quinta-feira, 6 de junho de 2019

FECHAMENTO: Alívio em tensão comercial EUA-México elevou otimismo no exterior; Ibovespa sobe

FECHAMENTO: Alívio em tensão comercial EUA-México elevou otimismo no exterior; Ibovespa sobe



Ações3 horas atrás (06.06.2019 18:13)
Investing.com - As disputas comerciais que os EUA se envolvem neste momento trazem cautela aos investidores na avaliação do prêmio dos ativos desde o mês passado. A expectativa de o Fed iniciar novo ciclo de afrouxamento monetário, com declarações do chairman Jerome Powell nesta direção, trouxe um sentimento bullish ao mercado nesta semana.
Somou-se ao bom humor dos investidores, na sessão desta quinta-feira, a possibilidade de os EUA adiarem o início de imposição de sobretaxas sobre produtos mexicanos, último flanco comercial aberto pelo presidente tuiteiro Donald Trump. No entanto, inexistência de distensão no flanco comercial contra os chineses mantém a precaução nas teses de investimentos.
Ibovespa surfou com o otimismo no exterior no pregão de hoje e fechou em alta. Os investidores locais também estiveram atentos com desdobramentos políticos de Brasília, como a aprovação no Senado do novo marco regulatório do Saneamento Básico, a tramitação da reforma da Previdência e o julgamento no STF sobre a exigência de consultar o Congresso na venda de ativos de estatais.
O principal índice acionário brasileiro subiu 1,26% a 97.204,85 pontos, com R$ 13 bilhões em volume negociado. A maioria das ações terminaram no campo positivo, com apenas 28,79% dos papéis terminando no vermelho.
Via Varejo (SA:VVAR3) foi novamente destaque, desta vez entre as maiores altas do índice do dia. Os papéis da companhia subiram 6,45% a R$ 4,95 com lançamento de banco digital, em parceria com a startup americana Airfox, com objetivo de oferecer serviços financeiros à população de baixa renda desbancarizada.
O crescimento de 4,2 pontos percentuais na taxa de ocupação em seus voos em maio colocou a Azul (SA:AZUL4) com a segunda maior alta do dia no Ibovespa, com ganhos de 5,1% a R$ 42,69. O destaque negativo ficou com as ações da Estácio (SA:ESTC3), com queda de 3,11% a R$ 27,41.
dólar se recuperou na valorização em relação ao real na sessão anterior, quando subiu 1%. A moeda americana aproveitou o bom humor externo para ceder 0,33% a R$ 3,8826.
Fed dovish e adiamento de tarifas sobre México animam exterior
As principais bolsas internacionais estão com sentimento bullish de que o Fed vai iniciar em breve um novo ciclo de afrouxamento para “sustentar a economia” americana, conforme afirmou o presidente da instituição, Jerome Powell, na última terça-feira. O primeiro indício de nova postura do Fed foi com a queda do rendimento do título de 10 anos, que subiu conforme aumentava a procura pelo ativo, considerado seguro diante incertezas econômicas, como a escalada da tensão comercial dos EUA com outros países.
Os ganhos do título de 10 anos subiram novamente nesta quinta-feira, para 2,131%, ainda insuficiente para normalizar a curva de juros com títulos de prazos menores. Quando há uma inversão na curva de juros, ou seja, o rendimento dos títulos de curto prazo é maior do que o de longo prazo, é tradicionalmente vista como sinal de recessão no horizonte, sendo 2007 a última vez que aconteceu – um ano antes da crise financeira de 2008. Os ganhos do título de 3 meses caíram hoje para 2,316%.
De acordo com Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com, investidores apostam a probabilidade de 69,6% de ao menos um corte na taxa de juros na reunião do Fed em julho. Na reunião seguinte em setembro a aposta de ao menos um corte sobe para 90,6%, sendo que a expectativa de ao menos dois cortes chegue a 52%. A taxa de juros está atualmente entre 2,25% e 2,5% na reunião do nono mês do ano.
O aumento da demanda por ativos portos-seguros – como os títulos americanos – está ligado a escalada, desde o mês passado, da guerra comercial entre EUA e China, com abertura de flanco pelos americanos contra União Europeia, Japão e México. Há receios que a disputa acabe interferindo no crescimento global. O FMI estima que, com aumento de tarifas de americanos e chineses, o PIB de 2020 pode perder US$ 450 bilhões.
