sábado, 6 de julho de 2019

Bitcoin consome mais energia do que a Suíça inteira, diz estudo

Bitcoin consome mais energia do que a Suíça inteira, diz estudo



Em um ano, rede de moedas criptografadas consome cerca de 6 TWh a mais do que o país europeu

São Paulo – O bitcoin, a mais famosa das criptomoedas, chama atenção por ser completamente virtual e sem fiscalização governamental. Um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, apontou um fator negativo da moeda: ela consome mais energia do que todo o território suíço – cerca de seis terawatts-hora de eletricidade a mais.
Em um período de um ano, a Suíça utiliza 58 TWh (terawatt-hora), enquanto o bitcoin utiliza aproximadamente 64 TWh no mesmo período. Isso significa que a moeda virtual é responsável por 0,25% do consumo total de energia em âmbito mundial. Essa análise é realizada pelo Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge – CBECI -, ferramenta online desenvolvida pela Universidade para estimar o gasto de energia, em tempo real, da rede bitcoin.
Um dos criadores do CBECI, Michel Rauchs, informou para a BBC News que o índice foi desenvolvido para que os usuários adquiram mais conhecimento sobre a moeda e, para efeito de comparação, ele utiliza situações reais – como a comparação com o gasto de energia na Suíça. Partindo disso, os usuários podem decidir, por si próprios, se esta quantia é grande ou pequena.
No entanto, Rauchs deixa claro que os números são estimados. Devido à instabilidade do valor da moeda – na última semana, apresentou um recuo de 22% no período de quatro dias -, obter estimativas certeiras e confiáveis não é tão simples. Por conta disso, o CBECI determinou limites máximos e mínimos para seus cálculos. De acordo com o índice, o pico de energia que pode ser utilizado pelo bitcoin chega próximo de 150  TWh, enquanto o mínimo de energia seria 22 TWh.
Sobre o impacto ambiental que o grande uso de energia pode causar (dependendo da fonte de geração de energia), a dificuldade de determinar de qual maneira a eletricidade alimenta a mineração de bitcoin dificulta uma estimativa – todas variam rapidamente e significativamente.
No website oficial do índice, que está em inglês, é possível ler mais sobre como a metodologia de análise é feita.
O alto consumo de energia junto à dificuldade de monitoramento sobre o uso do bitcoin para fins ilegais, são alguns dos entraves de adoção global da criptomoeda. É por isso que o Facebook e outras 27 empresas se associaram para criar uma moeda digital alternativa e mais estável chamada Libra. Ela só chegará ao mercado global no ano que vem e ainda pouco se sabe sobre seu funcionamento sob a óptica da poluição gerada por suas transações.

Fonte: EXAME

Banco Inter quer “se aproveitar de um bom momento do mercado” para realizar oferta

Banco Inter quer “se aproveitar de um bom momento do mercado” para realizar oferta

Gustavo Kahil - 05/07/2019 - 19:52
Banco Inter
O documento foi enviado como resposta se uma consulta da B3 acerca de uma notícia veiculada pelo Estadão (Imagem: Youtube do Banco Inter)
O Banco Inter (BIDI4) disse que está pronto a realizar, ainda nesta janela de mercado, “eventual captação de recursos, via uma potencial oferta pública subsequente (follow-on), se aproveitando de um bom momento do mercado de capitais”, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (5).
O documento foi enviado como resposta se uma consulta da B3 acerca de uma notícia veiculada pelo Estadão. Nela, a reportagem afirma que o Inter  já teria contratado o sindicato de bancos para sua oferta, que ela deve movimentar valor próximo de R$ 1 bilhão e está programada para acontecer ainda este mês.
Ainda segunda a nota, o banco ressalta que a oferta será primária e terá o objetivo de “permitir captação de recursos suficientes para a execução do acelerado plano de expansão e crescimento do banco”.

Fonte: MONEY  TIMES

Small Caps: Itaú BBA revela duas novas indicações

Small Caps: Itaú BBA revela duas novas indicações



Gustavo Kahil - 06/07/2019 - 

A ideia, explica o banco, é aumentar o beta do portfólio, bem como a exposição doméstica

O Itaú BBA atualizou a sua carteira recomenda com ações small caps com a troca de duas ações, mostra um relatório enviado a clientes nesta semana.
O time de estratégia Lucas Tambellini, Marcos Assumpção, Guilherme Reif e Jorge Gabrich retirou os papéis da Gerdau Metalúrgica (GOAU4) e Metal Leve (LEVE3) para dar espaço à chegada da Usiminas (USIM5) e Randon (RAPT4).
A ideia, explica o banco, é aumentar o beta do portfólio, bem como a exposição doméstica.

Trocas

Por isso, a saída da Gerdau e Metal Leve – ambas empresas com beta menor e elevada exposição ao mercado externo – é justificada apesar de os analistas do setor manterem suas perspectiva otimistas em relação às companhias, com recomendações de outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra.
“Embora reconheçamos que os indicadores econômicos de curto prazo permanecem pressionados, acreditamos que a potencial aprovação da reforma da previdência irá sustentar o momentum do Ibovespa, impulsionando ações com betas maiores, como a USIM5, com um beta de 1,3”, indica o BBA.
Sobre a Randon, os analistas calculam um elevado beta de 1,4 e uma maior correlação com o PIB brasileiro. “Além disso, nossos analistas do setor veem espaço para que a Randon aumente seus preços e melhore a diluição dos custos fixos”, conclui a análise.

