terça-feira, 9 de julho de 2019

A verdade sobre as explosões da Mina do Feijão em Brumadinho

A verdade sobre as explosões da Mina do Feijão em Brumadinho






Pedro Jacobi

No dia 25 de Janeiro de 2019 a barragem de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão rompeu.
A gigantesca massa de rochas e lama se deslocou a uma velocidade assustadora matando tudo e todos que estavam no seu caminho.
Foi o maior desastre da história da mineração brasileira. Maior ainda do que outro, similar, causado pela mesma empresa, a VALE, três anos antes, em Mariana.

Desde então muito se tem dito a respeito das causas e dos causadores do desastre.
De um lado alguns procuram a verdade e do outro, uns poucos, tentam, de todas as maneiras, encobrir fatos relevantes pretendendo com isso diminuir a responsabilidade da mineradora Vale.

No início a Vale negava qualquer instabilidade na barragem. Mais tarde soubemos que a Mineradora sabia de tudo e que a barragem apresentava, não só problemas de instabilidade,  como rachaduras e trincas, algumas possivelmente relacionadas a injeção de água em dutos horizontais.
Que, misteriosamente, no momento do desastre a barragem era inspecionada por uma enorme equipe de técnicos (mais de 10) que vasculhavam as encostas em busca de evidências: a mina devia estar em alerta vermelho.

Mas, todas essas evidências foram sempre minimizadas pela mineradora, que busca de todos os modos limitar as suas responsabilidades.

Na última escaramuça os investigadores, entre os quais o Del Paulon da DEMACA, descobriram que no dia da catástrofe existiram duas detonações.

No início a Vale, como sempre, negou. No entanto com a publicação de uma foto de um aviso de detonação programado para o dia 25 no início da tarde, a Vale, através dos seus representantes, finalmente concorda que houve a segunda explosão, mas que ela só aconteceu depois do rompimento da barragem.

A VALE, pelo visto, MENTE, mais uma vez.

O que nós do Portal do Geólogo sabemos é que no dia houveram, realmente, duas explosões e a PRIMEIRA OCORREU SEGUNDOS ANTES DO ROMPIMENTO DA BARRAGEM.

Gráfico sismológico na hora do desastre de Brumadinho

Como é possível afirmar algo tão sério?
Simples!

Observe com atenção os dois sismogramas acima.

Todas es explosões efetuadas na região são SEMPRE registradas nos sismógrafos das estações BSCB (Bom Sucesso,MG) e DIAM (Diamantina, MG), ambas pertencentes à RSBR (Rede Sismográfica Brasileira).

A imagem acima é o registro inequívoco do rompimento da barragem em dois sismogramas ( Bom Sucesso e Diamantin ).

As marcações circuladas em verde são DETONAÇÕES DE EXPLOSIVOS. São duas e ocorrem alguns segundos antes e seis minutos depois. Detonações como estas são comuns e facilmente identificaveis.
O ruído destacado em vermelho é o registro sísmico da avalanche de lama que foi registrado por aproximadamente 5 minutos após o rompimento da barragem.

Perceba que os horários no sismograma estão em UTC (padrão em Sismologia), NO DIA ERAM duas horas a mais que o horário local em MG. Ou seja: eram 12:29 quando houve a primeira explosão e COINCIDENTEMENTE ocorreu o rompimento.

Está tudo registrado.

A grande pergunta que se faz é:

- Existiram inúmeros erros que, aos poucos enfraqueceram a barragem e, então, a explosão, que ocorreu as 14:29, foi efetivamente o estopim da catástrofe em uma barragem enfraquecida?

Será que o desastre de Brumadinho foi mais uma "tempestade perfeita" onde tudo conspirou para o momento do rompimento?

Resta agora investigar.

Os investigadores devem requerer os sismogramas e desvendar o que aconteceu nos últimos segundos antes do rompimento da barragem.







Fonte: Portal do Geólogo

Petrobras anuncia acordo com Cade que prevê venda de ativos de transporte e distribuição de gás

Petrobras anuncia acordo com Cade que prevê venda de ativos de transporte e distribuição de gás


Ações

© Reuters. .© Reuters. .
(Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) assinou nesta segunda-feira um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que prevê a venda de todos os seus ativos no transporte e distribuição de gás no Brasil até 2021, visando à abertura do mercado brasileiro de gás e à atração de novos investidores.
O chamado termo de compromisso de cessação teve ainda como objetivo suspender procedimentos administrativos para investigar a atuação dominante da Petrobras no setor de gás natural, explicou a petroleira em fato relevante.
O movimento está em linha com o plano do governo federal de quebrar o monopólio da Petrobras, permitindo o acesso a outras companhias e, com isso, o desenvolvimento do setor de forma mais acelerada, com uma desejada redução dos preços do insumo.
"A Petrobras está firmemente comprometida a sair integralmente do transporte e distribuição do gás. Venderemos todas as nossas participações", disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, ao participar do anúncio da assinatura do acordo em Brasília.
O executivo, de linha liberal, já havia anunciado anteriormente o objetivo de vender tais ativos. Sua gestão está vendendo ativos que considera não essenciais e de baixa rentabilidade, para focar na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas.
"Nossa equipe de gestão de portfólio já está trabalhando integralmente nisso. Pretendemos concluir essas transações no período mais curto de tempo possível", afirmou, explicando que seguirá os tramites definidos pelo Tribunal de Contas da União.
O termo prevê a venda de parcela de 10% que a petroleira ainda detém nas companhias Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e na Transportadora Associada de Gás (TAG), disse a Petrobras.
Também ficou acordado o desinvestimento de parcela integral da petroleira de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil e de fatias indiretas em distribuidoras de gás.
Atualmente, a Petrobras tem 51% na Gaspetro, holding que detém participações em 19 das 27 empresas de distribuição de gás natural do país. Os demais 49% da Gaspetro já foram vendidos pela estatal para a japonesa Mitsui em 2015.
(Por Marta Nogueira)

