sexta-feira, 10 de maio de 2019

Liq, ex-Contax, tem rating rebaixado a “calote restrito” após perdas com a Oi

Liq, ex-Contax, tem rating rebaixado a “calote restrito” após perdas com a Oi





Gustavo Kahil - 10/05/2019 - 9:56
A Liq Participações (LIQO3), ex-Contax, empresa que oferece soluções para gestão de relacionamento com o consumidor (CRM), teve o seu rating nacional de longo prazo rebaixado pela Fitch, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (10).
Ao mesmo tempo, a agência rebaixou para ‘RD’ (sigla em inglês para calote restrito), de ‘CC’, os ratings da primeira, da terceira e da quinta emissões de debêntures da Companhia, com garantias da Liq Corp, subsidiária integral da Companhia.
Segundo a agência, o rebaixamento reflete os múltiplos waivers temporários obtidos pela empresa para postergar o pagamento dos juros de sua primeira, terceira e quinta emissões de debêntures, bem como o não pagamento dos juros da sua segunda emissão de debêntures, devido a sua fraca liquidez e a sua incapacidade de refinanciar ou servir sua dívida por intermédio da sua geração de operacional de caixa.
“Até o momento, a Liq não tem sido bem sucedida no esforço de reestruturação de sua dívida, que, na opinião da Fitch, se ocorrer, deve resultar em alteração material das atuais condições para os credores da empresa”, explica.
A companhia tem apresentado redução relevante de seus negócios, dentro de uma atividade na qual a escala é importante, aponta a agência.
Negativamente, a Liq apresenta forte concentração de sua receita junto à Oi (OIBR3; OIBR4) – que permanece com grandes desafios operacionais -, elevada alavancagem financeira e restrita flexibilidade financeira.



Fonte: MONEY  TIMES



Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho

Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho





Ações59 minutos atrás (10.05.2019 10:25)

© Reuters.  Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho© Reuters. Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho
Investing.com - As ações da Vale (SA:VALE3) caem 0,66% a R$ 48,22 às 11h07, após iniciar o pregão com valorização de 0,37%. A mineradora registrou prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão no primeiro trimestre, contra lucro de 1,59 bilhão de dólares no mesmo período de 2018, com impactos do desastre de Brumadinho, que provocou ainda seu primeiro Ebitda ajustado negativo de sua história.
Maior produtora global de minério de ferro, a empresa teve um resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado negativo em 652 milhões de dólares nos três primeiros meses do ano, contra 3,93 bilhões de dólares positivo no primeiro trimestre do ano passado.
O impacto financeiro da ruptura da barragem de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, foi de 4,954 bilhões de dólares, de acordo com a empresa, devido a provisões, volumes perdidos, despesas de paradas, dentre outros.
Excluindo o impacto financeiro do Ebitda, o lucro líquido pró-forma da companhia teria atingido 3,312 bilhões de dólares no primeiro trimestre, sendo 500 milhões abaixo do quarto trimestre de 2018, devido, principalmente, a menores volumes de venda. Teria mais que dobrado na comparação anual, com preços do minério de ferro mais altos.
A Mirae Asset destaca que a companhia foi fortemente impactada por Brumadinho, mas chama a atenção que novos desdobramentos e processos irão surgir ao longo do tempo. Um ponto de atenção é o novo nível de endividamento da mineradora, que passou de US$ 10 bilhões em dezembro/18 para US$ 12 bilhões em março/19.
Essa evolução foi decorrente dos efeitos de variação cambial e captações realizadas para suportar necessidade de capital de giro, visto que valores financeiros foram congelados para garantir o pagamento de processos em andamento.
A recomendação segue de Compra para as ações ON da Vale, deixando claro que os efeitos do acidente irão contaminar a linha final de seu DRE no ano, mas o resultado operacional ainda virá muito forte.

