sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Leilão de diamante raro bate recorde

Leilão de diamante raro bate recorde





Diamante rosa de 19 quilates, chamado de Legado Rosa, é arrematado por 50 milhões de dólares. Pedra foi descoberta há cerca de um século numa mina na África do Sul.
 Legado Rosa
Legado Rosa é uma pedra rara
O diamante rosa, chamado de Legado Rosa, foi leiloado por 50 milhões de dólares, mais de 187 milhões de reais. Segundo a casa de leilões Christie's, o Legado Rosa bateu o recorde no valor arrecado por quilate para uma pedra deste tipo e coloração.
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Quando joias são verdadeiras obras de arte

"2,6 milhões de dólares por quilate é um recorde mundial. Essa pedra é para mim o Leonardo da Vinci dos diamantes", destacou o diretor da Christie's na Europa, François Curiel.
Antigamente, o Legado Rosa pertenceu à família Oppenheimer, que durante décadas dirigiu a empresa mineradora de diamantes De Beers. A casa de leilão se recusou a dizer o nome do atual vendedor e afirmou que apenas quatro diamantes rosa com mais de 10 quilates já foram oferecidos em leilões.
O Legado Rosa foi comprado pela marca de luxo americana Harry Wilson. A pedra de corte retangular foi classificada com cor extraordinária, a mais alta na escala de intensidade de coloração. Ela está ainda entre as gemas mais quimicamente puras.
Segundo a Christie's, o diamante foi descoberto há cerca de um século numa mina na África do Sul e, provavelmente, foi lapidado na década de 1920. O corte retangular é raro em diamantes coloridos.


Fonte: CN/afp/rtr/ap

Ibovespa renova recordes com endosso externo e caminha para forte ganho semanal

Ibovespa renova recordes com endosso externo e caminha para forte ganho semanal



Ações2 horas atrás (06.12.2019 12:23)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa engatava a quinta sessão consecutiva de alta nesta sexta-feira, renovando máxima histórica acima dos 111 mil pontos, com o noticiário externo respaldando o sentimento mais positivo de investidores com a economia brasileira.
Às 11:46, o Ibovespa subia 0,64%, a 111.333,53 pontos. Na máxima até o momento, alcançou 111.429,66 pontos. O volume financeiro no pregão somava 2,95 bilhões de reais. Com tal desempenho, o Ibovespa caminhava para um ganho semanal próximo de 3%.
No exterior, dados de emprego dos Estados Unidos mostraram que a criação de vagas naquele país registrou o maior aumento em mais de dez meses em novembro, confirmando que a economia manteve-se em trajetória de expansão moderada.
Mais cedo, também repercutiu positivamente anúncio da China de que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos, em meio a negociações para um acordo comercial entre os gigantes econômicos.
Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,7%
Na visão do presidente da BGC Liquidez, Ermínio Lucci, o cenário externo mais benigno, com sinais de que os EUA e a China caminham para um acordo de primeira fase nas negociações comerciais, ajuda o mercado brasileiro.
Mas, para ele, o que está por trás dos últimos recordes do Ibovespa é a melhora nas perspectivas de crescimento do país.
"O Brasil está começando a crescer... o que em um ambiente de juros e inflação baixos alimenta a demanda por ativos de risco", destacou, vislumbrando manutenção da trajetória positiva do mercado acionário brasileiro no médio prazo.
Nesta sexta-feira, dados mostraram que a inflação oficial do Brasil acelerou em novembro, com o IPCA registrando elevação de 0,51%, a maior alta para o mês em quatro anos, mas ainda abaixo do centro da meta no resultado em 12 meses.
"No geral, acreditamos que esse resultado é consistente com o cenário base do Banco Central e corrobora corte de 0,50 ponto percentual (na Selic) este ano", afirmou em relatório a XP Investimentos em nota a clientes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se na próxima semana para decidir sobre a taxa básica de juros.
Do ponto de vista gráfico, os analistas Fábio Perina e Larissa Nappo, do Itaú BBA, avaliam que o Ibovespa está em tendência de alta, a caminho do próximo objetivo em 114 mil pontos. Passando deste, o próximo é em 120 mil pontos.
DESTAQUES
- BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT subia 4,2%, tendo tocando máxima histórica intradia a 74,10 reais mais cedo, conforme muitos agentes financeiros veem os papéis como melhor veículo para se anteciparem ao IPO da XP Investimentos, aguardado para a próxima semana. Em 2019, as units do BTG acumulam elevação de mais de 200%.
- VIA VAREJO ON retomava o viés de alta e avançava 4,1%, conforme segue respaldada por perspectivas positivas para o consumo no país e mudança na gestão da companhia, dona das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia. B2W ON (SA:BTOW3) subia 1% e MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) ganhava 1,1%.
- ITAÚ UNIBANCO PN tinha decréscimo de 0,2%, caminhando fechar a semana com alta de cerca de 5%, também tendo no radar o IPO da XP Inc, previsto para ser precificado no próximo dia 10. BRADESCO PN (SA:BBDC4) mostrava elevação de 0,4%, sinalizando uma alta de mais de 4,5%
PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançavam 0,8% e 1,2%, respectivamente, apesar da queda dos preços do petróleo, ainda refletindo a repercussão positiva das sinalizações da companhia a investidores em evento nesta semana. Em evento em Londres, nesta sexta-feira, o presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco, disse que a companhia planeja vender sua fatia na petroquímica Braskem (SA:BRKM5) em no máximo 12 meses. BR DISTRIBUIDORA, por sua vez, caía 0,6%.
- VALE ON (SA:VALE3) mostrava acréscimo de 1%, acompanhando a alta do setor de mineração e siderurgia na Europa, diante do clima mais positivo em relação ao comércio global.
- AZUL PN (SA:AZUL4) subia 0,7%, tendo de pano de fundo dados operacionais de novembro, com aumento de 30,6% no tráfego de passageiros consolidado (RPKs) ante o mesmo mês de 2018, com alta de 32,5% na capacidade. A rival GOL (SA:GOLL4) PN tinha elevação de 1,54%.
- CYRELA ON (SA:CYRE3) tinha elevação de 2,3%, após o conselho de administração da companhia aprovar pagamento de 400 milhões de reais em dividendos intermediários, tendo de pano de fundo sinais de retomada do setor de construção civil.

