entre os controladores e minoritários. Seus papéis eram negociados com preços perto de R$ 1,00, limite estabelecido pela bolsa para permitir a continuidade dos negócios no pregão. Ações nesse nível de preço em geral são alvo de constante especulação pois qualquer centavo já provoca ganhos ou perdas elevadas.

Papel bateu R$ 16,80 e recuou para R$ 4,70

Com a perspectiva de eleição de Bolsonaro, o volume negociado pela empresa disparou. As ações ordinárias saltaram de R$ 1,50 para R$ 16,80 na máxima do ano em 17 de outubro, ou cerca de 1.000% de valorização, recuando depois com a realização de lucros diante do exagero da alta. A ação preferencial, sem voto, subiu mais de 500% no ano, para R$ 12,00. Só em outubro, a ação ON da Forjas Taurus subiu 295% e a PN, 262%.
Para resolver essas questões, a empesa está sob nova gestão desde o início de 2018, sob comando de Salesio Nuhs.
Nos nove primeiros meses de 2018, a fabricante apresentou receita líquida de vendas de armas de R$ 613,6 milhões, um crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano de 2017. Mas sua alta hoje está mais calcada em apostas sobre as políticas de Bolsonaro do que em fatores econômicos e financeiros.

Sobre a Taurus

A Taurus é uma empresa estratégica de defesa, com 79 anos de história, sediada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e emprega mais de 1.800 pessoas no país e exporta para mais de 85 países. A companhia é a líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, além de ser a quarta marca mais vendida no exigente mercado americano.  A Taurus possui um portfólio completo de produtos composto por revólveres, pistolas, submetralhadoras, fuzis, carabinas, rifles e espingardas, atendendo os mercados militar, policial e civil.

Fonte: MONEY  TIMES

Bolsa bate recorde e fecha acima de 91 mil pontos

Bolsa bate recorde e fecha acima de 91 mil pontos

Ibovespa começa 2019 com maior patamar da história e investidor confiante em novo governo


São Paulo – A bolsa paulista fechou o primeiro pregão do ano com o Ibovespa em máxima histórica, acima dos 91 mil pontos pela primeira vez, em meio a perspectivas favoráveis para a economia brasileira em 2019 e para o novo governo do país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 3,7 por cento, a 91.134,91 pontos, de acordo com dados preliminares, recorde de fechamento. No melhor momento do dia, alcançou 91.478,84 pontos, também maior nível já registrado durante um pregão.
O volume financeiro na sessão somava 15,85 bilhões de reais.


Fonte: EXAME