quinta-feira, 11 de abril de 2019

Fala de Maia sobre Previdência amplifica perdas do Ibovespa

Fala de Maia sobre Previdência amplifica perdas do Ibovespa





Investing.com Brasil - 11/04/2019 - 19:33
O Ibovespa caiu 1,25% a 94.754,70 pontos, se distanciando novamente dos 100 mil pontos atingido em 18 de março (Imagem: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Por Investing.com
Expectativa em relação ao avanço da reforma da Previdência é o principal fator de avaliação do prêmio de risco dos investidores no Ibovespa. Não adiantou o presidente Jair Bolsonaro entregar durante a manhã uma medida que o mercado demanda há tempos – projeto de lei que garante a autonomia operacional do Banco Central – em solenidade dos 100 dias de governo no Palácio do Planalto.
Bastou, entretanto, uma fala negativa do presidente da Câmara Rodrigo Maia à tarde sobre a articulação do governo com o Congresso para que o principal índice acionário brasileiro amplificasse as incertezas do exterior em meio a alertas dos principais bancos centrais sobre crescimento econômico e expectativa com a temporada de balanços. O que significa, tampouco, que a relação entre Executivo e Legislativo estivesse em linha para aprovar as novas regras da aposentadoria.
O Ibovespa caiu 1,25% a 94.754,70 pontos, se distanciando novamente dos 100 mil pontos atingido em 18 de março. O dólar seguiu o fortalecimento no exterior e encerrou em alta de 0,87% a R$ 3,8569. O real foi a segunda moeda emergente com maior desvalorização, sofrendo com a queda das commodities no exterior, logo atrás da lira turca, que sofre com instabilidade institucional.

Reforma da Previdência e equilíbrio fiscal

Rodrigo Maia afirmou em um evento organizado pela XP Investimentos, em Nova York, que a comunicação do governo com os parlamentares tem sido precária, mas estava melhorando. Ainda falta ao governo, segundo Maia, diálogo com o Congresso, e citou que quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, é duro com o Congresso, há reação. No mesmo evento, afirmou, entretanto, que está otimista que a proposta que visa gerar uma economia de R$ 1 trilhão em 10 anos seja aprovada, e que a retirada do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria rural facilitaria o processo ir a plenário no primeiro semestre.
A fala de Maia veio no mesmo dia que a Folha de S.Paulo informa que o presidente Bolsonaro vai assumir a articulação da reforma com o Congresso, prosseguindo com encontro de lideranças partidárias e abrindo maior espaço na agenda para receber parlamentares. O presidente terá que convencer os parlamentares a não colocar a PEC do Orçamento impositivo à frente da reforma da Previdência na CCJ. Caso isso aconteça, será mais uma semana de atraso. O debate do parecer do relator da reforma da Previdência na CCJ está agendado para semana que vem, dia 17 de abril.
Ante à possibilidade de desidratação da proposta original, o governo vai buscar outras medidas para buscar o equilíbrio fiscal. Ontem o secretário do Tesouro Nacional Mansueto Almeida disse que o mercado pode ficar satisfeito com uma reforma que gere economia de R$ 700-800 bilhões, mas que ela é insuficiente para o governo.
Em relatório divulgado hoje pelo Ministério da Economia, que consultou economistas do mercado, houve uma piora na expectativa de déficit primário para 2019 e 2020, mas ainda abaixo da meta estipulada pelo governo de Michel Temer, de R$ 139 bilhões. O Relatório Prisma aponta que a expectativa para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) passou a R$ 100,456 bilhões em 2019, acima dos R$ 98,175 bilhões projetados em março. Para 2020, a expectativa é de um rombo primário de R$ 68,974 bilhões, ante déficit de R$ 68,406 bilhões no mês anterior. Em 2020 não houve definição de uma meta, que será definida na próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Ações

Das 66 ações que compõem o índice Ibovespa, apenas 13 tiveram ganhos, enquanto 50 operaram no negativo (3 fecharam estável). A B2W (BTOW3) foi a maior alta, com ganhos de 5,32% a R$ 38,60, em meio de notícias de que a varejista, assim como a Magazine Luiza (MGLU3), está considerando uma potencial aquisição da rival online Netshoes.
CCR (CCRO3) foi outro destaque positivo, saltando 2,41% a R$ 12,75% após o governador de São Paulo, João Doria Jr., afirmar que deve antecipar a renovação das concessões cujos contratos se encerram em 2022. Em contrapartida, o governo de São Paulo vai solicitar redução do preço dos pedágios e a instalação do modelo de cobrança ponto a ponto, tornando o preço do pedágio mais flexível.
Na ponta negativa, Cemig (CMIG4) perdeu 1,43% a R$ 14,46%, com a deflagração da operação “E o Vento Levou” da Polícia Federal, 4º fase da Descarte, em que investiga o desvio de dinheiro por meio de um aporte de R$ 850 milhões na Renova Energia(RNEW11).
Petrobras (PETR4) acompanhou a queda dos preços do petróleo no exterior e fechou em baixa. A PETR4 perdeu 2,71% e a PETR3 teve queda de 1,3%. Relatório da Agência Internacional de Energia projetando instabilidade na demanda futura provocou a queda, mesmo com sanções americanas na Venezuela e no Irã e a escalada do conflito na Líbia indicando recuo na produção.

