quarta-feira, 3 de abril de 2019

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda




Ações13 minutos atrás (03.04.2019 17:10)

Impasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em quedaImpasse sobre Previdência na CCJ gera cautela e Ibovespa fecha em queda
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista encerrou em queda nesta quarta-feira, com o Ibovespa tocando mínimas da sessão durante a tarde, em reação de cautela de agentes do mercado diante do impasse sobre a reforma da Previdência em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,87 por cento, a 94.556,60 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 12,96 bilhões de reais.
Na máxima da sessão, principal índice de ações da B3 subiu 1,1 por cento. No pior momento, recuou a 94.124,40 pontos.

Fonte: Reuters

RUBI

Rubi






Rubi é uma pedra  vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema, seu preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem. Alguns rubis mostrar um ponto, ou 3 ou 6 pontos  ou "estrela". Esses rubis são cortados em cabochão para mostrar o efeito.

Dureza

  Dureza 9 na escala de Mohs
 Forma cristalina

Gema. rubi lapidada


                                                          gema. rubi bruta




Geralmente, a qualidade da gema colorindo em todos os tons de vermelho, inclusive rosa, são chamados de rubis.   No entanto, nos Estados Unidos, uma saturação de cor mínimo devem ser atendidos para ser chamado de rubi, caso contrário, a pedra será chamado de safira rosa .   Esta distinção entre rubis e safiras rosa é relativamente nova, tendo surgido por volta do século 20. Se é feita uma distinção, a linha que separa um rubi de uma safira rosa não é clara e altamente debatido.   Como resultado da dificuldade e subjetividade de tais distinções, as organizações comerciais, como a International Colored Gemstone Association (ICA) têm adotado a definição mais ampla de rubi, que engloba as suas tonalidades mais claras, incluindo rosa.

 jazidas

Rubis historicamente têm sido extraído na Tailândia , a Pailin e Distrito Samlout do Camboja , Birmânia , Índia , Afeganistão e no Paquistão. No Sri Lanka , tons mais claros de rubis (muitas vezes "safiras rosa") são mais comumente encontradas. Após a Segunda Guerra Mundial,depósitos de rubi foram encontrados em Tanzânia , Madagascar , Vietnã , Nepal , Tajiquistão e Paquistão . foram encontradas poucos rubis nos EUA . Mais recentemente, grandes depósitos de rubi foram encontrados sob a plataforma de gelo se afastando da Groenlândia .

O rubi pode ser confundido Spinelli , outra pedra preciosa vermelha, às vezes é encontrado junto com rubis no cascalho.pode ser confundido   rubi ​​por aqueles com pouca  experiência com pedras preciosas. No entanto, os melhores Spinelli vermelho pode ter um valor que se aproxima muito do rubi .

                                                                Lapidação


Formas sigerida para lapidar ruis

Na antiga Índia afirmava-se que a posse de muitos rubis ajudava a pessoa a acumular mais pedras preciosas. 



Fonte: CPRM

Enfim, chegou a hora e a vez da Nova Petrobras brilhar na bolsa

Enfim, chegou a hora e a vez da Nova Petrobras brilhar na bolsa



Valter Outeiro da Silveira - 03/04/2019 -
Companhia deverá vivenciar nova fase com maior credibilidade institucional e desinvestimentos
A história não contada de crescimento, em quantidade de ativos. Este é a matriz da análise do BTG Pactual para a Petrobras (PETR3; PETR4), em relatório de início de cobertura das ações da estatal, com recomendação de compra e preço-alvo de US$ 20,00 para os ADRs (American Depositary Receipts, ativos da estatal listados em Nova York), upside (potencial de valorização) de 36% em relação ao último fechamento.
O banco ressalta a história da companhia de 65 anos e a adição de valor aos acionistas durante diversos momentos. “Contudo, após não ser uma companhia focada somente no refino, e na E&P (Exploração e Produção), eventualmente se transformou em player logístico, distribuição de combustíveis, químicos, fertilizantes, produtora de gás e biocombustíveis”, apontam os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares.
Neste panorama, a despeito da criação de valor oriunda da diversificação das áreas de atuação, o BTG destaca negativamente o uso da máquina pública por políticos para influenciar alocações de capital, ocorrida durante os governos do PT.

