sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Cielo: O que pode acontecer com as ações?

Cielo: O que pode acontecer com as ações?

Gustavo Kahil - 02/08/2019 - 0:38

Cielo
Até agora, a Cielo negou que saiba sobre uma possível venda da participação do Banco do Brasil (Imagem: Cielo)

As ações da Cielo (CIEL3), quase apedrejadas pelo mercado com a entrada de uma concorrência ferrenha, dispararam 15% nesta quinta-feira (1º). Uma notícia revelada pelo Estadão afirmou que o Banco do Brasil (BBAS3) estaria estudando vender sua participação de 28,65% na empresa. O Bradesco (BBDC4), que possui uma fatia de 30,06%, teria preferência na compra.
Até agora, a Cielo negou saber desta movimentação.
Mas por que isto seria capaz de mudar os rumos da empresa? A resposta é até simples. Parte da inércia da empresa frente aos movimentos da Stone, PagSeguro, GetNet, SafraPay, Linx (LINX3), Redecard, entre outras, é atribuída à confusão de empresas no bloco de controle.
Em um relatório do Credit Suisse publicado na noite desta quarta-feira (1º), os analistas Daniel Federle, Marcelo Telles, Felipe Cheng, Otavio Tanganelli e Juan Pablo Alba lembram que as projeções de longo prazo para a Cielo sempre estiveram prejudicadas pela estrutura acionária da empresa. Na visão deles, esta limita uma postura mais agressiva no segmento.
“Ter o Bradesco como único controlador resolveria parcialmente esse problema. No entanto, muitas questões sobre como os lucros seriam divididos entre o Bradesco e a Cielo permaneceriam”, ponderam. De qualquer forma, o Credit Suisse pontua que a venda do BB implicaria ainda na perda de controle na Cateno (emissora de cartões com o Bradesco), o que poderia criar potenciais desalinhamentos em relação à estratégia da empresa.

Cielo
O valor de mercado atual da Cielo é de R$ 22,685 bilhões e de R$ 27,248 bilhões para a empresa

O banco projeta três cenários possíveis para o imbróglio atual, enquanto reitera a recomendação underperform, o mesmo que venda, e preço-alvo de R$ 6. Hoje as ações fecharam a R$ 8,35.
1 – O Banco do Brasil nega a intenção da venda de sua fatia e a performance de quinta-feira fica sem justificativa.
2 – As ações são vendidas no mercado aberto, deixando a Cielo sem um importante canal de distribuição (o Banco do Brasil) – ou pelo menos reduz as chances de a Cielo conseguir desconto no rebate das taxas com o BB, o que pressionaria as ações.
3 – O Bradesco exerce o direito de compra da fatia do BB e estende esta oferta para as ações restantes no mercado detidas por minoritários, talvez com um prêmio. “É importante ressaltar que, a partir dos preços de fechamento de hoje, a participação do BB seria de R$ 6,5 bilhões e, se considerarmos também a participação restante pertencente a minoritários, o valor total seria de R$ 15,9 bilhões”, conclui o Credit Suisse.
O valor de mercado atual da Cielo é de R$ 22,685 bilhões e de R$ 27,248 bilhões para a empresa.


Fonte: MONEY  TIMES

85% de todos os Bitcoins já foram minerados; restam apenas 3 milhões

85% de todos os Bitcoins já foram minerados; restam apenas 3 milhões





Foto: Shutterstock
A quantidade de bitcoin minerada ultrapassou a marca de 17.850.000 na quarta-feira (31). Isso significa que 85% de todos os bitcoins já foram minerados.
Satoshi Nakamoto, ao escrever o código do bitcoin, estabeleceu que a quantidade máxima de BTCs existentes seria de 21 milhões. Como a mineração está programada para ser finalizada aproximadamente no ano de 2140, as 3.150.000 moedas restantes serão mineradas durante 121 anos.
Em dez anos de existência foram minerados 85% das moedas e irá demorar mais 121 anos para minerar os 15% restantes? A resposta é sim. O protocolo do bitcoin estabelece que a cada quatro anos a dificuldade de se minerar 1 bitcoin será dobrada.
Atualmente são minerados 12,5 BTC a cada 10 minutos. Quando o bitcoin foi lançado, eram 50 BTC a cada 10 minutos. Em 2020 acontecerá o próximo halving na rede e esse número cairá para 6,25. Em 2024 cairá para 3,125 e assim sucessivamente até 2140, onde deverá ser minerado a última fração de bitcoin.
Alguns analistas especulam que a verdadeira oferta de bitcoin seja ainda menor do que os 21 milhões. Em 2018, Jameson Lopp, ex-engenheiro chefe da BitGo, disse que cerca de 4 milhões de bitcoins foram perdidos para sempre.
Lopp afirmou que 2 milhões de Bitcoins foram roubados e 4 milhões de Bitcoins estão literalmente perdidos e ninguém tem acesso.


