quinta-feira, 6 de junho de 2019

Amazônia: o Velho Oeste do garimpo ilegal

Em nome do “desenvolvimento”, terras indígenas são invadidas, florestas são devastadas e rios contaminados — só no Tapajós, são despejados 7 milhões de toneladas de rejeitos por ano. Tudo com o aval da Agência Nacional de Mineração…
Por Caetanno Scannavino, na CartaCapital
Já faz alguns anos que a Amazônia passa por mais uma corrida do ouro, só que desta vez “moderna”, como dizem os locais pró-garimpo. Não pelas preocupações socioambientais crescentes, mas pelo uso de máquinas que substituem parte daquele formigueiro de gente que víamos no passado por um formigueiro mecanizado. São os chamados “PCs”, retroescavadeiras hidráulicas que avançam de forma insana e avassaladora abrindo crateras sobre a floresta.
No mais, os garimpos continuam como nos tempos do Velho Oeste, mercuriais e febris por ouro, com governos coniventes, leis próprias, sempre em nome do desenvolvimento como única alternativa para sobrevivência econômica, pouco importando se estão em áreas proibidas como terras indígenas (TIs) ou unidades de conservação (UCs).
Só no território Yanomami são mais de 10 mil garimpeiros cavando a floresta, assoreando rios, contaminando águas, corrompendo indígenas, chamando violência, prostituição, armas e drogas.
Já na bacia do Tapajós, vindos dos garimpos ilegais dentro das Flonas (Florestas Nacionais) e Terras Munduruku, são despejados por ano mais de 7 milhões de toneladas de sedimentos – o equivalente a um Brumadinho a cada 20 meses.
O mercúrio é um desses rejeitos. Ele é metilado no fundo dos rios, quando então pode ser dissolvido nas células dos peixes que vão alimentar as pessoas. Segundo o Dr. Erik Jennings, médico neurologista que atua no Tapajós, existem vários estudos que apontam níveis mercuriais bastante altos nos índios Munduruku (medidos através do cabelo)“Disso não temos mais dúvidas. O que falta agora são os estudos clínicos, examinando bem a parte neurológica das pessoas, para se ver a consequência que eles já estão tendo. A intoxicação mercurial atinge o sistema nervoso deixando as pessoas sem concentração, reduz a memória, a coordenação, causa déficit de inteligência e tremores incontroláveis. E as crianças geradas por mães contaminadas também terão consequências devastadoras em seus cérebros. Então, temos um grave problema social aí. Sem plena capacidade cognitiva, o mercúrio tira das pessoas a capacidade de competir e sobreviver numa sociedade de forma justa.”
Se já estava ruim nos governos anteriores, tende a piorar ainda mais com um presidente que quer liberar o garimpo em terras indígenas. A tática é deixar os índios à mercê dos garimpeiros ilegais, sem as devidas medidas protetivas ao mesmo tempo que fecham as torneiras dos serviços assistenciais, colapsando a atenção básica, a segurança alimentar… Sem opções, alguns indígenas acabam induzidos a buscar apoio junto aos próprios garimpeiros, estabelecendo acordos e/ou se envolvendo diretamente nas atividades extrativas. Com isso, pressionam para dividi-los, abrindo as portas para a entrada de novos invasores. É perverso.
Até agora, pouco se ouviu sobre políticas que diversifiquem as cadeias produtivas, reduzam a dependência do ouro e incentivem a transição para economia da floresta em pé. Ao invés de premiar a garimpagem legal coibindo as ilegalidades para que as boas práticas predominem, o governo quer acabar com elas legalizando-as. O discurso presidencial é pelo alívio da fiscalização e multas por crimes ambientais – isso no país onde já reina a impunidade com menos de 5% delas quitadas.
E assim será enquanto continuarmos com a visão estreita de progresso e desenvolvimento, literalmente entregando o ouro, se contentando com pouco quando se poderia ganhar muito mais, em todos os sentidos.
A cultura econômica que se criou é de país vira-lata, com alguns poucos se apropriando da riqueza que é de todos, cometendo crimes ambientais em cascata, lucrando sem pagar impostos, inclusive quebrando quem quer fazer a coisa certa, sufocados pela concorrência desleal. E ainda deixam a conta do estrago para o Estado, ou seja, para você pagar.
O panorama da contaminação por mercúrio no Tapajós
Toda essa ilegalidade acontece a vista de todos, Ibama, ICMBio, Funai, PF… E até de quem aqui me lê, se assim desejar, bastando uma visita ao Google Maps.
O ouro continua falando mais alto do que a fiscalização e a punição. Anos e anos de exploração tornaram os municípios dourados reféns de uma economia movida por práticas predatórias e pela “livre negociação armada”, onde o garimpo elege e governa, em todas as esferas.
Projetos de mineração estão sendo liberados dentro de UCs pela ANM (Agência Nacional de Mineração) em conluio com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente. Além de proibidos, não contam com estudos sérios de impacto e os devidos processos de licenciamento ambiental. Só nas Flonas de Itaituba 1 e 2, região do Tapajós que se sobrepõe às terras Munduruku, há 11 lavras já para exploração (mais 166 requerimentos) e 20 autorizações para pesquisa (mais 30 pedidos) – apenas em 2015, para Itaituba 2, a ANM concedeu 6 autorizações para garimpos de diamante e ouro.
“Para cada quilo legal, 10 saem ilegais”, disse Eugenio Viana, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia de Itaituba/PA, em reportagem para a Agência Pública. 
Questionar isso não é ser contra o desenvolvimento, mas contra esse modelo que compromete tudo e todos para favorecer só alguns. Se fosse bom, depois de tanto ouro extraído, municípios áureos como Itaituba ou Jacareacanga já deveriam ter asfalto 100%, rede de esgotos, água tratada, energia estável, internet banda larga, escolas e hospitais de primeira.
Só que não, por exemplo, dentre os nossos 5,5 mil municípios, Itaituba está no andar de baixo, ocupando o 4377º lugar no ranking IFDM, enquanto Jacareacanga é o 7º pior e menos desenvolvido do país (IFDM – Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal).
 Isso não é legal…

