segunda-feira, 10 de junho de 2019

ESMERALDA

Mais nobre variedade do mineral berilo, notabiliza-se pela luminosa cor verde-grama, devida aos elementos cromo e vanádio, bem como por sua relativa fragilidade e elevada dureza. Seu nome deriva do sânscritosamârakae deste ao gregosmaragdos.
A esmeralda já era explorada pelos egípcios por volta de dois mil anos antes de Cristo, nas proximidades do Mar Vermelho. Famosas desde a Antiguidade eram também as esmeraldas das minas egípcias de Zabarahque ornavam Cleópatra.
Quimicamente, a esmeralda se constitui de silicato de berílio e alumínio e, em estado bruto, apresenta a forma de um prisma hexagonal.
Em raros casos é inteiramente límpida, apresentando um cenário de inclusões conhecido como jardim das esmeraldas. Procuradas desde a chegada dos portugueses ao Brasil, sobretudo pelas expedições dos bandeirantes ao interior do país nos séculos XVI e XVII, as fontes de esmeraldas de aproveitamento econômico foram encontradas em nosso país somente no século XX.

Os mais belos espécimes de esmeralda do mundo procedem da Colômbia, onde são extraídas de rochas xistosas nas famosas minas de Muzo, Coscuez e Chivor.
Na África, há importantes países produtores, destacando-se principalmente a Zâmbia, 2º produtor mundial, o Zimbabwe e Madagascar.
O Brasil é atualmente o terceiro produtor mundial e as gemas provêm dos Estados de Minas Gerais (Garimpo de Capoeirana, em Nova Era; e Minas deBelmont e Piteiras, em Itabira); Goiás (localidades de Santa Terezinha e Porangaru), Bahia (localidades de Carnaíba e Socotó) e Tocantins.
Historicamente, o tratamento empregado com mais frequência em esmeraldas é o preenchimento de fraturas com óleos ou resinas naturais, com a finalidade de torná-las menos perceptíveis. Atualmente, as resinas artificiais, sobretudo o produto Opticon, têm substituído os tradicionais óleos e resinas naturais.
Esmeraldas obtidas por síntese são comercializadas desde 1956, empregando-se dois diferentes métodos. Elas se diferenciam das esmeraldas naturais principalmente pelas inclusões e/ou estruturas de crescimento.

Fonte: CPRM

Napoleão Bonaparte

Biografia de Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi imperador francês, com o título de Napoleão I. Líder político, ditador e comandante do Exercito Francês, conquistou uma grande extensão territorial para a França.
Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, capital da ilha de Córsega, França, no dia 15 de agosto de 1769. Filho de Carlos Maria Bonaparte, jurista, formado em Pisa, Itália, e de Letízia Ramolino, descendente de família de pequena nobreza da Ligúria, Itália. Segundo filho de uma família de sete irmãos, iniciou seus estudos em Ajaccio.

Carreira Militar e a Revolução Francesa

Com 10 anos de idade, Napoleão ingressou no colégio militar de Brienne, na França. Durante cinco anos estudou Matemática, Geometria, Álgebra, Trigonometria e História. Leu narrações militares e biografias de homens ilustres. Em 1784 ingressou na Escola Real Militar de Paris, onde começou sua carreira. Aos 16 anos de idade já era subtenente de artilharia.
Em 1789, teve início a Revolução Francesa, que levou a França a passar por profundas modificações políticas, sociais e econômicas. A aristocracia do Antigo Regime perdeu seus privilégios, libertando os camponeses dos antigos laços que os prendiam aos nobres e ao clero. Foi a alavanca que levou a França do regime feudal para o capitalista. No dia 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi guilhotinado na Praça da Revolução em Paris. No dia 2 de junho de 1793, os jacobinos (representantes da média e da pequena burguesia e das classes populares) tomam a Convenção Nacional.
Napoleão marcou presença na Revolução Francesa, inicialmente contra ela. Fiel à monarquia à disciplina militar, condenou a insurgência popular. Aos poucos, os soldados de seu destacamento começaram a juntar-se aos patriotas na defesa dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Mudou de lado e entrou para o partido dos jacobinos. Nessa época, Napoleão Bonaparte realizava missões secundárias pelo interior da França.
Ainda em 1793, Napoleão teve sua grande oportunidade em Toulon. A cidade se rebelara contra o novo governo republicano do país. O comandante da artilharia local foi ferido na batalha e Napoleão assumiu o comando. Derrotou os revoltosos, sendo nomeado general de brigada, com apenas 24 anos. No dia 4 de outubro de 1795, Napoleão vence mais uma batalha, na revolta dos partidários da monarquia. Em consequência recebe nova patente, é nomeado comandante do Exército Francês.
Nessa época conhece Josefina Beauharnis, viúva de um general guilhotinado na Revolução. No dia 9 de março de 1796, realiza-se a cerimônia de casamento. Dois dias depois Napoleão parte para a guerra na Itália. No comando do exército francês, derrota as tropas na Itália e na Áustria, derrubando os velhos regimes monárquicos e obtendo importantes conquistas territoriais para a França.

