sexta-feira, 8 de março de 2019

Na quarta alta seguida, dólar aproxima-se de R$ 3,90

Na quarta alta seguida, dólar aproxima-se de R$ 3,90





Agência Brasil - 07/03/2019 - 18:50
Dólar
Em alta pela quarta sessão consecutiva, o dólar norte-americano aproximou-se de R$ 3,90 e voltou a fechar no maior valor do ano. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (7) em alta de 1,27% (R$ 0,049), vendido a R$ 3,885.
O valor de fechamento foi o mais alto desde 27 de dezembro (R$ 3,894). Por volta das 16h30, a divisa atingiu a máxima do dia, sendo vendida a R$ 3,897.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), alternou altas e baixas ao longo do dia. O indicador, no entanto, reagiu nas horas finais de negociação e fechou a quinta-feira em alta de 0,13%, aos 94.340 pontos.

Fonte: Agência Brasil

Ouro Preto, terra do Topázio Imperial

Ouro Preto, terra do Topázio Imperial





Ouro Preto, terra do Topázio Imperial

Como vocês já sabem, Minas Gerais é um estado abençoado com inúmeras jazidas de pedras preciosas e semi-preciosas. Não é difícil adquirí-las nas várias lojas do ramo, principalmente nos centros históricos. Basta ter bom gosto e dinheiro para levá-las para em anéis, colares, brincos, pulseiras e outros. Ou, simplesmente como um amuleto da sorte. Essa da postagem de hoje, segundo estudos recentes, em breve não poderá mais ser encontrada com tanta frequência, mas vale a pena ser apreciada enquanto podemos, mesmo que seja só com olhares de desejo pela vitrine!


foto de caminhodoscristais


foto de adorojoias.com


foto de ninarenucci.com


foto de luxos e luxos


foto de vitoria.olx.com

foto de cefetop.com

Essa pedra que varia da cor amarelada, passando pelo pessego, vermelho tranparente, pode ser encontrada na forma bruta ou lapidada. Conhecida dos antigos egípcios, foi muito valorizada na Rússia Czarina. Desde os primórdios é utilizada para afastar todas as energias negativas que afetam o ser humano , trazendo calma e  paz, normalizando o sono, estabilizando o organismo e promovendo o relaxamento muscular. Há quem a considere o terceiro chacra.
O topázio imperial é uma pedra de rara beleza, sendo difícil de ser encontrado na natureza nos dias atuais. O maior produtor mundial é o Brasil, sendo que no município de Ouro Preto, estão localizadas a céu aberto as poucas minas ainda exploradas por aqui. A maior pedra já encontrada na região foi o Topázio Bragança, com 1680 quilates, em 1740. 
A extração começou ainda no período colonial e, nossos imperadores foram grandes apreciadores dessa relíquia. A maior mina do mundo hoje, é a da Fazenda do Capão do Lana, a 2 km do distrito de Rodrigo Silva, no município de Ouro Preto. 
O Topázio Imperial é encontrado somente em ouro Preto Minas Gerais- Brasil e está cada dia mais raro e o preço subindo vertiginosamente, e quem comprar agora pode ter uma agradavel surpresa dentro de pouco tempo ou seja o preço explodir assim como a Turmalina Paraíba.





Fonte: CPRM

Nióbio - O Real Tesouro Brasileiro

Nióbio - O Real Tesouro Brasileiro





Nióbio - O Real Tesouro Brasileiro



Pelo menos 98% das reservas mundiais de Nióbio, um mineral extremamente raro e estratégico, estão no Brasil.

Mas afinal o que é Nióbio, e para que serve? 



O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. 

O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável.


Estas características oferecem inúmeras aplicações em alguns tipos de aços inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados à fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.

É usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais. Usado também em soldas elétricas.


O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.


Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. 

As jazidas brasileiras estão divididas principalmente entre três cidades. A cidade de Araxá em Minas Gerais é fonte de 61% deste cobiçado elemento químico, 21% das reservas ficam localizadas em Catalão – Goiás e os 12% restante estão situadas em São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas. Fora do Brasil uma pequena, mas importante reserva deste metal  está localizada no Canadá.




Voltamos a afirmar, o Brasil possui 98% das jazidas de nióbio disponível no mundo, sendo o único fornecedor de 45 países dos quais os maiores importadores de ferro-nióbio são os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a Rússia, os Países Baixos, o Japão, a França, Taiwan, Venezuela, Suécia, México, Colômbia, Coréia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul e Luxemburgo. A indústria ótica japonesa compra muito óxido de nióbio como matéria-prima usada na confecção de óculos.

O niobio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas e provavelmente ainda mais do que ele. 

A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando já a ser alarmante.

Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada "oficialmente" e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?



Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (95% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? 

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possivel em não havendo outro fornecedor, que sejam-nos atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a OPEP vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa.

Por que Araxá é vital para os EUA?

A cidade está na lista secreta de locais estratégicos para americanos, revelou site WikiLeaks, por deter maior reserva mundial de nióbio, minério raro usado na indústria espacial.

Depois de pôr a política externa americana de cabeça para baixo, o WikiLeaks entrou em um território sensível não apenas aos EUA, mas a todo o mundo. 

O site revelou nada menos do que a relação de pontos situados mundo afora considerados estratégicos para o governo americano, o que poderia transformá-los em alvos de ataques terroristas. No Brasil, além das jazidas de Araxá, em Minas, estão cabos submarinos e reservas de minério de ferro e manganês.


O Nióbio, é o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.


O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias. Estima-se que seu preço real seja negociado a $90 dólares/quilo. UM VERDADEIRO ROUBO AO BRASIL E SEU POVO.





O Brasil perde a cada ano mais de 14 bilhoes de dólares, segundo certas estimativas, somente pela evasão clandestina de Nióbio em bruto.  As concessões legais arrancam do Brasil, comodamente, suas mais fabulosas riquezas naturais. 

Para citar mais um exemplo, a maior jazida de nióbio do mundo, que está em Araxá , pertence à filial da Niobium Corporation, de Nova Iorque. 

Do Nióbio provêm vários metais que se utilizam... em reatores nucleares, foguetes e naves espaciais, satélites ou simples jatos. A empresa também extrai, de passagem, junto com o nióbio, boas quantidades de tântalo, tório, urânio, pirocloro e terras raras de alto teor mineral.


Brasil é responsável por 87% das importações americanas do minério - usado até mesmo em projetos espaciais. A grande dependência do nióbio brasileiro deve explicar, segundo especialistas, a preocupação do governo dos Estados Unidos com relação à segurança das minas do País. 

O Brasil detém 98% das reservas e 91% da produção mundial do minério, usado para a fabricação de aços especiais.Os Estados Unidos não produzem o minério.

Relatório anual do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) aponta que o Brasil tem reservas de 2,9 milhões de toneladas de nióbio, com uma produção acumulada de 57 mil toneladas em 2009. O País foi responsável, por 87% das importações americanas do mineral.

O site WikiLeaks indica que a maior economia do mundo continuará dependente do nióbio brasileiro. "As reservas domésticas (dos Estados Unidos) de nióbio têm baixa qualidade, algumas complexas do ponto de vista geológico, e muitas não são comercialmente recuperáveis", diz o texto, publicado no sie. Segunda maior reserva, o Canadá é responsável por apenas 7% da produção mundial.



Procuradas pelo Estado, as empresas responsáveis pelas minas citadas no documento divulgado pela WikiLeaks não se pronunciaram sobre o assunto. A CBMM, do grupo Moreira Salles, e a Anglo American são as duas grandes produtoras de nióbio no País, operadoras das minas de Araxá e de Goiás, respectivamente.


Esse metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas.


O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil. O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália. 

Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção do nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%.

Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. 



É isso que corrobora a teoria de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto.


Mais recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.

Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral, o fato é que o quase ‘monopólio’ brasileiro da produção desperta a cobiça e a preocupação de outros países, pois ninguém gosta de depender de um único fornecedor.



Desperdício:



Onde tem nióbio tem tântalo!
Seja qual for o aparelho de comunicação que tenha um display de LCD, ali tem uma fina camada de tântalo. E, se fosse pouco, o minério é muito importante para a indústria química, uma vez que só perde para o vidro em termos de resistência à corrosão por ácidos minerais.

Com seu pó é possível produzir capacitores de alta performance para celulares, por exemplo. Isso sem contar as aplicações militares. Versátil assim, o tântalo é tão raro e estratégico quanto o nióbio, porém bem mais valorizado no mercado internacional. 

“E ambos aparecem juntos na natureza. Onde tem um, tem outro”, afirma o engenheiro Hugo Ricardo Sandim, professor da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), que defende um Projeto Tântalo no Brasil e maior fiscalização. 


Segundo ele, todo o tântalo extraído na Amazônia é contrabandeado. “Os navios entram, despejam fora a água do lastro e põem minério escondido no lugar.” No mercado internacional, um quilo de tântalo puro vale US$ 800, preço até 20 vezes maior que o do nióbio.

O Projeto Nióbio é o esforço máximo empreendido no Brasil em busca de tecnologia para valorizar um mineral abundante no país e praticamente inexistente naqueles que dele dependem. 