Fonte:  CartaCapital

Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês

Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês



Ações1 hora atrás (06.06.2019 15:51)

© Reuters.  Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês© Reuters. Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês
Investing.com - A sessão da última terça-feira (4) foi marcada pelo forte movimento de venda dos investidores estrangeiros no segmento Bovespa da B3. Na jornada, as compras foram de R$ 5,901 bilhões e as vendas de R$ 6,890 bilhões, resultando em saldo negativo de R$ 998,997 milhões. No mês, o resultado agora é negativo em R$ 1,469 bilhão.
Já entre os investidores institucionais, a jornada foi de entrada saída de recursos. As aquisições totalizaram R$ 4,971 bilhões, com as alienações em R$ 4,055 bilhões, levando a superávit de R$ 915,203 milhões. Desta forma, junho agora é positivo em R$ 870,091 milhões no segmento.
A terça-feira também foi positiva para os investidores pessoa física, com as entradas em R$ 2,677 bilhões e as saídas em R$ 2,560 bilhões, com saldo de R$ 117,363 milhões na sessão. No acumulado do mês, o resultado é de R$ 128,376 milhões.
Os investimentos de empresas públicas e privadas na bolsa tiveram queda no dia 4, com as compras de R$ 61,861 milhões e vendas de R$ 97,310 milhões, resultando em saldo de R$ 35,449 milhões no dia. Em junho, o saldo é de R$ 29,467 milhões.
Por fim, os investimentos realizados por instituições financeiras tiveram aquisições de R$ 747,831 milhões e alienações de R$ 751,943 milhões, resultando em saldo negativo de R$ 4,112 milhões, reduzindo os números positivos do mês para R$ 531,380 milhões

