quarta-feira, 1 de maio de 2019

Como funciona a ilusão de ótica?

Muitas pessoas já viram e foram enganadas por alguma ilusão de ótica, mas você sabe como isso funciona?
Mesmo Aristóteles, ainda na Grécia antiga, apontou sobre a facilidade com que a mente pode ser enganada pelo que vê. Ele observou que quando se olhava para uma cachoeira e depois deslocava o olhar para rochas estáticas, parecia que as rochas estavam se movendo na direção oposta ao fluxo de água.
Nós ainda não compreendemos completamente o que acontece nos nossos cérebros quando vemos diferentes ilusões de ótica. Porém, desde o século 19, cientistas e artistas têm aprendido mais sobre esta relação entre a realidade e a percepção.

Ilusões nos enganam por vários motivos

Objetos adjacentes podem influenciar a forma como você vê as coisas. Ou diferentes perspectivas pode mudar sua visão sobre um objeto. Às vezes, ilusões funcionam devido a deficiências na anatomia normal de nossos olhos.
Mas se você pensou que a visão tinha apenas a ver com seus olhos, você está enganado! Isso porquê as informações sobre a luz que entram no olho viajam através do nervo óptico, sendo depois interpretadas pelo cérebro.
O cérebro é responsável por tirar dados brutos sobre os comprimentos de onda da luz e desvendar os padrões, usando a memória para dar sentido às imagens que o cérebro finalmente "vê". Nossos olhos transmitem uma enorme quantidade de informações ao cérebro, e requer muito poder cerebral para processar tudo.
Para facilitar o trabalho, o cérebro criou atalhos para entender o que está vendo, fazendo suposições sobre algo em vez de realmente ver como essa coisa é. Isso faz com que vejamos as coisas incorretamente. As sombras, a perspectiva e a cor são algumas das pistas que o cérebro usa para tomar decisões sobre o que está olhando.

Porque vemos manchas pretas na Hermann Grid?

Hermann Grid
Dê uma olhada nesta imagem. O que você vê? Uma grade de quadrados?
Agora, olhe novamente para o espaço em branco nos cruzamentos entre os quadrados. Embora esta imagem, conhecida como Hermann Grid, seja realmente apenas uma grade de quadrados em preto e branco, parece que há algo mais, como pequenas manchas escuras, nas interseções das linhas brancas.
Esta grade é um dos exemplos mais clássicos de uma ilusão de ótica, onde sua mente está sendo enganada para ver algo que não existe.
Você vê as manchas escuras nos espaços em branco, mas quando você olha diretamente para o local onde ela deveria estar, ela desaparece, porque na verdade ela nunca esteve lá. Essa ilusão acontece porque a imagem induz um efeito chamado inibição lateral.
Devido ao contraste acentuado da cor que aparece em nossa visão periférica, as células fotorreceptivas na retina dos olhos tornam-se confusas e criam pontos que não existem.

Esta imagem não é um .gif, então por que parece que está se movendo?

movimento
Esses círculos parecem estar em movimento devido a ilusão de ótica. Embora não seja inteiramente entendido como o cérebro percebe o movimento dessas imagens, em 2012, um estudo do Hospital St. Joseph e do Centro Médico em Phoenix descobriu que pequenos e rápidos movimentos oculares são responsáveis por parte da ilusão.
Se você focar seu olhar muito atentamente em um ponto da imagem, o movimento irá parar.
Fonte: Seleções

DECRETO ANTIGO DE 1955 PARA MEU PAI COMPRAR PEDRAS PRECIOSAS



Brasão

Senado Federal

Secretaria-Geral da Mesa

Secretaria de Informação Legislativa


DECRETO Nº 37.352, DE 17 DE MAIO DE 1955.
Autoriza Arpad Szuecs a comprar pedras preciosas.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, número I, da Constituição, e tendo em vista o Decreto-lei nº 466, de 4 de junho de 1938,
DECRETA:
Artigo único. Fica autorizado Arpad Szuecs, de nacionalidade Húngara e residente em Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, a comprar pedras preciosas nos têrmos do Decreto-lei nº 466, de 4 de junho de 1938, constituindo título desta autorização uma via autêntica do presente decreto.
Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1955; 134º da Independência e 67º da República.
JOÃO CAFÉ FILHO
J.M. Whitaker

Maior diamante do mundo é encontrado e vale R$ 260 milhões

Maior diamante do mundo é encontrado e vale R$ 260 milhões

É a maior pedra já encontrada nos últimos 100 anos.
Tamanho do diamante surpreendeu mineradores na África.