Fonte: MONEY  TIMES

sexta-feira, 5 de julho de 2019

EXPERT 2019: Disputa comercial EUA-China é maior risco de recessão global, diz Bernanke

EXPERT 2019: Disputa comercial EUA-China é maior risco de recessão global, diz Bernanke



Economia49 minutos atrás (05.07.2019 18:43)
Por Caio Rinaldi
Investing.com - A disputa comercial entre Estados Unidos e China se apresenta, neste momento, como o maior desafio ao crescimento global e, sozinha, é o fator com maior potencial de gerar um ciclo recessivo no mundo. Esta é a avaliação do ex-presidente do Federal Reserve durante a crise financeira de 2008, Ben Bernanke.
“Há muita incerteza em torno das negociações e, se eu tivesse que apontar para um único fator de risco para recessão, seria a intensificação da disputa comercial”, declarou Bernanke, durante a Expert XP 2019, realizada pela XP Investimentos e com patrocínio do Investing.com.
O ex-presidente do Fed contextualizou sua avaliação. “Caso haja um acirramento da disputa, pode haver uma interrupção das cadeias de fornecimento e suprimento de importantes setores em nível global, o que afetaria negativamente o ânimo dos mercados.”
Onze anos após a crise financeira que atingiu as principais instituições do mercado, Bernanke fez um balanço das medidas implementadas à época, quando comandava a autoridade monetária norte-americana.
“O quantitative easing foi muito criticado quando tomamos a decisão de lançá-lo. Os programas de recompra de treasuries também geraram algum ruído. Havia a preocupação de que tais medidas poderiam provocar uma hiperinflação, um colapso do dólar, mas está claro que não ocorreu”, pontuou.
A sequência de 11 anos de crescimento da economia americana foi citada por Bernanke para reforçar sua avaliação. “Os EUA e o Reino Unido foram os primeiros países que usaram estas medidas e se recuperaram mais rapidamente que as demais”, lembrou.
“A economia estava muito mal, os juros já estavam em zero e não tínhamos muitas alternativas. Claramente, não quero cravar aqui que o QE é perfeito, pois preferimos trabalhar com taxas de juros”, disse. “Mas, olhando para trás, [o QE] ajudou na recuperação e os efeitos colaterais foram comedidos. Não houve uma nova quebra do sistema”, ressaltou o ex-presidente do Federal Reserve.
Questionado sobre a sustentabilidade do crescimento norte-americano após onze anos em expansão, Bernanke elencou fatores que podem provocar uma reversão. “As sequências de crescimento econômico não morrem de velhice, elas são assassinadas por três fatores: inflação muito alta e consequente alta dos juros; crises financeiras, como em 2008 e 2001; e choques e incertezas geopolíticas no cenário internacional”, explicou.
Em relação à política monetária nos Estados Unidos, Bernanke revelou que o Fed está estudando a implementação de novas ferramentas, de modo a garantir um comportamento mais saudável da economia. “Por muitos anos, a inflação norte-americana ficou ligeiramente abaixo da meta. Com o passar do tempo, acaba acumulando uma diferença importante. A partir deste quadro, a avaliação é de que pode haver mecanismos para compensar (para cima ou para baixo) eventuais diferenças na taxa de inflação”, comentou.
“No futuro, entregar a meta de inflação será demonstrar que podemos atingir o alvo de maneira sustentável, não apenas flutuar em torno da meta sem observar o comportamento mais amplo”, pontuou Bernanke.

Fonte: Investing.com

Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus

Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus



Ações23 minutos atrás (05.07.2019 19:06)

© Reuters.  Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus© Reuters. Dona da Gradiente tenta se reeerguer produzindo equipamentos de energia solar em Manaus
SÃO PAULO (Reuters) - A IGB Eletrônica, dona da Gradiente e que está em recuperação judicial, planeja voltar à ativa produzindo equipamentos para produção de energia solar na Zona Franca de Manaus.
A companhia afirmou nesta sexta-feira que pretende retomar a operação no Polo Industrial de Manaus com a produção de inversores solares.
"O início das atividades (está) condicionado à aprovação de assembleia geral de credores, sem data prevista para realização, em razão da suspensão do processo de recuperação judicial da companhia", diz trecho de fato relevante da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Gradiente, outrora uma das maiores fabricantes brasileiras de produtos eletrônicos de consumo, sofreu os efeitos do aumento da concorrência na última década e pediu recuperação judicial em 2018, acumulando dívidas de mais de 400 milhões de reais e um patrimônio líquido negativo de quase 800 milhões.
A IGB tem como controladora a HAG Participações, cujo principal acionista é o empresário Eugenio Staub.
Os inversores convertem a energia elétrica gerada pelos paineis solares de corrente contínua para corrente alternada. Esses equipamentos também têm como função garantir a segurança do sistema e medir a energia produzida pelos paineis solares.
(Por Aluísio Alves)

Fonte: Reuters