O Golpe e a Instalação do Consulado

A insatisfação na França era grande, a burguesia se ressentia da instabilidade social e política. Em 1799, os girondinos (partido da alta burguesia) aliaram-se a Napoleão, jovem militar brilhante e habilidoso e, juntos deram um golpe derrubando o Diretório, no chamado “golpe de 18 Brumário” (9 de novembro de 1799). Napoleão é nomeado Primeiro Cônsul, depois Cônsul Vitalício. Em 1804, aclamado pelo povo e sagrado pelo papa, Napoleão se nomeou Imperador da França, sendo coroado na catedral de Notre-Dame, pelo Papa Pio VII, com o título de Napoleão I. Nesse mesmo ano, foi promulgado o Código Civil Napoleônico, inspirado no direito romano.
Napoleão Bonaparte cercou-se de uma corte suntuosa, os generais e os altos funcionários recebem títulos de nobreza. Seus irmãos se transformam em monarcas: Joseph torna-se rei de Nápoles, Louis rei da Holanda, Jerôme rei da Westfália. Elisa, sua irmã torna-se grã-duquesa de Toscana. Sem filhos para sucedê-lo, separa-se de Josefina, e casa-se com Maria Luísa da Áustria, filha de Francisco II e irmã de D. Leopoldina, esposa de D. Pedro I. Enfim teve um filho, mas que teve uma vida breve.

Império Napoleônico

Como imperador da França, Napoleão implantou uma ditadura sem disfarce, voltada para o atendimento e defesa dos interesses da burguesia. As liberdades políticas, individuais e de pensamento foram aniquiladas. Tudo estava sob seu controle, a educação, a imprensa, intelectuais, estudantes, operários etc. Tentando transformar a França em uma potência industrial e destruir a prosperidade britânica, Napoleão entrou em guerra com várias coligações militares lideradas pela Inglaterra.
Em pouco tempo, seu exército conquista a Itália, os Países Baixos, a Polônia e vários principados da Alemanha. Em 1806, na tentativa de arruinar a Inglaterra, decreta o Bloqueio Continental. Em 1808, usurpa o trono espanhol e nomeia seu irmão José Bonaparte como rei da Espanha. Em 1812, com mais de 600 mil homens, Napoleão invade a Rússia e encontra Moscou incendiada. Sem a base de apoio, enfrenta um inverno rigoroso e a resistência do povo. Vencido, retira-se.
Em 1814, forças militares de vários países, liderados pela Inglaterra, invadem a França, chegam a Paris e obrigam Napoleão a abdicar do trono francês. É então levado para a ilha de Elba, no Mar Mediterrâneo. Em 1815, Napoleão foge de Elba, entra em Paris, é aplaudido pelo povo e pelas tropas. Reassume o poder e governa por cem dias. Em junho de 1815, seu exército é definitivamente derrotado, na batalha de Waterloo, por tropas estrangeiras coligadas e comandadas pelo inglês Wellington. Napoleão foi preso e enviado para a ilha de Santa Helena, uma colônia inglesa localizada no sul do Atlântico.
Napoleão Bonaparte faleceu na ilha de Santa Helena, no dia 5 de maio de 1821, depois de 6 anos de exilo. Seus restos mortais encontram-se no Panteão dos Inválidos, em Paris.

Fonte: eBiografia

Por que o bitcoin superou 100% de valorização em 2019

Por que o bitcoin superou 100% de valorização em 2019



Entenda o motivo pelo qual a criptomoeda vem ganhando cada vez mais destaque no mercado.

