quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Isso é o que poderia acontecer com a Terra em 3 de outubro de 2019

Ibovespa recua pressionado por bancos após ânimo com chance de mais cortes de juros

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Ibovespa recua pressionado por bancos após ânimo com chance de mais cortes de juros



Ações39 minutos atrás (19.09.2019 17:44)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com pequena queda nesta quinta-feira, pressionado particularmente pelas ações de bancos, após tocar os 106 mil pontos no começo da sessão, embalado por perspectivas de que o Banco Central dará continuidade ao ciclo de cortes da taxa básica de juros no país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,18%, a 104.339,16 pontos, após mostrar 106.001,35 pontos na máxima intradia. A máxima histórica de fechamento é de 105.817,06 pontos e o recorde intradia é de 106.650,12 pontos, ambos registrados em julho.
O volume financeiro totalizou 16,75 bilhões de reais, em linha com a média diária de 16,8 bilhões de reais em setembro.
O começo do pregão sinalizou uma possível quebra de recorde do Ibovespa para o fechamento, após o Comitê de Política Monetária (Copom) cortar a Selic em 0,5 ponto percentual, para novo piso histórica de 5,5% ao ano, e dizer que "a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo".
"O corte de 0,5 ponto estava no preço, mas o BC indicou ao mercado a possibilidade de mais cortes do que estava precificado" afirmou o gestor Henrique Bredda, sócio na Alaska Asset Management, notando revisões nas expectativas para a Selic ao final do ciclo.
"A estimativa de (o ciclo terminar com a Selic em) 5%, que até então era o piso das previsões, passou a ser o teto das projeções", afirmou o gestor, destacando que bolsa com um todo sai ganhando em tal cenário. "Uns (papéis) mais outros menos, mas todos ganham."
Após a decisão do Copom, pelo menos XP Investimentos, UBS e BNP Paribas (PA:BNPP) juntaram-se ao time que inclui Citi, Bradesco, BofA e Santander Brasil (SA:SANB11), que já prevêem juro abaixo de 5% no final do ciclo de ajuste da Selic.
Do ponto de vista das companhias especificamente, Bredda explicou que o efeito se dá com aumento no valor presente do fluxo de caixa, menor despesa financeira e incentivo para novos projetos de expansão.
Mas o cenário de Selic menor à frente, acrescentou, também funciona como incentivo para as pessoas saírem da renda fixa e investirem em bolsa, entre outros ativos, assim como diminui o custo de rolagem da dívida do Estado, ajudando na melhora do resultado fiscal, o que pode apoiar mais cortes.
"Estamos deixando de ser um país fora dos padrões mundiais de inflação e de custo de capital", acrescentou o gestor Marcelo Mesquita, sócio na Leblon Equities. "Com as reformas em andamento, teremos a bolsa brasileira em alta por vários anos e o crescimento econômico virá cedo ou tarde."
O Ibovespa, contudo, perdeu o fôlego conforme ações com relevante peso no índice pioraram, notadamente bancos, enquanto os papéis da Petrobras também enfraqueceram, assim como Vale. Operadores também citaram alguma realização de lucros. Grafistas do Itaú BBA citaram em nota mais cedo que os 104.800 pontos representam uma região de forte resistência.
No exterior, Wall Street encerrou com pequenas variações, com o S&P 500 fechando o dia estável, um dia depois de Federal Reserve cortar as taxas de juros norte-americanas e transmitir sinais contraditórios sobe uma nova redução, mas deixar a porta aberta para futuras intervenções monetárias.
DESTAQUES
- BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) cedeu 2,6%, capitaneando as perdas entre os bancos. ITAÚ UNIBANCO PN fechou com variação negativa de 1,67%. BRADESCO PN (SA:BBDC4) terminou com decréscimo de 1,21%. No mês, contudo, esses três papéis ainda acumulam valorização de 1,6%, 2% e 2%, respectivamente.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) fechou com acréscimo de 0,26%, após subir mais de 2% mais cedo, com a alta do petróleo no exterior e decisão da companhia de elevar o preço médio do diesel nas refinarias a partir desta quinta-feira após ataques a instalações da Saudi Aramco no fim de semana terem elevado os valores internacionais do petróleo.
- MARFRIG ON (SA:MRFG3) subiu 6,8%, maior alta do Ibovespa. Entre as pares do setor de proteínas no índice, BRF ON (SA:BRFS3) caiu 1,75% e JBS ON (SA:JBSS3) teve alta de 0,61%. Fora do Ibovespa, MINERVA ON (SA:BEEF3) cedeu 0,22%.
- B2W ON (SA:BTOW3) avançou 5,75%, com o setor de varejo reagindo ao cenário para a Selic, além de acordo da sua controladora Lojas Americanas para integração de plataformas de pagamentos que permitirá o acesso da fintech Ame e B2W a mais de 65 mil lojistas que usam os sistemas da Linx (SA:LINX3). LOJAS AMERICANAS PN (SA:LAME4) subiu 2,72% e LINX ON, que não está no Ibovespa, ganhou 4,46%.
- MULTIPLAN ON (SA:MULT3) subiu 3,53%, com papéis de empresas de shopping center também reagindo às perspectivas para a Selic, que motivou um ajuste de baixa nos juros futuros. BRMALLS ON avançou 3,24% e IGUATEMI ON (SA:IGTA3) terminou com elevação de 2,17%.
- VALE ON (SA:VALE3) cedeu 0,17%, após os futuros do minério de ferro na China despencarem nesta quinta-feira, na quarta sessão consecutiva de perdas, enquanto o aço também recuou, em meio a preocupações sobre a demanda futura.
- CIELO ON (SA:CIEL3) caiu 5,13%, destaque na ponta negativa, tendo no radar a parceria entre Lojas Americanas e Linx, além de alta de 17,28% nos três pregões anteriores.
- BRASKEM recuou 2,47%, também refletindo possível embolso de lucro, uma vez que até a véspera acumulava valorização de 11,76% em setembro. No ano, porém, o papel ainda contabilizava queda de 40%.