Fonte: Portal do Bitcoin

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Elite divulga carteiras recomendadas de dividendos e small caps para agosto

Elite divulga carteiras recomendadas de dividendos e small caps para agosto





Vitória Fernandes - 01/08/2019 - 19:03
Elite Investimentos realizou duas trocas em sua carteira recomendada mensal, divulgada nesta quinta-feira (1). Os papéis da Usiminas (USIM5) e Fleury (FLRY3) foram substituídos pelas ações da Cemig (CMIG4) e Gerdau (GGBR4).
A rentabilidade da carteira foi de 4,57% em julho, enquanto o Ibovespa ficou em 0,84%.
De acordo com os analistas, “a Gerdau está obtendo bons resultados com seu ciclo de desinvestimentos, proporcionando boa eficiência ao seu portfólio de ativos, produtos e operações, o que possibilitou a aceleração nas principais frentes de seu negócio. A boa vantagem competitiva da Gerdau em comparação com seus pares é sua operação nos EUA”.
Em relação à Cemig, “a unidade de geração da companhia de energia mineira deve continuar a ser a protagonista de seus resultados. Com a melhora da distribuição das chuvas e a menor volatilidade dos preços de energia não deve influenciar o segmento de geração. Ainda no radar a Cemig segue com seu plano de desinvestimentos. A venda de diversos ativos da companhia deve continuar a auxiliar a redução do seu índice de alavancagem”, declararam no relatório.
Confira a composição completa da carteira:  
 

Dividendos

A carteira de dividendos da Elite para agosto também teve duas trocas, com a saída das ações da Alupar (ALUP11) e Porto Seguro (PSSA3) e a entrada dos papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) e Ultrapar (UGPA3).
A carteira de dividendos da corretora teve rentabilidade negativa no mês de julho, de -o,80%, enquanto o Índice de Dividendos rendeu 2,76%.
Sobre a entrada do Itaú Unibanco, os analistas afirmam que “o resultado do Itau-Unibanco embora em linha com a estimativa do mercado, foi positivo. Em uma economia ainda capengando, o banco obteve um lucro líquido no último trimestre 10,2 % superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O Retorno sobre o patrimônio permaneceu acima dos 20 %, atingindo 23,5 % no último trimestre. O programa de demissão voluntária mostrou a preocupação do banco com a redução de custos e melhora da eficiência. O banco anunciou o pagamento de dividendos aos acionistas, no valor de R$ 0,7869 por ação”.

Confira a carteira:

Small caps

A carteira mensal com foco em small caps obteve apenas uma troca em seu portfólio, com a substituição da LOG Commercial Properties (LOGG3) pela Restoque(LLIS3).  A carteira teve rentabilidade de 10,20% em julho e o Ibovespa ficou em 6,75%.
Sobre a Restoque, os analistas avaliam positivamente o seu desempenho: “A companhia está colhendo agora os frutos das medidas adotadas pela companhia para melhora da eficiência fabril e rotatividade dos estoques com aumento de peças vendidas a preço cheio. Falando em eficiência, além dos esforços para redução da base de lojas que possuíam intersecção entre as marcas e custos de ocupação muito elevados, a companhia direcionou recursos maiores para expansão dos canais Omnichannel e LiveRetail (sistema integrado de gestão de vendas e indicadores em tempo real online)”.

