quarta-feira, 11 de março de 2020

Ibovespa cai 10%, aciona circuit braker com coronavírus classificado como pandemia

Ibovespa cai 10%, aciona circuit braker com coronavírus classificado como pandemia



Ações1 hora atrás (11.03.2020 15:21)

© Reuters.  © Reuters.
Investing.com O Ibovespa acelerou a queda durante a tarde desta quarta-feira diante da escalada do termo global do surto de coronavírus, especialmente após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o surto como pandemia. A oficialização do coronavírus como pandemia se somou à falta de detalhes do pacote de estímulos do governo dos EUA prometido pelo presidente Donald Trump na segunda-feira à noite e seria anunciado no dia seguinte - o que acabou não acontecendo.
Às 15h14, o Ibovespa caiu 10,11% a 82.887 pontos e o circuit breaker foi acionado.
"Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e severidade e com os níveis alarmantes de inação. Por isso, avaliamos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia", afirmou o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva.
Com a queda, o índice esvaziou a recuperação de terça-feira. O Ibovespa não atingia o patamar dos 83 mil pontos desde setembro de 2018, durante a campanha do primeiro turno da eleição presidencial.
Diante da expansão do surto, o governo dos Estados Unidos está avaliando adotar medidas que possam colocar centenas de bilhões de dólares na economia para protegê-la de uma desaceleração, afirmou o secretário do Tesouro do país. O governo americano também estuda restringir voos entre o país e a Europa.
No Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou mensagem ao Congresso na noite da véspera, pedindo aos presidentes da Câmara e do Senado que acelerem a análise de projetos com medidas econômicas.
Mais cedo, a Arábia Saudita afirmou que planeja expandir ainda mais a capacidade de produção de petróleo, impactando no preço da commodity e derrubando as ações da Petrobras (SA:PETR4), que despencavam e exerciam forte pressão negativa sobre o Ibovespa.


Fonte:  Reuters

Esqueça a crise e foque no Itaú, Santander, BB e Bradesco (eles continuarão bem, obrigado)

Esqueça a crise e foque no Itaú, Santander, BB e Bradesco (eles continuarão bem, obrigado)


Por Márcio Juliboni
10/03/2020 - 16:16
Bradesco
Proteção: mesmo que aversão ao risco cresça, Bradesco ainda lideraria o potencial de valorização do setor bancário (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)
A tempestade perfeita que abateu os mercados nos últimos dias – uma mistura de coronavírus com crise do petróleo – pode chacoalhar, mas não vai abalar os fundamentos das ações dos quatro grandes bancos brasileiros.
A conclusão é do BTG Pactual, que divulgou uma relatório nesta terça-feira sobre a resiliência do setor bancário local, com destaque para Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) eBanco do Brasil (BBAS3).
“Acreditamos que há uma boa chance de que o desempenho acima da média [outperform] dos grande bancos continue”, afirmam Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam a análise.
Entre os principais motivos de otimismo, o BTG Pactual começa pelo básico: uma maior percepção de risco, causada pela crise, reduziria o capital disponível para as fintechs.

Aversão ao risco

As startups de tecnologia que focam no mercado financeiro são, como se sabe, uma das maiores ameaças à hegemonia dos grandes bancos. Por atuarem num mercado ainda em formação, elas são as que sofrerão primeiro com a fuga de capitais, segundo a dupla do BTG Pactual.
É verdade que a aversão ao risco contamina todo o mercado. Um exemplo é o aumento do CDS (Credit Default Swap), que serve como parâmetro para o famoso “risco-Brasil”.
Mas, segundo o BTG Pactual, mesmo que isso leve os investidores a “cobrarem” mais retorno dos bancos, há bastante espaço para que eles entreguem resultado.
Brasília Congresso
Contaminação: risco-Brasil subiu 60 pontos-base desde o início da crise (Imagem: Agência Câmara)
“Se as taxas de longo prazo subirem, como sugere a alta do CDS, os bancos poderiam apresentar um desempenho acima da média, em termos relativos, quando comparados com outros setores”, afirma o BTG Pactual.
O aumento do risco-país reflete diretamente no chamado “custo de capital para os acionistas” (cost of equity ou Ke).
Trata-se da remuneração mínima que um investidor busca para entrar em uma aplicação. Simplesmente por serem brasileiros, os bancos precisam entregar mais retorno, à medida que o risco-país sobe.

