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sábado, 6 de abril de 2019
Hidrogênio
O hidrogênio é o elemento em maior abundância na crosta terrestre, representando 75% da massa de nosso planeta, além disso ele é de extrema importância para as mais variadas atividades industriais e ciclos naturais. É um dos constituintes do Sol e também, juntamente com o oxigênio compõe a molécula essencial para a vida no planeta Terra, a água (H2O). Seu nome foi atribuído por Antoine Lavoisier e deriva do grego que significa “que gera água”. Seu primeiro uso e descrição foi feito em torno do ano de 1500 por Paracelso, um iatroquímico (estudava as substâncias geralmente para aplicação medicinal), porém este não o citava como elemento químico o que só foi feito em 1766 por Henry Cavendish.
Este elemento não está localizado em nenhum grupo na tabela periódica, possui número atômico e número de massa iguais a 1. Por este fato é um elemento extremamente pequeno, simples e leve. Uma molécula de hidrogênio encontra-se na forma gasosa com dois átomos (H2). Suas principais características são: é incolor, é inflamável, é inodoro e insolúvel em água. Os isótopos mais conhecidos do hidrogênio são o prótio, o trítio e o deutério os quais especificaremos a seguir:

- Deutério: Este isótopo possui apenas um nêutron e um próton em seu núcleo, é pesado e estável. É utilizado em processos de fusão nuclear e quando combinado com o oxigênio forma a água pesada. Seu nome deriva do grego “deuteros” que significa “segundo”.
- Trítio: É o isótopo do hidrogênio menos abundante, seu núcleo é composto por 1 próton e 2 nêutrons e ele é um isótopo radioativo. Pode ser utilizado em sistemas de mira de armas de fogo de alta precisão.
- Prótio: É o isótopo de maior ocorrência entre os três e é composto por apenas um próton no núcleo. Pode adquirir carga positiva ou negativa quando em compostos iônicos.
O hidrogênio possui diversas aplicações industriais que vão desde a produção de semicondutores até a indústria petroquímica. Há muito tempo grandes empresas vêm investindo em pesquisa para desenvolver um veículo que funcione com o gás hidrogênio como combustível. O mais comum é o veículo que armazena hidrogênio pressurizado num tanque e a vantagem destes seria a nula taxa de poluição. Porém como desvantagem teríamos o alto custo do combustível e o risco de explosão. Nos processos biológicos na maioria das vezes atua como catalisador enzimático, ou seja, acelera a velocidade das enzimas em seus processos.
Bomba de hidrogênio
Este projeto é o mais poderoso artefato explosivo projetado pelo homem. O processo de liberação de energia ocorre quando os átomos de hidrogênio se unem, num processo conhecido como fusão nuclear. Esta bomba foi proposta por Edward Teller e durante seu primeiro e único teste teve como resultado uma explosão muito maior que a da bomba de Hiroshima. Ainda são desenvolvidos estudos que tentam provavelmente uma fusão a frio desta substância, porém até hoje não tiveram resultados relevantes e são menos divulgados devido ao alarde que este assunto sempre desencadeou.
Fonte: Seleções
Oxigênio
Oxigênio
(do grego "oxis", ácido e "genes", produtor) é um gás incolor, inodoro e insípido (ou seja, sem cor, sem cheiro e sem gosto), pouco solúvel em água, fazendo-se presente na natureza sob a forma de três isótopos estáveis: o oxigênio 16 (presente em 99,75% das ocorrências no meio ambiente); o oxigênio 17 (0,37% das ocorrências) e o oxigênio 18 (0,20% das ocorrências). É elemento pouco solúvel em água, e em temperatura ambiente, sua molécula é inerte; na presença, porém, de substâncias catalisadoras ou ao receber calor, reage com grande parte dos elementos químicos originando diversos compostos.
Em baixa atmosfera (ou seja, altitudes próximas à superfície terrestre), o oxigênio é abundante em sua forma diatômica (significa que o oxigênio é encontrado na natureza comumente sob a forma de dois isótopos do mesmo tipo combinado), representado pela fórmula O2. É sabidamente essencial para a manutenção da vida da grande maioria dos organismos vivos do planeta. Sua densidade é levemente superior à do ar, pelo fato de seus átomos serem de tamanho bastante reduzido. Estes átomos possuem oito elétrons, partículas elementares de carga negativa formadores da estrutura do mesmo. Por ser demasiado eletronegativo, o elemento possui alta propensão a unir-se aos ametais (exceto pelos halogênios) e aos metais, exceto pelo ouro e pela platina. Ao formar tais combinações, ocorre o desprendimento de calor - a combustão.
