sábado, 3 de agosto de 2019

Para agosto, Genial atualiza carteiras em blue chips, dividendos, small caps e micro caps

Para agosto, Genial atualiza carteiras em blue chips, dividendos, small caps e micro caps





Uma das carteiras mais tradicionais da corretora, a carteira Ibovespa 10+ teve quatro de suas ações substituídas
A Genial Investimentos divulgou nesta quinta-feira (1) as novas composições de suas carteiras Ibovespa 10+, Small Caps 8+, Micro Caps 5+, Dividendos 5+ e Ibovespa 5+ para o mês de agosto.

Ibovespa 10+

Uma das carteiras mais tradicionais da corretora, a carteira Ibovespa 10+ teve quatro de suas ações substituídas. Os papéis das empresas BTG Pactual (BPAC11), JSL(JSLG3), Light (LIGT3) e Qualicorp (QUAL3) deram lugar aos do PetroRio (PRIO3), Vale (VALE3), CPFL Energia (CPFE3) e Ser Educacional (SEER3).
“A prefeitura do Rio de Janeiro entrou com duas ações contra a Light (uma na esfera federal e outra na estadual), cobrando uma indenização bilionária”, destacou a Genial. “A companhia foi acusada de ‘enriquecimento ilícito’ por cobrar uma taxa que prejudicaria os consumidores com um acréscimo de 17%”.
Em julho, a carteira registrou valorização de 3,73% ante a alta de 0,84% do Ibovespa.

Small Caps 8+

Para a carteira Small Caps 8+, a corretora optou por substituir duas ações. Com isso, saíram Alupar (ALUP11) e Unipar (UNIP6) e entraram ABC Brasil (ABCB4) e Qualicorp.
No mês passado, a carteira encerrou com ligeira alta de 0,28%, enquanto o Índice Small Cap (SMLL) valorizou 6,75%.

Micro Caps 5+

A Genial optou por trocar apenas uma ação de sua carteira Micro Caps 5+: a Romi(ROMI3) pelo Banco Mercantil (BMEB4).
A carteira finalizou julho com valorização de 4,23%.

Dividendos 5+

Elaborada para um perfil de investidor mais conservador, a carteira Dividendos 5+ apresentou três trocas: Transmissão Paulista (TRPL4) por Itaú Unibanco (ITUB4), Porto Seguro (PSSA3) por Ferbasa (FESA4) e IRB Brasil (IRBR3) por ABC Brasil.
Em julho, a carteira rentabilizou 1,24%, enquanto o Índice Dividendos (IDIV) valorizou 2,26%.

Ibovespa 5+

A Genial trocou quatro das cinco ações da carteira Ibovespa 5+. Saíram BTG Pactual, Qualicorp, SulAmérica (SULA11) e Tim Participações (TIMP3) e entraram Cemig(CMIG4), PetroRio, Vale e Kroton (KROT3).
“A Qualicorp é uma das ações que deixam de compor o portfólio. No mês de julho, a administradora de planos de saúde aprovou a redução do seu capital social e a distribuição de R$ 980 milhões aos acionistas”, relatou a corretora.
No mês passado, a carteira rentabilizou 5,19%.

Fonte: MONEY  TIMES

XP: Continuamos positivos com os bancos

XP: Continuamos positivos com os bancos



Valter Outeiro da Silveira - 02/08/2019 - 
Analistas destacam perspectivas positivas para 2020 (Imagem: Antonio Heredia/Bloomberg)
XP Investimentos publicou relatório de análise nesta sexta-feira (2) avaliando os números do setor bancário após a publicação dos principais resultados no segundo trimestre.
Para os analistas, a desvalorização das ações dos bancos Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) durante os últimos 30 dias se relaciona aos seguintes fatores: leve revisão negativa de lucro; maior preocupação com rentabilidade de longo prazo do setor; temores em relação às despesas e à digitalização; e “pressão técnica por realização e ganhos”.
“Continuamos positivos com o setor devido à recuperação econômica em curso no Brasil, embora reconheçamos os riscos estruturais acima mencionados e a necessidade dos incumbentes se esforçarem para se adaptar a um ambiente em mudança”, afirma a corretora.
Por fim, os analistas destacam a expectativa positiva de melhora no consumo doméstico para 2020 e o papel central do setor bancário para disponibilização de crédito.