Fonte: Investing.com

Vivo: É hora de comprar as ações, diz BTG Pactual

Vivo: É hora de comprar as ações, diz BTG Pactual





Gustavo Kahil - 09/05/2019 - 
Um destaque importante foi a aceleração do crescimento das receitas com serviços móveis
O resultado do primeiro trimestre de 2019 da Vivo (VIVT4) confirmou a tendência positiva operacional da tele, o que tornou as ações mais atraentes neste momento, apontam os analistas Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi do BTG Pactualem um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (9).
A empresa divulgou um lucro líquido de R$ 1,38 bilhão no período – alta de 26,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida alcançou R$ 11 bilhões, alta de 1,7%.
Um destaque importante do balanço foi a aceleração do crescimento das receitas com serviços móveis, que foi a 1,6%, após ter ficado estável no quarto trimestre de 2018 e recuado 1% no terceiro trimestre. As receitas com linhas fixas, como esperado, continuaram a cair (3,2%).
“Com o momento operacional da Vivo apontado para continuar melhorando no futuro e as ações negociando com avaliações baratas (5,1 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda e 16 vezes o preço sobre o lucro (P/L)), vemos isso como um bom ponto de entrada”, indicam os analistas.
A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 54.

Metas

O BTG ressalta ainda que a Vivo, ao lado dos resultados, anunciou que espera uma economia anual de  R$ 1,6 bilhão proveniente de iniciativas de digitalização até 2021. De acordo com a apresentação dos resultados da empresa, 36% da meta já foi capturada, o que significa mais aproximadamente  R$ 1 bi para capturar.
“Ótima notícia, já que alguns investidores acreditavam que os frutos mais acessíveis das iniciativas de digitalização já haviam sido capturados”, concluem.

Fonte: MONEY  TIMES

quinta-feira, 9 de maio de 2019

FECHAMENTO: Disputa EUA-China derruba bolsas; novas conversas começaram nos EUA

FECHAMENTO: Disputa EUA-China derruba bolsas; novas conversas começaram nos EUA



Ações (09.05.2019 1


© Reuters.  © Reuters.
Investing.com - A disputa comercial entre EUA e China novamente esteve no radar dos investidores na avaliação do prêmio de risco no preço dos ativos. A intensa divulgação de balanços corporativos e a tramitação da reforma da Previdência menos tumultuada na Comissão Especial em relação à CCJ não foi suficiente para o Ibovespa destoar da cautela e incertezas que pairam sob o exterior.
O Ibovespa fechou em queda de 0,83% a 94.807,85 pontos, após ficar parte do pregão abaixo dos 94 mil pontos. O dólar também subiu 0,52% a R$ 3,9536. No meio da sessão, a moeda americana chegou a R$ 3,9821.
EUA-China
O vice-primeiro-ministro da China Liu He chegou a Washington para uma nova rodada de negociações com o secretário de Tesouro Steve Mnuchin e o representante do Comércio Robert Lightzier. É o primeiro encontro dos funcionários de alto nível após a ameaça do presidente dos EUA ameaçar a elevação de tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas.
Trump disse novamente ontem à noite, durante comício a simpatizantes na Florida, que vai manter o aumentar a sobretaxa de 10% para 25% após os chineses, segundo ele, não cumprirem o combinado e prejudicar os trabalhadores americanos. A reversão das tarifas ocorra caso os chineses “parem de enganar nossos trabalhadores e roubar nossos empregos”.
O Ministério do Comércio da China respondeu que a escalada da fricção comercial não era do interesse dos dois países ou do mundo. Além disso, prometeu retaliar se os EUA avançassem com o aumento das tarifas.
Há uma pequena esperança de que um acordo possa sair nesta sexta-feira, mas ela é pequena. Por isso, os índices acionários em Nova York tiveram o quarto dia consecutivo de queda. Dow Jones perdeu 0,54%, Nasdaq cedeu 0,41% e S&P 500caiu 0,3%.
Reforma da Previdência e Congresso
Os investidores avaliaram positivamente a participação do ministro da Economia Paulo Guedes na Comissão Especial na quarta-feira. Diferentemente de audiência com Guedes na CCJ, desta vez os deputados governistas blindaram o ministro.
No entanto, os investidores mantêm a cautela a respeito da desidratação da proposta original do governo, que prevê uma economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. É quase certa a retirada das novas regras para aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o regime para os professores. Além disso, o regime de capitalização tampouco deve ser aprovado.
Em outras pautas de interesse do governo no Congresso, houve a aprovação da reforma administrativa que reduziu o número de ministérios na administração Bolsonaro. Uma vitória relativa, pois houve perdas do desenho inicial, como o retorno do Coaf ao Ministério da Economia ao invés de ser encaminhada ao Ministério da Justiça sob o comando do ex-juiz Sergio Moro.
A aprovação da reforma administrativa trouxe uma modificação do desenho inicial que vai ajudar o Centrão a se aproximar do governo Bolsonaro: a divisão do Ministério do Desenvolvimento Regional em Cidades e Integração Regional. Uma das duas novas pastas criadas será encaminhada a um partido do Centrão, mas os próprios parlamentares do grupo já afirmaram que a “concessão ainda é insuficiente”.
Ações
- Braskem (SA:BRKM5) PNA desabou 7,36%, após a petroquímica decidir paralisar extração de sal e de fábricas de cloro-soda e dicloretano em Maceió, após relatório geológico ter mostrado que a atividade está comprometendo solos de bairros da cidade. A companhia também divulgou balanço trimestral na véspera.
- GPA PN (SA:PCAR4) recuou 4,32%, em meio a receios com o anúncio do controlador Casino de que está analisando "opções estratégicas" para seus ativos na América Latina. Via Varejo (SA:VVAR3), controlada pelo GPA, subiu 4,64%. O presidente-executivo do GPA disse que os planos de vender a participação na Via Varejo não devem ser afetados pelo anúncio do Casino.
- Petrobras PN (SA:PETR4) recuou 1,97%, em sessão de fraqueza do petróleo no exterior, pesando no Ibovespa. A empresa deve lançar oferta secundária de ações em 24 de maio, disse à Reuters uma fonte a par do assunto. A operação envolve a venda de até 241,3 milhões de ações detidas pela Caixa Econômica Federal, com valor estimado em R$ 9 bilhões.
- Banco do Brasil (SA:BBAS3) subiu 0,87%, na contramão dos bancos listados no Ibovespa, após resultado do primeiro trimestre agradar analistas, conforme uma combinação de controle das despesas com maiores margens nas operações de crédito ajudou no salto de mais de 40% no lucro no período. Bradesco PN (SA:BBDC4) e Itaú Unibanco (SA:ITUB4) PN recuaram 1,75% e 1,24%, respectivamente.
- Suzano (SA:SUZB3) avançou 6,98%, antes da divulgação do balanço trimestral, tendo de pano de fundo a previsão da companhia de que o volume de produção de celulose de mercado da companhia em 2019 deve alcançar entre 9 milhões e 9,4 milhões de toneladas, o que implica uma redução gradual de até 12 por cento em relação ao volume produzido em 2018 pelas duas empresas que formaram o grupo neste ano.
- MRV (SA:MRVE3) valorizou-se 4,49%, após divulgar na quarta-feira crescimento de dois dígitos no lucro líquido do primeiro trimestre, marcando um recorde para o período, apoiado na diluição de despesas em meio a receitas maiores.
- VALE (SA:VALE3) cedeu 0,94%, antes da divulgação do resultado, prevista para após o fechamento do mercado, acompanhando declínio de ações de mineradoras na Europa.


