quarta-feira, 15 de maio de 2019

Via Varejo: Michael Klein confirma intenção de comprar ações

Via Varejo: Michael Klein confirma intenção de comprar ações







Gustavo Kahil - 15/05/2019 - 
De acordo com a companhia, estão em circulação 497.873.943 ações, que representam 38,46% do capital total
A Via Varejo (VVAR3), controladora da Casas Bahia e do Ponto Frio, confirmou nesta quarta-feira (15) que o acionista Michael Klein, que possui 25,24% da empresa, pretende comprar as ações da empresa que são negociadas na B3 (B3SA3), informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado.
De acordo com a companhia, estão em circulação 497.873.943 ações, que representam 38,46% do capital total. Ao valor de hoje de R$ 4,55, esta fatia representa aproximadamente R$ 2,265 bilhões.
O empresário contratou os serviços de assessoria financeira da XP Investimentos para avaliar a operação. Klein informa ainda que, até o presente momento, não há qualquer definição sobre a realização ou não dessa
aquisição em bolsa de valores.
O Pão de Açúcar (PCAR4) é o acionista controlador da companhia, detendo 36,27% do capital total da empresa. A empresa, por sua vez, deseja vender a Via Varejo.

Michael Klein

O empresário Michael Klein é membro do conselho de administração da Via Varejo desde novembro de 2010, e é Sócio e Diretor Presidente Executivo da Casa Bahia.
Começou sua carreira na Casas Bahia em 1969, como dirigente financeiro da empresa fundada por seu pai Samuel Klein, e desde então acumula experiência no setor de varejo e de fabricação de móveis.
Graduou-se em Administração de Empresas pela Universidade Paes de Barros e possui especialização pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).


Fonte: MONEY  TIMES

CSN: Ação em queda é oportunidade de compra

CSN: Ação em queda é oportunidade de compra





Gustavo Kahil - 15/05/2019 -
Segundo o banco, não haverá impactos nas operações, que já estão de volta aos trilhos
A queda das ações da CSN (CSNA3) nesta quarta-feira (15) como consequência do incidente ocorrido na manhã de hoje na unidade de Volta Redonda (RJ), é uma oportunidade de compra, avalia o Itaú BBA em uma nota distribuída a clientes.
Segundo o banco, não haverá impactos nas operações, que já estão de volta aos trilhos.
“Dito isso, reconhecemos que as manchetes negativas poderiam pesar no desempenho dos preços das ações durante o dia e destacar que as reações exageradas poderiam fornecer um ponto de entrada atraente para a história. Nós vamos reverter quando tivermos mais novidades sobre o assunto”, avalia o documento.

Acidente

Em nota, a CSN explicou que o ocorrido se deu por conta da “atividade de transferência de escória líquida que, provavelmente, teve contato com pontos de umidade no interior do pote de descarte. Este mesmo contato gerou um deslocamento de ar proporcionando grande desprendimento de poeiras no setor”.
Todos os colaboradores que estavam no local foram atendidos pela equipe médica da empresa por terem inalado pó e encaminhados preventivamente para atendimento hospitalar.
“Após avaliação médica, cerca de 20 colaboradores ficarão em observação, por terem inalado a poeira em suspensão, porém nenhum deles apresenta gravidade e deverão receber alta nas próximas horas”, destacou a companhia.
A Usina Presidente Vargas da CSN está localizada no bairro Santa Cecília em Volta Redonda. Moradores da cidade afirmaram ter ouvido um forte estrondo no momento do incidente e relataram nas redes sociais que, em alguns prédios, vidros de janelas chegaram a vibrar.
A CSN reitera que nenhum equipamento relevante foi afetado e que a produção “já está normalizada”. Todos os órgãos competentes foram informados e a empresa está investigando todas as causas da ocorrência.

