quinta-feira, 22 de agosto de 2019

BlackRock vê mercado acionário no Brasil ainda atrativo, mas cena externa exige atenção

BlackRock vê mercado acionário no Brasil ainda atrativo, mas cena externa exige atenção





Reuters - 21/08/2019 - 
BlackRock
Tal cenário ajuda a explicar a forte saída de capital estrangeiro das negociações do segmento Bovespa da B3 (Imagem: REUTERS/Toru Hanai)
Perspectivas favoráveis para a pauta de reformas e medidas econômicas do governo brasileiro mantêm a atratividade do mercado acionário doméstico, mas o ambiente de maior aversão a mercados emergentes demanda atenção, avalia o presidente da gestora BlackRock no Brasil, Carlos Massaru Takahashi.
“A agenda de reformas é positiva, há uma equipe econômica pró-mercado, tudo isso é muito favorável para Brasil, mas o impacto que emergentes estão experimentando (decorrentes de eventos externos) precisa ser observado”, afirmou à Reuters nesta quarta-feira.
Takahashi chamou a atenção particularmente para a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, bem como para a perspectiva de um menor crescimento global, mas destacou também eventos como protestos em Hong Kong e desdobramentos do cenário político-econômico na Argentina.
“O mundo está aprendendo a lidar com um novo normal… com crescimento em outros patamares, e isso traz preocupações”, disse o executivo, acrescentando que não há como o Brasil escapar, uma vez que, do ponto de vista do investidor externo, ele está dentro do bloco de América Latina ou emergentes.
Tal cenário ajuda a explicar a forte saída de capital estrangeiro das negociações do segmento Bovespa da B3, com saídas líquidas acumuladas em 2019 em 19,5 bilhões de reais, sendo que apenas agosto contabiliza um saldo negativo de 9 bilhões de reais.
Takahashi explica que o fato de potenciais mecanismos para estimular o crescimento mundial –tanto por vias fiscais, como monetárias– ainda estarem no campo das hipóteses tem corroborado a volatilidade experimentada nos mercados mais recentemente.
“Estamos vivendo um momento bastante complexo… e em um momento assim há um comportamento de aversão a risco, (o investidor) fica à espera do que vai acontecer”, afirmou.
Para ele, se o Brasil avançar nas reformas, a bolsa pode experimentar um período muito positivo caso o mundo entre de fato em um ciclo de corte de juros, capitaneado pelos Estados Unidos.
Nesta tarde, a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve mostrou que o banco central norte-americano discutiu um corte de juros mais agressivo no encontro do mês passado, mas seus membros buscaram evitar parecer que o Fomc estaria em uma trajetória de mais reduções.
Takahashi ressaltou ainda que, além do prognóstico macroeconômico mais favorável para o Brasil, também a percepção de melhora dos fundamentos das empresas locais endossa a visão positiva para o mercado acionário, com muitas companhias melhorando perfil de dívida e buscando maior eficiência.
Para ele, o fato de operações no mercado primário de ações mostrarem um maior apetite de estrangeiros, diferentemente dos negócios no dia a dia do pregão, decorre do entendimento de que tais operações refletem mais fundamentos do que o sentimento macro que pode afetar fluxos de recursos globais.
“O fundamento acaba prevalecendo”, afirma, lembrando que estrangeiros, normalmente institucionais, que entram nessas ofertas de ações –iniciais (IPOs) ou subsequentes (follow on)– têm uma visão de mais longo prazo.
Desde o começo do ano, 19 operações, entre IPOs e follow on, movimentaram 53,47 bilhões de reais, com a participação dos estrangeiros totalizando 25,57 bilhões de reais, conforme a B3.
Atualmente, a BlackRock tem, globalmente, 6,8 trilhões de dólares em ativos sob gestão.


