sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Com aumento no prejuízo, ações da Oi caem mais de 10% nesta quinta-feira

Com aumento no prejuízo, ações da Oi caem mais de 10% nesta quinta-feira





Investing.com Brasil - 15/08/2019 - 
A empresa divulgou prejuízo líquido para o segundo trimestre maior do que o esperado (Imagem: Facebook)
Por Investing.com
Na parte da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Oi (OIBR3) são negociadas com forte queda de 9,66% a 1,31. No início do pregão, os papéis da companhia de telecomunicações chegaram cair 10,35% a R$ 1,30. Na noite de ontem, a empresa divulgou prejuízo líquido para o segundo trimestre maior do que o esperado por analistas, em resultado pressionado por aumento nos custos do serviço da dívida e fraqueza do real.
A empresa teve prejuízo trimestral de R$ 1,559 bilhão, em comparação a um prejuízo de R$ 1,258 bilhão no mesmo período do ano anterior. Analistas esperavam, em média, um prejuízo líquido de 437 milhões de reais, segundo dados Refinitiv.
A Oi que entrou com pedido de falência em junho de 2016 para reestruturar aproximadamente R$ 65 bilhões de dívida, registrou receita líquida de R$ 5,091 bilhões de, queda de 8,2% em relação ao ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), um indicador de desempenho operacional, caiu 22%, para 1,218 bilhão de reais. Projeções compiladas pela Refinitv apontavam Ebitda de 1,432 bilhão de reais.
A dívida líquida da Oi no final de junho atingiu 12,6 bilhões de reais, 25,5% acima do ano anterior.
BTG Pactual (BPAC11) não viu grandes surpresas no resultado da Oi com as receitas e Ebtida seguindo pressionados. Mesmo com os números ruins, o banco mantém a recomendação estratégica de compra de olho em uma eventual fusão ou aquisição. A equipe espera que o PLC 79, que traz um marco regulatório para o setor, avance no curto prazo. Além disso, a venda de ativos não essenciais da companhia, como a Unitel, deve favorecer os negócios.
A Oi chama atenção para o aumento do prejuízo. Os analistas explicam que houve deterioração nas três linhas de negócios da companhia, com destaque para a queda no segmento residencial, com redução anual de 12% na base de telefonia e de 8% em banda larga.
Em mobilidade pessoal e no B2B a piora decorre, principalmente, da redução da tarifa interconexão. A retração no tráfego de voz e o encolhimento da base de clientes pré-pago também pesaram neste trimestre, levando ao decréscimo de 22% no EBITDA de rotina, frente ao mesmo período de 2018. Soma-se a isso a maior despesa financeira e o prejuízo foi 32% maior em um ano, chegando a R$ 1,6 bilhão.


Fonte: Investing.com

Marink Martins: Por que agosto é um mês difícil nos mercados?

Marink Martins: Por que agosto é um mês difícil nos mercados?



Opinião - 16/08/2019 - 14:17
Por Marink Martins, do MyVOL e autor da newsletter Global Pass
Dados históricos sugerem que o mês de agosto tende a ser o pior mês em termos de performance para as bolsas de valores. Tenho uma teoria para este comportamento que derivo de experiências pessoais e gostaria de compartilhar com vocês.
Embora existam diversos argumentos que busquem explicar este evento – o período de férias no hemisfério norte se destaca aqui — acredito que o trimestre que se inicia em agosto e se estende até outubro marca um período em que, ano após ano, temos que conviver com nossas frustrações face às expectativas estabelecidas no início de cada ano gregoriano.
Embora a cada ano busquemos ser mais “amigo da ciência” e nos livrar das superstições do dia a dia, não conseguimos escapar daquilo que nos define como humanos. O fato é que, em um determinado grau, nos tornamos reféns das metas estabelecidas por nossas mentes lineares em períodos de mudanças de ciclos. Na minha opinião, não é à toa que os meses de janeiro, novembro e dezembro são, historicamente, meses de euforia nas bolsas.
As metas nos colocam em movimento. Curiosamente, não só estabelecemos metas no início de cada ano, mas também no início de cada dia.
Voltei a refletir a respeito deste tema ao ouvir um comentário sobre o recém-lançado livro “WHEN” do autor Dan Pink; um livro sobre o “timing”. Para Pink, se você vai fazer uma cirurgia, agende sempre para um horário que seja no início do dia! Os erros cirúrgicos ocorrem com uma frequência bem maior na parte da tarde.
De forma análoga, argumento aqui que agosto, setembro e outubro são a parte da tarde nesta comparação entre o dia e o ano. Trata-se de um período de exaustão, de frustração, quando constatamos que aquelas metas estabelecidas em janeiro simplesmente não deverão ser atingidas.
Como consequência deste incômodo surge uma inquietude que faz com que tomemos uma atitude. Nos mercados isso se manifesta através de mudanças nas carteiras, de estratégias, e até mesmo, em um maior uso da alavancagem. Esta última surge muitas vezes em meio a uma percepção, quase que inconsciente, de que as metas estão ficando para trás. Assim, em um ato de um “quasi desespero” não só alavancamos, mas entramos em uns “long/shorts safados” que temos até vergonha de compartilhar com os amigos.
Não demora muito e logo chega novembro, o mês da resignação. Um momento em que nos aceitamos como humanos, demasiadamente humanos.
CConforme mencionei, isso aqui é somente uma teoria. Se isso se aplica ou não a sua vida, você vai dizer. Mais importante, porém, é buscarmos compreender a dinâmica das massas. E, neste sentido, há dados que comprovam que o período em questão é um marcado por uma volatilidade mais alta. Sendo assim, ciente desta característica, o mais prudente é seguir uma estratégia de diferenciação onde o investidor passe a percorrer este período com uma maior liquidez objetivando tirar proveito das oportunidades que irão surgir.


