segunda-feira, 8 de abril de 2019

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Última chamada para entrar no voo das ações da Petrobras; Credit Suisse eleva recomendação

Última chamada para entrar no voo das ações da Petrobras; Credit Suisse eleva recomendação





Gustavo Kahil - 08/04/2019 - 

Petrobras
“As ações combinam tanto o alto rendimento de fluxo de caixa livre quanto o crescimento”, diz analista (Imagem: Facebook da Petrobras)

Em um relatório intitulado “Última chamada para o voo do momentum”, o Credit Suisse elevou a recomendação para os papeis da Petrobras (PETR3; PETR4) de neutra para compra. O analista Regis Cardoso também revisou o preço-alvo para os ativos negociados em Nova York de US$ 15 para US$ 21. O valor sugere um potencial de valorização de 27%.
O banco atualizou o modelo para incorporar um preço do petróleo tipo Brent de US$ 68 para US$ 70, além de uma redução do custo de capital.

Momentum

Regis argumenta que raramente as ações combinam tanto o alto rendimento de fluxo de caixa livre quanto o crescimento. “É exatamente isso que a Petrobras está pronta para oferecer aos acionistas, pelo menos nos próximos dois anos”, analisa.
Ele projeta um aumento substancial da produção de 14% ao ano, com risco de execução relativamente baixo devido ao início das operações de 7 plataformas nos últimos doze meses.
O nível de investimentos deve permanecer em níveis baixos e os preços do Brent relativamente altos, gerando um atraente fluxo de caixa livre.
“Por fim, a geração de caixa tem um uso claro com a empresa para reduzir a alavancagem, uma maneira bastante direta para os acionistas minoritários obterem valor”, indica.

Valor

O analista destaca que o caso de investimento da Petrobras também oferece a opcionalidade relacionada aos desinvestimentos (como o recente anúncio da TAG) e o processo de renegociação de transferência de direitos (ToR).
“Por fim, a avaliação é favorável, com as ações atualmente sendo negociadas a 4,9 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda, enquanto no preço-alvo de Credit Suisse elas seriam negociadas a 5.6 vezes, em linha com a média histórica”, conclui.

Fonte: MONEY  TIMES

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Engie tem acordo com bancos para financiar 70% da compra da TAG, diz presidente

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Ações

© Reuters. Técnico da Engie verifica torre eólica na Bretanha© Reuters. Técnico da Engie verifica torre eólica na Bretanha
Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia francesa de energia Engie tem acordo fechado com um grupo de bancos para financiar 70 por cento do valor da bilionária aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG) junto à Petrobras (SA:PETR4), enquanto o restante da transação deverá ser pago com recursos próprios.
O comentário foi feito à Reuters neste sábado pelo presidente da Engie no Brasil, Mauricio Bahr, que acrescentou que o negócio praticamente dobrará a participação da companhia no país.
A Petrobras anunciou na sexta-feira que a Engie e o fundo de pensão canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) apresentaram a melhor oferta por 90 por cento da TAG, uma proposta vinculante que representa valor de empresa de 35,1 bilhões de reais por 100 por cento do ativo em dezembro de 2017 (8,6 bilhões de dólares). A Engie Brasil Energia (SA:EGIE3), braço da francesa no país, tem um valor de mercado de cerca de 35,9 bilhões de reais, segundo dados do Eikon, da Refinitiv.
"É um movimento estratégico importante, praticamente dobra a nossa participação no Brasil. O grupo tem uma estratégia de expandir internacionalmente em linhas de transmissão e também em gasodutos. Estávamos bucando uma aquisição na área de infraestrutura de gás, a entrada na cadeia de valor do gás, já há uns dois ou três anos", disse Bahr.
"Já existe um comprometimento firme dos bancos, o que é muito importante. Mostra que não só os investidores estão acreditando no Brasil, mas também os bancos, porque eles estão dando esse empréstimo de longo prazo sem garantia corporativa. São empréstimos na modalidade project finance, a garantia é o recebível dos contratos (da TAG), é uma evolução muito importante", acrescentou o executivo.
Bahr afirmou que a operação terá prazo de 10 anos e deve envolver três bancos brasileiros e seis internacionais, mas disse que não poderia abrir nomes ou dar maiores detalhes no momento devido a contratos de confidencialidade.
Duas fontes próximas do assunto afirmaram na véspera à Reuters que cerca de 60 por cento da proposta será financiada por Itaú Unibanco, Bradesco (SA:BBDC4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3).
"Conseguimos um prazo de médio para longo. É um bom teste de mercado, estamos saindo daquilo de uma fonte única (de financiamento) do passado, que era só o BNDES para longo prazo, e agora temos os bancos entrando, com a melhora do risco-país", comentou.
O grupo Engie terá 58,5 por cento da TAG, sendo 29,25 por cento por meio da Engie Brasil Energia, enquanto os canadenses do CDPQ terão 31,5 por cento. A Petrobras manterá 10 por cento no capital da empresa, que opera 4,5 mil quilômetros em gasodutos no Sudeste, Nordeste e Norte.
A Engie é líder privada em geração de energia no Brasil e pretende continuar investindo fortemente no setor, com foco em fontes renováveis, disse Bahr. Em paralelo, o grupo também tem ampliado negócios locais em serviços de energia, em movimento que incluiu aquisições, mirando a entrada em áreas como geração distribuída, prestação de consultoria, iluminação pública e mobilidade urbana.

Fonte: Reuters

�� Estudo de Domingo - 07 de ABril de 2019