quarta-feira, 12 de junho de 2019

Blog do PQ?: Quando a Bolsa sobe, o dólar cai? Por quê?

Blog do PQ?: Quando a Bolsa sobe, o dólar cai? Por quê?



Opinião - 12/06/2019 - 16:29
O dólar e a bolsa são indicativos para avaliar o cenário econômico do País (Imagem: Pixabay)
Por Blog do PQ?
Nos dias em que o mercado financeiro vai bem, a Bolsa sobe e o dólar fica mais barato. Nos dias ruins, acontece o contrário. O gráfico abaixo mostra a correlação entre as duas variáveis, com base nos dados diários de variação da Bolsa e do dólar. Cada ponto representa um dia. O eixo horizontal informa a variação no dólar observada naquele dia; o eixo vertical, a variação da Bolsa.
Utilizamos dados de mais de 1.200 dias, entre junho de 2014 e junho de 2019. A linha azul escura é a reta que melhor se aproxima da nuvem de pontos. Note que ela é descendente, o que indica que há uma correlação negativa entre as variáveis. Nos dias em que o dólar sobe, a Bolsa tende a cair; nos dias em que a Bolsa sobe, o dólar tende a ficar mais barato.
A correlação entre as variáveis é forte, haja vista que a reta se aproxima relativamente bem dos dados. 
O que pode explicar isso?
Boas notícias sobre a economia brasileira motivam investidores a colocar dinheiro no país e, em particular, nas nossas empresas – o que incentiva a compra de ações das companhias listadas na Bolsa. O preço dessas ações então sobe, levando a uma valorização no índice que agrega as ações na Bovespa. Ou seja, a Bolsa sobe.
E o dólar? Como há uma procura por ativos no Brasil, investidores saem de posições em dólares para posições em reais. A demanda por reais aumenta, promovendo uma valorização da nossa moeda. Consequentemente, o dólar cai.
Nos dias de otimismo, assim, temos uma combinação de dólar caindo e Bolsa subindo.
Já nos dias em que chegam notícias ruins, ocorre o oposto. Cai a perspectiva de lucro das nossas empresas, inclusive a das listadas na Bolsa, reduzindo a demanda pelas suas ações. Consequentemente, caem os preços dessas ações, o que derruba a Bolsa. Essas mesmas más notícias fazem com que investidores queiram sair de ativos em reais para ativos em dólar, levando a uma valorização do dólar frente ao real. Temos, assim, dólar subindo e Bolsa caindo.
Na verdade, esse movimento de capitais não precisa necessariamente ocorrer. Só a expectativa é suficiente para mexer nos preços dos ativos. 
Apesar da forte correlação negativa entre dólar e Bolsa, essa não é uma regra estrita. Há, sim, dias em que o dólar e a Bolsa sobem, e dias em que ambos caem. Na nossa amostra, em aproximadamente 65% dos dias dólar e Bolsa seguem em direções opostas; nos demais dias eles variam na mesma direção.
Nesses dias, alguma outra variável – para além de notícias sobre a economia brasileira – pode estar mexendo com Bolsa ou dólar. Um exemplo: temos um dia com boas perspectivas para nossas companhias, com expectativa de mais lucro, o que puxa a Bolsa para cima. Mas lá fora ocorreu alguma coisa que fez com que investidores tolerem menos risco (como um ataque terrorista, a eclosão de uma guerra comercial etc.) e partam para alternativas mais seguras, como títulos da dívida americana. Isso provoca uma valorização do dólar em relação à maioria das moedas no mundo – inclusive ao real. Assim, podemos ter Bolsa e dólar subindo no mesmo dia.
Você pode estar se perguntando: o que é aquele pontinho no canto inferior direito, bem afastado na nuvem de pontos? Ele representa 18 de maio de 2017, dia seguinte ao chamado Joesley Day. Nessa data, ficamos sabendo que o presidente Temer havia se reunido com Joesley Batista, do grupo JBS. Temer quase caiu naquela ocasião; daí para frente, pouco fez no que restava de seu mandato além de se defender para permanecer no cargo. Ficou claro, no dia 17, que sua agenda de ajustes e reformas fora por água abaixo. E o mercado reagiu de maneira violenta: ao longo do dia seguinte, a queda na Bolsa e a subida no dólar superaram 8%.

Fonte:  Blog do PQ?

