sexta-feira, 10 de maio de 2019

Ser Educacional anuncia dividendo extraordinário de R$ 250 milhões

Ser Educacional anuncia dividendo extraordinário de R$ 250 milhões





Investing.com Brasil - 10/05/2019 - 
Ser Educacional
A administração da ser educacional aprovou a distribuição extraordinária de dividendos no valor de R$ 250 milhões
Por Investing.com
A Ser Educacional (SEER3) divulgou na noite de ontem fato relevante comunicando que seu conselho de administração aprovou a distribuição extraordinária de dividendos no valor de R$ 250 milhões, ou R$ 1,942177 por ação, a serem pagos até 24 de maio de 2019, com base na posição acionária de 14 de maio de 2019, (ex-dividendos em 15 de maio de 2019).
De acordo com a companhia, a distribuição extraordinária de dividendos tem como objetivo otimizar a estrutura de capital da companhia. Nesse mesmo sentido, o conselho decidiu alterar sua política de dividendos, passando a prever uma distribuição mínima de 30% do lucro líquido, a ser apurada em bases semestrais.
O conselho também aprovou o cancelamento de 4,230 milhões de ações ordinárias retidas em tesouraria, ou 3,2% do total de ações emitidas, com a manutenção do atual programa de recompra atualmente em vigor. Após esse cancelamento, a companhia passa a ter 128.721.560 ações ordinárias emitidas.
Desde a compra da concorrente, firmada em 16 de abril, as ações valorizaram 16%, a 23,49 reais. A Ser fechou o último mês em alta de 7%, uma das maiores dentre as empresas listadas no Ibovespa.


Fonte: Investing.com

Saldo negativo de investidor estrangeiro na bolsa vai a R$ 1,08 bilhão em maio

Saldo negativo de investidor estrangeiro na bolsa vai a R$ 1,08 bilhão em maio





Investing.com Brasil - 10/05/2019 - 
Desta forma, o resultado acumulado do mês agora segue para positivo em R$ 718,477 milhões
Por  Investing.com 
Na sessão de quarta-feira, os investidores estrangeiros tiveram uma leve alta na posição comprada no segmento Bovespa da B3. Na sessão, as compras foram de R$ 6,815 bilhões e as vendas R$ 6,767 bilhões, levando a resultado positivo de R$ 47,934 milhões. Assim, em maio o resultado reduziu o resultado negativo para R$ 1,082 bilhão.
Entre os investidores institucionais, o dia 8 foi marcado por uma alta da posição comprada. As aquisições de R$ 5,160 bilhões superaram as alienações, de R$ 4,681 bilhões, em R$ 479,408 milhões. Desta forma, o resultado acumulado do mês agora segue para positivo em R$ 718,477 milhões.
Já entre as pessoas físicas, a sessão de quarta-feira teve entradas de R$ 3,092 bilhões e saídas de R$ 3,359 bilhões, resultando em saldo negativo de R$ 446,200 milhões no dia. Já no acumulado do mês de maio, o saldo é positivo em R$ 160,672 milhões.
Entre as empresas públicas e privadas, os investimentos tiveram leve queda no dia, com as aquisições ficando em R$ 76,362 milhões e as alienações em R$ 87,022 milhões, resultando em uma diferença de R$ 10,660 milhões. No mês, o resultado ainda segue positivo em R$ 40,098 milhões.
As instituições financeiras reduziram sua posição comprada na bolsa em R$ 59,072 milhões no dia 8, com compras de R$ 843,574 milhões e vendas de R$ 902,616 milhões. Com isso, o resultado do mês é de R$ 160,664 milhões.

Fonte: Investing.com 

Com foco em segurança, Vale deve levar 3 anos para voltar a ter recorde em produção

Com foco em segurança, Vale deve levar 3 anos para voltar a ter recorde em produção



Ações1 hora atrás (10.05.2019 13:45)

