quarta-feira, 10 de julho de 2019

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Via Varejo dispara em julho com investidor pagando na frente transformação na empresa

Via Varejo dispara em julho com investidor pagando na frente transformação na empresa



Ações1 hora atrás (10.07.2019 17:09)

Por Paula Arend laier
SÃO PAULO (Reuters) - As ações da Via Varejo já acumulam valorização de mais de 50% em 2019, sendo que apenas nos primeiros dias de julho a alta supera 30%, com investidores 'pagando na frente' uma esperada transformação na empresa com a recente mudança no controle e o potencial efeito positivo no consumo a ser gerado pela queda nos juros.
A eleição de Michael Klein para a presidência do conselho de administração da Via Varejo e a indicação de Roberto Fulcherberguer para a presidência-executiva, no final de junho, coincidem com o impulso recente das ações, após a família Klein recuperar o controle dona das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia, do GPA.
"O que está acontecendo é consequência do Klein...Com a mudança que ele está fazendo, a indicação de pessoas que conhecem o setor de varejo e completamente dedicadas à empresa, é razoável prever que a empresa vai melhorar bastante", afirmou o gestor André Lion, da Ibiuna Investimentos, que afirma ter os papéis da empresa em seu portfólio.
Apesar de a valorização recente parecer expressiva, Lion ressaltou que a empresa estava com dificuldades em sua gestão, que desde o final de 2016 tentava encontrar um comprador.
Desde a eleição de Klein, as ações da rede de móveis e eletrodomésticos subiram 35%. No mesmo período, a rival B2W avançou quase 19% e Magazine Luiza ganhou 12%, enquanto o Ibovespa valorizou-se 5%.
Na última semana, João Luiz Braga, sócio e gestor de renda variável da XP Asset, afirmou a uma plateia com cerca de 8 mil pessoas entre investidores, gestores e clientes que Via Varejo é a maior posição na maioria dos fundos de ações da gestora. Ele ponderou sobre riscos de execução, mas afirmou que acha difícil encontrar uma ação na bolsa com um risco tão assimétrico.
Para o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, parte do movimento decorre do fato da família Klein voltar a dar as cartas e a empresa ter contratado a executiva Ilca Sierra, que deixou o Magazine Luiza, após quase 10 anos, para assumir a área de marketing multicanal e comunicação da Via Varejo. Mas a outra parte relevante do movimento de alta da ação, segundo Roger, também está relacionada a especulações.
"Não acho que os fundamentos mudaram muito", afirmou Roger, acrescentando que os desafios continuam, como PIB fraco, consumidor retraído e competição online cada vez maior.
Analistas do BTG Pactual ressaltaram em nota recente a clientes que a vasta experiência dos novos executivos que entraram na empresa, mas ponderaram que o desafio pela frente é grande, dado os riscos de execução na recuperação da empresa e competição no comércio eletrônico.
"Considerando esses riscos de execução, preferimos ficar de fora quando se trata da Via Varejo, mantendo nossa classificação 'neutra' até vermos sinais mais claros de recuperação da operação", afirmaram Luiz Guanais e Gabriel Savi, conforme nota a clientes no final de junho.
JUROS
Para Pedro Menezes, membro do comitê de investimento de ações e sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, a ação da Via Varejo estava bastante descontado e passa por um ‘re-rating’ apoiado também na expectativa de um efeito positivo para consumo a ser gerado por possível queda de juros da economia.
De acordo com pesquisa semanal Focus, economistas esperam uma queda da Selic dos atuais 6,5% para 5,5% até o final do ano, movimento, contudo, que o mercado entende que só se confirmará com avanços efetivos na reforma da Previdência, que pode ter o texto principal votado na Câmara dos Deputados nesta semana. "Isso pega Via Varejo em cheio", disse Lion.
O que também chama a atenção é o aumento do volume negociado dos papéis na bolsa. O analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, disse que as ações estavam operando com uma quantidade de ativos alugados (BTC) muito alta e que acredita que os investidores que estavam apostando em queda das ações estão passando por significativos ajustes.
Até a véspera, a ação negociava, em média, 24 milhões de papéis por dia. Nesta quarta-feira, o volume superava 100 milhões, com todos os dias do mês mostrando giros muito acima da média.
Às 16:50, próximo do fechamento, os papéis caíam 0,7%, a 6,7 reais, após terem avançado quase 9% na máxima da sessão, mais cedo, para a máxima intradia desde agosto de 2018, a 7,35 reais.
As rivais B2W e Magazine Luiza valorizavam-se 6,55% e 1,9%, respectivamente, enquanto o Ibovespa subia 1,2%.