Fonte: Investing.com

Via Varejo lidera ganhos do Ibovespa com lançamento de banco digital

Via Varejo lidera ganhos do Ibovespa com lançamento de banco digital





Investing.com Brasil - 06/06/2019 - 
Ações da Via Varejo disparam no início desta manhã de quinta-feira
Após encerra a sessão da véspera com forte queda de mais de 4%, as ações da Via Varejo (VVAR3) começam a quinta-feira com alta de 5,81% a R$ 4,92, liderando assim os ganhos do Ibovespa nos primeiros negócios do dia.
Na noite de ontem, a varejista de móveis e eletrodomésticos, dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, anunciou o lançamento de um banco digital em parceria com a startup norte-americana Airfox, com foco em clientes de baixa renda, que usará cerca de 800 lojas físicas como pontos de atendimento no país.
O movimento conduz a Via Varejo para além do papel atual de vendedora de bens de consumo, acirrando a concorrência por carteiras digitais entre fintechs, bancos tradicionais e varejistas.
Para a Sun Research, o segmento de aposta já tem ampla concorrência, de modo que o movimento da Via Varejo ocorre algumas semanas depois da Pernambucanas lançar seu próprio banco digital e do Itaú (ITUB4) anunciar uma carteira digital voltada à população de baixa renda.
Além disso, destacam os analistas, a Riachuelo (GUAR3) e a PagSeguro (NYSE:PAGS) também já têm seus próprios bancos e a Payly e o Mercado pago operam wallets. No mais, devido à forte concorrência, e por não se sentirem atraídos pelos resultados que a Via Varejo vem apresentando, a recomendação é seguir de fora do investimento em VVAR3.
Fonte:  Investing.com

Brasil Pharma tem queda de mais de 40% após conselho aprovar pedido de falência

Brasil Pharma tem queda de mais de 40% após conselho aprovar pedido de falência



Investing.com Brasil - 06/06/2019 - 14:48
Ações da empresa operam com forte queda de 44,20% a R$ 0,77

Na parte da tarde desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Brasil Pharma(BPHA3) operam com forte queda de 44,20% a R$ 0,77, depois de chegar a ser negociada na mínima de R$ 0,62. O conselho de administração da companhia aprovou ontem o pedido de falência da rede de varejo farmacêutico, que estava em recuperação judicial.
A decisão foi tomada porque a companhia foi “severamente afetada por diversos fatores e intercorrências nos últimos meses, que acabaram por comprometer o prosseguimento da recuperação judicial”, homologada em 2018.
Entre esses fatores, a empresa citou baixo valor arrecadado nos leilões de mercadoria e ativos, além da rápida deterioração do valor de mercado dos pontos comerciais e da suspensão do leilão da rede de drogarias Farmais.
“A companhia viu-se em cenário no qual não foi possível obter novos recursos para assegurar o cumprimento das obrigações previstas no plano de recuperação judicial, tampouco vislumbrar perspectivas de continuidade operacional da companhia.”
A administração da Brasil Pharma identificou que a rede está “impossibilitada mesmo de manter o pagamento de honorários advocatícios e de acessar seus sistemas de informática e de controle contábil, o que lhe impossibilita gerenciar suas operações e realizar o pagamento integral da folha salarial”, afirmou a companhia em fato relevante divulgado nesta quinta-feira.
A companhia disse que já está providenciando a convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) para que os acionistas se manifestem sobre o assunto.
O grupo, dono das redes Big Ben, Farmais e Farmácia Sant’ana, foi criado como um veículo para consolidar compras de redes de drogarias regionais, mas teve problemas de integração e passou por disputas entre acionistas, além de ter dívida elevada.
O grupo é atualmente controlado pelo Stigma II LLC, da gestora Lyon Capital, que tem 94,49 por cento das ações ordinárias.


Fonte: Investing.com

Exterior positivo não impede queda do Ibovespa com realização de lucros e foco em Brasília

Exterior positivo não impede queda do Ibovespa com realização de lucros e foco em Brasília





