terça-feira, 9 de abril de 2019

Petrobras irá receber US$ 9,058 bilhões do Governo por Cessão Onerosa

Petrobras irá receber US$ 9,058 bilhões do Governo por Cessão Onerosa





Gustavo Kahil - 09/04/2019 - 22:19
O CNPE anunciou hoje, 9, a aprovação da minuta do Termo Aditivo, um marco para a realização do Leilão do Excedente da Cessão Onerosa, marcado para 28 de outubro de 2019.
O CNPE anunciou hoje, 9, a aprovação da minuta do Termo Aditivo, um marco para a realização do Leilão do Excedente da Cessão Onerosa, marcado para 28 de outubro de 2019 (Imagem: Divulgação)
Uma novela iniciada em 2013, empurrada com a barriga pelos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, e que contava com a União e a Petrobras (PETR3; PETR4) como protagonistas, teve o seu capítulo final nesta terça-feira (9).
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) anunciou, após uma reunião realizada com os Ministérios de Minas e Energia (MME), Ministério da Economia (ME), Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Pré-Sal S.A (PPSA), Petrobras, e com o acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU), a aprovação da minuta do Termo Aditivo, um marco para a realização do Leilão do Excedente da Cessão Onerosa, marcado para o dia 28 outubro de 2019.
Com isso, a União deverá ressarcir a Petrobras em US$ 9,058 bi, cumprindo os requisitos orçamentário-financeiros e após a devida aprovação pelos órgãos de governança da empresa.
Em uma nota publicada hoje, o Itaú BBA estimava tal valor em até US$ 10 bilhões.
De acordo com a nota do MME, a realização do certame será um marco na política energética nacional, ampliando a competitividade do Brasil na atração de investimentos no setor de óleo e gás.
“A expectativa de elevada disponibilidade de volumes excedentes de petróleo e gás natural na área de Cessão Onerosa e a alta produtividade dos campos do Pré-sal têm despertado grande interesse das principais empresas petrolíferas do mundo, além de colocar o País entre os cinco maiores produtores de petróleo do mundo”, explica o documento.
Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à empresa explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas do pré-sal pelo prazo de 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Estimativas apontam a possibilidade de excedente de 6 bilhões até 10 bilhões de barris de petróleo.
A expectativa é que parte do dinheiro arrecadado com bônus também seja usada para socorrer estados e municípios. Uma das questões que o governo vai ter que enfrentar é o debate em torno da necessidade de autorização do Congresso para o uso do bônus. A medida é defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Gás natural
O CNPE também aprovou a Resolução que institui o Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil.
O “Novo Mercado de Gás” é um programa coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, desenvolvido em conjunto com o Ministério da Economia, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para a formação de um mercado de gás natural aberto, dinâmico e competitivo.
Os resultados esperados do programa são: o aproveitamento do gás dos campos do Pré-Sal (bacias de Campos e de Santos), da Bacia de Sergipe e Alagoas e de outras descobertas relevantes; novos investimentos em infraestrutura de escoamento, processamento e transporte de gás natural; aumento da geração termelétrica a gás com redução do preço da energia; e reindustrialização dos setores de celulose, cerâmica, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro, entre outros.
O Novo Mercado de Gás está fundamentado em quatro pilares:
– promoção da concorrência;
– harmonização e aperfeiçoamento da regulação da distribuição;
– integração com o setor elétrico e com o setor industrial; e
– eliminação de barreiras tributárias.
O Comitê constituído no âmbito do CNPE, que terá prazo de até sessenta dias para concluir suas atividades, vai contribuir para a aceleração da transição para o novo mercado e terá competências para:
I. Propor medidas de estímulo à concorrência no mercado de gás natural;
II. Encaminhar ao CNPE recomendações de diretrizes e aperfeiçoamento de políticas energéticas voltadas à promoção da livre concorrência no mercado de gás natural;
III. Propor ações a entes federativos para a promoção de boas práticas regulatórias.

