quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Produção de diamantes no Brasil pode crescer até 10 vezes
Produção de diamantes no Brasil pode crescer até 10 vezes
Aumento é resultado da exploração da primeira jazida brasileira de diamantes primários, no município de Nordestina, na Bahia

Com a exploração da primeira jazida de diamantes primários do País, iniciada em 2016, no município baiano de Nordestina, o Brasil deve dobrar a produção e a exportação de pedras neste ano e elevar os valores atuais entre 5 e 10 vezes nos próximos anos. As informações são do Portal Brasil.
Em 2015, a produção brasileira de diamantes foi em torno de 31,8 mil quilates, um total de US$ 1,5 milhão. A produção mundial, de acordo com o Sistema de Certificação do Processo de Kimberley (que controla mundialmente os dados de produção, importação e exportação dos países membros), foi de aproximadamente de 127,34 milhões de quilates, no valor de US$ 13,7 bilhões.
No mesmo ano, o Brasil exportou cerca de 34,7 mil quilates ao valor total de aproximadamente US$ 5,7 milhões, ao passo que a exportação mundial foi de 351,4 milhões de quilates ao valor de US$ 42,4 bilhões aproximadamente.
A diferença entre a produção e a exportação ocorre porque na produção anual não são considerados os estoques remanescentes de anos anteriores.
Boa parte da produção brasileira de diamantes é exportada, principalmente, para os Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Israel.
Jazidas
Além de Nordestina, o Projeto Diamantes do Brasil, em execução pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), tem revelado várias áreas com grandes possibilidades de se encontrar diamantes primários. As jazidas de diamantes primários são aquelas onde se extrai o diamante bruto diretamente da rocha geradora.
Enquanto essas áreas não são totalmente estudadas, os diamantes secundários continuam a ser encontrados por garimpeiros e por pequenos mineradores, principalmente nas regiões de Coromandel e Diamantina, em Minas Gerais, além de algumas áreas nos estados de Goiás, Pará e Roraima. O projeto tem demonstrado que a grande maioria dos estados brasileiros possuem ocorrências de diamantes.
Fonte: Notícias ao Minuto
ARBUSTO AFRICANO INDICA LOCAIS EM QUE PODE HAVER DIAMANTES
Há até pouco tempo, nem mesmo os botânicos devotavam atenção especial ao arbusto Pandanus candelabrum. Pelo menos não até que uma particularidade bastante curiosa desse arbusto africano se tornou conhecida: a sua capacidade de indicar locais em que há mais potencial para a existência de diamantes.
Basicamente, os diamantes são formados em grandes profundidades pela ação conjunta de pressões e temperaturas elevadas. O mineral é então trazido à superfície em crostas localizadas no interior de intrusões da rocha ígnea conhecida como kimberlito. Dessa forma, onde há kimberlito, há grande possibilidade de haver diamantes — e onde há Pandanus candelabrum, é provável que exista kimberlito.
Geólogos acreditam que a Pandanus candelabrum cresça apenas em locais ricos em kimberlito.
Conforme destacou o mineralogista da Youssef Diamond Mining Company, Stephen Haggerty, em estudo publicado no periódico Economic Geology, a P. candelabrum parece crescer apenas em locais ricos em kimberlito — de maneira que a planta deve facilitar o processo de encontrar veios de kimberlito em meio aos arbustos africanos. “Os caçadores de diamantes vão saltar sobre ele feito doidos”, afirmou outro geólogo, Steven Shirey, especialista em diamantes da Carnegie Institution for Science em Washington, D.C. (EUA).
Amostra de kimberlito: a rocha ígnea é responsável por trazer os diamantes à superfície.Plantas e preciosidades subterrâneas
Embora o Pandanus candelabrum seja o primeiro arbusto associado à localização de diamantes, o costume de rastrear pedras preciosas e minerais/metais de relevância econômica por meio de plantas já vem de longa data. Entre as plantas que podem fornecer indícios do que há sob a superfície, há, por exemplo, a florescência Haumaniastrum katangense, normalmente encontrada em territórios ricos em cobre.
Já a chamada “pluma de príncipe” normalmente indica a existência de selênio, enquanto que o zimbro aparece associado ao urânio e a “cavalinha” a veios de ouro. No caso particular dos metais, o que ocorre é que determinadas plantas acabam por se adaptar a solos particularmente ricos, embora outras sejam efetivamente capazes de concentrar determinado metal em seus tecidos.
Erva conhecida como "cavalinha" pode indicar a presença de jazidas de ouro no solo.
No caso particular do P. candelabrum, pode se tratar de uma adaptação aos solos ricos em magnésio, potássio e fósforo em que normalmente é encontrado o kimberlito — o qual, conforme calhou, é capaz de abrigar um dos minerais de maior valor comercial do globo.
Fonte: MEGACURIOSO
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
Barra de ouro descoberta no México fazia parte do tesouro asteca perdido pelos espanhóis
Pesquisadores descobriram que a peça de ouro encontrada foi feita entre os anos de 1519 e 1520, na época em que os objetos de ouro do tesouro asteca foram fundidos em barras para facilitar seu transporte para a Europa.
Uma barra de ouro de 1,93 quilogramas encontrada em 1981 em um parque da capital mexicana fazia parte do espólio de guerra asteca que Hernán Cortés e os conquistadores espanhóis levaram consigo durante sua fuga temporária de Tenochtitlan, que é hoje a Cidade de México, em 1520, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México.
A origem da barra de ouro, encontrada por um trabalhador durante a construção de um prédio na capital, tem sido um mistério durante quase 40 anos, até que os especialistas usaram a técnica de fluorescência de raios X, confirmando assim que o ouro fazia parte do tesouro que os conquistadores tentaram levar durante a "Noite Triste", quando o exército mexicano derrotou Hernán Cortés e seus aliados.

© AFP 2019 / JESUS VALDOVINOS
A barra de ouro de 1,93 quilogramas encontrada em 1981 em um parque da Cidade do México
Na noite de 30 de junho para 1º de julho de 1520, os astecas, enfurecidos pelo massacre de seus nobres e sacerdotes pelas mãos dos espanhóis, derrotaram Cortés e seus soldados durante a evacuação de Tenochtitlan.
Os pesquisadores descobriram que a referida peça de metal precioso foi feita entre 1519 e 1520, quando os objetos de ouro do tesouro asteca foram fundidos em barras para levar à Europa.
O pesquisador Leonardo López Luján destacou que "este lingote é uma peça chave" no quebra-cabeça deste acontecimento histórico, pois coincide com a descrição que Bernal Díaz del Castillo fez das 'pedras de ouro' obtidas a partir de fundição do "Tesouro dos antepassados de Moctezuma".
Fonte: Sputinik
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