Ganhos triplos

Para o banco de investimento, a intensificação do processo de diminuição da base de ativos via programa agressivo de desinvestimentos pode provocar ganhos triplos: (i) redução da dívida, pelo menor custos de capital e redução das ineficiências no balanço de ativos; (ii) melhor gerenciamento do management com aprimoramento da governança corporativa; (iii) redução do uso indevido por políticos, pela maior segurança institucional do novo governo.
Adiante, os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares destacam a venda do negócio de refino, pois se configurou na quebra do monopólio virtual das refinarias da Petrobras, carregando consigo mensagem poderosa: “uma das maiores fontes de mau gerenciamento (investimentos ruins) e uso inadequado político (controle nos preços de combustíveis) na história recente da Petrobras nunca será repetida novamente”

Petrobras tem o que o mercado quer

Os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares veem a Petrobras como uma das poucas petroleiras globais com espaço para entregar algo que se tornou raro no mercado de petróleo: crescimento de produção.
Após a decisão de se tornar mais focada na exploração, que está em seu DNA, a estatal ainda pode entregar um avanço entre 5% a 25% em produção e resultados entre 2018 e 2021. Esta velocidade, lembram Duarte e Soares, também são raras.
Crescimento operacional da companhia é vertiginoso quando comparado com players
“Perspectivas de crescimento mais fortes ajudam a justificar nossa visão de que os múltiplos de curto prazo podem subir”, alertam. O BGF analisa também que os investidores estão mudando a sua visão de que a Petrobras é altamente afetada pelo governo, o que pode mudar os seus fundamentos.
O plano de negócios anunciado recentemente apresentou uma meta de alavancagem bem-recebida de 1,5 vez a dívida líquida sobre o Ebitda esperado para 2020, reforçando o ponto de que os atuais 2,3 vezes são bons, mas “apenas na metade do caminho”, tornando-se uma sólida história de investimento, conclui o relatório.

Fonte: MONEY  TIMES


terça-feira, 2 de abril de 2019

Um kimberlito que não falha

Um kimberlito que não falha









Letseng é um kimberlito excepcional. A jazida está situada no montanhoso Lesotho, um enclave da África do Sul e tem uma história bastante peculiar.

Letseng é um desses kimberlitos de baixíssimo teor.

Imagine só que cem toneladas de minério produzem 3 quilates de diamante, apenas 600 miligramas.

Some a esse problema o fato de que em Letseng o tamanho médio das pedras é elevado e veremos que são necessárias milhares de toneladas para termos alguma produção de diamante.

Foi essa característica ímpar que literalmente matou vários programas de pesquisa efetuados neste kimberlito ao longo de 20 anos. Os geólogos não conseguiam entender qual seria o volume médio a ser amostrado para a obtenção de um teor médio.

Vários tentaram e somente um conseguiu.

A equipe que teve sucesso calculou que seriam necessárias, no mínimo, 1 milhão de toneladas de amostra para se ter um estudo representativo sobre os teores a qualidade e tamanho das pedras de Letseng, parâmetros fundamentais para a construção de um cash flow preciso.

Em outras palavras, o minerador teve que fazer uma lavra piloto para obter esses dados.

Foi essa percepção e enorme investimento que transformaram Letseng em uma das minas mais bem sucedidas de diamantes do mundo.

Eles descobriram que o kimberlito estatisticamente produz pedras enormes com alta qualidade. O sonho de todo o minerador.

Pois foi, mais uma vez, em Letseng que o mundo viu maravilhado a venda de mais uma pedra de grande tamanho.

A foto mostra um diamante branco com 314 quilates, de altíssima qualidade, que foi vendido nesta semana por US$19,3 milhões de dólares. Já é o segundo diamante, maior que 300 quilates, descoberto em Letseng neste ano.