Fonte:  Investing.com

Bateria de lítio

Bateria de lítio de estado sólido mais próxima da realidade





Bateria de lítio de estado sólido mais próxima da realidade
Um material superiônico é aquele que possui porosidades em sua estrutura cristalina que permitem que os íons fluam facilmente em uma ampla gama de condições[Imagem: Sangryun Kim/Shin-ichi Orimo]
Bateria de estado sólido
Será que estamos finalmente frente a um avanço real no campo das baterias, tecnologicamente "estacionado" há anos?
Pesquisadores japoneses desenvolveram um novo material que pode resultar em uma bateria de lítio totalmente de estado sólido - sem eletrólitos líquidos - e com a maior densidade de energia já alcançada.
Baterias de estado sólido incorporando um anodo de lítio metálico têm potencial de resolver os problemas de densidade de energia das baterias convencionais de íons de lítio. Mas, até agora, seu uso em células práticas tem sido limitado pela alta resistência à transferência dos íons de lítio, causada principalmente pela instabilidade do eletrólito sólido contra o metal lítio.
Este novo eletrólito sólido, que apresentou uma alta condutividade iônica e alta estabilidade contra o lítio metálico, pode, portanto, ser um verdadeiro avanço para as baterias totalmente de estado sólido.
O material é um hidreto de lítio superiônico formado por aglomerados de hidrogênio.
"Esperamos que este desenvolvimento não apenas inspire futuros esforços para encontrar condutores superiônicos de lítio baseados em hidretos complexos, mas também abra uma nova tendência no campo dos materiais eletrolíticos sólidos que possam levar ao desenvolvimento de dispositivos eletroquímicos de alta densidade de energia," disse o professor Sangryun Kim, da Universidade Tohoku.
Bateria de lítio sólida
O lítio é considerado o material anódico definitivo para baterias totalmente de estado sólido porque esse metal possui a maior capacidade teórica (3.860 mAh/g) e o potencial mais baixo (-3,04 V contra um eletrodo de hidrogênio padrão) entre os materiais anódicos conhecidos.
Os eletrólitos sólidos condutores de íons de lítio são um componente-chave de todas as baterias de estado sólido porque a condutividade iônica e a estabilidade do eletrólito sólido determinam o desempenho da bateria.
O problema é que a maioria dos eletrólitos sólidos existentes tem instabilidade química/eletroquímica ou um contato físico ruim com o metal lítio, causando inevitavelmente reações colaterais indesejadas na interface. Essas reações resultam em um aumento na resistência, degradando consideravelmente o desempenho da bateria durante ciclos repetidos.

"Devido à sua baixa condutividade iônica, o uso de hidretos complexos com o anodo de lítio metálico nunca foi tentado em baterias práticas. Portanto, estávamos muito motivados para ver se o desenvolvimento de um hidreto complexo que apresentasse condutividade superiônica de lítio a temperatura ambiente poderia permitir o uso de um anodo de lítio metálico. E funcionou," disse Kim.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Top 5: Itaú BBA elege nova top pick em carteira recomendada

Top 5: Itaú BBA elege nova top pick em carteira recomendada





Gustavo Kahil - 11/04/2019 - 16:02
Os papeis da Petrobras saem após uma valorização de 15,5% desde a entrada em novembro de 2018 (Foto: Divulgação)
O Itaú BBA realizou uma nova mudança em sua carteira recomendada Top 5 para a Bolsa brasileira, mostra um relatório enviado a clientes. O time de estratégia retirou as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) para colocar os ativos da Kroton (KROT3).
A equipe formada por Lucas Tambellini, Fábio Perina, Larissa Nappo e CNPI Guilherme Reif incluiu a estatal em novembro do ano passado. Neste período, os papeis da empresa apresentaram uma valorização de 15,5%, enquanto o Ibovespa apresentou uma alta de 6%.
“Ainda continuamos confiantes no médio e longo prazo com a tese de investimento de PETR4, mantendo-a em nossa carteira Brazil Buy List. Entretanto, dada a forte valorização das ações em 2019 e dado que a carteira Top 5 busca oportunidades de curto e médio prazo, preferimos realizar lucros neste momento”, explicam.
No último trimestre, a Kroton reportou números acima das expectativas

Novidade

A entrada da Kroton vem após uma forte correção no último mês e depois de a equipe de análise do setor educacional do banco ter elevado a recomendação para os papéis a outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra.
“Eles acreditam que, mesmo levando em conta custos mais altos no curto prazo e desafios relacionados a integração da Somos, a ação apresenta um retorno atraente para os níveis atuais”, aponta o BBA.
A visão é de que o amadurecimento da expansão do ensino superior da Kroton e as sinergias vindas da Somos sustentem a receita e as margens da companhia. “No último trimestre, a empresa reportou números acima das nossas expectativas, além de reportar uma revisão das sinergias com a Somos”, concluem.

Veja a carteira Top 5:

 Fonte: MONEY  TIMES