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Uma pedra encontrada na Botsuana, no sul da África, é o maior diamante jamais encontrado nos últimos 100 anos chega a valer cerca de US$ 70 milhões, o que corresponde a R$ 260 milhões.

Fonte: G1

Diamante raro de MT prova presença de reservatório de água subterrâneo

Diamante raro de MT prova presença de reservatório de água subterrâneo







Ringwoodite é formado em grandes profundidades e tem água na composição.
Mineral só tinha sido produzido em testes que simulavam o centro da Terra.

Do G1 MT
Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre. (Foto:  Richard Siemens, University of Alberta/Divulgação)Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre. (Foto: Richard Siemens, University of Alberta/Divulgação)
Um estudo feito através de um diamante coletado em Juína, a 737 km de Cuiabá, percebeu a presença de um mineral nunca antes visto na natureza. O ringwoodite só tinha sido produzido em testes de laboratório que tentavam simular o interior do centro da Terra. A descoberta do pesquisador canadense, Graham Pearson, comprova a presença de umidade no manto terrestre.
Os testes foram feitos na Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, onde uma equipe analisou as impurezas do diamante mato-grossense, que pesava 0,09 gramas. E, na composição, encontraram um grão de 40 micrômetro [o que equivale à milésima parte do milímetro] de ringwoodite, mineral antes  produzido só em laboratórios,  em tentativas de simular o interior da Terra.

Em testes com laser, o geoquímico Hans Keppler, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, submeteu olivina, um mineral que compõe a maior parte do manto superior, a altas pressões. Ele descobriu que, com a pressão semelhante à profundidade de 410 km a 660 km ao interior da Terra, a olivina se convertia em ringwoodite. Mas, até 2014, data da publicação de Pearson, não haviam evidências naturais da teoria.
Minerais que se formam em grandes profundidades raramente são encontrados para o desenvolvimento de estudos. Mas, se presos no interior de diamantes, ficam conservados nas formas originais. Doutor em geociências e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ricardo Weska, que trabalhou com os canadenses durante as visitas à Juína, explicou que a chegada do diamante estudado até a superfície terrestre, provavelmente se fez através de vulcões que existem ou que já existiram na região.
Especialista em diamantes, Ricardo Wesca esclareceu que, para que a olivina se cristalize em ringwoodite, é necessário que hajam partículas d'água, que de fato foram encontradas na amostra. A descoberta, portanto, poderia vir a indicar  e existência de água na zona transição.
Falso oceano
A pesquisa sobre o diamante mato-grossense ficou mundialmente conhecida como a descoberta de outro oceano embaixo da Terra, em Juína. Mas este conceito de oceano é diferente para os geocientistas. “A divulgação das notícias criou expectativas nas pessoas sobre achar reservatórios de águas, aquíferos, quando a realidade pode estar bem distante disso”, explicou Ricardo Weska.
Pearson descobriu que, no minúsculo grão de ringwoodite, continha cerca de 1% de água em peso. Segundo o pesquisador, isso pode não parecer muito, mas, quando considerada a quantidade de ringwoodite existente na zona de transição subterrânea, poderia ser a descoberta de tanta água quanto a de todos os oceanos da Terra juntos.
Em contrapartida, Pearson relata que a amostra estudada parece vir de uma região extremamente úmida. O teor de água de um único cristal não representa necessariamente o interior de todo o planeta.
Além disso, Ricardo Weska salientou que esta água não estaria livre, como nos estados que conhecemos normalmente: o liquido, sólido e gasoso. Segundo ele, extrair água destes minerais seria economicamente inviável.
“Existem reservatórios de água mais próximos à superfície. As partículas desta água descoberta são muito pequenas e estão presas a esses minerais. Seriam necessários muitos diamantes para recolher quantidades consideráveis de água”, explicou Ricardo.

Fonte: G1

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