quarta-feira, 10 de abril de 2019

Anton Watzl Minerals - Munich 2015

Petrobras consolida nova fase após Lava Jato e volta à elite global do petróleo

Petrobras consolida nova fase após Lava Jato e volta à elite global do petróleo




Gustavo Kahil - 10/04/2019 - 
Sede da Petrobras
A Petrobras deverá utilizar parte dos recursos recebidos do governo para ela mesmo participar do leilão do volume excedente (Imagem: Geraldo Falcão)
A Petrobras (PETR3; PETR4), em menos de cinco dias, conseguiu consolidar a sua postura mais profissional e focada após a Operação Lava Jato revelar os efeitos drásticos da ingerência política sobre a maior estatal do Brasil. Na sexta-feira (5), sem muitos imbróglios ideológicos, se livrou da Transportadora Associada de Gás (TAG) por R$ 35 bilhões. Na terça-feira (10), lançou ao mercado um novo teaser para a venda da Liquigás e, ontem, encerrou uma novela iniciada em 2013 com o governo federal sobre o ajuste no contrato da cessão onerosa que previu a exploração d de 5 bilhões de barris na área do pré-sal. A bolada será de US$ 9,058 bilhões.
O valor ficou um pouco abaixo dos US$ 10 bilhões estimados por bancos, mas também não muito longe do que o consenso do mercado esperava.
“No entanto, depois de meia década de discussões e várias idas e vindas, o acordo é positivo, simplesmente removendo um risco potencial de perda judicial. Também notamos que o pagamento se refere ao quanto o governo possui oficialmente após revisar os parâmetros iniciais do contrato. Ainda há um possível ressarcimento a ser feito pelos licitantes vencedores do leilão pelo excesso de barris, o que acontecerá em outubro para todo o investimentos realizado na região até o momento. Então, em teoria, poderia haver mais por vir”, analisam Thiago Duarte e do BTG Pactual.
Segundo os cálculos do Credit Suisse, este reembolso poderá ficar entre US$ 20 bilhões a US $ 30 bilhões – dependendo de muitos fatores, incluindo a diluição da produção resultante de estimativas de reservas recuperáveis usadas no processo de unitização. O banco elevou a sua recomendação para os papeis da Petrobras para compra na segunda-feira (8).
A Petrobras deverá utilizar parte dos recursos recebidos do governo para ela mesmo participar do leilão do volume excedente ao contrato da cessão onerosa para conquistar uma participação de ao menos 30% nos novos contratos. Estima-se um potencial total para estas áreas de entre 6 a 8 bilhões de barris.
Com uma oportunidade única de ampliar a sua área de exploração no pré-sal, sua especialidade, a Petrobras volta a ter atenção de investidores globais que buscam crescimento e foco.


Usiminas: Mineração deverá salvar os resultados em 2019, diz Credit Suisse

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Valter Outeiro da Silveira - 10/04/2019 - 
Usiminas
Companhia deverá sofrer pressão nas margens da siderurgia
“Prévia do primeiro trimestre de 2019: mais um trimestre de resistência”. Este é o título de relatório do Credit Suisse sobre a Usiminas (USIM5), no qual os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha atualizam as estimativas para a siderúrgica na expectativa da divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2019.
O Credit Suisse reduziu o preço-alvo para as ações da companhia, de R$ 12,50 para R$ 12,00 – upside (potencial de valozriação) de 27,6%, em relação ao último fechamento. A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi mantida pela equipe de research.

Siderurgia e mineração em foco

Os analistas estimam curva de preço médio de US$ 80,00 por tonelada de minério de ferro nos próximos trimestres. Do lado siderúrgico, o banco destaca projeção de maiores custos, novos ajustes de preços (com aumento de 10% a 15% para distribuidores em abril) e menor demanda doméstica por aço, estimando expansão de 6% na base anual, contra projeção anterior de alta de 8%.
“Esperamos que a Usiminas apresente outro trimestre com compressão nas margens no primeiros três meses de 2019, com Ebitda totalizado de US$ 518 milhões”, apontam os analistas.
Os números deverão ser mais fracos na divisão de siderurgia, conforme o banco, diante dos maiores preços de matérias-primas, em especial do minério de ferro, e de volumes flat, além da expectativa de menor repasse de custo a automobilísticas. Em contrapartida, o segmento de mineração “deverá salvar o trimestre (e o ano)”.
Por fim, o Credit Suisse aponta fatores de risco a tese de investimento: menores preços internacionais do aço; desvalorização do real; demanda doméstica mais fraca e; mudanças nas tarifas de importação.

 Fonte: MONEY  TIMES

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