© Reuters. Logo da Vale no Rio de Janeiro© Reuters. Logo da Vale no Rio de Janeiro
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale (SA:VALE3) informou nesta sexta-feira que poderá levar até três anos para voltar a atingir ritmo de produção de minério de ferroantes planejado para 2019, que seria um recorde, em meio a uma nova agenda que coloca em primeiro plano segurança e excelência operacional, em resposta ao desastre de Brumadinho (MG).
Em sua primeira fala pública após ser confirmado como diretor-presidente da mineradora, Eduardo Bartolomeo pediu desculpas pelo rompimento da barragem da empresa em 25 de janeiro e afirmou que as três palavras que vão pontuar as prioridades da companhia são "segurança, pessoas e reparação".
"Não poupamos nem pouparemos recursos e esforços para reparar de forma célere e justa os danos que causamos àquelas famílias, à infraestrutura das comunidades e ao meio ambiente", disse Bartolomeo, em teleconferência com analistas de mercado sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre.
Em sua gestão, o executivo afirmou que terá como compromisso "firmar um novo pacto com a sociedade", atuando como vetor de desenvolvimento econômico para as comunidades, "indo além do mero pagamento de impostos e de ações compensatórias, estabelecendo parcerias e alianças para um desenvolvimento territorial sustentável". Mas não informou detalhes.
Na véspera, a maior produtora global de minério de ferro relatou que o impacto financeiro da ruptura da barragem soma, por ora, cerca de 5 bilhões de dólares, um valor provisionado que ainda não inclui custos para descomissionamento de barragem de controladas e coligadas e eventuais indenizações por danos ambientais e de interesses coletivos.
O presidente da empresa também se comprometeu com a continuidade de estratégias estabelecidas anteriormente, de reposicionamento no setor de metais básicos, a forte disciplina de alocação de capital e a maximização da melhora da qualidade no minério de ferro.
O rompimento da barragem da mina de ferro Córrego do Feijão em Brumadinho (MG), com capacidade para armazenar mais de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, liberou uma onda de lama que atingiu instalações da empresa, mata, comunidades e rios da região.
Foram confirmadas, até o momento, 238 vítimas fatais, grande parte de funcionários da própria Vale, e outras 32 pessoas constam como desaparecidas.
Após o desastre, a empresa foi levada a paralisar capacidade de cerca de 90 milhões de toneladas de minério de ferro anuais em diversas atividades em Minas Gerais, em meio a revisões de segurança.
Com isso, a Vale anunciou prejuízo líquido de 1,64 bilhão de dólares no primeiro trimestre, contra lucro de 1,59 bilhão de dólares no mesmo período de 2018, com impactos da tragédia, que provocou ainda seu primeiro Ebitda ajustado negativo de sua história.
Fatores como chuvas na região Norte e uma mudança no gerenciamento de estoques também impactaram os resultados.
As ações da Vale apresentavam volatilidade nesta sexta-feira, registrando alta de 0,7 por cento no início da tarde.
ATRASO NA PRODUÇÃO
Com o baque nas suas atividades, a mineradora prevê atingir o ritmo de produção de minério de ferro anteriormente planejado para entre 2019 e 2023, de 400 milhões de toneladas por ano, apenas em dois ou três anos.
"Nós não temos pressa, estamos trabalhando em conjunto com o Ministério Público e as autoridades, nosso objetivo é comum, é assegurar que só haverá qualquer tipo de retomada uma vez que haja segurança absoluta", afirmou durante a teleconferência o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani.
"Se vocês me perguntarem, quando a Vale espera atingir novamente uma produção próxima a 400 milhões de toneladas, eu diria que o horizonte aqui é entre dois e três anos."
Dentre os cerca de 90 milhões de toneladas por ano de capacidade que foram paralisadas, está a mina de Brucutu, maior produtora da companhia em Minas Gerais, que pode produzir mais de 30 milhões de toneladas/ano.
Siani ponderou que atualmente Brucutu está produzindo com beneficiamento a seco, que dispensa o uso de barragens, a um ritmo de "pouco menos" de 10 milhões de toneladas por ano. Para retomar 100 por cento da operação, com a utilização da produção a úmido, a empresa precisa de uma liberação judicial, que acredita que conseguirá no curto prazo.
Já outras operações paralisadas pela Justiça, de Alegria, Vargem Grande e Timbopeba, Siani afirmou ter a expectativa de conseguir uma liberação para operar a seco em cerca de 6 meses a 12 meses, recuperando então outros cerca de 30 milhões de toneladas.
A retomada dos 30 milhões de toneladas restantes, que apenas seriam possíveis com operação a úmido, Siani afirmou que poderá levar ainda de dois a três anos.

Fonte: Reuters

Uber chega a cair quase 9% em estreia na NYSE

Uber chega a cair quase 9% em estreia na NYSE



Tecnologia1 hora atrás (10.05.2019 13:15)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
NOVA YORK (Reuters) - As ações da Uber Technologies (NYSE:UBER) chegaram a recuar quase 9% nos primeiros negócios em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) nesta sexta-feira, na maior estreia do mercado norte-americano desde o Facebook, há sete anos.
Foi um momento marcante para a empresa, que começou depois que seus fundadores tiveram problemas para encontrar um táxi em uma noite de neve e se transformou na maior empresa de transporte do mundo.
As ações da Uber abriram a 42 dólares e chegaram a cair a 41,06 dólares na mínima até o momento, após sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) ser precificada a 45 dólares por papel na quinta-feira, na extremidade inferior de sua faixa de preço de 44 a 50 dólares por ação.
Às 13:08 (horário de Brasília), os papéis caíam 4,3%, a 43,05 dólares.
(Por Joshua Franklin)