O elemento foi identificado pela primeira vez em 1772, graças ao químico Joseph Priestley, por meio de uma experiência de calcinação do nitrato de potássio. É ainda reconhecido como o elemento mais abundante dentro do globo terrestre, sendo responsável por aproximadamente um quinto da constituição do ar puro e oito nonos do peso da água. Dentre os vários constituintes do solo, está presente em praticamente todos (silicatos e carbonatos) bem como das substâncias orgânicas. Por meio de sua combustão obtêm-se vapor de água e gás carbônico, mas, caso encontre-se em quantidades insuficientes, o hidrogênio queima antes do carbono, do qual uma parte torna brilhante a chama, passando a figurar em forma de negro-de-fumo.
O oxigênio é um elemento químico do grupo dos calcogênios, ou grupo 6A da tabela periódica, tendo como símbolo químico "O", compondo aproximadamente 20% da atmosfera terrestre, fazendo-se presente na composição de todos os seres vivos.
Seu peso específico é de 1,10 g/cm3, com um ponto de fusão localizado em aproximadamente -218,79 graus Celsius, possuindo um peso atômico de 15,99. Seu número atômico é 8, valendo ao oxigênio um lugar entre os elementos denominados "ametais" na tabela periódica dos elementos químicos.
Fonte: Seleções
Do ouro às pedras coradas - MATO GROSSO
Do ouro às pedras coradas - MATO GROSSO
Economia
Colheita de Algodão - Foto por: José Medeiros - Gcom/MT
O estado de Mato Grosso é conhecido como o celeiro do país, campeão na produção de soja, milho, algodão e de rebanho bovino, e agora quer alcançar novos títulos do lado de fora da porteira das fazendas. Com crescimento “chinês” de seu Produto Interno Bruto, o estado iniciou um planejamento para atacar diversas frentes com potencialidades até então adormecidas. A estratégia vai permitir que sua produção seja diversificada para agregar valor a tudo aquilo que é produzido em terras mato-grossenses e que acaba abastecendo o Brasil e o mundo.
O governado do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), está planejando um conjunto de ações para atrair investidores para Mato Grosso. Cinco eixos prioritários para esta transformação foram definidos pela secretaria. A partir de agora serão realizados estudos para reformular as políticas tributária, de atração de investimentos, logística e mão de obra.
Os cinco setores com grande potencial de crescimento na região e que terão atenção especial do estado são agroindústria, turismo, piscicultura, economia criativa e pólo joalheiro. Para isso, o estado pretende reformular o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) e o sistema tributário estadual.
Agronegócio
Com o agronegócio consolidado, Mato Grosso é terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da porteira. Até 2013, segundo a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o estado tinha 11.398 unidades industriais em operação, com 166 mil empregos gerados.
Ainda assim, é preciso agregar mais valor ao produto que sai de Mato Grosso. Da porteira para dentro há potencial para as empresas que abastecem os produtores com adubo, defensivo e maquinário, entre outros produtos. Da porteira para fora, as empresas de beneficiamento, como a têxtil e de etanol.
Pesquisa e tecnologia
O que poucos sabem é que Mato Grosso, além de grãos, é o maior produtor de pescado de água doce do país, responsável por 20% da produção do Brasil, com 75,629 mil toneladas (IBGE 2013). E esse mercado tem muito a crescer. O potencial está na abundância de rios e lagos em território mato-grossense.
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) é uma das que investe no setor, tanto em pesquisa quanto na produção. A instituição mantém no município de Nossa Senhora do Livramento uma estação de piscicultura onde são produzidos e comercializados alevinos de espécies como pacu, tambacu e tambatinga. A meta da instituição é fechar o primeiro quadrimestre de 2015 com uma produção de 800 mil alevinos.
Para isso a Empaer conta com 39 tanques de reprodução com capacidade para produzir um milhão de alevinos – sendo 12 tanques de pesquisa e 27 para recria. A instituição também oferece cursos para produtores rurais e técnicos agrícolas sobre noções básicas de piscicultura.