Segundo incidente este ano

No dia 30 de março, sete funcionários foram levados ao hospital após terem inalado fumaça depois que uma reação provocou um deslocamento de ar no setor da aciaria da Usina Presidente Vargas, acompanhada por emissões fugitivas que duraram poucos minutos.
Na ocasião, dois trabalhadores precisaram ficar internados, um deles na UTI, mas receberam alta nos dias posteriores.
A CSN esclarece que as causas de ambos incidentes são distintas, embora tenham ocorridas na mesma área da usina.


 Fonte: MONEY  TIMES

Ibovespa retoma os 92 mil pontos; melhora na cena externa

Ibovespa retoma os 92 mil pontos; melhora na cena externa



Opinião - 14/05/2019 -

O índice Bovespa subiu 0,40% a 92.092 pontos, enquanto o dólar futuro caiu 0,51% frente ao real

Por TradersClub 
A bolsa subiu após três quedas seguidas e retomou os 92 mil pontos, na esteira da melhora do apetite por risco no exterior, que tende a seguir ditando o ritmo do mercado brasileiro.
As  negociações comerciais entre Estados Unidos e China apresentaram um tom mais construtivo após declarações do presidente americano Donald Trump prevendo que as discussões devem ter um bom desfecho entre três a quatro semanas.
O alívio externo deu fôlego aos ativos brasileiros, dividindo holofotes com possíveis desdobramentos mais concretos sobre a delação de um dos sócios da Gol envolvendo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o avanço de investigações sobre as movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Ao fim do dia, o índice Bovespa subiu 0,40% a 92.092 pontos, enquanto o dólar futuro caiu 0,51% frente ao real, interrompendo três elevações consecutivas que levaram o câmbio ao patamar dos R$4, terminando hoje cotado a R$3,983.

A mensagem do BC foi de manutenção da política monetária vigente, porém ressaltando que o colegiado prevê desaceleração da economia para os próximos meses (Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mercados

Já os juros futuros recuaram em bloco, em sintonia ao alívio na aversão ao risco que empurrou o dólar para baixo, com o mercado digerindo a ata da última reunião de política monetária do Banco Central – quando o chamado Copom optou por deixar a taxa Selic em 6,50% ao ano.
O contrato para janeiro de 2020 caiu 1,5 ponto-base para 6,395%. A mensagem do BC foi de manutenção da política monetária vigente, porém ressaltando que o colegiado prevê desaceleração da economia para os próximos meses. A lentidão na atividade, coincidindo com o relacionamento turbulento entre o governo e o Legislativo em meio à tramitação da reforma da Previdência, começa a refletir nos prognósticos para o PIB.
Depois de várias instituições financeiras, o governo deve cortar a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano, abaixo dos 2,2% atuais. Nas palavras de um operador de uma corretora em São Paulo, o mercado estava se fazendo de cego e surdo frente aos indicadores, mas agora acionou o sinal de alerta, enquanto nutre esperanças pela aprovação da reforma até o fim do ano.
O setor de serviços caiu 0,6% no primeiro trimestre após dois trimestres seguidos de alta, ajudando a pressionar ações de empresas ligadas ao consumo interno na bolsa, segundo traders.

O mercado teme que um retrocesso do diálogo entre Washington e Pequim poderia piorar as perspectivas para o crescimento global (Imagem: Pixabay)

Internacional

Os índices Dow Jones e S&P500 avançaram 0,82% e 0,80%, respectivamente, se recuperando após amargarem o pior tombo desde janeiro. O mercado teme que um retrocesso do diálogo entre Washington e Pequim poderia piorar as perspectivas para o crescimento global.
Daí a hipóteses de que alguma coisa irá sair das conversas entre americanos e chineses, pois interessaria a todos um acordo em vez de acirramento da guerra tarifárias. Fica a expectativa de que novos argumentos em prol disso poderão surgir de indicadores da China de produção industrial e vendas no varejo que serão conhecidos ainda na noite desta terça-feira.
Na sequência, a agenda de quarta-feira, a mais carregada da semana, traz prévia dos PIBs da Zona do Euro e da Alemanha no primeiro trimestre, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial nos EUA, ambos referentes a abril. Por aqui, o destaque fica para a etapa final da temporada de resultados corporativos, com números de Embraer, Kroton e Ultrapar.