Por   para  XDEX


Por Fernando Ulrich, analista-chefe da XDEX
Toda vez que o bitcoin bate recordes de preço, abundam as matérias na mídia questionando o porquê da escalada de valorização. Quais os motivos que fizeram o criptoativo sair de cerca de US$ 4.000 no início de abril para mais US$ 8.000 em meados de maio? Alguma notícia relevante? Houve algum anúncio importante? Talvez, alguma regulação mais amena numa jurisdição do G7? 
Sem dúvida, alguns catalisadores podem explicar a alta súbita neste segundo trimestre. Primeiro, o já alardeado -- mas não oficializado -- projeto de criptomoeda do Facebook toma contornos cada vez mais claros de que envolverá alguma stablecoin ou, ao menos, tecnologia similar ao blockchain. 
O fato de uma gigante com bilhões de usuários adotar a tecnologia do blockchain para prover pagamentos integrados à plataforma, sem dúvida alguma, ajuda a alavancar essa grande invenção. Seja uma facecoin lastreada em dólar, seja apenas uma solução de pagamentos inspirada no blockchain, o projeto -- supostamente intitulado Libra -- pode ter um impacto determinante. 
Outra gigante de tecnologia, a Microsoft, confirmou uma iniciativa de "identidade descentralizada" no blockchain do bitcoin. O uso para identidade digital é uma das aplicações mais promissoras da tecnologia. Agora, uma empresa de tamanha relevância e alcance estar desenvolvendo aplicações desse tipo com o bitcoin é inegavelmente um sinal muito positivo. 
Já no mundo financeiro tradicional, há poucas semanas a Fidelity Investments, cujos ativos sob gestão ultrapassam US$ 7 trilhões, divulgou uma pesquisa realizada por ela própria com mais de 400 investidores institucionais que representam vários trilhões de dólares, já que se trata de fundos de pensão, fundações, gestores de investimento, assessores financeiros 
O foco da pesquisa? Criptoativos, ativos digitais. Em suma, praticamente um quarto dos entrevistados pretendem ter alguma exposição a ativos digitais e consideram estes importantes alternativas de diversificação num portfólio. 
Na mesma linha, e inaugurando a Blockchain Week da semana do 13 de maio em Nova York, a Bakkt, investida da Intercontinental Exchange (ICE, dona da Bolsa de Nova York), anunciou que deve finalmente começar a operar em julho deste ano, ofertando ao mercado o primeiro contrato futuro de bitcoin com entrega física.
A notícia é muito significativa para a indústria dos criptoativos porque já é aguardada há vários meses. A criação da Bakkt em agosto do ano passado gerou enorme expectativa no mercado, uma vez que a iniciativa contava também com a parceria da Microsoft e do Starbucks. A proposta da Bakkt é prover não apenas negociação, custódia e futuros para os players institucionais, mas também permitir pagamentos pelos consumidores no varejo.
O atraso no início das operações, contudo, deveu-se aos entraves regulatórios. O contrato futuro elaborado pela empresa difere daquele negociado na CME (Chicago Mercantile Exchange) porque há entrega física e, portanto, custódia e liquidação pela própria Bakkt. Nos últimos meses, a companhia esteve atuando muito próxima a CFTC (Commodity & Futures Trading Commission) para obter o aval do regulador ao seu produto financeiro. 
Em síntese, esses foram os principais gatilhos, por assim dizer, que podem justificar a nova alta do bitcoin e demais criptoativos nas últimas semanas.
Porém, notícias como essas, isoladamente, não são causa do valor do bitcoin. Na verdade, são sintomas, são resultados diretos da utilidade inerente à tecnologia. Porque somente quando se entende a utilidade do bitcoin e do blockchain é que conseguimos atribuir algum valor a esse grande invento. 
Por esse motivo, costumo afirmar que é necessário ignorar o preço. Ou melhor, é preciso olhar além do preço. Quem tem se detido a analisar apenas a dinâmica da cotação do ativo digital, acaba sendo incapaz de compreender por qual razão o bitcoin vale o que questão pagando no mercado. Quem vê apenas preço não vê valor. Pode ser uma frase clichê, mas se encaixa perfeitamente. 
Mas qual é a utilidade, afinal de contas? Ao meu ver, são inúmeras. A começar pelo primeiro ativo escasso e digital da história. Não é confiscável. Pode ser transacionado sem terceiros de confiança e entre duas partes, com segurança, rapidez, baixo custo, para qualquer lugar do planeta e em qualquer montante. Um ativo cuja oferta não poder ser inflacionada por nenhuma entidade ou banco central. 
Além disso, por se tratar de um mero protocolo que funciona com software em código-fonte aberto, a tecnologia pode ser utilizada das formas mais variadas, cujas possibilidades ainda estão sendo descobertas e testadas. 
É uma tecnologia de base, uma tecnologia fundacional, assim como a própria internet. Mas ao contrário da rede mundial de computadores, com o bitcoin é possível "investir" diretamente na tecnologia, é possível ter uma "participação" no sucesso dessa rede ao simplesmente deter uma fração de bitcoin. 
Portanto, qual o valor justo do bitcoin? Não sei afirmar. Mas tenho convicção que se trata de um ativo poderoso, transformador, e que vale muito acima de zero.

Fonte: XDEX