sexta-feira, 12 de abril de 2019

Nióbio

O elemento químico Nióbio é um metal de transição localizado na família 5-B da tabela periódica, é branco prateado, ou ainda cinza azulado por motivo de reações químicas com gases presentes no ar. Duro e resistente ao calor e a oxidação é utilizado em diversas ligas metálicas. Seu símbolo é Nb, possui número atômico 41, e configuração eletrônica 1s2s2 2p3s2 3p6 4s2 3d104p6 5s4d3, massa atômica 92,90u, ponto de fusão 2477°C, ponto de ebulição 4744°C.
Descoberto em 1801 por Hatchet, após a análise de um minério chamado tantalita, niobita ou columbita (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6 em razão do nome coolombita chamou o metal de colômbio com o símbolo (Cb). Porém descoberto por Henrich Rose, de forma independente em1846, que o nomeou de nióbio em homenagem a deusa grega Níobe fillha do deus Tântalo, que segundo o mito foi transformada em uma rocha por Zeus. Só foi isolado e caracterizado em 1864 por Blomstrand por redução do cloreto pelo calor em atmosfera de hidrogênio.
Quimicamente o nióbio é reativo formando complexos, haletos, óxidos e hidretos, porém é necessário que este seja levado ao aquecimento em função de sua resistência aos agentes oxidantes e redutores. É necessário, entretanto, ressaltar que alguns dos compostos de nióbio são altamente tóxicos, e sua manipulação exige cuidado. Seus estados de oxidação mais comuns são 2,3 e 5. Quando submetido a temperatura de 200°C o metal oxida-se rapidamente, porém em contato com o ar forma finas camadas de óxidos, nas cores verde, azul e amarelo dependendo da espessura da camada formada. As propriedades químicas do nióbio assemelham-se demasiadamente as do Tântalo, fazendo parte dos 5 elementos refratários principais W, Ta, Mo e Re. Este metal é obtido industrialmente por redução do óxido de nióbio, com carbono e hidrogênio.
O nióbio é comumente utilizado em ligas metálicas com o ferro, o aço, com o zircônio e essas ligas são utilizadas na fabricação de estruturas, soldas, gasodutos, superligas para fabricação de motores a jato e na fabricação de jóias em virtude da resistência a corrosão, altas temperaturas, e como supercondutor em meio criogênico.
O nióbio não é encontrado na natureza em seu estado metálico, mas na forma dos minerais acima citados, geralmente os minérios que contém tântalo, contém também o nióbio. Este metal existe em vários países do mundo, porém foi descoberta uma jazida de nióbio em Araxá-MG, o que tornou o Brasil a maior reserva de nióbio do mundo.


Fonte: CPRM


Petrobras afunda e algumas PUTs chegam a subir mais 1.500%. Papo de Opçõ...

Exclusivo: As Small Caps mais desejadas por 10 analistas

Exclusivo: As Small Caps mais desejadas por 10 analistas





Gustavo Kahil - 12/04/2019 - 15:46
Money Times divulga nesta sexta-feira (12) o seu levantamento exclusivo de indicações de small caps, o maior do Brasil, com a coleta de 10 carteiras.
Foram 50 empresas diferentes citadas e 67 sugestões analisadas.
O resultado deste mês aponta para duas na liderança do ranking, ao contrário de março, quando apenas a Marcopolo (POMO4) obteve quatro apontamentos.
A queridinhas deste mês, com três indicações cada, foram a Ser Educacional(SEDU3) e a Unidas (LCAM3).
Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada uma. No final da reportagem, acompanhe a lista com as demais empresas que conseguiram duas indicações.
educação

Ser Educacional

Com três sugestões, a Ser aparece entre as mais indicadas em abril. Para o BTG Pactual, que a coloca em seu Top 5 das small caps, ela é também a “top pick” no setor educacional.
“A empresa é altamente capitalizada e acreditamos que a consolidação esteja pronta para ganhar força (tanto orgânica quanto inorgânica), com players menores lutando para sobreviver”, ressalta o banco em seu relatório.

Unidas

A Unidas também surge como uma das duas queridinhas do mercado. O Santander, que a mantém em sua carteira de small caps, lembra que a empresa alcançou níveis recordes de lucratividade no 4º trimestre de 2018, com um ROIC anualizado de 12,3%.
“Nesse contexto, reiteramos nossa recomendação de “compra” devido as expectativas positivas para o negócio de aluguel de carros no Brasil e de que os resultados futuros continuem se beneficiando do recente aumento de capital e união entre as companhias (Locamerica + Unidas)”, explica o relatório do banco.

Outras selecionadas com 2 indicações:

ABC (ABCB4)
Fleury (FLRY3)
Iguatemi (IGTA3)
JHSF (JHSF3)
Linx (LINX3)
Marcopolo (POMO4)
Enauta (QGEP3)
Randon (RAPT4)
Romi (ROMI3)
SLC (SLCE3)
Sonae (SSBR3)
SulAmérica (SULA11)
Totvs (TOTS3)