Fonte: MONEY  TIMES

Natura sobe quase 1% com notícia de possível acordo para compra da Avon

Natura sobe quase 1% com notícia de possível acordo para compra da Avon





Investing.com Brasil - 14/05/2019 - 
Companhia brasileira deve fechar a aquisição até o final da semana ou, no máximo, até o começo da próxima semana (Imagem: Reprodução/Redes Sociais)
 Por Investing.com 
Com a notícia de que um acordo para a compra da Avon Products (NYSE:AVP), as ações da Natura (NATU3) ficaram com alta de 0,71% a R$ 52,27 no encerramento da bolsa paulista desta terça-feira (14). De acordo com a Reuters, a companhia brasileira deve fechar a aquisição até o final da semana ou, no máximo, até o começo da próxima semana.
Fontes do mercado destacam que ainda não ficou claro se o acordo vai envolver o pagamento de um prêmio sobre os valores atuais de mercado da Avon. A estimativa é que as duas empresas tenham valor de mercado de cerca de US$ 1,4 bilhão.
As discussões sobre o financiamento da proposta atrasaram o anúncio, acrescentou a fonte. Inicialmente, o UBS, que está assessorando a Natura no negócio, e o Morgan Stanley (NYSE:MS) ofereceram o financiamento.
Mas a Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11), acrescentou a fonte. O Citigroup também pode se juntar ao financiamento, disse a fonte, embora os bancos brasileiros agora possam fornecer a maior parte.

Fonte:  Investing.com 

terça-feira, 14 de maio de 2019

O negócio secreto das pedras preciosas coloridas

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O negócio secreto das pedras preciosas coloridas




O Tapajós no Pará, esta entrando no mundo das pedras preciosas coloridas, por enquanto com o topázio e a ametista. A cobertura florestal ainda é um impecilho para a descoberta de mais jazidas e mais tipos de pedras, mas é só questão de tempo.

