quinta-feira, 4 de abril de 2019

Trump se encontrará com vice-premiê da China, diz Casa Branca

Trump se encontrará com vice-premiê da China, diz Casa Branca



Valter Outeiro da Silveira - 03/04/2019 - 22:50
Interdependência entre as duas maiores economias do mundo é alta
O presidente norte-americano Donald Trump pretende se reunir com o vice-premiê da China Liu He na próxima quinta-feira (4), de acordo com a CNBC.
A reunião visará resolver detalhes em torno da relação comercial entre China e EUA, próxima de resolução final, segundo comunicado da Casa Branca.
A visita de Liu He a Washington faz parte das negociações em torno das divergências no comércio internacional entre China e EUA.

Fonte: MONEY TIMES

Morgan Stanley otimista com Brasil por liquidez elevada e alta do crédito privado

Morgan Stanley otimista com Brasil por liquidez elevada e alta do crédito privado





Valter Outeiro da Silveira - 03/04/2019 - 
Comitê de investimentos do banco prefere alocações em títulos
Durante dezembro passado houve pressão em torno do Federal Reserve para não aumentar o juro básico, além de pedidos por “Open Mouth Operations” no intuito de explicitar o horizonte de sua política monetária.
Powell e o colegiado deram aos mercados o que eles queriam: comunicação direta e definição até o final de 2019 da política monetária, sem alterações bruscas (ou previamente avisadas), resultado em estabilidade.
A resposta dos mercados financeiros foi única: a clareza do Fed se transformou em incerteza (ou menor variabilidade) de alocações. Pelo menos essa é a visão do Morgan Stanley Wealth Management, em relatório semanal publicado a seus clientes, cujo cerne é: estejam alocados em ativos de longo prazo, ou melhor dizendo, “em objetivos de longo prazo”.

O avião está pousando

Inicialmente, o tema retomado pelo comitê global de investimentos do Morgan Stanley é a inversão dos yields (juros) dos Treasuries (títulos da dívida pública dos EUA), com a questão: como o pagamento de três meses é superior ao de 10 anos? A inversão da curva lançou sinal amarelo sobre Wall Street, no sentido de que a última vez que ocorreu foi em 2007, ano predecessor da crise financeira internacional de 2008.
Inversão menos preocupante de Treasuries
Dentre as diversas preocupações, por mais que sejam inócuas, existe alento: “as probabilidades de soft landing (quando o avião do crescimento pousa levemente) são boas”. Mais do que isso: pode significar agora caminho a passos largos para o estado natural.

Sem recessão

A dicotomia teórica entre manutenção da Fed Funds Rate (taxa básica de juro nos EUA, análoga a Selic) e valorização próxima a 13% do S&P 500 em 2019, mantém investidores divididos, segundo o Morgan Stanley.
Entre a festa do IPO de Lyft e Levi Strauss e a garantia fixa de Treasuries sob pressão de fundos soberanos da China, os analistas ponderam: “notamos desacordo entre investidores de ações que antecipavam soft landing contra vários mais cautelosos alocados em títulos”.
Adiante no relatório, a equipe de análise do Morgan Stanley Wealth Management aponta para a probabilidade medida pelos mercados de 80% de corte na Fed Funds Rate em setembro, porém sem prerrogativa de recessão.
Os três motivos apontados pelo Morgan Stanley Wealth Management para não ter recessão são os seguintes: (i) programas como o QE e o QT são atípicos e podem vir a interferir os yields dos Treasuries, pelo volume próximo a US$ 34 trilhões do balanço de ativos do Fed e a importância de desinchação do mesmo; (ii) resiliência dos indicadores econômicos dos EUA em meio a guerra comercial com a China; (iii) PMI composto de março dos EUA acima dos 50 pontos.