Veja a carteira:




Fonte: MONEY  TIMES

Lucro da Petrobras quase dobra no 2º tri para R$ 18,87 bi com venda da TAG

Lucro da Petrobras quase dobra no 2º tri para R$ 18,87 bi com venda da TAG





Reuters - 01/08/2019 - 21:14
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou 32,65 bilhões de reais
Petrobras (PETR4) registrou lucro líquido de 18,87 bilhões de reais no segundo trimestre, quase duas vezes maior que o do mesmo período do ano passado, principalmente devido à conclusão da venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) em junho, informou a companhia nesta quinta-feira.
Na comparação com o primeiro trimestre, o resultado foi 4,6 vezes maior, após a Petrobras ter recebido 33,5 bilhões de reais por 90% da TAG em junho.
Entre abril e junho, a empresa também foi beneficiada por fatores externos, como preços do petróleo mais alto e taxa de câmbio favorável, apontou a empresa.
Excluídos os fatores não recorrentes, como desinvestimentos, o lucro líquido contábil da empresa no segundo trimestre foi de 5,2 bilhões de reais e o fluxo de caixa operacional chegou a 20,5 bilhões de reais, informou a empresa.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou 32,65 bilhões de reais entre abril e junho, alta de 8,6% ante o mesmo período de 2018.
Já a receita de vendas da empresa somou 72,6 bilhões de reais, queda de 3% em relação ao segundo trimestre de 2018 e alta de 2,4% na comparação com o primeiro trimestre.

Fonte: MONEY  TIMES

Maior pedra de água-marinha é brasileira e ficará exposta nos EUA

Maior pedra de água-marinha é brasileira e ficará exposta nos EUA



Peça batizada de Dom Pedro foi extraída em Minas Gerais nos anos 1980.
Joia de 2 quilos foi doada por casal da Flórida ao Museu de História Natural.

A maior pedra preciosa de água-marinha do mundo, batizada de Dom Pedro e extraída em Minas Gerais na década de 1980, foi doada por um casal de americanos para o Museu de História Natural de Washington e fará parte da exibição permanente da instituição.
A água-marinha é a variedade azulada do mineral berilo. O cristal bruto, lapidado em forma de obelisco, foi concedido ao museu por um casal da Flórida. A peça pesa pouco mais de 2 quilos e mede 36 centímetros de altura. Seu nome é uma homenagem aos dois imperadores que o Brasil já teve.
Pedra preciosa água-marinha (Foto: Donald E. Hurlbert/Smithsonian's National Museum of Natural History)Pedra preciosa de água-marinha (Foto: Donald E. Hurlbert/Smithsonian's National Museum of Natural History)
"Após passar por várias mãos e museus na Europa, (a pedra) ficou em propriedade do casal, com quem fiz contato e acertamos sua doação ao museu para que todo mundo possa contemplar essa maravilha tão especial", disse em entrevista à Agência EFE o curador da exibição, Jeffrey Post.
Segundo Post, o cristal original, quando foi extraído da mina, pesava cerca de 45 quilos, mas acabou se rompendo em três partes, e da maior, com pouco menos de 30 quilos, foi esculpido "Dom Pedro".
"Desconhecemos seu valor de mercado, fundamentalmente porque se trata de uma peça única e, portanto, incomparável. A única maneira de obter um preço aproximado seria colocando em leilão", afirmou o curador.
"A água-marinha é uma variedade do berilo, mineral que se fosse desenvolvido em laboratório seria incolor", explicou Post. "No entanto, como os cristais são gerados em lugares 'sujos', sempre há certas impurezas ao redor, como nesse caso, no qual o berilo incorporou pequenas quantidades de ferro", prosseguiu.
É justamente o ferro que, em interação com a luz, dá ao berilo o precioso tom turquesa que caracteriza a água-marinha. "São as impurezas que fazem essas gemas tão especiais", explicou o curador da exposição.
A maioria de cristais de água-marinha provém de depósitos geológicos de rocha pegmatito, muitos dos quais se encontram no Brasil, o que transforma o país na maior fonte de água-marinha do mundo.
A cada ano, quase sete milhões e meio de visitantes passam pelo Museu de História Natural, que pertence ao Instituto Smithsonian.

Fonte: G1