Um bom fim de semana a todos.


Fonte: MONEY  TIMES

A incrível história de 'Welcome Stranger', maior pepita de ouro já encontrada



 incrível história de 'Welcome Stranger',maior pepita de ouro já encontrada





Febre do ouro na então colônia britânica da Austrália em meados do século 19 atraiu dois mineiros da Cornualha; eles encontraram peça de 72 quilos, que hoje valeria mais de R$ 11 milhões

O especialista John Tully, com uma réplica da pepita Welcome Stranger no local onde ela foi encontrada (Foto: RACHEL BUCKLEY via BBC News Brasil)
BBC topo (Foto: BBC)
150 anos depois, a Austrália relembra a história da descoberta da maior pepita de ouro do mundo.
Dois garimpeiros originários da Cornualha, no Reino Unido, encontraram o imenso pedaço de ouro australiano. Batizada de "Welcome Stranger" ("Bem-vindo Estranho", em tradução livre), a pepita foi encontrada enquanto os dois trabalhavam numa área de mineração na região de Victoria (Austrália), em 1869.
A pedra de ouro pesava 72 quilos e tinha 61 centímetros, de ponta a ponta, quando foi encontrada, logo abaixo da superfície.
Agora, descendentes dos dois mineiros vão se reunir no local onde a pedra foi encontrada. À época, John Deason e Richard Oates receberam pouco menos de US$ 10 mil pela descoberta - o equivalente a cerca de US$ 300 mil hoje.
As comemorações incluem encenações com roupas da época. E uma foto tirada no dia da descoberta foi "recriada" pelos descendentes de Deason e Oates.
Famílias locais posaram ao lado dos mineradores que descobriram a pepita - que já tinha sido fragmentada antes desta foto (Foto: STATE OF VICTORIA MUSEUM via BBC News Brasil)
A cena recriada pelos descendentes atuais, inclusive usando o pé de cabra original (Foto: CHRISTOPHER SIMMINS via BBC News Brasil)
"É a grande história de dois camaradas que ficaram instantaneamente ricos. Nos dias de hoje, temos loterias, que transformam pessoas em milionários da noite para o dia. Era algo que simplesmente não acontecia naquela época", diz John Tully, da Sociedade Histórica Goldfields.
Suzie Deason, de 38 anos, pertence à quarta geração de descendentes de John Deason, e continua vivendo no local. "Quando as pessoas ouvem meu sobrenome, sempre perguntam onde está o ouro, ou se eu sou rica. Infelizmente não sou, e nós não temos nenhuma joia feita com o ouro da Welcome Stranger", diz ela.
Uma mulher local participou das comemorações vestida como a rainha Victoria (1819-1901) (Foto: CHRISTOPHER SIMMINS via BBC News Brasil)
A pepita foi encontrada na localidade australiana de Moliagul, perto das raízes de uma árvore. Na época, a localidade vivia uma corrida do ouro - e tinha cerca de 11 pubs.
Hoje, Moliagul é um vilarejo rural, sem comércio ou hotéis - apenas com um punhado de casas. Mesmo assim, aficionados e especuladores do ouro continuam indo à região, apelidada de "triângulo dourado".
Este marco indica o local onde a pepita foi achada (Foto: RACHEL BUCKLEY via BBC News Brasil)
"As pessoas viajavam até aqui para tentar a sorte. Passavam dias e dias tentando encontrar fortuna. Ainda existem pepitas de tamanho razoável por aqui, mas nada parecido com a Welcome Stranger", diz Suzie Deason.
As réplicas que existem hoje da Welcome Stranger são baseadas em retratos da época (Foto: DUNOLLY MUSEUM via BBC News Brasil)
A história de 'Welcome Stranger'

