domingo, 2 de junho de 2019

Este cristal pode tirar o calor dos computadores

Este cristal pode tirar o calor dos computadores




Cristal com condutividade térmica inédita vai ajudar a esfriar chips
O cristal inusitado será útil para a eletrônica de potência. [Imagem: University of Houston]
Arseneto de boro
Um cristal cultivado a partir de dois elementos minerais relativamente comuns - boro (B) e arsênio (As) - demonstrou uma condutividade térmica muito mais alta do que qualquer outro semicondutor ou metal atualmente em uso, incluindo silício, carbeto de silício, cobre e prata.
Ninguém pensara ser possível aproximar-se tanto da excelência termal do diamante com um cristal tão simples sintetizado em escala macroscópica - ele "muda tudo no estudo da condutividade térmica", disseram Fei Tian e seus colegas da Universidade de Houston, nos EUA.
O diamante é o melhor material natural para a condução de calor, mas ele tem suas desvantagens: é caro e é um isolante elétrico. E, quando usado juntamente com um componente semicondutor, o diamante se expande a uma taxa diferente daquela do semicondutor quando o circuito se aquece pelo funcionamento normal, o que danifica o circuito.
Assim, a descoberta desse novo cristal - BAs - tem o potencial de se tornar uma solução para uma série de desafios tecnológicos, incluindo a refrigeração de circuitos eletrônicos e nanodispositivos.
"A dissipação de calor é crucial para a eletrônica de alta densidade de potência. Portanto, materiais com alta condutividade térmica são necessários para servir como substratos," disse a professora Shuo Chen.
  • Primeiro chip feito com transistores de diamante
Condutividade térmica
A condutividade térmica é medida em watts por metro-kelvin (Wm-1K-1), que indica a quantidade de calor que pode passar através de um material com um metro de comprimento quando a diferença de temperatura de um lado para o outro é de 1 grau Kelvin.
O cristal de arseneto de boro sintetizado pela equipe tem uma condutividade superior a 1.000 Wm-1K-1 a temperatura ambiente. Para comparação, o cobre tem uma condutividade de cerca de 400 e diamante tem uma condutividade térmica de 2.000 Wm-1K-1.
Tentativas anteriores para sintetizar o arseneto de boro resultaram em cristais medindo menos de 500 micrômetros - pequenos demais para aplicações práticas.
Fei Tian e seus colegas obtiveram cristais de 4 x 2 milímetros e 1 milímetro de espessura. Segundo a equipe, cristais maiores poderão ser produzidos aumentando o tempo de cultivo além dos 14 dias utilizados neste experimento.

Antes disso, porém, eles planejam usar os cristais já prontos para testar seu rendimento ao longo de circuitos de silício.

Fonte: Site Inovação Tecnológica 

Mea-culpa… mas os riscos estão aí

Mea-culpa… mas os riscos estão aí



Fernanda Consorte - 
Dolar
(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
CAUSA: Uso deste recurso para um mea-culpa: não imaginava que teríamos uma semana com tamanho movimento de valorização na taxa de câmbio (em que pese o patamar seguir alto, e ao redor de US$/R$ 4,0). Embora tenha mencionado o caráter positivo das manifestações de domingo, assim como a reação do governo (tanto pós manifestações como o encontro com presidentes do Legislativo e Judiciário), subestimei a capacidade de ânimo nos mercados.
A verdade é que essas ações resultaram num aparente “destravamento” de votações dentro do Congresso, sugerindo mini vitórias para o governo, após 5 meses de tiro, porrada e bomba (um aceno para Valesca!).
Porém, ainda não consigo ficar otimista. Os dados de atividade econômica do país sugerem estagnação/ contração (o PIB do 1T19 veio negativo, meus amigos, e a confiança dos agentes segue caindo)… Fora que o cenário internacional segue complicadíssimo para países emergentes.
CONSEQUÊNCIA: Espero estar errada, mas acredito que a manter esse clima de volatilidade na taxa de câmbio, há sempre o risco assimétrico dessa taxa retornar ao patamar acima de R$/US$ 4,0.
Caros amigos leitores, vocês que acompanham e gostam de nossos textos, convido-os para seguirem nossa página no instagram @bancoourinvest. Lá temos stories sobre o mercado. Vem! #economia #câmbio #finanças #brasil



Fonte: MONEY  TIMES

sábado, 1 de junho de 2019

MINERAL - GALENA

MINERAL - GALENA





Galena e Pirita.
Galena é um mineral composto de sulfeto de chumbo(II), e o mais importante dos minérios do chumbo e praticamente o único. Cristaliza no sistema cúbico, quase sempre em octaedros. Tem cor de chumbo, com um brilho metálico intenso e densidade 7,5. É geralmente encontrada em companhia de quartzo, esfalerita e fluorita. Serve para extração também de prata, pois geralmente contém este metal. Fórmula química: PbS.
A galena é um semicondutor e foi utilizado na confecção de diodos detectores antes da popularização do uso de dispositívos de germânio ou silício. É bastante conhecida entre os aficionados em eletrônica por propiciar a confecção de um rudimentar receptor de rádio que não utiliza qualquer tipo de fonte de energia externa para funcionar, o rádio de galena.



Fonte: CPRM

AMETISTA

MINERAL - AMETISTA





A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento.
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.
A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de ferro bivalente (Fe2+), mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta.
Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração. Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela, sendo comercializada como "ametista queimada". A transformação da cor é devida à oxidação, isto é, à transformação de Fe2+ em Fe3+. Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.

OcorrênciaA ametista é um mineral amplamente distribuído, mas espécimes bonitos, adequados para uso como pedra preciosa, estão confinados a comparativamente poucos locais. Tais cristais ocorrem tanto em cavidades alongadas (veios) em rochas ígneas, geralmente basaltos, como revestindo internamente (geodos) de ágata.
As jazidas mais importantes estão no Brasil nas cidades de Caetité na Bahia, Chopinzinho no Paraná, Montezuma em Minas Gerais e principalmente Ametista do Sul no Rio Grande do Sul). Neste município, não são raros geodos com mais de 2 metros de altura.
Muitas das ágatas ocas do Brasil e do Uruguai contêm um punhado de cristais de ametista no seu interior. Muitas belas ametistas vêm da Rússia, especialmente de perto de Mursinka no distrito de Ekaterinburg, onde ela ocorre em cavidades existentes em rochas ígneas. Muitas localidades na Índia têm ametista e ela também é encontrada no Sri Lanka, principalmente como seixos rolados.



Fonte: CPRM

MINERAL - APATITA

MINERAL - APATITA





A apatita (apatite, em Portugal) é um mineral do grupo dos fosfatos, com as seguintes variantes: hidroxiapatita, fluorapatita, e clorapatita, assim nomeados por causa de altas concentrações de íons Hidróxido(OH-), Fluoreto(F-), e Cloreto(Cl-), respectivamente, em sua estrutura cristalina. Sua fórmula geral (que apenas explicita a sua composição essencial) é Ca3(PO4)2(OH, F, Cl). Fosforita é o nome dado à apatita impura.
O seu cristal é o 5.º termo da escala de Mohs, com uma dureza semelhante à do vidro. Está presente em rochas ígneas, como carbonatitos, granitos, sienitos, sienitos nefelínicos, dioritos, pegmatitos (de onde provêm os cristais de maior tamanho), em lava, etc. Aparece também em rochas metamórficas como o gnaisse, micaxisto, calcário cristalino, etc. Aparece também como resíduo em alguns filões metalíferos de alta temperatura (cassiterita, volframite, etc.).

Fonte: CPRM