Fonte: MONEY  TIMES

Alain Martaud Minéraux - What's Hot In Tucson: 2019

Esmeralda de 1,1 kg avaliada em R$ 9,42 milhões é encontrada na Zâmbia


A esmeralda recebeu o nome de Inkalamu, que significa "leão" na língua local (Foto: Divulgação/Gemfields)
Otrabalho realizado pelo mineiroRichard Kapeta e o geólogo Debapriya Rakshit rendeu uma das maiores descobertas de pedras preciosas dos últimos anos: uma esmeralda de 1,1 quilo e 5,6 mil quilates foi encontrada em uma mina na Zâmbia, nação localizada na porção centro-sul do continente africano. A pedra, avaliada em 2 milhões de libras (o equivalente a R$ 9,42 milhões) recebeu o nome de Inkalamu, que significa "leão" na língua Bemba, que é falada em algumas regiões da Zâmbia.
A empresa britânica Gemfield, que é dona das minas onde a descoberta foi realizada, afirmou que a esmeralda possui um balanço de cores "perfeito" e alta claridade: consideradas mais raras que os diamantes, essas pedras preciosas são encontradas principalmente em regiões da Zâmbia, da Colômbia e do Brasil.
Os pesquisadores afirmam que as esmeraldas foram formadas há pelo menos 450 milhões de anos, quando o magma presente abaixo da crosta terrestre entrou em contato com uma determinada combinação de minerais existentes na Terra, com características particulares de temperatura e pressão. 
A pedra preciosa será leiloada no próximo mês em um evento privado realizado em Cingapura, no Sudeste Asiático: os especialistas ainda não afirmaram quantas jóias conseguirão fabricar a partir do bloco de esmeralda, mas o número é considerado suficiente para abastecer o mercado de luxo europeu para os próximos anos. 
Esmeralda é avaliada por especialistas (Foto: Divulgação/Gemfields)
Por incrível que pareça, essa não é a mais descoberta de uma esmeralda nas minas da empresa Gemfields: em 2010, mineiros e geólogos localizaram a Insofu ("elefante", na língua local), que tinha 6,2 mil quilates. A esmeralda mais rara já registrada foi encontrada na Colômbia e tinha 7 mil quilates. 

Fonte: GALILEU

Pedras preciosas

Pedras preciosas





Pedras preciosas

Pedras preciosas são minerais valorizados pela raridade e por qualidades físicas como a beleza e a dureza. Depois de receber tratamento adequado - lapidação, polimento - a pedra preciosa é usada na confecção de jóias e objetos de arte. Chama-se gemologia o estudo físico, químico e genético das pedras preciosas, bem como de outras substâncias não-minerais usadas com o mesmo fim, como pérolas, âmbar, coral e marfim. Diversas propriedades são consideradas na avaliação da beleza e valor das gemas, entre as quais se destacam a iridescência, ou reflexão das cores do arco-íris em suas facetas; a opalescência, ou reflexo nacarado característico das opalas; e o asterismo, ou efeito estrelado da luz refletida por alguns brilhantes.

Entre os mais de dois mil minerais conhecidos, cerca de cem encontram uso em joalheria e menos de vinte são considerados preciosos ou semipreciosos. Alguns deles, como o berilo e o coríndon, dão origem a mais de um tipo de gema.

Histórico - O uso das pedras preciosas teve início no Oriente, onde antigos povos usavam-nas como símbolo de riqueza e poder. Os romanos, ao estabelecer contato com esses povos pelo comércio ou pela guerra, adquiriram o gosto pelas jóias, que passaram a ser usadas pela classe dominante. Entre os germânicos, que viviam ao norte do Império Romano, havia o costume de sagrar rei um homem possuidor de grandes riquezas. Uma das obrigações do monarca era recompensar os serviços de seus súditos com ouro e jóias. À luz da pesquisa científica, as pedras preciosas passaram a ser objeto de pesquisa e foram classificadas em centenas de tipos.

Classificação das pedras preciosas - Embora sejam mais de uma centena, as variedades mais importantes de gemas usadas em joalheria, divididas em grupos, segundo sua composição, são: (1) berilos, em cuja composição entram proporções variáveis de alumínio e berílio, cristalizam no sistema hexagonal, dos quais os mais conhecidos são a água-marinha, de cor azul; a esmeralda, de cor verde; e o crisoberilo, conhecido como olho-de-gato devido à capacidade de mudar de cor, do verde a um vermelho intenso, sob a luz incandescente; (2) coríndons, óxidos de alumínio de forma hexagonal, transparentes, entre os quais os mais conhecidos são o rubi e a safira; (3) diamante, produto da cristalização, em condições especiais, de moléculas de carbono puro, que varia do incolor ao amarelado, possui a dureza máxima na escala de Mohs e apresenta grande transparência; (4) feldspatos, silicato de elementos alcalinos, dos quais o mais comum é a amazonita, de opacidade e dureza médias e com cores que variam do amarelo-esverdeado ao azul-esverdeado; (5) granadas, silicatos de ferro, alumínio, cálcio ou magnésio, podem ser verdes, como a esmeralda ucraniana, ou vermelhas; (6) jades, entre os quais se destacam o lápis-lazúli, de cor azul intensa, a olivina verde e o jade imperial, opaco ou transparente; (7) quartzo, ou sílica natural, que pode ter diversas cores, como a ametista, as turmalinas, os topázios e o ônix; e (8) gemas orgânicas, produtos da ação de animais ou vegetais, como as pérolas, corais e âmbar. Embora não sejam pedras preciosas, são a elas associadas pela beleza e pelo uso similar.

Pedras sintéticas As pedras obtidas artificialmente têm em sua composição os mesmos elementos químicos encontrados nas pedras naturais. Possuem as mesmas propriedades físicas e químicas. São produzidas sinteticamente, com grande perfeição, rubis, safiras e outras variedades coloridas dos minerais da família do coríndon, espinélios de todas as cores, esmeraldas, diamantes, rutílios (titânia sintética) e quartzo incolor.