Fonte: Reuters

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Preços em alta criam boom na mineração de cobalto

Preços em alta criam boom na mineração de cobalto




Com informações da BBC -
Preços em alta criam boom na mineração de cobalto
No estado de Idaho (EUA) está nascendo aquela que pode se tornar a primeira mina exclusivamente dedicada ao cobalto.
[Imagem: Ecobalt]

Cobalto
Se o ouro já foi o grande ímã para garimpeiros e empresas de mineração, agora é o cobalto quem faz esse papel.
O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos estados de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado, cujo preço triplicou nos últimos anos.
São exemplos do interesse crescente no metal, um componente chave nas baterias de íons de lítio, utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos. Há poucos dias, foi sintetizada uma superliga de cobalto que chegou a ser comparada ao hipotético metal usado para construir o escudo do Capitão América.
Hoje o cobalto é produzido como subproduto nas minas de cobre e níquel, metais mais valiosos que por si sós justificavam a criação de minas. Mas as empresas de mineração nunca acreditaram que valesse a pena sair em busca de reservas autenticamente de cobalto.
Mas o crescimento dos preços do metal e a previsão do crescimento do seu consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar - cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima George Heppel, analista na empresa de pesquisas CRU Group, de Londres, onde está localizada a maior bolsa de metais do mundo a London Metal Exchange (LME).
Minas de cobalto
Gigantes de mineração, como a Glencore, estão impulsionando a produção de cobalto na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra e é minerado na forma de garimpos rudimentares. Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído no país africano, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas. A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma reserva no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos.
Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU.
Ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação em relação à dependência de importações da China, como ocorre com os minerais de terras raras - em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticos para a economia.

Fonte: BBC

Petrobras promete alta de 45% na bolsa e mais dividendos – e o mercado “amou”

Petrobras promete alta de 45% na bolsa e mais dividendos – e o mercado “amou”





Márcio Juliboni - 05/12/2019 -
Com moral: Petrobras seduziu analistas em Nova York (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)
No encontro com investidores estrangeiros, promovido nesta quarta-feira (4) em Nova York, a Petrobras (PETR3; PETR4) cumpriu à risca o ritual para encantar o mercado. De um lado, comprometeu-se a elevar seu valor justo na bolsa em 45% nos próximos dois anos.
De outro, dispôs-se a distribuir US$ 34 bilhões em dividendos entre 2020 e 2024, o que daria um dividend yield de, pelo menos, 9% a partir de 2021.
As promessas agradaram bastante, a julgar pelos relatórios divulgados nesta manhã de quinta-feira (5). O BTG Pactual, por exemplo, afirmou que a apresentação foi uma “música para os ouvidos” do mercado. A análise, assinada por Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola, afirma, sem meias palavras: “amamos a direção que a companhia tomou.”
O trio afirma, ainda, que divulgará uma revisão das estimativas para a Petrobras em breve. Por ora, o BTG Pactual reforçou sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de US$ 17 para as ADRs negociadas em Nova York, o que representa um potencial de alta de 21% em dólar.

No caminho

Mais comedida, a XP Investimentos classificou como “salutares” as ações previstas no plano estratégico da Petrobras para 2020 a 2024. O analista que assina o relatório, Gabriel Fonseca, reafirmou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 36 para as ações preferenciais (PETR4) e de R$ 35 para as ordinárias (PETR3).
Embora abaixo dos US$ 39 bilhões estimados pela XP, a disposição de distribuir US$ 34 bilhões em dividendos nos próximos até 2024 foi bem-recebida pela instituição, que lembra que o montante representará um dividend yield de 9% a partir de 2021.
Para o banco de investimentos Credit Suisse, a apresentação de ontem mostra que a Petrobras “permanece no caminho correto, com foco na melhoria dos retornos e na redução do custo de capital.” Regis Cardoso, analista que assina o relatório, destaca também a distribuição de dividendos prevista pela estatal.
Após lembrar que a Petrobras pretende realizar, pelo menos, duas distribuições de dividendos por ano, o banco acrescenta: “acreditamos que a distribuição de meio de ano seguirá o pagamento mínimo de 25% determinado pela lei brasileira.”
O banco estima preço-alvo de US$ 21 para as ADRS da empresa negociadas em Nova York.
Os investidores, contudo, não ficaram tão impressionados, quanto os analistas. A alta das ações da estatal era apenas ligeiramente maior que o Ibovespa na manhã de hoje. Por volta das 11h, PETR3 subia 0,48% e era cotada em R$ 31,60; já PETR4 avançava 0,78%, para R$ 29,89. No mesmo instante, o Ibovespa operava em alta de 0,34%, a 110.676 pontos.


Fonte: MONEY  TIMES