Maior alocação em títulos

Levantamento do radar global do Morgan Stanley Wealth Management aponta pela primeira vez, após semanas de neutralidade, para maior alocação em títulos frente a ações.
A ideia, aparentemente contraditória, é plausível dentro de cenários extremamente voláteis nos mercados acionários, não por sua natureza crescente, frutífera e com rendimentos superiores de médio prazo aos da renda fixa, mas sim pela posição de manter certa austeridade diante de tantas incertezas geopolíticas.
Títulos se tornam mais atrativos para comitê de wealth management

Renda variável

Na renda variável, destaque para os mercados emergentes, com P/L (Preço/Lucro) inferior aos mercados desenvolvidos atualmente, na relação de 12,1 vezes – sem aumento frente a relação observada na última semana. Em comparação, os P/L dos índices S&P 500 e MSCI AC World estão atualmente na casa de 16,4 vezes e 14,8 vezes, respectivamente.
Em relação aos setores do S&P 500, os múltiplos mais atrativos são os do setor financeiro, com P/L de 11,3 vezes para 12 meses, ante relação de 11,1 vezes na semana anterior. Por sua vez, o setor com o múltiplo mais esticado é o de “Consumer Discretionary”, na casa de 20,8 vezes – ante 20,4 vezes na projeção anterior.
Excluindo setor financeiro, múltiplos do S&P esticados em relação à média histórica

Brasil em foco

Dentro de outro radar propiciado pela equipe de análise do banco, a China é vista como o maior emergente em atratividade de capitais. Além do PMI de março e da sensação de provável final do fundo do posso desacelerante do nível de produto, a mudança recente dos índices MSCI na China corrobora para o viés comparativo superior a outros emergentes em relação ao fluxo de divisas estrangeiras.
Ao mesmo tempo, a melhora semanal do Brasil foi evidente: a liquidez na semana passada vista como neutra agora é destacada como “robusta na economia e no sistema financeiro”. Neste caminho, os analistas destacam o “crescimento do crédito privado” como propulsor.
Crédito privado é destaque para analistas (Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
“No Brasil, a liquidez se movimentou de uma alocação de risco neutra para uma alocação de risco positivo, a medida que o crescimento privado do crédito se expandiu”, avalia o Morgan Stanley Wealth Management. Dentre as outras variáveis macroeconômicas utilizadas, destaque para a “inflação em queda” em “tendência declinante”, com a confiança e os indicadores técnicos demonstrando, nesta semana, neutralidade.
Por último, o banco destaca a expectativa de valuations decrescentes no Brasil, “com os ativos de risco ricamente avaliados”, porém aponta para projeção de crescimento nos lucros da empresas. “A estabilidade política dá suporte a recuperação”, conclui o Morgan Stanley Wealth Management.

Fonte: MONEY  TIMES

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda




Ações13 minutos atrás (03.04.2019 17:10)

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em quedaImpasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista encerrou em queda nesta quarta-feira, com o Ibovespa tocando mínimas da sessão durante a tarde, em reação de cautela de agentes do mercado diante do impasse sobre a reforma da Previdência em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,87 por cento, a 94.556,60 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 12,96 bilhões de reais.
Na máxima da sessão, principal índice de ações da B3 subiu 1,1 por cento. No pior momento, recuou a 94.124,40 pontos.

Fonte: Reuters

RUBI

Rubi






Rubi é uma pedra  vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema, seu preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem. Alguns rubis mostrar um ponto, ou 3 ou 6 pontos  ou "estrela". Esses rubis são cortados em cabochão para mostrar o efeito.

Dureza

  Dureza 9 na escala de Mohs
 Forma cristalina

Gema. rubi lapidada


                                                          gema. rubi bruta




Geralmente, a qualidade da gema colorindo em todos os tons de vermelho, inclusive rosa, são chamados de rubis.   No entanto, nos Estados Unidos, uma saturação de cor mínimo devem ser atendidos para ser chamado de rubi, caso contrário, a pedra será chamado de safira rosa .   Esta distinção entre rubis e safiras rosa é relativamente nova, tendo surgido por volta do século 20. Se é feita uma distinção, a linha que separa um rubi de uma safira rosa não é clara e altamente debatido.   Como resultado da dificuldade e subjetividade de tais distinções, as organizações comerciais, como a International Colored Gemstone Association (ICA) têm adotado a definição mais ampla de rubi, que engloba as suas tonalidades mais claras, incluindo rosa.

 jazidas

Rubis historicamente têm sido extraído na Tailândia , a Pailin e Distrito Samlout do Camboja , Birmânia , Índia , Afeganistão e no Paquistão. No Sri Lanka , tons mais claros de rubis (muitas vezes "safiras rosa") são mais comumente encontradas. Após a Segunda Guerra Mundial,depósitos de rubi foram encontrados em Tanzânia , Madagascar , Vietnã , Nepal , Tajiquistão e Paquistão . foram encontradas poucos rubis nos EUA . Mais recentemente, grandes depósitos de rubi foram encontrados sob a plataforma de gelo se afastando da Groenlândia .