Indicadores chineses e europeus já apresentam desaceleração, enquanto nos EUA os números são mistos. Apesar de Relatório da processadora de folhas de pagamentos ADP apontasse ontem para uma abertura de apenas 27 mil empregos ante uma expectativa de 180 mil da Reuters, o pedido inicial de seguro-desemprego divulgado hoje se manteve estável, com 218 mil pedidos contra expectativa de 215 mil.
No flanco chinês, o presidente Donald Trump disse que espera um acordo, como também com o México. No entanto, reiterou ameaça de taxar outros US$ 300 bilhões em produtos chineses, que será decidida após reunião do G-20 neste mês no Japão, quando deve ter um encontro bilateral com líder chinês Xi Jinping. O Ministério do Comércio chinês adotou um tom desafiador ao afirmar que a “China luta até o fim” se a decisão americana for aumentar as tensões, embora os chineses não desejem uma disputa comercial.
Em relação ao caso mexicano, Trump disse que não houve progresso suficientes, enquanto o vice-presidente Mike Pence pediu que o México tivesse mais empenho em combater a entrada ilegal de imigrantes na fronteira entre os dois países. O governo mexicano respondeu com detenção de imigrantes na fronteira do país com países da América Central, de onde é crescente a onda migratória aos EUA passando pelo território mexicano.
A possibilidade de adiamento da imposição de tarifas sobre o México – inicialmente agendada para segunda-feira – renovou o ânimo bullish dos investidores em Wall Street. Dow Jones subiu 0,71%, enquanto S&P 500 teve ganhos de 0,61% e Nasdaqcresceu 0,53%.
Julgamento do STF
O julgamento da liminar do ministro Ricardo Lewandowski que exige consulta ao Congresso antes da venda de ativos de estatais foi retomado nesta quinta-feira. A projeção de que a maioria do plenário dispensaria a consulta estava nos preços dos ativos e empurrou o Ibovespa para cima. Após o fechamento do mercado, 6 ministros votaram pela dispensa e confirmaram a expectativa do mercado.
O resultado do julgamento impacta Petrobras (SA:PETR4), que recentemente vendeu a TAG para elétrica Engie (SA:EGIE3). As ações da estatal subiram com a aproximação do desfecho positivo na maior instância Judiciária, com alta de 1,62% a R$ 26,28 nas preferenciais.
Os investidores também estiveram de bom humor com aprovação no Senado do novo marco regulatório do Saneamento Básico. O texto será encaminhado, agora, para a Câmara dos Deputados. A nova legislação vai facilitar o acesso dos investimentos da iniciativa privada no setor, o que pode determinar o futuro de estatais estaduais de saneamento, que podem ser privatizadas após entrada da lei em vigor.
Petróleo
A possibilidade de suspensão da entrada em vigor de taxas de importação sobre produtos mexicanos levou à subida de 2% do petróleo no fim da tarde. O WTI, negociado em Nova York, subiu 91 centavos, ou 1,7%, a US$ 52,51 por barril, depois de passar a maior parte do dia em território negativo. No comércio pós-liquidação, o WTI subiu mais de 2%.
O WTI caiu para US $ 50,62 na quarta-feira, seu nível mais baixo desde 14 de janeiro, depois que a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos informou um aumento de aproximadamente 7 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto no país, contra expectativas de um aumento de 850.000.
Brent, referência global do petróleo negociado no Reino Unido, subiu US$ 1,04, ou também 1,7%, para US$ 61,67 por barril. Como WTI, continuou a subir após a liquidação, negociando com alta de mais de 2%. O Brent atingiu a mínima de cinco meses de US$ 59,45 na quarta-feira, ficando abaixo do principal apoio de US $ 60 por barril, após divulgação do estoque bruto pela IEA.
O WTI alcançou em abril os recordes de 2019, chegando a US$ 66,60. O mesmo ocorreu com Brent, que atingiu o pico de US$ 75,60. A combinação de cortes de produção da Opep e sanções norte-americanas às exportações de petróleo iraniano e venezuelano contribuíram para a alta. Desde então, a escalada das negociações comerciais e de surpresa dos EUA e da China, e depois com o México, dominou a narrativa do petróleo, provocando preocupações com a recessão global.

Outras ações
- SABESP (SA:SBSP3) caiu 0,39%, em meio a realização de lucros, após o Senado aprovar projeto de lei que atualiza o marco regulatório para o setor de saneamento básico, considerado crucial para uma eventual privatização da empresa paulista. Na máxima da sessão, o papel chegou a subir 3,79%, para 50,70 reais, máxima histórica intradia.
- BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) fechou com elevação de 2,54%, após forte recuo na véspera, que analistas atribuíram a potenciais efeitos de uma especulada recuperação judicial do grupo Odebrecht. No setor, BRADESCO PN (SA:BBDC4) valorizou-se 2,19% e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) mostrou acréscimo de 1,05%.
- BRASKEM recuou 2,35%, engatando a quarta queda seguida e renovando mínima desde julho de 2017 em meio a uma lista de adversidades que a petroquímica vem enfrentando, incluindo desistência da LyondellBasell Industries (NYSE:LYB) de adquirir o controle da companhia.
*Reuters contribuiu com essa matéria

Fonte: Investing.com

Amazônia: o Velho Oeste do garimpo ilegal

Em nome do “desenvolvimento”, terras indígenas são invadidas, florestas são devastadas e rios contaminados — só no Tapajós, são despejados 7 milhões de toneladas de rejeitos por ano. Tudo com o aval da Agência Nacional de Mineração…
Por Caetanno Scannavino, na CartaCapital
Já faz alguns anos que a Amazônia passa por mais uma corrida do ouro, só que desta vez “moderna”, como dizem os locais pró-garimpo. Não pelas preocupações socioambientais crescentes, mas pelo uso de máquinas que substituem parte daquele formigueiro de gente que víamos no passado por um formigueiro mecanizado. São os chamados “PCs”, retroescavadeiras hidráulicas que avançam de forma insana e avassaladora abrindo crateras sobre a floresta.
No mais, os garimpos continuam como nos tempos do Velho Oeste, mercuriais e febris por ouro, com governos coniventes, leis próprias, sempre em nome do desenvolvimento como única alternativa para sobrevivência econômica, pouco importando se estão em áreas proibidas como terras indígenas (TIs) ou unidades de conservação (UCs).
Só no território Yanomami são mais de 10 mil garimpeiros cavando a floresta, assoreando rios, contaminando águas, corrompendo indígenas, chamando violência, prostituição, armas e drogas.
Já na bacia do Tapajós, vindos dos garimpos ilegais dentro das Flonas (Florestas Nacionais) e Terras Munduruku, são despejados por ano mais de 7 milhões de toneladas de sedimentos – o equivalente a um Brumadinho a cada 20 meses.
O mercúrio é um desses rejeitos. Ele é metilado no fundo dos rios, quando então pode ser dissolvido nas células dos peixes que vão alimentar as pessoas. Segundo o Dr. Erik Jennings, médico neurologista que atua no Tapajós, existem vários estudos que apontam níveis mercuriais bastante altos nos índios Munduruku (medidos através do cabelo)“Disso não temos mais dúvidas. O que falta agora são os estudos clínicos, examinando bem a parte neurológica das pessoas, para se ver a consequência que eles já estão tendo. A intoxicação mercurial atinge o sistema nervoso deixando as pessoas sem concentração, reduz a memória, a coordenação, causa déficit de inteligência e tremores incontroláveis. E as crianças geradas por mães contaminadas também terão consequências devastadoras em seus cérebros. Então, temos um grave problema social aí. Sem plena capacidade cognitiva, o mercúrio tira das pessoas a capacidade de competir e sobreviver numa sociedade de forma justa.”
Se já estava ruim nos governos anteriores, tende a piorar ainda mais com um presidente que quer liberar o garimpo em terras indígenas. A tática é deixar os índios à mercê dos garimpeiros ilegais, sem as devidas medidas protetivas ao mesmo tempo que fecham as torneiras dos serviços assistenciais, colapsando a atenção básica, a segurança alimentar… Sem opções, alguns indígenas acabam induzidos a buscar apoio junto aos próprios garimpeiros, estabelecendo acordos e/ou se envolvendo diretamente nas atividades extrativas. Com isso, pressionam para dividi-los, abrindo as portas para a entrada de novos invasores. É perverso.
Até agora, pouco se ouviu sobre políticas que diversifiquem as cadeias produtivas, reduzam a dependência do ouro e incentivem a transição para economia da floresta em pé. Ao invés de premiar a garimpagem legal coibindo as ilegalidades para que as boas práticas predominem, o governo quer acabar com elas legalizando-as. O discurso presidencial é pelo alívio da fiscalização e multas por crimes ambientais – isso no país onde já reina a impunidade com menos de 5% delas quitadas.
E assim será enquanto continuarmos com a visão estreita de progresso e desenvolvimento, literalmente entregando o ouro, se contentando com pouco quando se poderia ganhar muito mais, em todos os sentidos.
A cultura econômica que se criou é de país vira-lata, com alguns poucos se apropriando da riqueza que é de todos, cometendo crimes ambientais em cascata, lucrando sem pagar impostos, inclusive quebrando quem quer fazer a coisa certa, sufocados pela concorrência desleal. E ainda deixam a conta do estrago para o Estado, ou seja, para você pagar.
O panorama da contaminação por mercúrio no Tapajós
Toda essa ilegalidade acontece a vista de todos, Ibama, ICMBio, Funai, PF… E até de quem aqui me lê, se assim desejar, bastando uma visita ao Google Maps.
O ouro continua falando mais alto do que a fiscalização e a punição. Anos e anos de exploração tornaram os municípios dourados reféns de uma economia movida por práticas predatórias e pela “livre negociação armada”, onde o garimpo elege e governa, em todas as esferas.
Projetos de mineração estão sendo liberados dentro de UCs pela ANM (Agência Nacional de Mineração) em conluio com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente. Além de proibidos, não contam com estudos sérios de impacto e os devidos processos de licenciamento ambiental. Só nas Flonas de Itaituba 1 e 2, região do Tapajós que se sobrepõe às terras Munduruku, há 11 lavras já para exploração (mais 166 requerimentos) e 20 autorizações para pesquisa (mais 30 pedidos) – apenas em 2015, para Itaituba 2, a ANM concedeu 6 autorizações para garimpos de diamante e ouro.
“Para cada quilo legal, 10 saem ilegais”, disse Eugenio Viana, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia de Itaituba/PA, em reportagem para a Agência Pública. 
Questionar isso não é ser contra o desenvolvimento, mas contra esse modelo que compromete tudo e todos para favorecer só alguns. Se fosse bom, depois de tanto ouro extraído, municípios áureos como Itaituba ou Jacareacanga já deveriam ter asfalto 100%, rede de esgotos, água tratada, energia estável, internet banda larga, escolas e hospitais de primeira.
Só que não, por exemplo, dentre os nossos 5,5 mil municípios, Itaituba está no andar de baixo, ocupando o 4377º lugar no ranking IFDM, enquanto Jacareacanga é o 7º pior e menos desenvolvido do país (IFDM – Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal).
 Isso não é legal…