Investing.com Brasil - 05/06/2019 - 
Via Varejo liderou as perdas do índice no dia com especulações sobre a venda da participação do Grupo Pão de Açúcar na companhia
Por Investing.com
A dificuldade de tramitação da aprovação de crédito suplementar para o governo federal cumprir a regra de ouro foi a oportunidade de os investidores realizarem os lucros das últimas semanas e derrubar o Ibovespa. O novo capítulo de desarticulação entre interesses do Palácio do Planalto com dos parlamentares acendeu novamente a sinalização binária dos investidores de alterar avaliação do prêmio do risco com qualquer ruído político, conforme explica diariamente o analista Sidnei Nehme, da NGO Associados, no Investing.com Brasil.
O Ibovespa perdeu os 96 mil pontos e fechou em baixa de 1,42% a 95.998,75 pontos, com volume negociado em R$ 12,7 bilhões e 81,82% dos papéis no vermelho. Via Varejo (VVAR3) liderou as perdas do índice no dia com especulações sobre a venda da participação do Grupo Pão de Açúcar na companhia. O índice iniciou a sessão desta quarta-feira no azul, com máxima de 97.686,14 pontos, mas reverteu com a notícia de falta de acordo da tramitação do texto do crédito suplementar.
dólar também foi influenciado pelos ruídos de Brasília para fazer ajuste técnico. A moeda americana subiu 1% a R$ 3,8953, maior alta em duas semanas.
Os negociadores seguem acompanhando a votação no STF sobre venda de ações e ativos sob posse de estatais. A liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski exige que o Congresso seja notificado para avaliar a venda de um ativo estatal. A votação acontecia durante a redação desta matéria, com o placar de 2 a 1 para encaminhar a necessidade e exigência de consulta ao Legislativo para venda de um ativo.

Exterior

As principais bolsas mundiais tiveram o segundo dia consecutivo embalado pelo aumento das expectativas de corte da taxa de juros nos EUA em meio à desaceleração econômica global e embalados com a declaração de ontem do chairman do Fed Jerome Powell. O presidente prometeu fazer o que era “apropriado” em resposta a qualquer impacto relacionado ao comércio na economia, declaração que foi interpretada como uma abertura para avaliar os cortes.
Em Wall Street, os três principais índices fecharam no azul. Dow Jones saltou 0,82%, S&P 500 subiu 0,80% e Nasdaq teve ganhos de 0,64%
A divulgação de números de postos de trabalho privados criados nos EUA em maio reforçou a tese de afrouxamento monetário para sustentar a atividade econômica no país
A divulgação de números de postos de trabalho privados criados nos EUA em maio reforçou a tese de afrouxamento monetário para sustentar a atividade econômica no país. Relatório da processadora de folhas de pagamentos ADP apontou uma abertura de apenas 27 mil empregos ante uma expectativa de 180 mil da Reuters.
De acordo com Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com, investidores apostam a probabilidade de 28,3% no corte na taxa de juros na próxima reunião do Fed em junho. Na reunião seguinte a aposta de ao menos um corte sobe para 74,2%. Já a possibilidade de dois cortes na reunião de setembro tem chances de 57% de acontecer, com apenas 7,9% dos investidores apostando na manutenção na atual taxa entre 2,25% e 2,5% na reunião do nono mês do ano.
Apesar do rendimento do título de 10 anos do Tesouro americano ter subido nesta quarta-feira, a inversão da curva de juros com título de menor prazo continua. O yield de 10 anos cresceu para 2,136%, enquanto o de 3 meses caiu para 2,347%. A inversão da curva de juros é tradicionalmente vista como aproximação de recessão na economia americana, expectativa que é fortalecida com a disputa comercial com a China, a qual teve poucas notícias no dia assim como a questão comercial-imigratória com o México.
A única novidade é a retomada de conversação entre representantes dos governos americano e chinês. O secretário do Tesouro dos EUA Steve Mnuchin deve se reunir com o presidente do BC chinês, Yi Gang, durante reunião de líderes de Finanças do G-20 neste final de semana no Japão, segundo um porta-voz do Tesouro.
Será a primeira conversa entre os dois país após interrupção das negociações entre os dois países em 10 de maio, mesmo dia que as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses subiram de 10% para 25%.
O encontro de Mnuchin com Gang deve ser preparativo para reunião bilateral entre presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping durante reunião do G-20 neste mês também no Japão. O vice-presidente americano Mike Pence disse que o encontro está confirmado, enquanto o governo chinês não se pronunciou a respeito.