Fonte: Reuters

Cientistas sonham com internet dos pensamentos

Cientistas sonham com internet dos pensamentos



Interface cérebro humano/nuvem pode viabilizar internet dos pensamentos
Representações artísticas de nanorrobôs sinápticos (esquerda), sua versão diamondoide (direita) e sua ligação a um axônio (embaixo).[Imagem: Frank Boehm/Nanoapps Medical e Yuriy Svidinenko/Nanobotmodels]
Interface cérebro humano/nuvem
Imagine uma tecnologia que forneça acesso instantâneo ao conhecimento acumulado pela humanidade e à inteligência artificial para analisá-lo, simplesmente pensando em um tópico ou questão específica. Comunicações, educação, trabalho e o mundo como o conhecemos seriam transformados.
É nisto que está pensando uma colaboração internacional liderada por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley e do Instituto de Manufatura Molecular dos Estados Unidos.
Nuno Martins e seus colegas preveem que o progresso exponencial em nanotecnologia, nanomedicina, inteligência artificial e computação levará ao desenvolvimento, ainda neste século, de uma "interface cérebro humano/nuvem", ou IC/N, que irá conectar neurônios e sinapses no cérebro a vastas redes de computação em nuvem em tempo real.
Nanorrobôs
O conceito IC/N (interface cérebro/nuvem) foi inicialmente proposto pelo futurólogo-autor-inventor Ray Kurzweil, que sugeriu que nanorrobôs neurais - ideia de Robert Freitas, coordenador deste novo estudo - poderiam ser usados para conectar o neocórtex do cérebro humano a um "neocórtex sintético" na nuvem.
Os nanorrobôs neurais propostos por Freitas forneceriam monitoramento e controle direto e em tempo real dos sinais que chegam e saem das células cerebrais - ele também propôs nanorrobôs para substituir o sangue humano.
"Esses dispositivos navegariam na vasculatura humana, atravessariam a barreira hematoencefálica e se autoposicionariam com precisão entre, ou mesmo dentro, das células cerebrais," detalha Freitas. "Eles então transmitiriam sem fios informações codificadas de e para uma rede de supercomputadores baseada em nuvem para monitoramento do estado cerebral e extração de dados em tempo real."
  • Ainda não é telepatia, mas estamos chegando lá
Interface cérebro humano/nuvem pode viabilizar internet dos pensamentos
A comunicação binária cérebro a cérebro citada pelos futurólogos foi realizada em 2014. [Imagem: Carles Grau et al. - 10.1371/journal.pone.0105225]
A internet dos pensamentos
Um "córtex na nuvem" permitiria o download de informações ao estilo Matrix para o cérebro, afirma o grupo.
"Um sistema IC/N [interface cérebro/nuvem] mediado por nanorrobótica neural poderia capacitar os indivíduos com acesso instantâneo a todo o conhecimento humano cumulativo disponível na nuvem, ao mesmo tempo em que melhoraria significativamente as capacidades de aprendizagem e inteligência humanas," defende o Dr. Nuno Martins.
A tecnologia também poderia nos permitir criar um futuro "supercérebro global" para conectar redes de cérebros humanos individuais e inteligências artificiais para possibilitar o pensamento coletivo.
"Embora ainda não seja particularmente sofisticado, um sistema humano experimental 'BrainNet' já foi testado, permitindo a troca de informações orientada pelo pensamento através da nuvem entre cérebros individuais. Ele usava sinais elétricos registrados através do crânio de 'remetentes', e estimulação magnética através do crânio de 'receptores', permitindo a execução de tarefas cooperativas.
"Com o avanço da neural-nanorrobótica, vislumbramos a futura criação de 'supercérebros' que possam usar os pensamentos e o poder de pensar de qualquer número de humanos e máquinas em tempo real. Essa cognição compartilhada poderia revolucionar a democracia, melhorar a empatia e, em última instância, unir grupos em uma sociedade verdadeiramente global," sonha Martins.
  • Programa traduz sinais cerebrais diretamente em voz
Interface cérebro humano/nuvem pode viabilizar internet dos pensamentos
As próteses robóticas controladas pelo pensamento também estão avançando. [Imagem: Integrum]
Quando poderemos nos conectar?
Um dos gargalos nesse exercício de futurologia parece ser a transferência de dados neurais de e para supercomputadores na nuvem.
Uma solução proposta pelos autores é o uso de "nanopartículas magnetoelétricas" para efetivamente amplificar a comunicação entre os neurônios e a nuvem.
"Essas nanopartículas já foram usadas em camundongos vivos para acoplar campos magnéticos externos a campos elétricos neuronais - isto é, para detectar e amplificar localmente esses sinais magnéticos e assim permitir alterar a atividade elétrica dos neurônios," explica Martins. "Isso também poderia funcionar ao contrário: sinais elétricos produzidos por neurônios e nanorrobôs poderiam ser amplificados, via nanopartículas magnetoelétricas, para permitir sua detecção fora do crânio."
Colocar essas nanopartículas - e os nanorrobôs - com segurança dentro do cérebro humano através da circulação, contudo, é talvez o maior desafio dentre todos para viabilizar a interface cérebro/nuvem.
"Uma análise detalhada da biodistribuição e da biocompatibilidade das nanopartículas é necessária antes que elas possam ser consideradas para o desenvolvimento humano. No entanto, com estas e outras tecnologias promissoras para a IC/N se desenvolvendo a taxas cada vez maiores, uma 'internet dos pensamentos' pode se tornar uma realidade antes da virada do século," antevê Martins.
  • Implante neural funcionará como bluetooth do cérebro


Fonte:  Frontiers in Neuroscience