Fonte: Reuters

Ibovespa renova máximas históricas à espera de Previdência; NY ajuda

Ibovespa renova máximas históricas à espera de Previdência; NY ajuda



Ações10.07.2019 

© Reuters. Painel eletrônico na B3© Reuters. Painel eletrônico na B3
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava na volta do feriado, encostando nos 106 mil pontos pela primeira vez, com a chance de votação do texto principal da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados ainda nesta quarta-feira.
Às 10:53, o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, subia 1,36 %, a 105.952,74 pontos. O volume financeiro era de 3,58 bilhões de reais.
A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência foi agendada para esta manhã, após a Câmara concluir na madrugada desta quarta-feira a fase de discussão em plenário da reforma.
"O mercado segue confiante na aprovação da reforma da Previdência ainda nesta primeira metade de julho", afirmou a equipe da corretora Planner, em relatório a clientes.
Investidores também monitoram depoimento do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, em comitê na Câmara dos Deputados nos EUA, além da divulgação da ata da última decisão de política monetária do banco central norte-americano.
Powell afirmou em discurso preparado a deputados que o Federal Reserve continua pronto para "agir conforme apropriado" para sustentar a expansão econômica.
Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,55%.
O pregão brasileiro ainda é marcado por ajuste aos movimentos das ações brasileiras listadas em Nova York, os ADRs, que foram negociados na véspera, quando não houve operações na B3 em razão de feriado no Estado de São Paulo.
DESTAQUES
- VALE (SA:VALE3) subia 2,1%, apesar da decisão da Justiça de Minas Gerais, que condenou a mineradora a reparar todos os danos causados pelo rompimento de barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), em janeiro, e manteve um bloqueio de 11 bilhões de reais da companhia.
- ITAÚ UNIBANCO PN avançava 0,7% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) subia 1,05%, embalados também pelo otimismo com a reforma da Previdência, endossando a alta do Ibovespa.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) valorizava-se 2,2%, favorecida pelo viés positivo na bolsa como um todo, além da alta dos preços do petróleo no mercado externo.
- ULTRAPAR e BR DISTRIBUIDORA subiam 4% e 5,7%, respectivamente. A Petrobras reduziu no começo da semana valor da gasolina na refinaria para menor nível desde fevereiro.
- IRB Brasil (SA:IRBR3) subia 2,2%. A equipe da Brasil Plural (SA:BPFF11) chamou a atenção para o fato de que, depois que a Susep permitiu que o IRB se tornasse uma empresa não controlada, segundo o jornal Valor Econômico, o Bradesco e o Itaú estão negociando um período de carência e devem manter suas ações na resseguradora.
- BRASKEM perdia 1,9%, encerrando série de cinco pregões sem fechar em queda.
- RUMO cedia 0,4%, tendo de pano de fundo expectativas relacionadas ao processo de renovação da malha paulista.
- KROTON (SA:KROT3) caía 0,6%, entre as poucas quedas do Ibovespa na sessão, após sequência de cinco pregões de alta, período em que acumulou ganho de 14,1%.
(Edição Alberto Alerigi Jr.)

Fonte: Reuters

BB Investimentos eleva preço-alvo da Natura para R$ 68,70 e mantém recomendação Outperform

BB Investimentos eleva preço-alvo da Natura para R$ 68,70 e mantém recomendação Outperform





Investing.com Brasil - 10/07/2019 - 12:39
BB Investimento eleva o preço alvo das ações da Natura mantendo a recomendação Outperform, após análise da compra da Avon (Imagem: Equipe Money Times)
O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) elevou o preço-alvo das ações da Natura(NATU3) de R$ 58,60 para R$ 68,70, mantendo a recomendação Outperform, após análise da compra da Avon e de reunião com a companhia para discutir as sinergias esperadas. As informações constam de relatório enviado a clientes na manhã desta quarta-feira.
No documento, o BB-BI destaca que a Natura espera alcançar sinergias em torno de US$ 150 milhões a US$ 250 milhões nos próximos três anos, com base em três aspectos, sendo o primeiro provenientes exclusivamente de custos, não levando em conta as sinergias do top line.
De acordo com os analistas, essas sinergias de custos devem vir de economias nas áreas de suprimentos, logística, distribuição e G&A, já que as marcas Natura e Avon serão mantidas separadas e, como resultado, serão necessárias duas equipes de marketing e comerciais segregadas.
No entanto, a equipe espera que as sinergias do top line, embora ainda não contabilizadas, desempenhem um papel significativo pós-deal. Tais sinergias se originarão da capacidade da Natura de envolver as consultoras da Avon, bem como as suas próprias, na venda de ambas as marcas.
O segundo ponto considerado pelo BB-BI é o dimensionamento da criação de sinergias apenas nas regiões geográficas do Brasil e da América Latina. De acordo com a Natura, onde quer que ela se esforce para extrair sinergias além do Brasil e da América Latina, haverá um upside ainda não registrado.
No entanto, os analistas acreditam que essa transação também agregará valor aos negócios em outras áreas geográficas. Para eles, a possibilidade de utilizar a base de consultoras da Avon no restante do mundo para vender produtos Natura é um canal significativo para a internacionalização.
O terceiro ponto levado em consideração em termos de sinergias refere-se à não contabilização das economias aspiradas pela Avon através do Programa “Open Up Avon”, equivalente a US$ 400 milhões até 2021.

Fonte: Investing.com