Fonte:  Reuters

Vale: Provisionamento veio acima do esperado, diz BTG Pactual

Vale: Provisionamento veio acima do esperado, diz BTG Pactual





Gustavo Kahil - 09/05/2019 - 22:16
O analista Leonardo Correa avalia que o anúncio poderia gerar “algum debate no mercado”
O provisionamento de US$ 4,954 bilhões realizado pela Vale (VALE3) sobre o impacto financeiro da ruptura da barragem de Brumadinho no Ebitda, aproximadamente R$ 19,5 bilhões, ficou acima do esperado para o momento atual, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado ao mercado nesta quinta-feira (9).
Vale: Impacto de Brumadinho chega a quase R$ 20 bilhões
Após Brumadinho, Vale tem primeiro Ebitda negativo da história
O analista Leonardo Correa avalia que o anúncio poderia gerar “algum debate no mercado”. O modelo calculado por ele incorpora um gasto total de US$ 5 bilhões relacionado ao caso de Brumadinho, o que implica que o provisionamento total está quase completo.
“Assim, devemos admitir que ficamos um pouco surpresos com o nível de conservadorismo que a Vale está adotando, mas nosso entendimento é que esse número já acarreta a maior parte das saídas (talvez 70-80% como uma figura preliminar). O que basicamente não está incorporado ainda são os passivos ambientais e potencialmente outras fontes menores de saídas”, lembra.
Ele ressalta ainda que as ações podem ser pressionadas no curto prazo, na ausência de outros aumentos de minério de ferro, sobre as incertezas em torno da evolução futura das provisões de caixa.


 Fonte: MONEY  TIMES