quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Last Call - Sala ao Vivo - Análise Técnica MyCAP - 03/01/2019

Dividendos: Economatica aponta as potenciais melhores pagadoras em 2019

Dividendos: Economatica aponta as potenciais melhores pagadoras em 2019

Investing.com Brasil - 02/01/2019 - 
(ABR/Agência Brasil)
Por Investing.com – Como o início de um novo ano, a Economatica divulgou estudo apontando quais são as companhias que são candidatas a serem boas pagadoras de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) em 2019.
Para isso, o estudo leva em consideração as ações com Dividend Yield superior a 6% projetado para o ano de 2019, com base nos critérios estabelecido pela consultoria. Na lista com 23 ações que estão dentro da metodologia, destaque para ações de dois segmentos da Bovespa, o de Bancos com cinco ações e o setor de Energia Elétrica com quatro ações. Outros 14 segmentos têm uma ação cada uma.
A ação com melhor Dividend Yield projetado é o da Transmissão Paulista PN (TRPL4). O lucro no ano de 2017 da empresa foi de R$ 1,36 bilhões e nos nove meses de 2018 a empresa registra R$ 1,17 bilhões, que é equivalente a 86% do lucro de 2017. A ação no ano de 2018 remunerou o seu acionista com dividendos e JCP’s em 18,78% de Dividend Yield.
Considerando que a empresa no ano de 2018 registre lucro igual ou superior ao de 2017 e que mantenha a política de distribuição de dividendos em 2019 equivalente ao de 2018, o Dividend Yield projetado para o ano de 2019 é de 18,17%.
Entre as cinco ações com maior potencial de distribuição de dividendos e JCP´s no ano de 2019 estão três do setor de Energia Elétrica.
Confira a lista dos potenciais melhores pagadoras:
– Transmissão Paulista PN – 18,17%
– QGEP (QGEP3) ON – 16,53%
– TAESA UNIT (TAEE11) N2 – 11,81%
–Engie Brasil ON – 10,51%
– Telefônica Brasil (VIVT4) PN – 8,91%
– MRV ON (MRVE3) – 8,33%
– Fibria (FIBR3) ON – 8,13%
– Porto Seguro (PSSA3) ON – 7,74%
– Ecorodovias (ECOR3) ON – 7,70%
– Itaúsa (ITSA4) PN – 7,36%
– WIZ (WIZS3) ON – 7,30%
– Metal Leve (LEVE3) ON – 7,14%
– Copel (CPLE6) PNB – 7,14%
– Itaú Unibanco (ITUB4) ON – 7,09%
– Estácio (ESTC3) Part. ON – 6,98%
– Ferbasa (FESA4) PN – 6,93%
– Unipar (UNIP3) PNB – 6,91%
– Duratex (DTEX3) ON – 6,70%
– ABC Brasil PN (ABCB4) – 6,35%
– Hypera (HYPE3) ON – 6,25%
– Banrisul (BRSR6) PNB – 6,07%
– Tupy (TUPY3) ON – 6,02%
– Itaú Unibanco PN – 6,00%
Desempenho em 2018
No início de 2018 a Economatica listou 16 ações com potencial de serem boas pagadoras de dividendos e JCP´s no ano de 2018, com volume médio diário superior a R$ 500 mil/dia e Dividend Yield projetado superior a 5%.
Das 16 ações listadas somente quatro não atingiram o Dividend Yield superior a 5% projetado. A ação que melhor remunerou entre as ações listadas foi a ação do BBSeguridade ON (BBE3), que teve o melhor desempenho com 11,22% de Dividend Yield.
A ação que era apontada com o maior Dividend Yield, Eztec ON (EZTC3), registrou o menor retorno ao acionista da lista com 2,06%.
Das 16 ações da lista, quatro ações registram desvalorização no ano de 2018, sendo a ação da Smiles ON (SMLS3) a que registra a maior queda com -39,31%.
Amostra 2019
Para a amostra foram consideradas as seguintes condições:
– Volume financeiro médio diário em 2018 superior a R$ 5,0 milhões/dia.
– Empresa registrou lucro no ano de 2017 e nos nove meses de 2018.
– Lucro dos nove meses de 2018 seja pelo menos 75% do lucro acumulado no ano de 2017. A empresa deverá atingir lucro no ano de 2018 igual ou superior ao do ano de 2017.
– Considera-se que a política de distribuição de dividendos e JCP´s da empresa no ano de 2019 seja equivalente ou superior à do ano de 2018.
– A ação tem que ter distribuído dividendos ou JCP´s no ano de 2018.
– O cálculo do Dividend Yield projetado para o final do ano de 2019 foi efetuado considerando o preço da ação no último dia de 2018 e o mesmo volume de dividendos e JCP´s distribuídos pela ação no ano de 2018.
Este levantamento considera metodologia 100% quantitativa, se recomenda análise mais detalhada das empresas, que o levantamento não considera, antes de efetuar qualquer investimento.