A fabulita é um titanato de estrôncio produzido pela primeira vez em 1952. Por seu índice de refração, superior ao do diamante, e pela grande dureza, é usada em substituição ao brilhante. Outro produto sintético de dureza próxima à do diamante é o borazon, ou nitreto de boro.

Técnicas de polimento e tratamento Normalmente, as pedras preciosas encontradas na natureza não estão prontas para a comercialização. Devem ser antes submetidas a um processo de embelezamento que inclui a retirada das impurezas e o aperfeiçoamento dos contornos que não apresentam cristalização perfeita. Todos esses processos são muito antigos, com exceção das técnicas de lapidação do diamante que, devido à extrema dureza dessa pedra, só foram aperfeiçoadas no século XV.

A lapidação e o polimento das pedras preciosas são feitos por meio de três processos diferentes usados de acordo com sua dureza. O tratamento com areia abrasiva e água no interior de um cilindro giratório é usado em pedras de dureza média como a ágata, opala e ônix. O resultado é um excelente polimento, porém as formas são irregulares. A técnica Idar-Oberstein, que consiste no uso de pequenos tornos polidores, se emprega tradicionalmente nessa cidade alemã para o polimento de pedras de grande ou média dureza. Um terceiro processo, muito utilizado para pedras de grande dureza, é o que consiste de corte com serra e posterior polimento com areia, pó de diamante e outros abrasivos.

De grande importância é o corte, que contribui para destacar o brilho e a beleza das pedras. Para isso usa-se um instrumento de grande velocidade dotado de brocas de diamante, contra as quais se pressiona a pedra até conseguir a forma, tamanho, simetria e profundidade desejados. Durante o tratamento das jóias, podem ser acentuadas determinadas cores e tonalidades mediante aquecimento sob condições controladas, exposição da pedra aos raios X ou aplicação de pigmentos nas células básicas dos cristais.

Imitações As imitações de pedras preciosas são feitas com várias substâncias, às vezes produtos não cristalinos. As imitações mais comuns são feitas de vidro, vidros espelhados, plásticos e imitações de pérolas. Os vidros usados para imitar pedras preciosas compõem-se de óxido de silício, álcalis, chumbo, cálcio, boro, tálio, alumínio ou óxidos de bário. Essas imitações são facilmente reconhecidas pelo brilho vítreo nas superfícies de fraturas, pelo calor ao tato, pelo arredondamento das arestas inferiores da pedra, decorrente da fusão do material, pela pequena dispersão e pelo comportamento de uma gota d'água em sua superfície. Às vezes podem também ser observadas bolhas esféricas na estrutura e faixas coloridas, curvas ou irregulares. Os plásticos são usados para imitar âmbar, marfim e gemas de materiais opacos.

Outro tipo de imitação são as pedras duplas, triplas ou espelhadas. As pedras duplas se fazem por união de duas peças com uma cola incolor. Em duplas feitas de granada e vidro, este é fundido à granada. As triplas são confeccionadas por meio da colagem de duas pedras com um cimento que dá coloração à pedra. As pedras espelhadas são obtidas com a colocação de um espelho na base da pedra, para produzir os efeitos de cintilação de uma jóia verdadeira.

Valor - Em geral, são considerados preciosos somente o diamante, rubi, safira e esmeralda, por reunirem as propriedades físicas de cor, brilho, dispersão e dureza. Algumas pedras são valiosas em função de uma só dessas propriedades, como a cor, no caso das turmalinas. A raridade da gema também influi no valor. Esse fato faz com que algumas pedras, classificadas como semipreciosas, possam alcançar preços superiores aos de algumas pedras preciosas. É o caso da jadeíta, forma rara do jade, mais valiosa que o rubi-estrela, de baixa qualidade. As pedras preciosas e semipreciosas têm sua produção quase toda canalizada para a joalheria, mas certos tipos especiais, ou as que apresentam imperfeições, são usadas em relojoaria e na indústria de abrasivos e de instrumentos elétricos e eletrônicos.

Procedência Os diamantes podem ser encontrados em depósitos primários, em rochas ultrabásicas como o kimberlito. Desse tipo são as jazidas da África do SulCongoTanzâniaRepública Democrática do Congo (Zaire)ÍndiaEstados Unidos e Rússia. Também aparecem sob a forma de depósitos aluviais no BrasilGuiana,Venezuela, África do Sul, Angola e Costa do Marfim.

Certos tipos de rubis e safiras são encontrados em Myanmar. A esmeralda é proveniente da ColômbiaSri Lanka, Índia, Áustria, África do Sul e Rússia. O Brasil, assim como Madagascar e os Estados Unidos, tem grandes jazidas de pegmatitos que produzem gemas de boa qualidade como a água-marinha, considerada a pedra típica do Brasil, o topázio e a turmalina. As principais zonas produtoras brasileiras ficam no nordeste de Minas Gerais, sudeste da Bahia e norte, centro e sul do Rio Grande do Sul.





Fonte: CPRM