Petrobras: Decisão do Cade é “marco histórico no setor”, diz BTG Pactual

Petrobras: Decisão do Cade é “marco histórico no setor”, diz BTG Pactual





Valter Outeiro da Silveira - 12/06/2019 - 
Analistas reiteram recomendação de compra para as ações (Imagem: Petrobras)
Diante da assinatura de acordo entre o Cade e a Petrobras (PETR3; PETR4) na última terça-feira (11), dando prosseguimento ao plano de desinvestimentos da estatal, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou relatório sobre a maior petrolífera da América Latina, no qual avalia a decisão institucional e permeia perspectivas para a companhia.
De acordo os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, a decisão é um “marco histórico para o setor de refinaria no Brasil”, tendo em vista a privatização de aproximadamente 50% da capacidade de refino da estatal.
“O controle dos preços de combustíveis tem sido uma das principais fontes de uso indevido da política na Petrobras, o que explica os porquês de vermos a venda de refinarias como uma pedra angular para a redução de risco da Petrobras”, afirma a instituição.
Por último, os analistas ressaltam a recomendação de compra para as ADRs (American Depositary Receipts) da companhia, com preço-alvo de US$ 20,00 – equivalente a upside (potencial de valorização) de 32,62% frente ao último fechamento.

Fonte: MONEY  TIMES

Localiza: Após demanda criada por Uber, Ride-Hailing deve impulsionar ações

Localiza: Após demanda criada por Uber, Ride-Hailing deve impulsionar ações



Renan Dantas - 11/06/2019 - 20:59
O valor projetado pelo banco corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 20%
Em relatório divulgado nesta terça-feira (11), o Itaú BBA manteve a recomendação da Localiza (RENT3) em outperform (desempenho acima da média do mercado), igual à compra, com novo preço-alvo de R$ 47 para o final de 2019. O valor projetado corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 20%.
Entre os destaque da análise, está o aumento da projeção de margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), medida do resultado operacional da empresa, para o segmento de aluguel de carros por conta da diminuição de investimentos em TI.
A analista Renata Faber explica que a empresa irá aumentar sua exposição ao segmento de alugueis de carros com a utilização de aplicativos de ride-hailing, que são os serviços de plataformas online que conectam passageiros e motoristas com carros particulares. O modelo também é conhecido como car sharing.
O aplicativo “Localiza Driver” irá unir os motoristas de aplicativos e os usuários do ride-hailing (Imagem: Site da Empresa)

Localiza Driver

Esta é uma alternativa de crescimento ao avanço já notado no balanço oriundo dos aplicativos de transporte, como o Uber.
No final do primeiro trimestre, o diretor financeiro da Localiza, Maurício Teixeira, explicou na teleconferência com analistas que este novo conceito de compartilhamento de carros “tem um potencial muito grande”. A empresa não discrimina, em sua linha “aluguel de carros”, o quanto vem dos aplicativos de carona.
O executivo ressaltou ainda que os investimentos de TI estiveram focados no novo app “Localiza Driver“. Ele deverá unir os motoristas de aplicativos, bem como os usuários do ride-hailing. Segundo ele, o objetivo inicial foi migrar os usuários para o novo app. Agora, explica, deve ser o momento do crescimento.

Rentabilidade

Apesar da rentabilidade da Localiza ter se retraído nos últimos anos, a analista espera que o indicador aumente neste ano. Segundo ela, depreciação será menor devido ao maior volume de carros a serem vendidos e o aumento da exposição ao ride-hailing.
Por fim, Faber revê que o crescimento no segmento de aluguel de carros siga forte na medida que a economia brasileira se recupere.

Fonte: MONEY  TIMES

terça-feira, 11 de junho de 2019

Aprendendo. Selecionar. Esmeraldas. Pra. Formar

Terra Investimentos divulga nova oportunidade em carteira semanal

Terra Investimentos divulga nova oportunidade em carteira semanal

Diana Cheng - 11/06/2019 - 16:50
papel da B2W encerrou em R$ 33,28 com rentabilidade de 9,10%
A Terra Investimentos atualizou nesta terça-feira (11) sua carteira recomendada semanal. Desta vez, a corretora decidiu por trocar as ações da B2W Digital (BTOW3) pelas da Fleury (FLRY3).
O papel da B2W encerrou em R$ 33,28 com rentabilidade de 9,10%.


Fonte: MONEY  TIMES