Fonte: Investing.com

Eletrobras pode valer R$ 100 bilhões com capitalização, diz Itaú BBA

Eletrobras pode valer R$ 100 bilhões com capitalização, diz Itaú BBA

                  03/01/2019 - 12:30
Eletrobras
Diante da permanência de Wilson Ferreira Jr. no cargo de CEO (Chief Executive Officer) da Eletrobras (ELET3ELET6), o Itaú BBA divulgou em relatório recomendação para as ações, mantendo o desempenho market perform (em linha com o mercado) e listando preço-alvo de R$ 28,00 para os papeis ordinários e de R$ 35,00 para as ações preferenciais.
De acordo com a equipe de análise, o executivo está “bem adaptado para retomar a discussão sobre a capitalização da empresa”. No entanto, o próximo passo fundamental será “definir se a capitalização manterá ou não a estrutura estabelecida na última proposta apresentada ao Congresso Nacional”.
Caso a capitalização ocorra em toda sua capacidade, o valor da empresa pode saltar de R$ 35 bilhões para a casa dos R$ 100 bilhões, de acordo com o Itaú BBA.
Ações disparam
Em meio ao otimismo, as ações da Eletrobras subiam mais de 6% neste pregão.

Fonte: MONEY  TIMES

Vale cria centro de inteligência artificial no ES

Vale cria centro de inteligência artificial no ES



Com quase 900 quilômetros, a Estrada de Ferro Carajás é uma das principais vias de escoamento da produção da mineradora Vale no Norte do País. Por ela, passa uma frota de 500 locomotivas e cerca de 20 mil vagões. Quando um trem ou uma ferrovia quebra, a operação da empresa soluça. Mas, aos poucos, esse será um problema a menos para a mineradora: com ajuda de um modelo de inteligência artificial (IA), que utiliza uma grande quantidade de dados, a empresa já consegue saber quando um de seus veículos, ou uma determinada via, pode precisar de manutenção, antes mesmo de apresentar falhas.
Os sistemas de manutenção preditiva de trens e trilhos são apenas dois dos muitos projetos de tecnologia que a Vale, fundada em 1942, vai desenvolver em seu novo Centro de Inteligência Artificial, a ser inaugurado no próximo dia 10, em Vitória (ES). Lá, com 15 funcionários alocados (e outros 35 colaborando remotamente), a empresa pretende centralizar a criação de algoritmos, modelos e sistemas capazes de ajudá-la a otimizar suas operações e economizar alguns milhões.
“É como se tivéssemos uma startup funcionando dentro da Vale”, diz Hélio Mosquim, gerente executivo de inovação da companhia. Até aqui, os projetos desenvolvidos pela mineradora no setor já geraram uma economia de R$ 74 milhões por ano. Agora, com o Centro, a intenção é intensificar esse processo. “Com o que temos em andamento, mais de cem projetos, pretendemos economizar mais R$ 136 milhões por ano”, prevê o executivo.
Dados
O projeto segue a lógica já conhecida de muitas startups: começar com testes pequenos e, aos poucos, crescer em escala. No caso das soluções preditivas de manutenção de ferrovias e trens, um sistema de sensores colocados ao lado da ferrovia de Carajás consegue monitorar o desgaste dos rodeiros (conjunto de rodas e eixo dos trens), bem como sua temperatura, dados que ajudam a empresa a prever compras e revisões para o período dos 30 dias seguintes, a partir de um modelo matemático. Em um ano, o sistema rendeu à mineradora economia de R$ 2,3 milhões – cerca de dez vezes o valor investido para sua criação.
Já a manutenção das estradas de ferro consegue ser feita a partir dos dados captados por um carro controle. Uma vez por mês, o veículo percorre os 892 km da ferrovia de Carajás, captando mais de 60 variáveis a cada 30 centímetros de trilhos. Com isso, a empresa consegue prever a probabilidade de quebras a cada 30 dias – desde que foi implementado, o sistema conseguiu reduzir a possibilidade de fraturas em 85%.
Agora, a empresa se prepara para aplicar o mesmo modelo na ferrovia Vitória-Minas, na região Sudeste, e também em Moçambique, onde a empresa extrai carvão. “Há uma sinergia nos projetos, os equipamentos são parecidos. Queremos gerar economia para a operação em todo o mundo”, diz Rafael Lychowski, gerente de Inteligência Artificial da empresa.
Para o projeto de otimização funcionar, foi preciso transformar a cultura da mineradora. “Os mecânicos ficaram na dúvida se o algoritmo conseguiria saber mais que os 30 anos de experiência deles”, diz Mosquim. Para integrar a tradição e a inovação, a empresa teve de aproximar a tecnologia da operação. “Antes, a área de negócios solicitava um projeto para o departamento de TI. Agora, todo mundo é dono do projeto”, afirma Lychowski.
A escolha da capital do Espírito Santo para abrigar o Centro de Inteligência Artificial foi estratégica por ser próxima de partes vitais da companhia, como as minas de Minas Gerais, a ferrovia Vitória-Minas, o porto de Tubarão e as usinas de pelotização de ferro, localizadas na própria cidade. “Além disso, é onde também fica a equipe de TI da empresa e onde construímos nosso primeiro data center”, explica Mosquim.
No centro, três perfis diferentes de funcionários vão interagir. São eles: cientistas de dados, responsáveis pela criação dos modelos; engenheiros de dados, capazes de fornecer a infraestrutura para que os algoritmos funcionem; e gente da área de negócios, que conhece a fundo o dia a dia da empresa e pode verificar se os números dispostos nas telas correspondem à realidade. Cada projeto é tocado por ao menos três pessoas – uma de cada perfil.
Desafios. Apesar de ter feito algumas contratações no mercado, a maioria dos funcionários do centro, garante Mosquim, foi formada dentro da própria empresa. Parte disso se deve a um movimento da Vale para sua transformação digital, iniciada há cerca de quatro anos. De 2014 para cá, a Vale firmou parcerias com nomes como Accenture, Deloitte, IBM e PUC-RJ para fazer um curso, interno, de inteligência artificial. “Toda vez que um projeto ia afetar o trabalho de um funcionário, oferecíamos o curso antes, de graça, com alunos nossos e das empresas”, conta Mosquim.
Outra mudança crucial na empresa foi ser capaz de gerar os dados necessários para os projetos de inteligência artificial serem efetivos. Algumas adaptações foram simples – como equipar o carro-controle das ferrovias, já usado antes, com sensores para captar mais informações.
Além disso, a empresa organizou seus dados: agora, a Vale também busca soluções a partir dos chamados data lakes – grandes repositórios de informações. E, se depender do futuro, esses ‘lagos’ ficarão cada vez maiores. “Além de criar projetos, o Centro tem de garantir que os modelos sigam funcionando ao longo do tempo, com novos dados e variáveis”, diz o executivo. “Um projeto de IA não tem data para acabar. Se tiver, é porque não deu certo.”