Fonte: Reuters

Petrobras sobe com reajuste e alta do petróleo sob temores de abastecimento

Petrobras sobe com reajuste e alta do petróleo sob temores de abastecimento



Commoditiess (19.09.2019 

© Reuters.  © Reuters.
Investing.com - As ações da Petrobras operam em alta nesta quinta-feira no Ibovespa. A estatal se beneficia do reajuste do preço da gasolina anunciado na noite de ontem e alta do preço do petróleo hoje em meio a renovadas preocupações com os riscos à oferta global após os ataques do último fim de semana à infraestrutura de petróleo da Arábia Saudita.
Os papéis preferenciais apresentam, com isso, ganhos de 1,65% a R$ 27,67, enquanto as ordinários subiam 1,63% a R$ 30,51 às 13h36.
Reajuste de preço
A Petrobras (SA:PETR4) afastou a incerteza quanto a uma intervenção do Palácio do Planalto na política de preço dos combustíveis da companhia e anunciou, na quarta-feira a noite, o reajuste dos preços do diesel e da gasolina nas refinarias. A alta no preço ocorre após os ataques de drones à refinaria da Arábia Saudita no último sábado, cujo desdobramento resultou na maior alta intradiária do petróleo na segunda-feira desde a Guerra do Golfo em 1991.
O preço do diesel teve um reajuste, nesta quinta-feira, de 4,2%, enquanto o preço da gasolina subiu 3,5%. O reajuste não é automático na bomba de reabastecimento dos consumidores, pois depende de outras variáveis, como a política de preço das distribuidoras, tributação e logística.
Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante entrevista à TV Record, que a Petrobras (SA:PETR4) aguardaria o comportamento dos preços internacionais do petróleo antes de tomar uma decisão. Apesar de ressaltar que conversou antes da entrevista à TV com o CEO da Petrobras, Roberto Castello Branco, sobre a manutenção de preço na segunda-feira, o mercado interpretou como uma possibilidade de a Petrobras não ter autonomia em relação ao governo para determinar os preços dos combustíveis de acordo com variação de mercado. O receio dos investidores era de a estatal congelar preço e ter prejuízo para atender a uma reivindicação política.
Não seria a primeira vez que Bolsonaro interveria na determinação do preço dos combustíveis. Em abril, sob ameaça de os caminhoneiros entrar em greve, a Petrobras (SA:PETR4) suspendeu um reajuste programado de acordo com a política de preço da companhia após um telefonema de Bolsonaro a Castello Branco. Depois do episódio, a Petrobras modificou a periodicidade de reajuste, antes a cada 15 dias, agora sem período de tempo determinado.
A memória dos investidores não é boa quanto a participação do Palácio do Planalto na política de preço da companhia. Durante o governo Dilma Rousseff, a Petrobras (SA:PETR4) congelou o preço a pedido da presidente, o que acabou influenciando na elevação do endividamento da companhia.
Alta do preço do petróleo
Os contratos futuros de petróleo bruto WTI subiam 1,02% ou 60 centavos, sendo negociados a 58,63 dólares por barril às 13h49, depois de subirem `s máxima de US$ 59,48 anteriormente.
