terça-feira, 9 de abril de 2019

GARIMPO DE ESMERALDAS DA CARNAÍBA-BAHIA

GARIMPO DE ESMERALDAS DA CARNAÍBA-BAHIA






Montanhas de beleza rara, vales que parecem não ter fim, rios que se espremem nos corredores de pedras. O conjunto de monumentos impressionantes foi criado pela natureza há 400 milhões de anos, quando a Terra ainda era criança. No coração da Bahia, as águas do inverno saltam dos pontos mais altos do Nordeste. Um espetáculo exuberante. A Queda d'Água da Fumaça, de quase 400 metros, parece que começa nas nuvens.Na Chapada Diamantina, a trilha das águas mostra o caminho das pedras. Pedras preciosas, que contam a história de muitos aventureiros. Carnaíba, norte da chapada. O vilarejo com cara de cidade atrai milhares de garimpeiros. As serras da região concentram a maior reserva de esmeralda do Brasil.
O empresário Alcides Araújo vive perseguindo a sorte há mais de 20 anos. Ele é um dos grandes investidores na extração da valiosa pedra verde. Alcides diz que ainda não encontrou a sorte grande. Do garimpo dele só saíram pedras de segunda. Mesmo assim não dá para reclamar.
"Já ganhei um dinheiro razoável no garimpo, produzi quase quatro mil quilos. Se tivesse essas pedras hoje, valeria R$ 300, R$ 200 o grama. Já ganhei mais de R$ 3 milhões", revela o empresário.
Boa parte desse dinheiro está enterrada na jazida que Alcides explora. O Globo Repórter foi ver como os garimpeiros vão atrás da esmeralda. Uma aventura que requer, além de sorte, muita coragem.

Na maior mina da região, a equipe foi a 280 metros de profundidade. Para chegar lá embaixo, o equipamento é um cinto de borracha conhecido como cavalo. Confira esse desafio em vídeo.Os garimpeiros são mesmo corajosos. No abismo dos garimpos, a vida anda por um fio. O operador da máquina que faz descer e subir o cabo-de-aço não pode vacilar. A água que cai do teto vem do lençol freático que o túnel corta. Parece uma viagem ao centro da Terra. Mas será que vale mesmo a pena correr tanto risco?
Foram quase seis minutos só de descida. Seis minutos de arrepios. A 280 metros a equipe chegou a um corredor estreito. No rastro da esmeralda, os garimpeiros abrem quilômetros de galerias. Calor, pouco ar, oito, dez horas por dia no estranho mundo subterrâneo. Esses homens vivem como tatus-humanos.
Alegria mesmo é quando o verde começa a surgir na rocha. Sinal de que pode estar por perto o que eles tanto procuram. É preciso detonar a rocha para ver se é mesmo esmeralda. O desejo de enriquecer é mais forte que o medo do perigo. Sem nenhuma segurança, eles enchem com dinamite os buracos abertos pela perfuratriz.
“Costumamos fazer até quatro detonações por dia. A cada detonação, são disparados de dez a quinze tiros", conta o fiscal de garimpo Klebson de Araújo.
Muita pedra desceu do teto da galeria. O trabalho agora era levar tudo lá para cima e examinar direito as pedras. E o dono do garimpo? Será que ele confia nos seus garimpeiros?
"Eles encontram e a gente fiscaliza. Se facilitar uma coisinha, eles botam dentro do bolso”, diz o garimpeiro Manoel.
“Tem várias formas de levar. Uns dizem que estão com sede, pedem uma melancia para chupar. Partem um pedacinho, colocam as pedrinhas lá dentro e levam a melancia”, denuncia Alcides.
Escondida ou não, esmeralda na mão é dinheiro no bolso. Nos fins de semana, a praça principal da cidade de Campo Formoso vira um mercado movimentado de pedras preciosas. No local, o que menos importa é a procedência. A esperteza sempre prevalece. Esmeralda de qualidade nunca é vendida na praça. Negócio com pedras valiosas é fechado dentro de casa, por medo de assalto.Os minérios da Chapada Diamantina fizeram fortunas e produziram histórias. Histórias como a de Herodílio Moreira que já viveu dias de glória.
“Já ganhei muito dinheiro com esmeralda. De comprar mercadoria e ganhar cinco carros de uma vez, de lucro. Hoje esses carros acabaram. Estou querendo dinheiro para comprar uma bicicleta velha”, conta o garimpeiro.
No mundo desses aventureiros, pobreza e riqueza dividem o mesmo espaço. O garimpeiro José Gomes, de 70 anos, também já viveu as duas situações, mas nunca perdeu a esperança.
“Quando vejo na joalheria uma esmeralda em forma de jóia, analiso o que perdi. Vejo as pedras nas lojas valendo milhões de dólares e eu sem nada", diz ele.