Fonte: Estadão

Mineração retoma fôlego e exportação sobe 11% em MS


Mineração retoma fôlego e exportação sobe 11% em MS

Após sofrer com preços baixos, o segmento de mineração em Mato Grosso do Sul fechou 2018 com recuperação no fôlego. Uma amostra disso é a receita com exportações do grupo Extrativo Mineral, que somou US$ 218,6 milhões de janeiro a novembro do ano passado, aumento de 11% comparado com a somatória do mesmo período de 2017. Desse montante, 80% foi alcançado pelos minérios de ferro e seus concentrados, que somaram US$ 134,5 milhões, tendo como principais compradores Argentina, com US$ 130,3 milhões, e Uruguai, com US$ 82,3 milhões.
“Produção da indústria extrativa vem registrando crescimento, puxada pelo incremento das exportações. No ano passado, as exportações do setor foram favorecidas pela depreciação cambial e pelo crescimento da demanda externa. Investimentos em minério de ferro vinham desacelerando nos últimos anos, refletindo a  oferta global e, consequentemente, preços menos atrativos. Mesmo assim, a produção global será crescente com a entrada de projetos na Austrália e aceleração da geração no Brasil”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Rezende.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Produção e Agricultura, Jaime Verruck, “as exportações melhoraram, os preços melhoraram no ano passado”. Com isso, o setor de mineração de MS até ensaia retomada de empreendimentos, como é o caso da Vetorial Siderurgia, que tem uma planta em Corumbá. “O grupo que conta com um forno na siderúrgica de Corumbá até estuda ligar o 2º forno”, enfatizou, destacando, no entanto, que isso vai depender do cenário econômico em 2019.
“Eles até têm interesse em retomar a siderúrgica de Ribas do Rio Pardo, mas isso vai depender do 2º forno de Corumbá. Será o radar deles para ampliar a presença no mercado”, destacou o secretário.
Outro ponto positivo do setor foi o crescimento de 2,3% na geração de emprego no primeiro semestre do ano passado.


Fonte: Correio do Estado