quarta-feira, 8 de maio de 2019

CSN é mais mineradora do que siderúrgica no 1º tri; Analistas aprovam números

CSN é mais mineradora do que siderúrgica no 1º tri; Analistas aprovam números







Gustavo Kahil - 08/05/2019 - 22:25
CSN
A receita líquida totalizou R$ 6,005 bilhões, valor 19% superior ao ano anterior
O lucro líquido da CSN (CSNA3) caiu 94% no primeiro trimestre de 2019, a R$ 87 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (8). Os números foram afetados por um descompasso no capital de giro.
A receita líquida totalizou R$ 6,005 bilhões, valor 19% superior ao ano anterior.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,724 bilhão, versus R$1,242 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior, devido a maior contribuição do segmento de mineração, enquanto a margem Ebitda ajustada atingiu 27,7%, ou 4,2 pontos percentuais superior na mesma base de comparação.
“A CSN reportou um forte primeiro trimestre, com resultados para mineração mais fortes, compensando números mais fracos do que o esperado de aço”, avaliam Karel Luketic e Betina Roxo, da XP Investimentos.
O Ebitda da mineração atingiu R$ 1,259 bilhão, alta de 184%, representando 72% do total. Já o segmento siderúrgico encolheu 50%, para R$ 344 milhões, e passou a representar 20% do total.
“A CSN registrou um trimestre mais forte do que prevíamos impulsionado pelo forte desempenho de sua unidade de mineração”, avalia o analista Leonardo Correa do BTG Pactual.

Fluxo de caixa

A geração de caixa operacional, medida pelo Fluxo de Caixa Livre, ficou negativa em R$ 493 milhões, influenciada
pelo aumento pontual do capital de giro na siderurgia e mineração de R$ 1 bilhão, a ser revertido nos próximos trimestres, em virtude de elevações temporárias em estoques e contas a receber.
“Especificamente, a parada programada do Alto Forno 3 aumentou o estoque de placas em antecipação ao período de menor produção, enquanto o crescimento no contas a receber se deveu a vendas de minério de ferro pontualmente concentradas no fim do período, visando capturar melhores preços de realização”, explica a CSN.

Fonte: MONEY  TIMES

Hypera: Chegou a hora de comprar as ações, diz Credit Suisse

Hypera: Chegou a hora de comprar as ações, diz Credit Suisse







Gustavo Kahil - 08/05/2019 - 
Papéis da companhia passam a ser negociados em ex-JCP na sessão de amanhã na B3
Para quem esperava a reviravolta da Hypera (HYPE3), este pode ser o momento tão aguardado. Esta é, ao menos, a opinião do Credit Suisse expressa em um relatório enviado a clientes. O banco revisou a recomendação para as ações da fabricante de medicamento de neutra para compra (outperform), com preço-alvo de R$ 35. O potencial de valorização é de 22%,
Os analistas Victor Saragiotto, Ian Miller e Pedro Pinto avaliam que os números questionáveis do primeiro trimestre de 2019 podem ser reflexo de um ajuste nos níveis de estoque dos clientes.  “Em 2011, a empresa sofreu quatro trimestres de um ajuste gradual que resultou em menores vendas”, ressaltam.
A receita líquida encerrou o período em R$ 383,6 milhões, 58,7% a menos do que o montante de R$ 927,9 milhões alcançado nos primeiros três meses de 2018. As margens brutas caíram 26 pontos-base, para 48,5%, dado o pior mix de vendas e a perda de escala na diluição dos custos fixos.
“Toda essa turbulência levantou dúvidas quanto à sustentabilidade das receitas líquidas nos próximos trimestres, pressionando as ações para baixo”, destacam.
No acumulado do ano, o papel está com desempenho abaixo do Ibovespa em 11%.
“Acreditamos que este é um bom ponto de entrada. Em nossos testes de canal com os clientes da Hypera, eles reforçaram a declaração da empresa de que todos os ajustes estavam concentrados em um único trimestre. Dessa forma, a receita líquida deve começar a se recuperar a partir do segundo trimestre de 2019, acelerando com o pipeline de produtos a serem lançados na segunda metade do ano”, avaliam.
O Credit Suisse também vê a margem bruta se normalizando com base em uma oferta de produtos “mais saudável”.
Se este cenário se mostrar verdadeiro, a avaliação atual das ações, que está em 14,8 vezes o preço sobre o lucro estimado para 2019 (P/L), parece ser um bom ponto de entrada, mesmo considerando a recente valorização da ação, já que está 26% abaixo da média histórica, explicam os analistas.

Fonte: MONEY  TIMES

Taurus dispara quase 20% e se diz preparada enfrentar concorrência

Taurus dispara quase 20% e se diz preparada enfrentar concorrência







Gustavo Kahil - 08/05/2019 - 
Taurus
Em nota divulgada hoje, a Taurus entende que a mudança “poderá aumentar de forma relevante a procura por armas de fogo” (Imagem: Youtube da empresa)
As ações da Taurus Armas decolam nesta quarta-feira (8) em reação ao decreto assinado na véspera pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que sobe de 50 para 1.000 o limite de cartuchos de munições que podem ser adquiridos por ano pelos caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), além de autorizar o transporte de armas carregadas e municiadas no trajeto entre a casa do portador e os clubes de tiro, o que estava proibido.
As ações ordinárias (FJTA3) sobem 12,4%, a R$ 4,35, enquanto as preferenciais (FJTA4) disparam 18,11%, a R$ 4,37.
Em nota divulgada hoje, a Taurus entende que a mudança “poderá aumentar de forma relevante a procura por armas de fogo”.
A empresa avalia que o Decreto é um marco neste seguimento e se diz pronta para atender todo o aumento de
demanda, “pois se preparou ao longo dos últimos anos com tecnologia e produtos no estado da arte,
além de processos produtivos robustos que garantem a integridade dos produtos”.
Taurus
A Taurus afirma que está “absolutamente preparada para enfrentar a concorrência”