Fonte: Reuters

Guide mantém B3, CVC Brasil, Duratex, Petrobras e Sanepar em carteira semanal

Guide mantém B3, CVC Brasil, Duratex, Petrobras e Sanepar em carteira semanal

Diana Cheng - 08/07/2019 - 14:46
A carteira registrou alta de 2,91% na semana passada, enquanto o desempenho positivo do Ibovespa foi de 2,71%
A Guide Investimentos optou por manter as recomendações da carteira semanal, divulgada nesta segunda-feira (8). Sendo assim, a composição continua sendo formada por B3 (B3SA3), CVC Brasil (CVCB3), Duratex (DTEX3), Petrobras (PETR4) e Sanepar (SAPR11).
Sobre esta semana, Victor Beyruti Guglielmi, analista da corretora, acredita que “o mercado seguirá se beneficiando do otimismo persistente dos investidores em relação ao cumprimento do cronograma da aprovação da reforma da Previdência na Câmara”.
A carteira registrou alta de 2,91% na semana passada, enquanto o desempenho positivo do Ibovespa foi de 2,71%.

Fonte: MONEY  TIMES

Reforma da Previdência não reviverá crescimento no Brasil, diz Capital Economics

Reforma da Previdência não reviverá crescimento no Brasil, diz Capital Economics



Valter Outeiro da Silveira - 09/07/2019 - 13:30
Reforma da Previdência equilibrará contas públicas, avalia instituição londrina (Antônio Cruz/Agência Brasil)
A despeito do prognóstico positivo em relação a equilíbrio das contas públicas e a trajetória saudável da política fiscal, a aprovação da reforma da Previdência não será condição base para aprimoramento do crescimento econômico no país.
A avaliação é da consultoria independente Capital Economics, em relatório publicado nesta terça-feira (9), e evidencia a importância da aprovação das reformas estruturais para promoção do crescimento na maior economia da América Latina.
“A reforma da Previdência deverá, se passada em texto original, reduzir as vulnerabilidades diante das contas públicas. No entanto, estamos céticos de que levará a um turnaround na economia que alguns esperam”, avalia William Jackson, economista-chefe para mercados emergentes da instituição londrina.

A Capital Economics destaca que o superávit primário do governo central provavelmente voltará a aparecer com as economias provocadas pela reforma da Previdência, com a taxa de dívida em relação ao PIB voltando a se estabilizar na casa de 90%.

Investimento em xeque

Para Jackson, as condições financeiras provavelmente não serão melhores se a reforma da Previdência for aprovada. “Os mercados financeiros aparentemente já precificaram uma reforma substantiva. E agora esperam cortes de 100 pontos-base na Selic no segundo semestre deste ano”.
Além disso, a Capital Economics “não está convencida sobre a ideia de que o investimento reprimido será desencadeado pela reforma da Previdência”. O economista-chefe destaca que o PIB real ainda se encontra em nível 6% inferior ao pico pré-crise e que a taxa de desemprego permanece alta.
Por fim, no tocante ao investimento, Jackson ressalta que o crescimento desta variável no nível de produto está muito mais correlacionada com a expectativa das firmas de expandir a capacidade em relação a demanda. “O IED (Investimento Estrangeiro Direto) no Brasil se recuperou recentemente ao mesmo tempo em que caiu na América Latina”, pondera.
“Em conclusão, a reforma da Previdência retirará uma nuvem principal sobre a economia brasileira. No entanto, existem outros diversos fatores que estão segurando o crescimento do Brasil que provavelmente não desaparecerão em breve”, conclui a Capital Economics.

Fonte: MONEY  TIMES

Bitcoin valoriza 10% em um dia de alta

Bitcoin valoriza 10% em um dia de alta



Cripto2 horas atrás (08.07.2019 23:32)

© Reuters.  © Reuters.
 O Bitcoin era negociado nesta terça-feira a US$12.631,8 às 23:32 (02:32 GMT) segundo o Investing.com Index, um salto de 10,08% nas últimas 24h. Esse é o maior ganho diário desde 26 de junho.
O movimento de forte alta levou o valor total de capitalização de mercado do Bitcoin para US$224,6B, o que representa 63,86% do montante total de capitalização do criptomercado. Na máxima histórica, a capitalização de mercado do Bitcoin chegou a US$241,2B.
O Bitcoin foi vendido entre US$12.187,4 e US$12.660,0 nas últimas 24h. O volume da moeda digital negociado em igual período era de US$25,1B ou 33,31% do total do volume de todas as criptomoedas, até a última atualização desta matéria.
Nos últimos sete dias, o Bitcoin mostrou alta em seu valor e subiu 23,04%. A moeda digital foi negociada entre US$10.810,2510 e US$12.660,0381 nesse período.
Em seu preço atual, Bitcoin ainda está 36,43% abaixo de sua máxima histórica de US$19.870,62 atingida em 17 de dezembro de 2017

Outras moedas digitais

Ethereum era negociado a US$315,68 segundo o Investing.com Index, alta de 3,76% no dia.
XRP era vendido a US$0,40536 de acordo com Investing.com Index, ganho de 2,81%.
A capitalização de mercado do Ethereum totalizava US$33,8B ou 9,61% do total do criptomercado, enquanto XRP possuía valor de mercado de US$17,3B, ou 4,91% do total investido em moedas digitais.

Fonte: Investing.com