Apesar da idade a mina continua a pleno vapor. Um recente programa de sondagem exploratória ampliou as reservas de Letseng até 350m de profundidade.



 Fonte:  Portal do Geólogo

Mineral nunca visto é encontrado em diamante superprofundo

Mineral nunca visto é encontrado em diamante superprofundo

A descoberta pode ajudar os cientistas a descobrirem como a crosta oceânica é reciclada no interior da Terra. 





Diamantes brutos entre pedras em Kimberley, África do Sul.
Escondido no interior de um diamante forjado nas profundezas da Terra, cientistas encontraram a primeira evidência de um mineral jamais visto antes.
É chamado de perovskita de silicato de cálcio e, por não ter uma estrutura rígida como um diamante, os cientistas nunca conseguiram mantê-lo estável na superfície da Terra.
"Na verdade, não fazíamos ideia de que acharíamos isso", disse Graham Pearson, professor da Universidade de Alberta e co-autor de um novo estudo publicado na Nature que detalha a descoberta.
"A maioria dos cientistas diria que jamais encontraríamos isso na superfície da Terra", acrescenta. Isso ocorre porque, quando o mineral ascende à superfície, há menos pressão sobre ele e suas ligações de carbono são modificadas. Os cientistas estimam que o mineral seja o quarto mineral mais abundante da Terra, mas nunca foram capazes de observar a substância na superfície.
Outras versões da perovskita de silicato de cálcio foram encontradas no que Pearson chamou de "forma de pressão média" em outros diamantes, mas essa é a primeira vez que ele é visto, já que ele é prolífico centenas de quilômetros abaixo da superfície da Terra.
Ao contrário do mineral recém-encontrado, os diamantes têm ligações de carbono que são mais difíceis de se separar e se reorganizar. Isso torna o material um canal perfeito para estudar materiais encontrados nas profundezas da Terra.
Pearson – junto com cientistas de universidades do Canadá, Reio Unido e África do Sul – estudou diamantes da famosa Mina de Cullinan, na África do Sul. Antes da descoberta do mineral, a mina era mais conhecida como fonte dos enormes diamantes que adornam a Coroa britânica.
"Temos um programa que estuda diamantes super profundos visando obter mais informações", diz Pearson.
O diamante contendo perovskita de silicato de cálcio foi encontrado a menos de 2 km abaixo da superfície, mas Pearson diz que teria se originado a uma profundidade de mais de 600 km. A essa profundidade, o material estaria exposto a pressões equivalentes a 240 mil atmosferas terrestres. Os tipos de diamantes vistos em joias normalmente não são encontrados a mais de 160 km abaixo da superfície.
“Nós temos essa imagem do que achamos que está lá, mas nada se compara a ter esse material em mãos", diz Pearson.
Ele diz que os cientistas podem usar a descoberta para entender como se dá o ciclo do carbono, que vai da superfície da Terra até o núcleo, e depois retorna à superfície com a ajuda de atividades geológicas, como vulcões.
"Esse silicato, em especial, bem como o carbono, originalmente foram criados na superfície da Terra como uma crosta oceânica", diz ele. "Ao ser subduzido pno manto da Terra, ele continua afundando até atingir fases minerais de pressão cada vez maior.”

O que mais escondem os diamantes?

A perovskita de silicato de cálcio não é o primeiro achado geológico a ser encontrado em diamantes.
Em 2014, Pearson e um grupo de pesquisadores que mineravam diamantes no Brasil encontraram evidências de um mineral rico em água chamado ringwoodite. Ao estudarem o mineral, os cientistas descobriram que o material era constituído de 1,5% de água. Isso sugeriu que grandes reservatórios de água estavam entre a zona de transição da Terra, abaixo da superfície, e o manto inferior.
A equipe de pesquisa planeja continuar minerando diamantes, e Pearson diz que estão tentando descobrir a idade do diamante. Eles terão muito trabalho pela frente, pois as estimativas atuais dizem que ele pode ter desde "poucos anos até bilhões de anos", dizem os cientistas



Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC