sábado, 8 de junho de 2019

Chineses querem investir em mineração e energia em Goiás



Chineses querem investir em mineração e energia em Goiás



Chineses querem investir em mineração e energia em Goiás

Publicado: 07/06/19 18:54
Missão comercial liderada pelo vice-governador Lincoln Tejota desperta interesse em empresas com capacidade de investimento de bilhões de dólares.
Empresas chinesas de mineração e energia, com capacidade de investimento na casa dos bilhões de dólares, demonstraram à comitiva goiana em visita àquele país, liderada pelo vice-governador Lincoln Tejota, interesse em expandir pesquisas e aplicar recursos em Goiás. A mineradora China Minmetals, em parceria com a Academia Chinesa de Ciências Geológica, vai enviar equipe a Goiás nos próximos meses para mapeamento detalhado do solo e atração de investimentos. Já se sabe que o Estado tem grande potencial para exploração do conjunto de minerais conhecidos como “terras raras”, usados no desenvolvimento de tecnologia de ponta.
“Fomos à China a convite das lideranças locais e mostramos a disposição do governo goiano em contribuir no avanço das nossas relações comerciais”, afirma Lincoln Tejota. O país asiático já é o maior importador de produtos goianos, sendo responsável por cerca de um terço das nossas exportações, com volume de US$ 845 bilhões até abril.
O vice-governador lembra que Goiás vive momento de carência de geração de energia, apesar das riquezas minerais existentes no território goiano e que podem, afirma, gerar emprego e renda para o Estado. “Por isso, esses dois temas foram o foco de nossas reuniões”, conta. Ele avaliou como “extremamente positivo” o salda da missão comercial.
Lincoln destaca ainda que o momento da economia mundial, com acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, abre uma janela de oportunidade para a expansão das exportações goianas. “A nossa missão aconteceu num momento muito propício e faz com que Goiás saia na frente na prospecção de investimento e incremento de negócios já existentes”, afirma. Membros da comitiva preparam relatório da viagem, a ser apresentado para o governador Ronaldo Caiado.

Mineração

O estudo de solo a ser desenvolvido nos próximos meses balizará o volume de investimentos em mineração que podem ser direcionados pela China Minmetals para Goiás. A Academia Chinesa de Ciências Geológicas já tem parceria com a estatal brasileira Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e pretende também instituir intercâmbio acadêmico com faculdades goianas de geologia. “Dessa forma teremos o estudo de solo e o acesso de nossos cientistas à expertise dos chineses nesta área”, comenta Lincoln Tejota.
Os chineses já investem em mineração no Estado. A empresa CMOC opera uma mina de nióbio em Catalão e anunciou recentemente a intenção de investir R$ 1,2 bilhão na expansão de suas atividades. “Goiás é um Estado muito rico em minérios e pedras preciosas. A extração disto é uma excelente maneira de gerar emprego e renda para os goianos e arrecadação tributária a ser transformada em investimentos e serviços por parte do Estado”, afirma o vice-governador.

Energia

A comitiva goiana também se reuniu com dirigentes da China Energy Engineering Corporation, a estatal chinesa do setor energético, que demonstrou interesse em investir em energia limpa em Goiás. “A economia chinesa, assim como sua população, tem números estratosféricos. Então eles têm grande capacidade de investimento e de análise de vislumbrar um bom negócio”, afirma Lincoln. Para ele, o apetite chinês por expansão pode ser uma boa solução para o déficit energético no Estado, motivo da reclamação de muitos industriais.
Também houve reuniões bilaterais com representantes governamentais de Pequim e das províncias de Shanxi e Hebei. Esta última tem um acordo de amizade com Goiás que completa 20 anos. “A vice-governadora de Hebei, Xia Yanjun, nos recebeu e disse que tem intenção de intensificar as relações diplomáticas e comerciais”, afirma Lincoln. Outras províncias manifestaram interesse em firmar acordos com nosso Estado.
O grupo goiano visitou, ainda, o escritório da produtora cinematográfica Jiabo Culture Development, que irá rodar no Brasil um filme para o mercado consumidor chinês. “Já houve a assinatura de um acordo para as filmagens e eles vão investir R$ 120 milhões numa produção cinematográfica com captação de cenas no Brasil, começando por Goiás”, afirma Lincoln. Ele destaca que a produção, além de ajudar a promover o turismo e a economia do Estado naquele país, vai movimentar a economia local durante as filmagens.
Além do vice-governador, integraram a comitiva o deputado federal Francisco Jr., um representante da Assembleia Legislativa, servidores da Vice-Governadoria e convidados da Associação Sino Brasileira de Mineração, que custeou toda a viagem. “Tenho sempre ressaltado que esta nossa missão não gerou nenhum custo para o Estado de Goiás”, lembra Lincoln Tejota. Esta é a primeira missão governamental nos últimos 20 anos realizada sem custo para o Estado


Fonte: CPRM

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A ideia por trás do Globalcoin do Facebook – dominar a indústria bancária