Fonte:  CartaCapital

Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês

Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês



Ações1 hora atrás (06.06.2019 15:51)

© Reuters.  Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês© Reuters. Investidor estrangeiro tira R$ 1,46 bi da bolsa nos dois primeiros dias do mês
Investing.com - A sessão da última terça-feira (4) foi marcada pelo forte movimento de venda dos investidores estrangeiros no segmento Bovespa da B3. Na jornada, as compras foram de R$ 5,901 bilhões e as vendas de R$ 6,890 bilhões, resultando em saldo negativo de R$ 998,997 milhões. No mês, o resultado agora é negativo em R$ 1,469 bilhão.
Já entre os investidores institucionais, a jornada foi de entrada saída de recursos. As aquisições totalizaram R$ 4,971 bilhões, com as alienações em R$ 4,055 bilhões, levando a superávit de R$ 915,203 milhões. Desta forma, junho agora é positivo em R$ 870,091 milhões no segmento.
A terça-feira também foi positiva para os investidores pessoa física, com as entradas em R$ 2,677 bilhões e as saídas em R$ 2,560 bilhões, com saldo de R$ 117,363 milhões na sessão. No acumulado do mês, o resultado é de R$ 128,376 milhões.
Os investimentos de empresas públicas e privadas na bolsa tiveram queda no dia 4, com as compras de R$ 61,861 milhões e vendas de R$ 97,310 milhões, resultando em saldo de R$ 35,449 milhões no dia. Em junho, o saldo é de R$ 29,467 milhões.
Por fim, os investimentos realizados por instituições financeiras tiveram aquisições de R$ 747,831 milhões e alienações de R$ 751,943 milhões, resultando em saldo negativo de R$ 4,112 milhões, reduzindo os números positivos do mês para R$ 531,380 milhões

