terça-feira, 14 de maio de 2019

China diz que concordou com os EUA e continuar negociações sobre guerra comercial

China diz que concordou com os EUA e continuar negociações sobre guerra comercial




14 DE MAIO DE 2019
            
                                         

Bandeiras dos EUA, da China e do Partido Comunista chinês em mercado de Yiwu, na China 10/05/2019 REUTERS/Aly Song
PEQUIM/WASHINGTON (Reuters) - A China e os Estados Unidos concordaram em continuar conversando sobre sua disputa comercial, disse o governo chinês nesta terça-feira, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter afirmado achar que as discussões recentes em Pequim terão sucesso.
As declarações ligeiramente mais otimistas foram feitas depois que ambos os lados intensificaram sua guerra comercial, com a China anunciando detalhes de novas tarifas contra importações dos EUA na segunda-feira, após a decisão dos EUA na semana passada de tarifar importações chinesas.
O gabinete do representante de Comércio dos EUA disse que planeja realizar uma audiência pública no próximo mês sobre a possibilidade de adotar tarifas de até 25% em mais 300 bilhões de dólares em importações da China.
A perspectiva de a economia global ser afetada por uma disputa mais acirrada entre EUA e China preocupou os investidores e levou a uma forte venda generalizada nos mercados acionários na última semana.
“Meu entendimento é de que a China e os EUA concordaram em continuar buscando discussões relevantes. Quanto à maneira, acho que isso depende de mais consultas entre ambos os lados”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, sem dar mais detalhes.
Mas a China não será intimidada, acrescentou ele.
“Esperamos que os EUA não julguem mal a situação e não subestimem a determinação da China em proteger seus interesses.”
Fontes disseram que as negociações entraram em colapso depois de a China ter tentado retirar compromissos de um esboço de acordo sobre mudanças em suas leis para permitir novas políticas em questões como proteção da propriedade intelectual e transferências forçadas de tecnologia.
Geng disse que a China mostrou sinceridade ao enviar uma delegação de alto nível aos EUA para discussões na semana passada, e que a China permanece calma diante da pressão.

Fonte: Reuters

Vale considera dobrar produção na Serra Sul de Carajás após 2020

Vale considera dobrar produção na Serra Sul de Carajás após 2020





RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A Vale avalia dobrar a produção na Serra Sul de Carajás, no Pará, onde está a mina gigante S11D, em Canaã dos Carajás (PA), após 2020, para 150 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, informou a mineradora nesta terça-feira, em uma medida que permitiria ampliar o uso de tecnologias que dispensam barragens.
A possibilidade de expandir as atividades ao Norte do Brasil ocorre enquanto a mineradora tem diversas operações paralisadas em Minas Gerais, em meio a uma revisão de segurança devido ao rompimento fatal de uma barragem de rejeitos de mineração em Brumadinho (MG), em 25 de janeiro.
Atualmente, a companhia produz em Serra Sul apenas no S11D, que entrou em operação comercial em janeiro de 2017 e ainda está em fase de desenvolvimento. Outras áreas geológicas podem ser explorados na região.
A extração no S11D deverá atingir neste ano 75 milhões de toneladas, contra 58 milhões em 2018. Para 2020, a empresa prevê produzir 90 milhões de toneladas, e os planos são atingir capacidade de 100 milhões de toneladas a partir de 2022, conforme anunciado em dezembro pela Vale.
Na apresentação nesta terça-feira em conferência do Bank of America Merrill Lynch, a Vale não indicou como considera aumentar a produção para 150 milhões de toneladas em Serra Sul, que contém outras áreas a serem exploradas.
Para fins geológicos, o S11D é apenas um bloco do corpo S11 que foi dividido em quatro partes: A, B, C e D. O potencial mineral do corpo S11 é de 10 bilhões de toneladas de minério de ferro, sendo que os blocos C e D possuem reservas de 4,24 bilhões de toneladas, segundo informações anteriormente publicadas pela Vale.
As primeiras sondagens na região de Serra Sul datam dos anos de 1970.
Apesar da possibilidade de expandir ainda mais Serra Sul, a empresa informou, na semana passada, que deve levar até três anos para atingir produção de 400 milhões de toneladas por ano de minério de ferro no Brasil, patamar que havia sido planejado para este ano antes do desastre de Brumadinho.
Os novos estudos, segundo material divulgado pela companhia nesta terça-feira, poderiam ainda aumentar a flexibilidade operacional e logística da Vale em produtos de alta qualidade de Serra Sul, que têm contado com elevada demanda por parte dos chineses.
O alto teor de minério de ferro encontrado na região, acima de 64%, facilita também a utilização de tecnologias de processamento de minério de ferro que dispensa o uso de barragens de rejeitos, cada vez mais temidas após dois grandes desastres em Minas Gerais em pouco mais de três anos.
O material pode ser apenas britado e peneirado para ser classificado por tamanho, eliminando o uso de água e a fabricação de rejeitos de mineração em grandes quantidades.
Por Luciano Costa e Marta Nogueira

Fonte: Reuters

Ser Educacional avança na véspera de entrar em ex-dividendos; yield é de 8,07%

Ser Educacional avança na véspera de entrar em ex-dividendos; yield é de 8,07%



Ações1 hora atrás (14.05.2019 13:27)