Fonte: Brasil Mineral

Vale pode receber US$ 1,246 bilhão da BSG por decisão sobre Guiné

Vale pode receber US$ 1,246 bilhão da BSG por decisão sobre Guiné





Gustavo Kahil - 09/04/2019 - 21:59
“Não há quaisquer garantias quanto ao prazo e ao valor do recebimento”, diz a mineradora
A Vale (VALE3) poderá receber até US$ 1,246 bilhão da BSG Resources Limited como resultado de uma decisão proferida por um tribunal arbitral em Londres condenando acerca de um processo iniciado na República da Guiné.
O valor será corrigido por juros e despesas.
A BSGR teria induzido a Vale a constituir uma joint venture para exploração da concessão de mina de minério de  ferro na região de Simandou na República da Guiné.
Segundo explica a mineradora, em 2014, a República da Guiné revogou essa concessão com base em evidências de que a BSGR a teria obtido através de atos de corrupção envolvendo autoridades, tendo concluído também que a Vale não participou de forma alguma nesses atos de corrupção.
“A Vale pretende tomar todas as medidas legalmente cabíveis para execução dessa decisão arbitral. Entretanto, não há quaisquer garantias quanto ao prazo e ao valor do recebimento”, explica.

Fonte: MONEY  TIMES

Potencial de ação da Oi é de até 216%, calcula BTG Pactual

Potencial de ação da Oi é de até 216%, calcula BTG Pactual





Gustavo Kahil - 09/04/2019 - 
BTG lista cinco opcionalidades que podem transformar a maneira com que os investidores olham para a companhia (Imagem: Danilo Kahil/ Money Times)
O potencial de valorização das ações da Oi (OIBR3) pode chegar a 216%, calcula o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (9). Os analistas Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi avaliam que a empresa concluiu a sua reestruturação e agora está com a sua capacidade de investimentos restaurada.
“A reestruturação de sua enorme dívida financeira, combinada com a injeção de caixa de R$ 4 bilhões, coloca a companhia em posição de aumentar os investimentos (R$ 7 bilhões/ano, de uma média de R$ 5 bilhões em 2014-2017),  o que a coloca em posição de competir novamente e reverter a tendência de declínio das receitas vista desde 2014”, destacam em uma análise.
A confiança nesta forte valorização tem fundamento em opcionalidades, ou seja, fatos que podem transformar a maneira com que os investidores olham para a companhia. O BTG lista cinco delas:
1 – venda da participação de 25% da Oi na Unitel. Este fato tem o potencial para levantar aproximadamente US $ 1 bilhão, ou 45% do valor de mercado;
2 – uma decisão favorável do STJ que pode dar à Oi R$ 2,2 bilhões em compensações de impostos de PIS/Cofins (26% do valor de mercado);
3 – aprovação da Reforma das Telecomunicações, que podem gerar economias anuais de aproximadamente R$ 1 bilhão
4 – vendas de ativos não essenciais (redes de fibra em SP, torres, data centers) para levantar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão
5 – venda de ativos imobiliários, que podem resultar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões

Alvo

Sequeira, Teixeira e Carfi lembram ainda que a Oi é um ativo estratégico para um possível movimento de fusões e aquisições para novos e atuais operadores.
Eles calculam o preço da ação da Oi tendo como base um múltiplo inicial de 5,5 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda, que está em linha com a média do setor na América Latina) e considerando um Ebitda de R$ 6 bilhões.
Com isso, o valor de mercado é calculado a R$ 16 bilhões (ajustado pela estimativa do valor presente líquido da dívida líquida da Oi). O preço-alvo ficaria em R$ 3,50 e um potencial de valorização de 141%.
Este número, contudo, subiria a R$ 4,59 ao se incluir nesta equação a venda de ativos de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões. É um potencial de valorização de 216%.

Fonte: MONEY  TIMES 

Petrobras deve receber US$ 10 bilhões do governo, estima Itaú BBA

Petrobras deve receber US$ 10 bilhões do governo, estima Itaú BBA



Gustavo Kahil - 09/04/2019 - 
Petrobras
O governo agendou uma reunião do CNPE para avaliar os parâmetros do cálculo para amanhã, às 9h30
A Petrobras (PETR3; PETR4) pode receber até US$ 10 bilhões do governo como resultado da reavaliação dos barris envolvidos na Transferência de Direitos, calcula o Itaú BBA em uma análise enviada a clientes nesta terça-feira (9).
Segundo a avaliação, este valor ainda não foi incluído nas estimativas.
O governo do Brasil agendou uma reunião do Conselho Nacional de Energia (CNPE) para avaliar os parâmetros do cálculo para amanhã, às 9h30 (horário do Brasil) para discutir os detalhesm sobre a liquidação de transferência de direitos (ToR, na sigla em inglês), o leilão dos excedentes de barris e o reembolso resultante.

Fonte: MONEY  TIMES

Crise à vista? O que fazer com seus investimentos com essa possibilidade...