Os contratos futuros de referência global Brent subiam 1,81%, a US$ 64,75 por barril, mas abaixo da máxima de de US$ 65,56.
Os ataques que derrubaram cerca de metade da produção de petróleo saudita limitaram severamente a capacidade ociosa do país, um seguro para os mercados de petróleo em qualquer interrupção não planejada.
"Atualmente, a capacidade disponível global disponível é extremamente baixa após os ataques do final de semana, deixando pouco espaço para interrupções adicionais, o que tende a dar suporte aos preços", disse o analista de petróleo do UBS Giovanni Staunovo.
No início desta semana, a Arábia Saudita disse que a produção voltará aos níveis normais em duas a três semanas, o que significa restaurar a produção para cerca de 10 milhões de barris por dia.
Mas investidores e analistas estão céticos, enquanto a falta de transparência sobre os estoques sauditas aumenta a incerteza sobre se Riade pode manter o mercado abastecido sem interrupções.
Gary Ross, fundador da Black Gold Investors e especialista veterano no setor de petróleo, disse que é difícil não acreditar que Riad esteja sendo "excessivamente otimista" em sua linha do tempo, devido às medidas sauditas para adiar cargas e reduzir as operações de petróleo em suas instalações de petróleo. "A tensão está chegando", disse ele.
A Arábia Saudita, principal exportadora de petróleo do mundo, disse que o ataque paralisante a seus locais de petróleo foi "inquestionavelmente patrocinado" pelo rival regional Irã, que negou envolvimento nos greves acontecimentos.
As preocupações com as tensões geopolíticas no Oriente Médio continuaram em destaque após comentários do ministro das Relações Exteriores do Irã Mohammad Javad Zarif no Twitter na quinta-feira.
Zarif sugeriu que as acusações contra o Irã eram "um ato de guerra", com o objetivo de enganar o presidente dos EUA, Donald Trump, em entrar em uma guerra contra o Irã.
Trump disse que havia muitas opções antes da guerra com o Irã e ordenou que o Tesouro dos EUA "aumentasse substancialmente as sanções" contra Teerã.
Enquanto isso, o relatório semanal de quarta-feira da Administração de Informação de Energia sobre os estoques de petróleo nos EUA forneceu um quadro instantâneo misto.
Os estoques de petróleo bruto subiram 1,1 milhão de barris na semana passada, contra as expectativas dos analistas de uma queda de 2,5 milhões de barris.
No entanto, as ações em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega de futuros de referência, caíram para o menor nível desde outubro de 2018.
--A Reuters contribuiu para esta matéria.


Fonte: Investing.com

Oi negocia venda de segmento móvel para TIM e Telefônica Brasil, dizem fontes

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Oi negocia venda de segmento móvel para TIM e Telefônica Brasil, dizem fontes




Reuters - 19/09/2019 - 16:37

OI
Oi, em recuperação judicial, visa reestruturar uma dívida de aproximadamente R$ 65 bilhões (Imagem: Bloomberg)