Na década de 1850, quando a Austrália ainda era uma colônia britânica (conquistaria e independência em 1901), milhares de pessoas viajaram ao então condado de Victoria tomadas pela febre do ouro.
Os garimpeiros vieram de todas as partes da Austrália e de outros países, e a maior parte deles nunca fez fortuna.
Obviamente não foi o que aconteceu com os dois garimpeiros vindos da Cornualha, no sudoeste do Reino Unido. A pepita foi encontrada no dia 5 de fevereiro de 1869.
Uma estátua representa o momento da descoberta (Foto: ANGELA CRUMP via BBC News Brasil)
John Deason nasceu na ilha de Tresco, perto da costa da Cornualha. Mudou-se para a cidade de Pendeen com apenas um ano de idade depois que seu pai, um pescador, morreu afogado.
Foi lá que ele conheceu Richard Oates. Ambos aparecem nos registros do censo de 1851 como trabalhadores das minas de estanho da Cornualha.
Deason migrou para a Austrália em 1853, com Oates indo um ano depois. Ambos começaram a vida na Austrália como garimpeiros.
John Deason com uma réplica da Welcome Stranger (esq), e homens com uma réplica moderna da pepita, junto do pé-de-cabra original usado para removê-la do chão (Foto: DUNOLLY MUSEUM via BBC News Brasil)
A dupla chegou a Moliagul em 1862. Depois de sete anos lutando para se manter, encontraram ouro.
Numa encosta chamada Bulldog Gully, uma enorme peça de ouro recoberta por quartzo estava enterrada centímetros abaixo da superfície.
"Tentei puxar a pepita para fora da terra com a picareta, mas o cabo quebrou. Então eu usei um pé de cabra para puxar a pepita", escreveu Deason depois.
Descendentes dos garimpeiros reencenam o momento em que a pepita é encontrada (Foto: DUNOLLY MUSEUM via BBC News Brasil)
Os dois levaram a pedra para a cidade de Dunolly, a 20 km de distância do local. A pepita foi pesada pelo banco London Chartered.
"Ficamos felizes que o 'monstro' tenha sido sorteado para homens tão persistentes e trabalhadores", diz um texto sobre o assunto publicado no jornal local de Dunolly.
A pepita foi imediatamente fragmentada - em parte porque era grande demais para as balanças do banco. Infelizmente, foi quebrada antes que fossem feitas fotos ou modelos.
Esta pedra nas ilhas Scilly, onde John Deason nasceu, é chamada de 'chapéu de Deason'. Alguns moradores acreditam que haja uma pepita de ouro debaixo dela (Foto: MIKE HARCUM via BBC News Brasil)
O "registro" que existe é um desenho, feito a partir das memórias dos que viram a pepita. Este desenho deu origem a uma réplica, que está hoje no museu de Dunolly.
Estima-se que, se fosse vendido hoje, a pepita valeria mais de R$ 11 milhões.

Fonte: BBC/ Época NEGÓCIOS

Terra mantém Klabin, Ultrapar, Metalúrgica Gerdau, Petrobras e Bradesco em carteira semanal

Terra mantém Klabin, Ultrapar, Metalúrgica Gerdau, Petrobras e Bradesco em carteira semanal

Diana Cheng - 16/08/2019 - 12:16
B3 Mercados
A carteira dos dias 19 a 26 de agosto apresentou desvalorização de 6,32% (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)
A Terra Investimentos atualizou a sua carteira recomendada da semana nesta sexta-feira (16). Mais uma vez, a corretora decidiu por manter os cinco papéis da composição anterior: Klabin (KLBN11), Ultrapar (UGPA3), Metalúrgica Gerdau(GOAU4), Petrobras (PETR4) e Bradesco (BBDC4).

A carteira dos dias 19 a 26 de agosto apresentou desvalorização de 6,32% contra o desempenho negativo de 4,75% do Ibovespa.

Fonte: MONEY  TIMES