sexta-feira, 5 de julho de 2019

EXPERT 2019: Disputa comercial EUA-China é maior risco de recessão global, diz Bernanke

EXPERT 2019: Disputa comercial EUA-China é maior risco de recessão global, diz Bernanke



Economia49 minutos atrás (05.07.2019 18:43)
Por Caio Rinaldi
Investing.com - A disputa comercial entre Estados Unidos e China se apresenta, neste momento, como o maior desafio ao crescimento global e, sozinha, é o fator com maior potencial de gerar um ciclo recessivo no mundo. Esta é a avaliação do ex-presidente do Federal Reserve durante a crise financeira de 2008, Ben Bernanke.
“Há muita incerteza em torno das negociações e, se eu tivesse que apontar para um único fator de risco para recessão, seria a intensificação da disputa comercial”, declarou Bernanke, durante a Expert XP 2019, realizada pela XP Investimentos e com patrocínio do Investing.com.
O ex-presidente do Fed contextualizou sua avaliação. “Caso haja um acirramento da disputa, pode haver uma interrupção das cadeias de fornecimento e suprimento de importantes setores em nível global, o que afetaria negativamente o ânimo dos mercados.”
Onze anos após a crise financeira que atingiu as principais instituições do mercado, Bernanke fez um balanço das medidas implementadas à época, quando comandava a autoridade monetária norte-americana.
“O quantitative easing foi muito criticado quando tomamos a decisão de lançá-lo. Os programas de recompra de treasuries também geraram algum ruído. Havia a preocupação de que tais medidas poderiam provocar uma hiperinflação, um colapso do dólar, mas está claro que não ocorreu”, pontuou.
A sequência de 11 anos de crescimento da economia americana foi citada por Bernanke para reforçar sua avaliação. “Os EUA e o Reino Unido foram os primeiros países que usaram estas medidas e se recuperaram mais rapidamente que as demais”, lembrou.
“A economia estava muito mal, os juros já estavam em zero e não tínhamos muitas alternativas. Claramente, não quero cravar aqui que o QE é perfeito, pois preferimos trabalhar com taxas de juros”, disse. “Mas, olhando para trás, [o QE] ajudou na recuperação e os efeitos colaterais foram comedidos. Não houve uma nova quebra do sistema”, ressaltou o ex-presidente do Federal Reserve.
Questionado sobre a sustentabilidade do crescimento norte-americano após onze anos em expansão, Bernanke elencou fatores que podem provocar uma reversão. “As sequências de crescimento econômico não morrem de velhice, elas são assassinadas por três fatores: inflação muito alta e consequente alta dos juros; crises financeiras, como em 2008 e 2001; e choques e incertezas geopolíticas no cenário internacional”, explicou.
Em relação à política monetária nos Estados Unidos, Bernanke revelou que o Fed está estudando a implementação de novas ferramentas, de modo a garantir um comportamento mais saudável da economia. “Por muitos anos, a inflação norte-americana ficou ligeiramente abaixo da meta. Com o passar do tempo, acaba acumulando uma diferença importante. A partir deste quadro, a avaliação é de que pode haver mecanismos para compensar (para cima ou para baixo) eventuais diferenças na taxa de inflação”, comentou.
“No futuro, entregar a meta de inflação será demonstrar que podemos atingir o alvo de maneira sustentável, não apenas flutuar em torno da meta sem observar o comportamento mais amplo”, pontuou Bernanke.

Fonte: Investing.com

Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus

Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus



Ações23 minutos atrás (05.07.2019 19:06)

© Reuters.  Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus© Reuters. Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus
SÃO PAULO (Reuters) - A IGB Eletrônica, dona da Gradiente e que está em recuperação judicial, planeja voltar à ativa produzindo equipamentos para produção de energia solar na Zona Franca de Manaus.
A companhia afirmou nesta sexta-feira que pretende retomar a operação no Polo Industrial de Manaus com a produção de inversores solares.
"O início das atividades (está) condicionado à aprovação de assembleia geral de credores, sem data prevista para realização, em razão da suspensão do processo de recuperação judicial da companhia", diz trecho de fato relevante da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Gradiente, outrora uma das maiores fabricantes brasileiras de produtos eletrônicos de consumo, sofreu os efeitos do aumento da concorrência na última década e pediu recuperação judicial em 2018, acumulando dívidas de mais de 400 milhões de reais e um patrimônio líquido negativo de quase 800 milhões.
A IGB tem como controladora a HAG Participações, cujo principal acionista é o empresário Eugenio Staub.
Os inversores convertem a energia elétrica gerada pelos paineis solares de corrente contínua para corrente alternada. Esses equipamentos também têm como função garantir a segurança do sistema e medir a energia produzida pelos paineis solares.
(Por Aluísio Alves)