Fonte: MONEY TIMES

Ibovespa: Ações fecham o pregão em alta e o índice avança 2%

Ibovespa: Ações fecham o pregão em alta e o índice avança 2%



Investing.com Brasil - 21/08/2019 - 18:56
As ações em alta superaram os papéis com resultados negativos na Bolsa de valores de BM&FBovespa com uma diferença de 385 a 186, enquanto 27 terminaram sem alterações (Imagem: REUTERS/Leonardo Benassatto)
Por Investing.com
As ações fecharam em alta no pregão de quarta-feira, com ganhos nos setores de ImobiliárioUtilidade pública e Energia elétrica, levando as ações a uma alta.
No encerramento em São Paulo, o Índice Ibovespa ganhou 2,00%.
O melhor desempenho da sessão no índice veio das ações da Eletrobras ON (ELET3), que subiram 12,59%, o que corresponde a 5,04 pontos, sendo negociadas a 45,08 no fechamento do pregão. Enquanto isso, as ações da Eletrobras Centrais Eletricas Brasileiras PNB (ELET6) adicionaram 10,83%, ou 4,36 pontos, terminando o dia em 44,61, e as da Cyrela Brazil Realty (CYRE3), que avançaram 8,07%, ou 1,88 pontos, no final das operações com 25,18.
O pior desempenho da sessão foi das ações da Companhia Siderurgica Nacional (CSNA3), que caiu 2,16% ou 0,31 pontos, com os papéis sendo negociados a 14,06 em seu fechamento. Suzano Papel e Celulose (SUZB3) recuou 1,93%, ou 0,60 pontos, terminando em 30,55, e Ambev (ABEV3) diminuiu 0,74%, ou 0,14 pontos, para 18,80.
As ações em alta superaram os papéis com resultados negativos na Bolsa de valores de BM&FBovespa com uma diferença de 385 a 186, enquanto 27 terminaram sem alterações.
As ações da Eletrobras avançaram, alcançando seu máximo histórico; subindo 12,59%, ou 5,04, para 45,08. As ações da Eletrobras Centrais avançaram, alcançando seu máximo histórico; aumentando 10,83%, ou 4,36, para 44,61.
CBOE Brazil Etf Volatility, que mede a volatilidade implícita das opções do índice Bovespa, devolveu 2,93%, para 33.13.
Os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro, caíram 0,22%, ou 3,35, para $1.512,35 por onça troy. Em outras commodities, petróleo para entrega em outubro, recuou 0,34%, ou 0,19, para atingir $55,94 por barril, enquanto os futuros de café contrato C para entrega em dezembro, avançaram 1,24%, ou 1,18, negociados a $96,43 .
O par USD/BRL retrocedeu 0,55% para 4,0305, enquanto o par EUR/BRL recuou 0,70%, para 4,4668.
O Índice Dólar Futuros, por sua vez, diminuiu 0,13% em 98,192.

Fonte: Investing.com


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Feira Internacional de Pedras Preciosas- Teófilo Otoni. MG

Tim, Claro ou Vivo: Quem leva a Oi? Credit Suisse responde e diz “ação pode disparar”

Tim, Claro ou Vivo: Quem leva a Oi? Credit Suisse responde e diz “ação pode disparar”





Valter Outeiro da Silveira - 21/08/2019 - 11:52
OI
Analistas reduzem preço-alvo para as ações, porém projetam forte alta em caso de venda (Imagem: Bloomberg)
Credit Suisse avalia a Oi (OIBR3) com certo ceticismo. “Alguns catalisadores positivos no radar, mas os fundamentos permanecem sem atratividade”, afirmam os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.
Por outro lado, no cenário mais otimista, com a venda das operações móveis dentro do múltiplo EV/Ebitda (valor de mercado da empresa sobre geração operacional de caixa) de 8 vezes (ou cerca de R$ 16 bilhões), o valor justo para as ações seria de R$ 1,55 – diferença positiva de 112% em relação ao último fechamento.
“Vemos a Tim Participações (TIMP3) como a compradora mais provável da operadora a medida que questões de market share e concentração de mercado podem tornar a compra mais complexa para Telefônica Brasil S.A (VIVT4) e para a Claro.