© Reuters.  Ser Educacional avança na véspera de entrar em ex-dividendos; yield é de 8,07%© Reuters. Ser Educacional avança na véspera de entrar em ex-dividendos; yield é de 8,07%
Investing.com - A jornada desta terça-feira marca o limite para que os investidores se posicionem com as ações da Ser Educacional (SA:SEER3) para fazer jus ao pagamento de dividendo extraordinário de R$ 250 milhões, com as ações passando a ser negociadas em ex-dividendos na quarta-feira. O yield, considerando o valor de fechamento da sessão de ontem, é de 8,07%.
Com isso, as ações da companhia são negociadas com alta de 1,37% a R$ 24,40.
O total representa um valor de R$ 1,942177 por ação, a serem pagos até 24 de maio de 2019, De acordo com a companhia, a distribuição extraordinária de dividendos tem como objetivo otimizar a estrutura de capital da companhia. Nesse mesmo sentido, o conselho decidiu alterar sua política de dividendos, passando a prever uma distribuição mínima de 30% do lucro líquido, a ser apurada em bases semestrais.
O conselho também aprovou o cancelamento de 4,230 milhões de ações ordinárias retidas em tesouraria, ou 3,2% do total de ações emitidas, com a manutenção do atual programa de recompra atualmente em vigor. Após esse cancelamento, a companhia passa a ter 128.721.560 ações ordinárias emitidas.

Fonte: Investing.com

Trump sinaliza otimismo sobre negociações com a China, mas prepara novas tarifas

Trump sinaliza otimismo sobre negociações com a China, mas prepara novas tarifas



Economia2 horas atrás (14.05.2019 12:56)

© Reuters. Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington© Reuters. Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington
Por Susan Heavey e Ben Blanchard
WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou otimismo sobre as perspectivas de um acordo comercial com a China nesta terça-feira, enquanto autoridades do governo preparam tarifas de 25 por cento sobre todas as importações chinesas restantes sem novas negociações agendadas.
Em uma série de publicações em sua conta no Twitter nesta terça-feira, Trump manteve sua agenda "América Primeiro" em apoio às tarifas comerciais dos EUA e pediu para que as empresas norte-americanas o apoiem e afastem seus negócios da China. No entanto, ele também suavizou sua postura quanto à soja e outros produtos agrícolas, pedindo uma atitude por parte de Pequim.
"Quando for o momento certo, faremos um acordo com a China", disse Trump. "Vai acontecer e muito mais rápido do que as pessoas imaginam."
"Espero que a China nos faça a honra de continuar comprando nossos ótimos produtos agrícolas, que são os melhores, mas se não continuar, seu país irá compensar a diferença", escreveu ele ao se referir diretamente aos agricultores dos EUA.
Trump disse na segunda-feira que espera se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, em uma cúpula de líderes do G20 no Japão no final de junho.
Com base em um cronograma acelerado estabelecido pelo gabinete do representante de Comércio dos EUA na segunda-feira, Trump estará em posição de impor tarifas de 25 por cento sobre outros 300 bilhões de dólares em produtos chineses quando se reunir com Xi.
O gabinete informou que realizará uma audiência pública sobre a lista de tarifas em 17 de junho e fará os comentários finais apenas sete dias depois. A lista inclui um amplo leque de produtos de consumo, de telefones celulares e computadores a roupas e calçados, mas exclui produtos farmacêuticos e alguns compostos especiais.
Enquanto as negociações para resolver a guerra comercial entre EUA e China estagnaram na semana passada, Trump aumentou a pressão elevando as tarifas na sexta-feira para 25%, ante 10%, sobre uma lista anterior de 200 bilhões de dólares em importações chinesas.
A China retaliou na segunda-feira com tarifas mais altas sobre uma lista revisada de 60 bilhões de dólares em produtos dos EUA.

Fonte: Reuters

Oi prevê investir R$7 bi em 2019, com foco em expansão de fibra, diz CFO

Oi prevê investir R$7 bi em 2019, com foco em expansão de fibra, diz CFO



Tecnologia11 minutos atrás (14.05.2019 14:55)

© Reuters. .© Reuters. .
SÃO PAULO (Reuters) - A Oi (SA:OIBR4) planeja investir anualmente 7 bilhões de reais até 2020, concentrando-se principalmente na expansão de seu serviço de banda larga de fibra de alta velocidade (FTTH), disse o vice-presidente financeiro, Carlos Brandão, nesta terça-feira.
"Nosso plano de investimentos é todo financiado no primeiro ano e temos até 7 bilhões de reais em ativos para serem monetizados no curto prazo", disse Brandão a analistas.
Em 2018, a Oi fez investimentos de 6,1 bilhões de reais.
A empresa contratou o Bank of America Merrill Lynch para estudar e estruturar a venda de ativos não essenciais, como parte de uma revisão estratégica mais ampla que deve ser concluída até meados de junho, acrescentou.
Por ora, a aceleração da rede FTTH está no centro da estratégia da Oi. A empresa pode adicionar 250 mil residências por mês ao serviço de banda larga de alta velocidade neste ano.
"Estamos investindo pesado para acelerar a expansão da fibra, pois será um importante fator de criação de valor no segmento B2B", afirmou.
Na telefonia móvel, a Oi espera reverter nos próximos trimestres a tendência de queda nas receitas, ajudada principalmente por resultados promissores no pós-pago, enquanto a automação e outras iniciativas digitais devem reduziras despesas operacionais, acrescentou Brandão.
Analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) disseram que, embora os resultados operacionais continuem a sofrer, os custos parecem sob controle e mantiveram recomendação de compra para as ações.
"Esperamos ouvir notícias positivas sobre a frente regulatória (PLC 79) no curto prazo e continuar a ver a Oi como um ativo estratégico exclusivo para os players locais e estrangeiros", escreveram os analistas em relatório.
Em junho de 2016, a Oi apresentou o pedido de recuperação judicial da América Latina para reestruturar uma dívida de aproximadamente 65 bilhões de reais, desencadeando uma batalha entre credores e acionistas.
(Por Gabriela Mello)

Fonte: Reuters