Importação

O decreto também permite a livre importação de armas e munições e amplia o prazo de validade do certificado de registro de armas para 10 anos, bem como todos os demais documentos relativos à posse e ao porte de arma.
Sobre isso, a Taurus afirma que está “absolutamente preparada para enfrentar a concorrência”, pois é uma empresa global que exporta para mais de 100 países e, portanto, já compete com as maiores empresas de armas nos mercados de exportação, que são extremamente competitivos.
Ela ressalta também que está entre as maiores fornecedoras do mercado americano, e compete em licitações internacionais para fornecimento às Forças Policias e Forças Armadas de todo o mundo. “Isso tudo produzindo no Brasil, com tecnologia de ponta nacional”, conclui em comunicado.

Fonte: MONEY  TIMES

Bolsas dos EUA caem diante de temores comerciais entre EUA e China

Bolsas dos EUA caem diante de temores comerciais entre EUA e China





Ações5 horas atrás (07.05.2019 18:19)

© Reuters. .© Reuters. .
Por April Joyner
NOVA YORK (Reuters) - As principais bolsas de valores dos Estados Unidos sofreram forte queda nesta terça-feira, impactadas pela tensão comercial entre Estados Unidos e China, que deflagrou temores sobre o crescimento global e afastaram investidores de ativos de risco.
O índice Dow Jones cedeu 1,79 por cento, a 25.965,09 pontos. O S&P 500 caiu 1,65 por cento, a 2.884,05 pontos. O Nasdaq recuou 1,96 por cento, a 7.963,76 pontos.
O Dow teve a maior queda diária desde 3 de janeiro. S&P 500 e Nasdaq tiveram o maior declínio desde 22 de março.
O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disseram na véspera que a China recuou dos compromissos assumidos nas negociações comerciais. Esses comentários se seguiram à inesperada advertência do presidente Donald Trump, no domingo, de que aumentará as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, de 10 para 25 por cento.
Pequim disse que o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, visitará os EUA na quinta e sexta-feira para negociações comerciais. As tarifas adicionais deverão entrar em vigor na sexta-feira se um acordo comercial não for alcançado até lá.
Os comentários feitos por Lighthizer e Mnuchin levantaram receios de investidores de que as negociações comerciais entre China e Estados Unidos poderiam levar muito mais tempo para serem resolvidas do que se pensava anteriormente.
"Semana após semana, ouvimos que houve progresso e que um acordo seria alcançado", disse Kate Warne, estrategista de investimentos da Edward Jones. "Agora as regras mudaram. Houve uma grande mudança nas expectativas."
Os investidores têm expressado preocupação de que tarifas adicionais, se impostas, possam interromper as cadeias de fornecimento e prejudicar o crescimento econômico.
Boeing, maior exportadora dos EUA para a China, caiu 3,9 por cento, enquanto Caterpillar, outro gigante do setor industrial sensível à China, cedeu 2,3 por cento.
No setor de tecnologia, Microsoft (NASDAQ:MSFT) caiu 2,1 por cento, enquanto Apple (NASDAQ:AAPL) recuou 2,7 por cento.
(Reportagem adicional de Amy Caren Daniel e Shreyashi Sanyal)

Fonte:Reuters

terça-feira, 7 de maio de 2019

Petrobras: Lucro cai 42% e chega a R$ 4 bilhões

Petrobras: Lucro cai 42% e chega a R$ 4 bilhões







Gustavo Kahil - 07/05/2019 - 19:45
O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado (Foto: Divulgação)
O lucro líquido da Petrobras (PETR3; PETR4) chegou a R$ 4 bilhões no primeiro trimestre de 2019, uma queda de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (7). O lucro por ação foi de R$ 0,31 por ação, abaixo do R$ 0,37 esperado pelo mercado.
O Ebitda ajustado foi de R$ 27,5 bilhões, 7% acima do mesmo período do ano anterior.
A receita de vendas totalizou R$ 80 bilhões, também 7% superior ao visto um ano antes. O aumento reflete, principalmente, o crescimento de R$ 5,8 bilhões da receita no mercado interno, devido aos maiores volumes e preços médios de derivados, e também o aumento da receita com exportações.
“Adicionalmente, a valorização dos preços do gás natural e o preço de realização de energia elétrica contribuíram para o aumento de R$ 2,5 bilhões na receita do segmento de gás e energia”, explica a empresa.
A mediana das expectativas do mercado apontava para receitas de R$ 83,67 bilhões.

Endividamento

A dívida líquida totalizou R$ 372,2 bilhões ao fim do trimestre, um aumento de R$ 103,4 bilhões em relação ao quarto trimestre de 2018 em função dos efeitos do IFRS16. Desconsiderando-se tais efeitos, o endividamento líquido da companhia seria de R$ 266,3 bilhões.
O índice dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses ajustado aumentou para 3,19 vezes, ainda devido aos efeitos do IFRS 16 apenas a partir do 1º trimestre de 2019.
Caso os efeitos do IFRS 16 fossem aplicados em todo período ajustado de 2018, a métrica atingiria 2,89 vezes. Uma vez expurgados tais efeitos, esta métrica finalizaria o trimestre em 2,37 vezes.

Fonte:MONEY  TIMES