Fonte: MONEY  TIMES

Tiara produzida por Fabergé, joalheiro dos czares russos, será leiloada com lance mínimo de US$ 230 milhões

Tiara produzida por Fabergé, joalheiro dos czares russos, será leiloada com lance mínimo de US$ 230 milhões




Peça confeccionada com águas-marinhas e diamantes será vendida pela Christie’s, em Londres

Diamante de 88,22 quilates adquirido por japonês para homenagear filha


&nbspDiamante de 88,22 quilates adquirido por japonês para homenagear filha
Diamante oval de 88,22 quilates, quase do tamanho de um ovo, adquirido por um japonês (divulgação)
O leilão da Sotheby’s realizado em Hong Kong na terça-feira (2) teve várias pedras preciosas, entre elas diamantes.

Um deles, de 88,22 quilates, oval, de cor D ou branca, com elevado grau de transparência, avaliado entre 88 a 100 milhões de dólares de Hong Kong, foi adquirido por um japonês.
O lance dado por ele foi de 93 milhões de dólares de Hong Kong, cuja conversão é equivalente a 1,3 bilhão de ienes.
De acordo com a empresa de leilões o colecionador privado viu o magnífico diamante no Japão e fez a oferta bem-sucedida.
Imediatamente após a aquisição o colecionador nomeou o diamante de Manami Star, em homenagem à sua filha mais velha.
Além do lance vencedor há taxas a serem pagas, portanto, o valor efetivamente pago ficou na casa de 1,5 bilhão de ienes ou mais.
&nbspDiamante de 88,22 quilates adquirido por japonês para homenagear filha
Magnífico diamante oval, o qual foi batizado de Manami Star (divulgação)
Fontes: FNN e Sotheby's

GARIMPO DE ESMERALDAS DA CARNAÍBA-BAHIA

GARIMPO DE ESMERALDAS DA CARNAÍBA-BAHIA






Montanhas de beleza rara, vales que parecem não ter fim, rios que se espremem nos corredores de pedras. O conjunto de monumentos impressionantes foi criado pela natureza há 400 milhões de anos, quando a Terra ainda era criança. No coração da Bahia, as águas do inverno saltam dos pontos mais altos do Nordeste. Um espetáculo exuberante. A Queda d'Água da Fumaça, de quase 400 metros, parece que começa nas nuvens.Na Chapada Diamantina, a trilha das águas mostra o caminho das pedras. Pedras preciosas, que contam a história de muitos aventureiros. Carnaíba, norte da chapada. O vilarejo com cara de cidade atrai milhares de garimpeiros. As serras da região concentram a maior reserva de esmeralda do Brasil.
O empresário Alcides Araújo vive perseguindo a sorte há mais de 20 anos. Ele é um dos grandes investidores na extração da valiosa pedra verde. Alcides diz que ainda não encontrou a sorte grande. Do garimpo dele só saíram pedras de segunda. Mesmo assim não dá para reclamar.
"Já ganhei um dinheiro razoável no garimpo, produzi quase quatro mil quilos. Se tivesse essas pedras hoje, valeria R$ 300, R$ 200 o grama. Já ganhei mais de R$ 3 milhões", revela o empresário.
Boa parte desse dinheiro está enterrada na jazida que Alcides explora. O Globo Repórter foi ver como os garimpeiros vão atrás da esmeralda. Uma aventura que requer, além de sorte, muita coragem.