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Leandro França de Mello - 
O Facebook, pode revelar sua própria criptomoeda no final deste mês.
No mês passado, o fundador da empresa, Mark Zuckerberg, se encontrou com Mark Carney, dirigente do Banco Central do Reino Unido, para falar sobre as oportunidades e os riscos que envolvem o lançamento de uma criptomoeda.
Além disso, a empresa pediu conselhos ao Tesouro americano, sobre questões operacionais e regulatórias de oficiais, e a companhias de transferência de dinheiro, como Western Union, em busca de maneiras fáceis e baratas para pessoas sem contas bancárias mandarem e receberem dinheiro.
De acordo com o relatório da “The Information”, publicado nesta última quarta-feira, o Facebook estaria prestes a revelar o token – supostamente chamado GlobalCoin – ao público no final de junho.  Segundo o relatório, a GlobalCoin teria como objetivo permitir que os usuários façam transações através da plataforma de mídia social. Além disso, poderá ser oferecida aos funcionários da empresa que desejam ser pagos na criptomoeda.
Como funcionará a Globalcoin
Estima-se que o Facebook e seus parceiros queiram prevenir grandes flutuações cambiais atrelando a moeda a câmbios estabelecidos, como o dólar americano, o euro e o iene japonês. Portanto, não se trata de uma criptomoeda para especulação como as outras. 
O Facebook, que reúne mais de 2 bilhões de perfis no mundo, quer seu sistema de pagamentos com moeda digital sirva para usuários que também não tenham conta bancária. Sim, a ideia por trás é dominar o mercado bancário, senhores. Imaginem que não há nenhuma fintech ou mesmo qualquer banco preparado para lidar com uma empresa que já possua 2 bilhões de clientes e que tenha um canal omnichannel do tamanho do Facebook. Será um massacre para o setor bancário nos países mais pobres.
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Fonte: ADVFN

A instabilidade política pode criar oportunidades para o Bitcoin?

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Investing.com Brasil - 
(Imagem: Pixabay)
Por Jamil Civitarese/Investing.com
Jamais deveria ser segredo para a população que macroeconomia tem um forte quê de bruxaria. A maioria das questões macroeconômicas que são consensuais entre os bons macroeconomistas são menos de teoria econômica e mais de contabilidade básica. A reforma da previdência? Independe de ser ortodoxo ou heterodoxo para percebê-la como necessária se há o mínimo de clareza sobre como funciona o orçamento público.
Alto custo da burocracia estatal? Sabemos comparando as variáveis objetivas “percentual de funcionários públicos no governo central” e “gastos com funcionalismo público no governo central” entre Brasil e demais países da OCDE. Nada entra em teorização, a princípio. Já questões como “previsão de PIB”, “desenho das instituições para maior crescimento” e afins são extremamente difíceis e técnicas e não temos tanto sucesso em formar um consenso.
Dito isso, há muitas ideias ruins que, apesar de não consensuais, soam estranhos. Por exemplo, há diversas propostas de uniões monetárias como o Euro. No caso europeu deu certo? Não há consenso claro, e há diversas regras prescritas em teoria para uma união monetária dar certo que se aplicam não totalmente na realidade. Em todo caso, com a crise financeira de 2008 e seus desdobramentos, podemos dizer que todos bons macroeconomistas percebem riscos em uniões monetárias.
Mesmo com isso tudo, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro declarou que uma união monetária com a Argentina seria desejável e deve ser estudada a longo prazo. Conclusão natural deste parágrafo: essa ideia é, evidentemente, uma péssima ideia. Corolário da conclusão: governos têm péssimas ideias em economia o tempo inteiro e devemos procurar escapatórias disso para proteger nossos investimentos.
Infelizmente poucos ativos são, em tese, imunes aos governos. O ouro tem essa mitologia ao redor: ele é, em tese, um safe haven quando todo o resto vai mal. Alguns defendem que o Bitcoin também é assim. Esse otimismo a respeito do Bitcoin não me soa próximo de ser uma certeza posto que 1) as criptomoedas ainda não passaram por uma crise mundial, então não temos base empírica, 2) o posicionamento de institucionais, que têm interesses em diversificação e proteção de riscos, ainda não é claro a respeito dessas tecnologias, 3) o maior risco sistêmico pode fazer as pessoas alocarem menos em ativos de risco extremo. Por enquanto, a volatilidade do Bitcoin (e das altcoins) pode ser a barreira para as criptomoedas se consolidarem num ambiente ideal para elas. Mercados futuros não foram o bastante para a redução da volatilidade e ainda não há resposta fechada para como a criptomoeda se tornará mais estável.
Gráfico Bitcoin (Abr-Jun/2019)
Gráfico Bitcoin (Abr-Jun/2019)
Há, portanto, há um elemento considerável que pode fomentar maiores preços do Bitcoin e demais altcoins: os governos que se preocupam pouco com economia e têm ideias péssimas em termos fiscais e monetários. Eles têm sido frequentemente eleitos nas últimas três décadas e parece que não haverá quadros melhores sendo eleitos na próxima. Para investidores mais atentos surfarem nisso usando criptomoedas, deve haver uma forte redução na volatilidade.
O problema é que, também, essa redução não parece estar próxima de ocorrer. A menos que surjam outros usos que tragam estabilidade nos seus preços, não vale esperar que as criptomoedas atingirão o status de reserva de valor. Nos próximos textos, discutirei esses usos – meios de pagamento e plataformas – mais em detalhes e como eles interagem com o governo.

Fonte: Investing.com Brasil -