“O nióbio vai além do luminol, do biodiesel e das ligas especiais”, afirma Claudio Cerqueira Lopes, da UFRJ, que tem em seu laboratório várias teses a partir de pesquisas com nióbio que poderiam ser transformadas em produtos de alto valor agregado. 



“Temos de desenvolver tecnologias que transformem nossas matérias-primas abundantes em riqueza. Se não criarmos políticas para isso corremos o risco de ficar eternamente exportando barato commodities, como o nióbio, e importando produtos caros feitos com ele e dependentes de tecnologia externa.”

Para Adriano Benayon, ex-diplomata e professor de Economia aposentado pela Universidade de Brasília (UnB): “Apesar de sua importância estratégica, o nióbio não é valorizado na pauta de exportações brasileiras”, afirma. “Além disso, o governo recebe apenas 2% do valor declarado dos minerais em geral, que, evidentemente, muitas vezes é subfaturado. Para completar, a lei isenta os minérios de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”, explica. 



Para se ter uma ideia do quão lucrativo deve ser o negócio do nióbio, Benayon, que defende a estatização das reservas, lembra que os irmãos Fernando Roberto, João, Pedro e Walther Moreira Salles, que ficaram com o controle de apenas 20% da CBMM, figuram na lista dos mais ricos do mundo, divulgada  pela revista Forbes. 





Fonte: CPRM

Mineração & Brasil: o país do futuro?

Mineração & Brasil: o país do futuro?










Depois de ter os cofres públicos quase que totalmente zerados por um governo corrupto até o osso, o Brasil ressurge como uma grande promessa.
Não sou só eu que afirma: é o que a maioria dos analistas acredita.
A BMI Research, uma empresa do Grupo Fitch, na sua análise macroeconômica, diz de forma objetiva, que o Brasil será a grande aposta no futuro próximo.
Trata-se de uma previsão de peso que, caso se confirme, teremos uma revolução na mineração brasileira como um todo. Afinal, estamos claudicando há vários anos, atingidos pelo profundo descaso que o Governo Dilma demonstrou com o setor.
O país aguardou, paralisado, uma aprovação de um Código Mineral capenga, por vários anos, enquanto os municípios brasileiros perdiam bilhões em arrecadações que nunca vieram.
A xenofobia e a incompetência que imperou neste último governo afugentou o capital.
Os investimentos em pesquisa mineral cessaram e as descobertas de novas minas, riquezas fundamentais necessárias à uma economia saudável, deixaram de existir.
Mas, apesar do roubo, da má gestão e dos sucessivos rebaixamentos ainda somos atrativos.
O Brasil é a segunda maior economia do hemisfério e a maior da América Latina.
Um país onde a recessão econômica já tem data para acabar. Segundo as últimas previsões do Banco Central o país terá uma inflação de 4,4% em 2017 e um crescimento do PIB entre 1,3 a 2%. Uma verdadeira reviravolta em uma das maiores economias do mundo.
Fenômenos deste tipo vêm, sempre, acompanhados de forte crescimento em vários setores.
Neste cenário a mineração será transformada, em 2017, em uma imensa janela de oportunidades.
Com menor ingerência governamental, novos investimentos em infraestrutura e logística passaremos a ser, mais uma vez, viáveis. É fácil perceber que o Brasil será o polo de atração que era em 2012.
Neste ano mais de 50 junior canadenses investiam no Brasil, em 154 projetos minerais diferentes. Era a época que o direito de prioridade, uma das bases fundamentais da pesquisa mineral, ainda não estava ameaçado pelo novo Código da Mineração. Nesta época o nosso país recebia, só das junior canadenses, mais de US$410 milhões em investimentos na pesquisa mineral.
O emprego era farto e as descobertas minerais se avolumavam. O Brasil crescia e suas riquezas também.

Foi quando tudo terminou!
Agora, finalmente, a época dos grandes investimentos pode retornar, se o novo Governo conseguir acabar com a recessão e tornar o Brasil, mais uma vez, atrativo.
É o que o mundo começa a acreditar. E quando todos acreditam a revolução passa a ser uma realidade.
Portanto, prepare-se!
Novos investimentos irrigarão a pesquisa mineral em 2017 e alavancarão as empresas de sondagem, laboratórios e prestação de serviços. Veremos a volta dos empregos e das oportunidades.
Acredite! 





Fonte: Geologo.com

NO CARIRI: São José da Batalha é o berço da turmalina azul

NO CARIRI: São José da Batalha é o berço da turmalina azul










Localizado no Cariri paraibano, o Distrito de São José da Batalha é o berço da uma das pedras mais belas e cobiçadas do mundo – a Turmalina Paraíba. De um azul intenso, a pedra registra cotação superior a dos diamantes por sua raridade, chegando a custar US$ 50 mil por grama.
Grifes como Dior, Tiffany e H.Stern chegaram a vender jóias de até R$ 3,07 milhões com apenas uma turmalina. Embora a pedra seja tida como escassa em São José da Batalha, a possibilidade de encontrar novas jazidas alimenta o sonho de muitos garimpeiros na região e é confirmada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A Turmalina Paraíba, também chamada de turmalina azul, foi encontrada pela primeira vez há cerca de 25 anos. Seu descobridor, o mineiro Heitor Barbosa, é um dos detentores da lavra de São José da Batalha, juntamente com familiares do deputado João Henrique. Após a descoberta, a intensidade do azul apresentado pelas Turmalina Paraíba conquistou o mercado internacional, virando modismo principalmente na Europa. A raridade, cor e brilho da pedra são os principais responsáveis por sua alta cotação, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CRDM).

“A coloração incandescente e única deve-se a uma combinação de traços de cobre e manganês na estrutura cristalina deste mineral, tornando-se de um tipo de azul único encontrado por aqui”, afirma o diretor-presidente da CDRM, Geraldo Nobre. Hoje, no entanto, a mina de São José da Batalha está em fase de exaustão e a exploração está praticamente paralisada, conforme CRDM. Mas para o superintendente substituto do DNPM, José Toledo, há chances de haver jazidas inexploradas por conta da existência irregular de pegmatitos – rocha que é fonte da turmalina –, na região.
“A ocorrência de gemas preciosas em rochas pegmatíticas é errática e teoricamente não há como afirmar em ‘reservas esgotadas’. Se os pegmatitos existem, e ocupam uma grande região entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, existe sempre a possibilidade de se encontrar gemas preciosas. Esta é a eterna esperança que move o garimpeiro”, afirma José Toledo.

Enquanto as novas jazidas não são descobertas, os mineradores buscam alternativas na Paraíba. Segundo a CDRM, a exploração dos pegmatitos da meso região do Seridó paraibano, está voltada atualmente para a extração de quartzo, feldspato e mica (minérios industriais). “A extração de metais e de gemas (principalmente nióbio, tântalo, estanho, águas marinhas e turmalinas), fica como uma atividade secundária”, explica o diretor-presidente da Companhia.
Outras gemas preciosas, incluindo variedades de turmalinas são também encontradas na Paraíba como água marinha, ametista e quartzo róseo.
Temos a maior produção de rutilo e ilmenita no Brasil
Das dunas de Mataraca, no litoral paraibano, sai a maior produção de rutilo e ilmenita – minerais aplicados na fabricação de tintas – do país. A multinacional Millennium Mineração Ltda é responsável pela extração do minério do grupo Cristal Global no Brasil. A mina, cuja produção de ilmenita foi iniciada em 1983, é explorada sem causar danos à natureza, segundo o diretor de operações da CRDM, José João Correia de Oliveira.

“Antes da descoberta desta mina, o Brasil importava este produto da Austrália. Agora, a multinacional manda estes minérios para a Bahia onde é processado junto às fábricas de tinta, abastecendo o mercado brasileiro”, informou o diretor de operações. Oliveira destaca ainda a produção de cimento paraibana, que é uma das maiores do Nordeste e está concentrada em João Pessoa, Bayeux e Caaporã. “Também produzimos a bentonita, que é utilizada na perfuração de poços de Petróleo, tendo a Petrobras como principal compradora”, destaca.
O diretor lembra que a existência de ouro em Princesa Isabel, onde uma tonelada e meia foi medida há 30 anos, ainda desperta interesses fora da Paraíba. “Este ouro era superficial, os garimpeiros foram tirando e chegaram a uma profundidade tal, que agora só é possível explorar através de sondagens. E existem várias empresas interessadas na área, uma delas é da Bahia”, revelou.

Outra grande variedade de minérios é destacada pelo superintendente substituto do DNPM, José Toledo. “A Paraíba produz argilas para a indústria cerâmica, bem como vermiculita e rochas ornamentais exóticas de grande aceitação no mercado. Além disso, pesquisas de minério de ferro vem sendo realizadas em diversos municípios paraibanos. Nos últimos cinco anos, com o aumento desta commodity no mercado internacional, o numero de áreas requeridas vem aumentado significativamente”, afirmou.
Diante de tantas potencialidades, Toledo lamenta a insuficiência de estudos que poderiam contribuir com o desenvolvimento do setor. “A economia mineral da Paraíba carece de maiores estudos para que possa apresentar dados atualizados, e acabar com a clandestinidade, bem como com as lavras ilegais o que somente beneficia os grandes consumidores, prejudicando o trabalhador”, afirma.
Cariri Ligado


Fonte: DNPM