Fonte: Reuters

Escala de Mohs

Escala de Mohs



A dureza é uma propriedade mecânica da matéria sólida que determina sua resistência ao risco. No campo da Mineralogia, para quantificar a dureza de um mineral, utiliza-se a Escala de Mohs. Essa escala foi desenvolvida pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs no ano de 1812 e é formada por 10 minerais organizados em ordem crescente de dureza. Observe:
escala
escala de mohsPela Escala de Mohs, qualquer mineral risca o anterior e é riscado pelo próximo. O talco é o mineral de menor dureza da escala, por isso, pode ser riscado por qualquer um dos demais. Já o diamante, é o mais duro, sendo assim, risca todos os outros minerais e não pode ser riscado por nenhum deles, apenas por outro diamante.
Outro exemplo: ao atritarmos um fragmento de ferro a um tijolo, percebemos que o fragmento de ferro é capaz de provocar sulcos no tijolo, ou  seja, é capaz de riscar o tijolo, e não o contrário. Assim, concluímos que o ferro é mais duro do que o tijolo.
Para determinar a dureza de um mineral através da Escala de Mohs é necessário riscar o mineral padrão (da escala) com o mineral que se deseja classificar e verificar qual deles apresentou o risco em sua superfície. A unha, por exemplo, risca o talco e o gesso, mas é riscada pela calcita e, desta forma, apresenta uma dureza de 2,5. A ardósia, utilizada na fabricação do quadro negro, pode riscar o topázio, mas não o coríndon, e, por isso, encontra-se no nível 8,5 da escala.
Na prática, identificar a dureza de um mineral é um fator importante ao escolher o tipo de matéria prima mais adequada para diferentes produções. Um exemplo disso é a aplicação do granito na fabricação de pisos, em vez do mármore. O mármore é constituído principalmente por calcita, cuja dureza é 3, enquanto o granito é formado por quartzo e feldspato, que apresentam dureza de 7 e 6, respectivamente. Um piso composto de mármore seria facilmente riscado, o que não acontece com o granito.
Entretanto, essa escala não corresponde a real dureza do mineral, fato já conhecido por Mohs. Isso quer dizer que não é possível, a partir da escala, afirmar-se que o mineral de número 10 é dez vezes mais duro do que o mineral de número 1, visto que a dureza entre os materiais não ocorre de maneira tão uniforme. Entre os níveis 9 e 10, essa diferença se acentua ainda mais, uma vez que o diamante é cerca de 7 vezes mais duro que o seu antecessor, o coríndon. Apenas pode-se estabelecer uma classificação qualitativa entre os mesmos.
Particularmente ao mineral de menor dureza, o talco, apresenta fórmula molecular Mg3Si4O10(OH)e pode ser arranhado com a unha. Já o mineral de maior dureza, o diamante, é formado por átomos de carbono, entrelaçados uns aos outros em um retículo cristalino muito eficiente, e pode riscar a qualquer outro material natural, não se deixando riscar por nenhum deles.



Fonte: Portal do Geólogo

"Uma distorção grotesca da intenção original das criptomoedas", diz McAfee sobre moeda do Facebook

Toda a comunidade cripto têm debatido muito sobre a criptomoeda do Facebook, mesmo antes do anúncio oficial. Desde o lançamento de seu whitepaper
 no último mês, as críticas aumentaram.
Muitas figuras do mercado já disseram que as pessoas não deveriam confiar na Libra, e até o cofundador do Facebook chegou a dizer que países devem intervir.
Agora, foi a vez do cientista da computação e entusiasta das criptomoedas, John McAfee, falar sobre o assunto.
O bilionário usou sua conta no Twitter na terça-feira (2), para dar a sua opinião sobre a Libra, e também criticou a necessidade de apresentar identidade digital:
“A Libra é uma distorção grotesca da intenção original das criptomoedas — Liberdade econômica. É uma implementação maliciosa da identidade digital — Nosso número de rastreamento. ‘A identidade digital é um pré-requisito’, diz o FB. Não! O mercado de moedas de privacidade anônimas de US$ 7 bilhões desmente isso.”
No mês passado, Chanpeng ‘CZ’ Zhao, CEO da Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo, deu sua opinião sobre a moeda do Facebook.
Ele afirmou que a mídia social já possui todos os dados dos usuários, e que por isso não é necessário KYC (‘Conheça Seu Cliente’, é uma forma de identificar o usuário).
“A moeda do Facebook não precisa de KYC. Eles têm muito mais dados sobre os 2 bilhões de pessoas. Não apenas meu nome, identidade, endereço, número de telefone. Eles conhecem sua família, amigos, localização histórica/em tempo real, o que você gosta… Eles te conhecem mais do que você. E agora sua carteira também. Melhor AML!”
O termo AML (ou PMD, Prevenção à Lavagem de Dinheiro), faz referência à normas e procedimentos implementados pelas autoridades reguladoras para combater os crimes de lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.
Embora a declaração de CZ  possa ser até assustadora para alguns, a Binance vê potencial na Libra.
Recentemente, o diretor de estratégias da exchange, Gin Chao, contou que a empresa está conversando com o Facebook sobre sua criptomoeda e que há interesse por listar a moeda na plataforma da Binance.

Fonte: ADVFN

Por que os preços do Bitcoin tendem a se mover agressivamente nos finais de semana

Por que os preços do Bitcoin tendem a se mover agressivamente nos finais de semana



Leandro França de Mello - 04/07/2019 - 
Bitcoin Criptomoedas Blockchain
O mercado de Bitcoin se move independente de dia ou noite e tende a surpreender os investidores mesmo nos finais de semana. Ao contrário do mercado tradicional (Imagem: Pixabay)
Alguns dos maiores picos no preço do Bitcoin aconteceram durante o fim de semana. De acordo com dados compilados pelo Cryptowatch, aumentos na atividade de fim de semana desde o início de maio representam cerca de 40% dos ganhos de preço da Bitcoin este ano.
Traders mais experientes esperam que a maioria dos anúncios de movimento de mercado seja feita às segundas-feiras, e é por isso que eles tentam ficar à frente do jogo negociando nos finais de semana. O que podemos chamar de  “antecipação do ciclo de notícias”.
O fato de que os criptomercados nunca fecharem ao contrário do mercado financeiro tradicional, que por conta do feriado da independência americana, a partir de amanhã à tarde já se verá um mercado mais adormecido. Com as criptomoedas veremos um mercado pulsante e operando independente de qualquer evento externo.

Fonte: Guia do Bitcoin