Na maior mina da região, a equipe foi a 280 metros de profundidade. Para chegar lá embaixo, o equipamento é um cinto de borracha conhecido como cavalo. Confira esse desafio em vídeo.Os garimpeiros são mesmo corajosos. No abismo dos garimpos, a vida anda por um fio. O operador da máquina que faz descer e subir o cabo-de-aço não pode vacilar. A água que cai do teto vem do lençol freático que o túnel corta. Parece uma viagem ao centro da Terra. Mas será que vale mesmo a pena correr tanto risco?
Foram quase seis minutos só de descida. Seis minutos de arrepios. A 280 metros a equipe chegou a um corredor estreito. No rastro da esmeralda, os garimpeiros abrem quilômetros de galerias. Calor, pouco ar, oito, dez horas por dia no estranho mundo subterrâneo. Esses homens vivem como tatus-humanos.
Alegria mesmo é quando o verde começa a surgir na rocha. Sinal de que pode estar por perto o que eles tanto procuram. É preciso detonar a rocha para ver se é mesmo esmeralda. O desejo de enriquecer é mais forte que o medo do perigo. Sem nenhuma segurança, eles enchem com dinamite os buracos abertos pela perfuratriz.
“Costumamos fazer até quatro detonações por dia. A cada detonação, são disparados de dez a quinze tiros", conta o fiscal de garimpo Klebson de Araújo.
Muita pedra desceu do teto da galeria. O trabalho agora era levar tudo lá para cima e examinar direito as pedras. E o dono do garimpo? Será que ele confia nos seus garimpeiros?
"Eles encontram e a gente fiscaliza. Se facilitar uma coisinha, eles botam dentro do bolso”, diz o garimpeiro Manoel.
“Tem várias formas de levar. Uns dizem que estão com sede, pedem uma melancia para chupar. Partem um pedacinho, colocam as pedrinhas lá dentro e levam a melancia”, denuncia Alcides.
Escondida ou não, esmeralda na mão é dinheiro no bolso. Nos fins de semana, a praça principal da cidade de Campo Formoso vira um mercado movimentado de pedras preciosas. No local, o que menos importa é a procedência. A esperteza sempre prevalece. Esmeralda de qualidade nunca é vendida na praça. Negócio com pedras valiosas é fechado dentro de casa, por medo de assalto.Os minérios da Chapada Diamantina fizeram fortunas e produziram histórias. Histórias como a de Herodílio Moreira que já viveu dias de glória.
“Já ganhei muito dinheiro com esmeralda. De comprar mercadoria e ganhar cinco carros de uma vez, de lucro. Hoje esses carros acabaram. Estou querendo dinheiro para comprar uma bicicleta velha”, conta o garimpeiro.
No mundo desses aventureiros, pobreza e riqueza dividem o mesmo espaço. O garimpeiro José Gomes, de 70 anos, também já viveu as duas situações, mas nunca perdeu a esperança.
“Quando vejo na joalheria uma esmeralda em forma de jóia, analiso o que perdi. Vejo as pedras nas lojas valendo milhões de dólares e eu sem nada", diz ele.



Fonte: Brasil Mineral

Vale pode receber US$ 1,246 bilhão da BSG por decisão sobre Guiné

Vale pode receber US$ 1,246 bilhão da BSG por decisão sobre Guiné





Gustavo Kahil - 09/04/2019 - 21:59
“Não há quaisquer garantias quanto ao prazo e ao valor do recebimento”, diz a mineradora
A Vale (VALE3) poderá receber até US$ 1,246 bilhão da BSG Resources Limited como resultado de uma decisão proferida por um tribunal arbitral em Londres condenando acerca de um processo iniciado na República da Guiné.
O valor será corrigido por juros e despesas.
A BSGR teria induzido a Vale a constituir uma joint venture para exploração da concessão de mina de minério de  ferro na região de Simandou na República da Guiné.
Segundo explica a mineradora, em 2014, a República da Guiné revogou essa concessão com base em evidências de que a BSGR a teria obtido através de atos de corrupção envolvendo autoridades, tendo concluído também que a Vale não participou de forma alguma nesses atos de corrupção.
“A Vale pretende tomar todas as medidas legalmente cabíveis para execução dessa decisão arbitral. Entretanto, não há quaisquer garantias quanto ao prazo e ao valor do recebimento”, explica.

Fonte: MONEY  TIMES