Fonte: MONEY  TIMES

Petrobras acelera perdas após Bolsonaro reivindicar “preço-justo” do diesel

Petrobras acelera perdas após Bolsonaro reivindicar “preço-justo” do diesel





Investing.com Brasil - 12/04/2019 - 15:16
O mercado interpreta que Bolsonaro pressionou para a suspensão do reajuste
Investing.com
O presidente Jair Bolsonaro reivindicou nesta sexta-feira preço-justo para o diesel e afirmou que ficou surpreso ontem com o anúncio de reajuste de 5,7% do diesel, solicitando explicação da estatal para o aumento. Após essa declaração, as ações da Petrobras (PETR4) configuram as maiores perdas do Ibovespa nesta sexta-feira, contribuindo para o principal índice brasileiro despencar quase 2%, abaixo dos 93 mil pontos.
A PETR4 acumula perdas de 7,04% a R$ 26,03 às 14:23, enquanto a (PETR3)despenca 7,66% a R$ 29,40. Projeta-se um volume de negociação de R$ 7 bilhões para a PETR4, que pode ser a maior da história do ativo.
O mercado interpreta que Bolsonaro pressionou para a suspensão do reajuste e ameaça a autonomia de estatal de fixar preço, relembrando a intervenção no preço dos combustíveis realizada pelo governo de Dilma Rousseff, um dos fatores que deixou a empresa altamente endividada. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, discorda de a medida de Bolsonaro ser semelhante à intervenção praticada pela petista e acusa a corrupção do PT como responsável pelas perdas da estatal.
Especula-se que o presidente Bolsonaro teria ligado para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para pedir um aumento menor para o combustível mais consumido do país. Em decisão conjunta, de acordo com o Palácio do Planalto, ficou acertada a suspensão do aumento. Em nota, a Petrobras informou que “revisitou” sua posição e decidiu adiar o aumento do combustível, afirmando que “há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel”.
O receio do governo é a escalada do descontentamento dos caminhoneiros com o aumento do diesel a ponto de deflagrar uma greve análoga à realizada no ano passado, quando o Brasil passou por um desabastecimento por duas semanas. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) monitora há meses o movimento da categoria, um dos pilares para a vitória eleitoral de Bolsonaro no ano passado.
O combustível acumula alta de 18% em 2019. Para minimizar um risco de greve no mês passado, a Petrobras aceitou modificar a periodicidade de ajuste, deixando de ser semanal para quinzenal. A suspensão do reajuste desta sexta-feira vai acarretar em perdas diárias de R$ 13 milhões à estatal, segundo estimativa Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) que considera a defasagem do preço das refinarias brasileiras à paridade internacional.
Em entrevista à rádio CBN, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que Bolsonaro decidiu por represar o ajuste e que “optou pelo bom senso” diante da pressão dos caminhoneiros. O vice-presidente seguiu a avaliação de Lorenzoni e disse que a medida foi isolada e não haverá interferência na política de preço da Petrobras.
Na avaliação do UBS, a suspensão do ajuste é uma tentativa de evitar uma greve com desdobramentos semelhantes ao do ano passado. O banco mantém a recomendação de compra, mas que decisões recentes da Petrobras poderiam impactar na tese de investimento do banco.
BTG Pactual (BPAC11) também manteve a recomendação de compra e avaliou que o adiamento do ajustamento expôs a Petrobras à influência política mesmo sob um governo com agenda liberal. A ameaça de greve dos caminhoneiros a cada anúncio de reajustamento do preço do diesel colocou a estatal sob um dilema: os efeitos de uma greve dos caminhoneiros seriam prejudiciais à economia brasileira, à própria Petrobras e à própria agenda liberalizante do Palácio do Planalto; entretanto, represar preço tampouco traz benefícios à companhia, colocando em risco o seu processo de desalavancagem.
Os analistas do BTG questionam se houve mudança de percepção do governo sobre a atual política de preços da estatal ou se a medida de ontem a noite foi apenas temporária, pragmática. A resposta, segundo o banco, depende da reação da equipe econômica, que até agora não se manifestou.

Fonte: Investing.com

Petrobras afunda 4% no pré-market de NY com receio de intervenção do governo

Petrobras afunda 4% no pré-market de NY com receio de intervenção do governo



Investing.com Brasil - 12/04/2019 - 
Ações da estatal afundaram após intervenção econômica do governo
Por Investing.com 
As ADRs da Petrobras negociadas em Nova York abriram o dia em forte queda de mais de 4% em meio ao temor de nova intervenção do governo nas políticas da empresa.
O papel (NYSE:PBR) é vendido a US$ 15,80, recuo de 4,07% às 7h54, após ter cedido mais de 3% no pregão regular de ontem.
No radar dos investidores está a decisão da empresa de desistir de reajuste no diesel de 5,7% anunciado ontem. Em nota, a Petrobras informou que “revisitou” sua posição e decidiu adiar o aumento do combustível, afirmando que “há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel”.
O movimento foi interpretado como uma intervenção do governo em meio à ameaças de nova greve dos caminhoneiros, o que poderia abalar a confiança no país e atrapalhar a fraca recuperação da economia. A companhia, contudo, rejeitou em nota que mudou a política.
“A empresa reafirma a manutenção do alinhamento com o Preço Paridade Internacional (PPI)”.

Afago nos caminhoneiros

Esse é a segunda decisão na área do diesel que atende ao pleito dos caminhoneiros.
Logo após a chegada de Castello Branco à presidência da Petrobras e o aumento da pressão dos caminhoneiros, a companhia desistiu de sua estratégia de reajustes diários e passou a aplicar mudanças nos preços somente a cada 15 dias. Ontem, seria a primeira alteração.
A alta é justificada pela escalada do preço do petróleo no mercado internacional, com o Brent superando os US$ 70 e o WTI acima dos US$ 64, na sexta semana consecutiva de alta.
Ontem, a Petrobras (SA:PETR4) recuou 2,7% a R$ 28,00.

Fonte: Investing.com