A borracha natural é outro foco da política de incentivos desenvolvida pelo Governo de Mato Grosso, que quer agregar valor à borracha produzida no estado, com beneficiamento e industrialização. O estado é o segundo maior produtor de borracha natural do país, com 40 mil hectares de área plantada e 25 mil famílias envolvidas na atividade, conforme dados da Empaer.
Pioneira no estado em produção e pesquisa da seringueira, a empresa possui um campo experimental no município de Rosário Oeste (128 km ao Norte de Cuiabá) com jardim clonal e viveiro para atender a agricultura familiar. Os produtores contam com o apoio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco), que disponibiliza uma linha de crédito com prazo de 20 anos para pagamento e oito de carência.
Paralelamente, a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) investe em inovação e qualificação de mão de obra com a criação do primeiro parque tecnológico de Mato Grosso, além de negociação com centros europeus para cooperações na área de tecnologia.
Energia também não falta para mover esta máquina. Superavitário no setor energético, Mato Grosso alcançou em 2014 a produção de 14 milhões/MWh. Desse montante, consumiu 9 milhões/MWh e exportou 5 milhões/MWh via o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Do ouro às pedras coradas
Se durante a colonização Mato Grosso foi reconhecido pelo ouro, hoje é um mercado potencial para a fabricação de joias e semi joias a partir de pedras preciosas. Além de ser o maior produtor de diamante do Brasil – com 88% do total da produção brasileira, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) –, o estado também se destaca pelas pedras coradas, como a ametista, o quartzo rosa, a ágata e a turmalina.
A atividade mineral no Estado é histórica. Não há como falar da povoação de Mato Grosso sem falar da extração do ouro e diamante. Era 1719, quando o ouro foi descoberto por bandeirantes às margens do Rio Coxipó. Já o diamante começou a ser explorado no fim do século XVIII nas regiões de Coité, Poxoréu e Diamantino.
Atualmente, conforme dados da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), as pedras coradas se concentram nas regiões noroeste, centro sul e leste de Mato Grosso. A granada, o zircão e o diopsídio em geral são encontrados associados ao diamante, nas regiões de Paranatinga e de Juína.
Nas proximidades de Rondolândia existe um depósito de quartzo rosa e as turmalinas são encontradas próximas a Cotriguaçu, enquanto as ametistas estão concentradas próximas aos municípios de Aripuanã (noroeste) e Pontes e Lacerda (oeste).
Economia criativa
A política de incentivo do Governo do Estado para o setor inclui o estímulo a pequenos empresários do ramo joalheiro, dentro do programa de Economia Criativa que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que abrange setores como moda, design, artes e gastronomia.
Há 30 anos no mercado de joias em Cuiabá, Carmem D’Lamonica vê Mato Grosso como um futuro pólo joalheiro pela abundância de pedras coradas existentes no solo mato-grossense e até então pouco exploradas. Para estruturar o mercado, avalia, é necessário criar uma política voltada para o ramo, desde a extração até o produto final.
“Temos condições de montar uma cadeia produtiva e nos tornar referência no setor”, garante a designer, lembrando que matéria-prima atrai não apenas joalheiros, mas também indústrias de semi joias e bijuterias.
Paraíso do ecoturismo
Dados da Organização Mundial de Turismo (OMT) apontam que o ecoturismo cresce em média 20% ao ano, enquanto o turismo convencional apresenta uma taxa de aumento anual de 7,5%, conforme divulgado pelo Ministério do Turismo em 2014. A organização estima ainda que pelo menos 10% dos turistas em todo o mundo sejam adeptos do turismo ecológico.
Como belezas naturais não faltam em Mato Grosso, os governos Federal e Estadual têm investido em infraestrutura de acesso a paraísos naturais mato-grossenses, como o Pantanal. Exemplo disso é o projeto de substituição de pontes de madeira ao longo da rodovia Transpantaneira – que liga a cidade de Poconé até a localidade de Porto Jofre, cortando a planície alagável. Ao todo serão construídas 31 pontes de concreto.
Chapada dos Guimarães é outro ponto prioritário para a Sedec quando o assunto é infraestrutura. No município, que atrai visitantes adeptos do turismo de contemplação e de esporte de aventura, será executada a conclusão do Complexo Turístico da Salgadeira e a pavimentação da MT-060 e MT-020. O Governo do Estado também retomou o diálogo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para o andamento das obras do Portão do Inferno e da entrada da Cachoeira Véu de Noiva, os dois principais pontos de contemplação do Parque Nacional de Chapada.
Fonte: EXAME
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