O rubi pode ser confundido Spinelli , outra pedra preciosa vermelha, às vezes é encontrado junto com rubis no cascalho.pode ser confundido   rubi ​​por aqueles com pouca  experiência com pedras preciosas. No entanto, os melhores Spinelli vermelho pode ter um valor que se aproxima muito do rubi .

                                                                Lapidação


Formas sigerida para lapidar ruis

Na antiga Índia afirmava-se que a posse de muitos rubis ajudava a pessoa a acumular mais pedras preciosas. 



Fonte: CPRM

Enfim, chegou a hora e a vez da Nova Petrobras brilhar na bolsa

Enfim, chegou a hora e a vez da Nova Petrobras brilhar na bolsa



Valter Outeiro da Silveira - 03/04/2019 -
Companhia deverá vivenciar nova fase com maior credibilidade institucional e desinvestimentos
A história não contada de crescimento, em quantidade de ativos. Este é a matriz da análise do BTG Pactual para a Petrobras (PETR3; PETR4), em relatório de início de cobertura das ações da estatal, com recomendação de compra e preço-alvo de US$ 20,00 para os ADRs (American Depositary Receipts, ativos da estatal listados em Nova York), upside (potencial de valorização) de 36% em relação ao último fechamento.
O banco ressalta a história da companhia de 65 anos e a adição de valor aos acionistas durante diversos momentos. “Contudo, após não ser uma companhia focada somente no refino, e na E&P (Exploração e Produção), eventualmente se transformou em player logístico, distribuição de combustíveis, químicos, fertilizantes, produtora de gás e biocombustíveis”, apontam os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares.
Neste panorama, a despeito da criação de valor oriunda da diversificação das áreas de atuação, o BTG destaca negativamente o uso da máquina pública por políticos para influenciar alocações de capital, ocorrida durante os governos do PT.

Ganhos triplos

Para o banco de investimento, a intensificação do processo de diminuição da base de ativos via programa agressivo de desinvestimentos pode provocar ganhos triplos: (i) redução da dívida, pelo menor custos de capital e redução das ineficiências no balanço de ativos; (ii) melhor gerenciamento do management com aprimoramento da governança corporativa; (iii) redução do uso indevido por políticos, pela maior segurança institucional do novo governo.
Adiante, os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares destacam a venda do negócio de refino, pois se configurou na quebra do monopólio virtual das refinarias da Petrobras, carregando consigo mensagem poderosa: “uma das maiores fontes de mau gerenciamento (investimentos ruins) e uso inadequado político (controle nos preços de combustíveis) na história recente da Petrobras nunca será repetida novamente”

Petrobras tem o que o mercado quer

Os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares veem a Petrobras como uma das poucas petroleiras globais com espaço para entregar algo que se tornou raro no mercado de petróleo: crescimento de produção.
Após a decisão de se tornar mais focada na exploração, que está em seu DNA, a estatal ainda pode entregar um avanço entre 5% a 25% em produção e resultados entre 2018 e 2021. Esta velocidade, lembram Duarte e Soares, também são raras.
Crescimento operacional da companhia é vertiginoso quando comparado com players
“Perspectivas de crescimento mais fortes ajudam a justificar nossa visão de que os múltiplos de curto prazo podem subir”, alertam. O BGF analisa também que os investidores estão mudando a sua visão de que a Petrobras é altamente afetada pelo governo, o que pode mudar os seus fundamentos.
O plano de negócios anunciado recentemente apresentou uma meta de alavancagem bem-recebida de 1,5 vez a dívida líquida sobre o Ebitda esperado para 2020, reforçando o ponto de que os atuais 2,3 vezes são bons, mas “apenas na metade do caminho”, tornando-se uma sólida história de investimento, conclui o relatório.

Fonte: MONEY  TIMES