Enviado por Fernando Lemos:
Richard Hughes é o "Indiana Jones" moderno das pedras preciosas. Há décadas, esse americano percorre o planeta atrás das gemas mais valiosas, encarando pelo caminho aventuras dignas do cinema. Essa indústria, que movimenta US$ 10 bilhões por ano, é envolta não só em beleza, mas também em mistério.
Ao contrário do negócio mundial de diamantes, que é em grande parte controlado por empresas gigantes como a De Beers e minuciosamente monitorado por investidores e banqueiros de Wall Street, o mundo das pedras preciosas coloridas ainda é dominado por pequenos mineradores e aventureiros que vão a alguns dos lugares mais perigosos e subdesenvolvidos do mundo em busca de novos tesouros. As melhores pedras tendem a vir de países como Madagascar, Tajiquistão, Colômbia e Mianmar, onde o contrabando muitas vezes corre solto, a manutenção de registros é deficiente e os donos de minas com frequência impedem a presença de comerciantes de fora por medo de que façam seus próprios negócios com os moradores locais.
Em alguns casos, especialistas como Hughes compram pedras de garimpeiros ou intermediários e as revendem a clientes ricos. Há gemas que chegam ao público através de atacadistas que as compram em leilões ou mercados abertos na Tailândia, Índia e outros centros de processamento. Só num leilão em Mianmar, em 2011, as vendas chegaram a US$ 2,8 bilhões. De qualquer forma, os compradores de pedras preciosas raramente têm ideia de onde vieram as pedras e, mesmo se quisessem, provavelmente não teriam como descobrir sua origem. Quando se trata de rastrear os dados mais básicos sobre quais países produzem a maioria das pedras, a indústria é "muito vaga", diz Jean Claude Michelou, vice-presidente da Associação Internacional de Pedras Preciosas Coloridas, entidade que representa o setor.
Na verdade, é praticamente impossível encontrar um diretor-presidente ou grandes acionistas por trás das maiores minas de rubi ou safira do mundo. Em Mianmar, país há muito considerado a principal fonte mundial de rubis e jade, muitas minas são controladas pelos militares ou seus colaboradores mais próximos, incluindo alguns que são alvo de sanções dos Estados Unidos impostas anos atrás para punir o autoritário regime militar do país. (Embora muitas dessas sanções tenham sido relaxadas nos últimos dois anos, quando um novo governo reformista começou a reverter décadas de rígido controle militar, algumas restrições sobre as pedras preciosas de Mianmar foram mantidas.) Mas as pedras também podem vir de caçadores privados de fortunas cujas identidades são desconhecidas fora de seus países. Um dos magnatas que Hughes conheceu durante uma perigosa caçada a jade em minas da remota Hpakant, em Mianmar, era um ex-motorista de táxi que começou com uma pedra bruta que comprou por US$ 23 de um passageiro e a revendeu por US$ 5.000 para um comerciante de jade. (Quando Hughes o conheceu, em 1996, ele posou para uma fotografia sobre uma pilha de pedras de jade que ocupava uma sala inteira de sua casa.)
Ao mesmo tempo em que é difícil acompanhar o crescimento da indústria, os especialistas dizem que os preços vêm subindo significativamente nos últimos anos, em grande parte porque o fornecimento é inconstante. Robert Genis, um comerciante e caçador de pedras preciosas do Arizona que entrou para o negócio na década de 70, diz que os rubis de alta qualidade de Mianmar quadruplicaram de valor no varejo, para mais de US$ 40.000 o quilate, desde meados da década de 90, enquanto as esmeraldas colombianas praticamente dobraram de valor em relação ao início dos anos 2000. Hughes, que já viajou para mais de 30 países em busca de pedras e agora vive em Bangkok, diz que os preços do jade aumentaram em dez vezes nos últimos cinco anos, devido em grande parte ao aumento da demanda da China, embora recentemente os preços tenham caído ligeiramente.
Para quem estiver disposto a manter suas pedras por um longo período, o retorno pode ser enorme. Considere a safira de 62 quilates que John D. Rockefeller Jr. comprou de um marajá indiano em 1934 e a transformou em um broche para sua esposa. A família vendeu a pedra em 1971 a um negociante de joias por US$ 170.000. Nove anos depois, ela voltou ao mercado e foi vendida por US$ 1,5 milhão e, em 2001, foi revendida por mais de US$ 3 milhões. Outra safira famosa, comprada pelo empresário James J. Hill para sua esposa na década de 1880, por US$ 2.200, foi vendida por mais de US$ 3 milhões em um leilão em 2007. E há ainda o rubi de 8 quilates de Mianmar dado a Elizabeth Taylor pelo marido, o ator Richard Burton, em 1968, como presente de Natal. Em 2011, ele foi leiloado por US$ 4,2 milhões.
O diamante ainda continua a ser o melhor amigo de uma mulher, como disse uma vez a atriz americana Marilyn Monroe, mas as pedras coloridas continuam a ter um fascínio quase místico. Parte da atração está ligada à sua beleza luminosa e à sua raridade. Para muitas pessoas ricas, especialmente na Ásia, não há nada como ter uma coleção de pedras brilhantes que podem transportar ou esconder para vender em caso de emergência. Isso se tornou ainda mais comum com a crise financeira global.
Encontrar novas grandes pedras para saciar a demanda mundial, porém, não é tarefa fácil. É aí que os caçadores entram em ação. Genis, o negociante do Arizona, diz que entrou nesse negócio ainda na faculdade, quando estudou mapas para ver onde estavam os recursos naturais mais cobiçados do mundo, incluindo estanho, ouro e cobre. Foi o pequeno símbolo verde na Colômbia, representando depósitos de esmeralda, que mais o atraiu. Ele vendeu um aparelho de som e um carro velho, juntando US$ 1.000 para a viagem.

Fonte: Jornal do Ouro