Unitel em foco

Para o banco suíço, a queda rápida na posição líquida de caixa da companhia no segundo trimestre levantou questionamentos em relação à capacidade da companhia se manter saudável financeiramente.
Neste contexto e, “incorporando o resultado do segundo trimestre”, a instituição cortou o preço-alvo das ações, de R$ 1,00 para R$ 0,70. A recomendação dos papeis é underperform (performance abaixo da média do mercado).
“Enquanto sempre ficou claro que a venda de ativos não principais poderá ser equalizador para as necessidades contábeis da Oi, o segundo trimestre sugere que o timing está certo e não existe espaço parta erros na execução do plano estratégico”, avalia o Credit Suisse.
Os analistas destacam a possível venda da Unitel, o que poderá levantar aproximadamente US$ 1 bilhão. “Vemos o acordo como catalisador positivo para as ações”, diz o banco, porém destacando que a “Oi possui menor poder de barganha de precificação nas negociações sob as condições atuais”.


Fonte: MONEY  TIMES

Eletrobras dispara mais de 8% com Maia vendo consenso para votar ressarcimento

Eletrobras dispara mais de 8% com Maia vendo consenso para votar ressarcimento



Investing.com Brasil - 21/08/2019 - 12:33
A Eletrobras assumiu bilhões de reais em dívidas de suas deficitárias distribuidoras de energia que operavam no Norte e Nordeste para viabilizar a privatização das empresas (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)
Por Investing.com – No começo da tarde desta quarta-feira na bolsa paulista, as ações da Eletrobras (ELET6) aceleraram a tendência de valorização e eram negociadas com ganhos de 8,55% a R$ 43,69, com a sinalização do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de que há consenso na Casa para aprovar o projeto de lei que ressarce a estatal em R$ 3,5 bilhões.
Ontem, o plenário da Câmara rejeitou, após acordo entre partidos, a medida provisória 879, que autorizava o Tesouro a realizar pagamento de R$ 3,5 bilhões à Eletrobras (ELET3) até 2021 e aprovava outros créditos para a empresa de energia.
A intenção do governo é reenviar as propostas que constavam da MP para nova apreciação dos deputados por meio de um projeto de lei, de acordo com informação da Agência Câmara Notícias.
A MP 879 havia sido editada para permitir que a Eletrobras (ELET3) fosse ressarcida por gastos com combustíveis utilizados para fornecimento de energia na Região Norte que não foram reembolsados anteriormente à companhia devido ao descumprimento de regras de eficiência.
A Eletrobras (ELET3) assumiu bilhões de reais em dívidas de suas deficitárias distribuidoras de energia que operavam no Norte e Nordeste para viabilizar a privatização das empresas, realizada em leilões ao longo de 2018.
Em contrapartida, porém, a estatal assumiu créditos dessas empresas junto ao governo e fundos do setor elétrico, passando então a buscar por meio de negociações e até na Justiça o recebimento dos valores.
Parte dos créditos era questionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas a edição da MP visava justamente garantir base legal para que a estatal recebesse os valores sem questionamentos do regulador.

Privatização

O Minas e Energia, Bento de Albuquerque disse que a capitalização da estatal deve ser definida até o final deste ano. A declaração foi dada em reunião com cerca de 30 executivos ligados à bancos de investimentos. As informações são do site Canal Energia.
De acordo com o ministro, o processo para a venda da companhia envolve sete etapas atreladas fundamentalmente à aprovação junto ao Congresso Nacional, que deverá se debruçar sobre o tema já a partir dos próximos dias. Ele revelou ainda que, algumas das fases estipuladas no cronograma, já estão em andamento.
Aos executivos, Albuquerque explicou que será necessário a autorização legislativa para reincluir a Eletrobras (ELET3) no Plano Nacional de Desestatização (PND). Além disso, caberá ao Congresso deliberar sobre a separação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear do processo de privatização da holding. Ainda de acordo com o ministro, cabe também ao Congresso decidir sobre a migração a empresa para o mercado de produção independente de energia.
O ministro informou que o texto que vai pautar o Congresso está sendo elaborado pelas equipes do MME, Ministério da Economia, Eletrobras (ELET3), Advocacia Geral da União e outros órgãos do executivo.

Fonte: Investing.com