Fonte: Investing.com

Via Varejo lidera ganhos do Ibovespa com lançamento de banco digital

Via Varejo lidera ganhos do Ibovespa com lançamento de banco digital





Investing.com Brasil - 06/06/2019 - 
Ações da Via Varejo disparam no início desta manhã de quinta-feira
Após encerra a sessão da véspera com forte queda de mais de 4%, as ações da Via Varejo (VVAR3) começam a quinta-feira com alta de 5,81% a R$ 4,92, liderando assim os ganhos do Ibovespa nos primeiros negócios do dia.
Na noite de ontem, a varejista de móveis e eletrodomésticos, dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, anunciou o lançamento de um banco digital em parceria com a startup norte-americana Airfox, com foco em clientes de baixa renda, que usará cerca de 800 lojas físicas como pontos de atendimento no país.
O movimento conduz a Via Varejo para além do papel atual de vendedora de bens de consumo, acirrando a concorrência por carteiras digitais entre fintechs, bancos tradicionais e varejistas.
Para a Sun Research, o segmento de aposta já tem ampla concorrência, de modo que o movimento da Via Varejo ocorre algumas semanas depois da Pernambucanas lançar seu próprio banco digital e do Itaú (ITUB4) anunciar uma carteira digital voltada à população de baixa renda.
Além disso, destacam os analistas, a Riachuelo (GUAR3) e a PagSeguro (NYSE:PAGS) também já têm seus próprios bancos e a Payly e o Mercado pago operam wallets. No mais, devido à forte concorrência, e por não se sentirem atraídos pelos resultados que a Via Varejo vem apresentando, a recomendação é seguir de fora do investimento em VVAR3.
Fonte:  Investing.com

Brasil Pharma tem queda de mais de 40% após conselho aprovar pedido de falência

Brasil Pharma tem queda de mais de 40% após conselho aprovar pedido de falência



Investing.com Brasil - 06/06/2019 - 14:48
Ações da empresa operam com forte queda de 44,20% a R$ 0,77

Na parte da tarde desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Brasil Pharma(BPHA3) operam com forte queda de 44,20% a R$ 0,77, depois de chegar a ser negociada na mínima de R$ 0,62. O conselho de administração da companhia aprovou ontem o pedido de falência da rede de varejo farmacêutico, que estava em recuperação judicial.
A decisão foi tomada porque a companhia foi “severamente afetada por diversos fatores e intercorrências nos últimos meses, que acabaram por comprometer o prosseguimento da recuperação judicial”, homologada em 2018.
Entre esses fatores, a empresa citou baixo valor arrecadado nos leilões de mercadoria e ativos, além da rápida deterioração do valor de mercado dos pontos comerciais e da suspensão do leilão da rede de drogarias Farmais.
“A companhia viu-se em cenário no qual não foi possível obter novos recursos para assegurar o cumprimento das obrigações previstas no plano de recuperação judicial, tampouco vislumbrar perspectivas de continuidade operacional da companhia.”
A administração da Brasil Pharma identificou que a rede está “impossibilitada mesmo de manter o pagamento de honorários advocatícios e de acessar seus sistemas de informática e de controle contábil, o que lhe impossibilita gerenciar suas operações e realizar o pagamento integral da folha salarial”, afirmou a companhia em fato relevante divulgado nesta quinta-feira.
A companhia disse que já está providenciando a convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) para que os acionistas se manifestem sobre o assunto.
O grupo, dono das redes Big Ben, Farmais e Farmácia Sant’ana, foi criado como um veículo para consolidar compras de redes de drogarias regionais, mas teve problemas de integração e passou por disputas entre acionistas, além de ter dívida elevada.
O grupo é atualmente controlado pelo Stigma II LLC, da gestora Lyon Capital, que tem 94,49 por cento das ações ordinárias.


Fonte: Investing.com