A Oi (OIBR3; OIBR4) está em negociações com a espanhola Telefónica (VIVT4) e com a Telecom Italia, controladora da Tim Participações (TIMP3), para vender seu negócio de telefonia móvel, a fim de evitar uma liquidação, disseram cinco pessoas com conhecimento do assunto.
A Oi tem enfrentado dificuldades para se reerguer desde que entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016 para reestruturar uma dívida de aproximadamente 65 bilhões de reais.
A maior operadora de telefonia fixa do Brasil espera levantar mais de 10 bilhões de reais com a venda do segmento móvel, de acordo com duas das fontes, que falaram na condição de anonimato porque as negociações são confidenciais.
A Oi contava com uma base de cerca de 35 milhões de clientes em telefonia móvel em 30 de junho, de acordo com o balanço do segundo trimestre.
Os recursos provenientes da venda do negócio seriam usados para fortalecer o serviço de banda larga conhecido como “fiber-to-the-home”, considerado chave para o crescimento da companhia, conforme plano estratégico divulgado em julho.
A empresa atualmente tem 360 mil quilômetros de fibra em todo o país, uma infraestrutura que é também utilizada pelas outras operadoras.
A Oi também entrou em conversas preliminares com a norte-americana AT&T e outra empresa chinesa, visando atrair participantes que ainda não operam no maior mercado da América Latina, outras duas fontes disseram.
Representantes da Oi, da AT&T e das subsidiárias brasileiras da Telefónica e da Telecom Italia recusaram-se a comentar o assunto.
Novos entrantes não enfrentariam o mesmo desafio antitruste que as companhias já presentes no país.
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a agência reguladora do setor de telecomunicações, Anatel, podem resistir à venda da unidade de telefonia móvel da Oi para uma ou duas operadoras que já atuam no mercado brasileiro, afirmaram duas das fontes.
Em comunicado enviado por email à Reuters, a Anatel disse que “uma possível compra da operação móvel do Grupo Oi por outras prestadoras de telecomunicações deverá ser submetida previamente ao conhecimento desta Agência”, destacando que ainda “não possui qualquer informação oficial quanto ao ingresso de pedido de anuência prévia para a compra”.

Cade
Cade e Anatel tendem resistir à venda da unidade de telefonia móvel da Oi para uma ou duas operadoras que já atuam no mercado brasileiro, afirmaram duas das fontes (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Cade e Anatel não responderam aos pedidos de comentário.
Embora as negociações em andamento estejam focadas no segmento móvel, a venda de toda a Oi não é descartada, uma das fontes acrescentou, ainda que tal acordo seja menos provável.
Desde que entrou com pedido de recuperação judicial, a base de clientes móveis da Oi encolheu mais de 20% e a companhia vem queimando caixa para expandir o serviço de fibra FTTH.
Ao fim de junho deste ano, a posição de caixa da companhia era de cerca de 4,3 bilhões de reais, quase 2 bilhões de reais abaixo do previsto em seu plano de reestruturação, segundo outra fonte.
Sem caixa para manter as operações, a Oi poderia deixar milhões de brasileiros sem serviço ou forçar a Anatel a intervir, criando um fardo adicional para o governo em um momento de profundo desarranjo das contas públicas.
Em relatório publicado na quarta-feira, a Fitch calculou que podem faltar cerca de 7 bilhões de reais para Oi até 2021 devido ao intensivo gasto de capital.
“A Oi depende de venda de ativos e mudanças regulatórias no curto prazo para financiar sua transição para um modelo de negócios sustentável”, informou a agência de classificação de risco.
A Oi contratou o Bank of America para assessorar na venda de ativos não essenciais em janeiro, e duas das fontes disseram que o banco agora está assessorando também a venda de operações chave.
Bank of America disse que não comentaria o assunto.

Rotas Alternativas

Enquanto negocia a venda da operação móvel, a Oi também avalia alternativas de curto prazo para captação de recursos, observaram as fontes, incluindo a emissão de até 3 bilhões de reais em dívida garantida pela futura venda de ativos.
A empresa ainda vem se esforçando para acelerar a venda da participação que detém na Unitel para alguns dos atuais acionistas da operadora angolana, o que permitiria a captação de cerca de 1 bilhão de dólares, ajudando também a destravar o pagamento de dividendos.
A Oi também considera um aumento de capital ou rodada de financiamento por parte dos seus acionistas, o que daria mais espaço para administrar os passivos de curto prazo.
Uma das fontes com conhecimento direto das operações da Oi afirmou que o atual presidente da companhia, Eurico Teles, e alguns dos acionistas se opõem à venda da unidade móvel.

Fonte: MONEY  TIMES