Votação do crédito suplementar é suspensa

Havia expectativa que o governo conseguisse a aprovação do Congresso para financiar no mercado R$ 248 bilhões para pagamento de BPC e aposentadoria rural. No entanto, divergência de valores entre governo e oposição travou a pauta, a qual não teve acordo. A oposição, inclusive, condicionou a aprovação do crédito suplementar a destinação de R$ 11 bilhões para educação e Minha Casa Minha Vida.
A nova votação deve ficar para semana que vem. O jornal O Estado de S.Paulo informa que a divergência pode atrasar a votação em até 20 dias. Caso o governo tenha que se financiar os gastos correntes no mercado, o presidente Jair Bolsonaro pode ser julgado por crime de responsabilidade, como também caso deixe de honrar os pagamentos.

Petróleo em bear market

Brent, referência mundial para petróleo e negociado em Londres, caiu abaixo do nível de suporte de US$ 60 por barril na quarta-feira, depois de uma grande surpresa nos estoques de petróleo dos Estados Unidos, provocando dúvidas sobre os limites dos cortes de produção da Opep para salvar um mercado dominado por fatores favoráveis aos ursos.
Brent e WTI caíram mais de 20% em relação ao pico de 2019 atingido em abril devido a uma combinação das guerras comerciais dos EUA com a China e o México
Tanto o Brent como o WTI caíram mais de 20% em relação ao pico de 2019 atingido em abril, devido a uma combinação das guerras comerciais dos EUA com a China e o México e a piora no equilíbrio por oferta e demanda por petróleo.
O WTI perdeu US$ 1,80, ou 3,4%, a US$ 51,68 por barril. Chegou a cair, antes, 5%, para US$ 50,62, seu nível mais baixo desde 14 de janeiro. Muitos especialistas em petróleo acham que o benchmark dos EUA será o próximo a romper o suporte, caindo para menos de US$ 50 até nesta semana.
O Brent caiu US$ 1,31, ou 2,11%, para US$ 60,66 às 17:05. Afundou mais cedo a uma baixa de cinco meses de US$ 59,45.

Ações

– PETROBRAS PN (PETR4) recuou 1,3% e PETROBRAS ON (PETR3) caiu 1,4%, em meio ao forte declínio dos preços do petróleo no mercado internacional, com agentes também acompanhando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com efeito em vendas de ativos da petrolífera de controle estatal.
– BANCO DO BRASIL (BBAS3) encerrou com declínio de 2,8%, pior desempenho entre os bancos listados no Ibovespa, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) e BRADESCO PN (BBDC4) fecharam em baixa de 1,9% e 1,5%, respectivamente.
– VALE (VALE3) caiu 1,5%, acompanhando o movimento de papéis de mineradoras na Europa. A companhia identificou um aumento no grau de segurança da barragem Vargem Grande, na mina de Abóboras, em Nova Lima (MG), o que levou à redução do nível de alerta do Plano de Ação de Emergência (PAEBM) da unidade.
– VIA VAREJO fechou em baixa de 4,3%, conforme segue suscetível a especulações relacionadas a venda da participação do GPA (PCAR4) na rede de móveis e eletrodomésticos. No ano, até a véspera, os papéis acumulavam elevação de 10,7%. GPA cedeu 1,5%.
– BRASKEM subiu 0,15% experimentando uma trégua após desabar 17% na véspera, para a menor cotação de fechamento desde julho de 2017, após a europeiaLyondellBasell Industries (LYB) desistir de comprar a participação controladora do conglomerado Odebrecht na petroquímica.
– TIM (TIMP3) caiu 3,6%, entre as maiores quedas do Ibovespa. O Morgan Stanley (MS) cortou a recomendação dos ADRs da companhia para ‘equal weight’ e reduziu o preço-alvo para 16 dólares, enquanto reiterou preferência pelas ações da TELEFÔNICA BRASIL (VIVT4), que cederam 0,4%.
– KLABIN subiu 1,45%, após duas quedas seguidas, quando acumulou declínio de 2,7%. No setor, SUZANO (SUZB3) encerrou com variação negativa de 0,9%.

Fonte: Investing.com