Cenários

Para estimar quanto os quatro grandes bancos gerariam de retorno, caso o coronavírus e a crise árabe-russa se agravem, o BTG Pactual traçou cenários com altas graduais do custo de capital para acionistas e seu reflexo sobre o preço-alvo de cada papel.
O banco observa que, desde 21 de fevereiro, o último dia antes do início do pânico dos mercados, o Ke médio das companhias financeiras do Brasil subiu 150 pontos-base, ou 1,5 ponto percentual (excluindo-se o IRB).
Mas o risco-país, medido pelo CDS de dez anos, subiu bem menos – 60 pontos-base, ou 0,6 ponto percentual, “o que indica, à primeira vista, que a queda das ações parece exagerada”, segundo o BTG Pactual.
A instituição calcula que, mesmo que o Ke suba ainda mais, o retorno oferecido pelos quatro grandes bancos baterá, de longe, outros papéis. No caso do Itaú Unibanco (ITUB4), o potencial de valorização cairia de 61,9% para “apenas” 43,9%.
O upside estimado do Bradesco (BBDC4) recuaria de 50,7% para 40,9%. Para o Banco do Brasil (BBAS3), o recuo seria de 51,4% para 39,7%; e o Santander (SANB11), de 58,1% para 42,2%. Nada mal, para um cenário de aversão ao risco.

Fonte: MONEY  TIMES

Entenda Por Que as Ações da Netflix se Destacam na Atual Turbulência de Mercado

Entenda Por Que as Ações da Netflix se Destacam na Atual Turbulência de Mercado



Por Investing.com (Haris Anwar/Investing.com)Ações3 horas atrás (11.03.2020 10:19) 
Grandes correções de mercado são geralmente vistas como oportunidades ideais 
pelos investidores de longo prazo para arrebatar ações de empresas sólidas e de alto valor a preços baixos. Com a queda atual, desencadeada pela disseminação mundial do coronavírus, não é diferente. Os investidores com foco no longo prazo ficarão atentos ao momento certo para tirar vantagem.

Evidentemente ninguém sabe até quando tudo isso vai durar. Mas, de acordo com Benjamin Graham, grande analista de investimentos do século XX e mentor de Warren Buffett, os investidores devem se conformar com a possibilidade de as ações se desvalorizarem pelo menos 33% uma vez a cada cinco anos.
No fechamento desta segunda-feira, o Dow, o S&P 500 e o NASDAQ Composto estavam cerca de 19% abaixo das suas máximas históricas atingidas em meados de fevereiro, enquanto tentavam dar continuidade à sua corrida de alta que já durava uma década.
Portanto, se você é um investidor independente e está aguardando de fora com caixa disponível, a recente derrapada das ações em breve deverá oferecer a oportunidade de comprar algumas das melhores ações disponíveis a preços extremamente reduzidos. Hoje, escolhemos a Netflix (NASDAQ:NFLX) para analisar se suas ações estão posicionadas para oferecer melhor desempenho durante essa queda.

Netflix Weekly Price Chart
Netflix Weekly Price Chart
A gigante do entretenimento via streaming está se segurando firme na atual liquidação de mercado, que atingiu em cheio as ações de tecnologia de alto crescimento. Essa resiliência inesperada ocorre após o desempenho deplorável da Netflix em 2019, que viu suas ações ficarem para trás no rali que levou tantas outras mega-ações de tecnologia a atingir novas máximas.
Mas, no mês passado, a Netflix foi a que mais se destacou no grupo chamado FAANG, que reúne cinco empresas de megacapitalização de mercado, como Apple (NASDAQ:AAPL) e Amazon (NASDAQ:AMZN). Essas ações estavam entre as que mais contribuíram para a ampla disparada do mercado, que fez o S&P 500 atingir o recorde de 3.3923,62 no mês passado.
Antes do pregão de ontem, as ações da Netflix haviam se desvalorizado cerca de 6% nas quatro semanas anteriores, enquanto o S&P 500 afundou 17%. O rali de ontem fez com que o papel subisse mais de 5%, fechando a US$ 364,13.
"Ficar em casa” virou o atrativo da Netflix
A teoria popular que explica o bom desempenho da Netflix nesse ambiente extremamente baixista e incerto é que, por ser uma das ações "para ficar em casa", a Netflix se beneficiaria do COVID-19, já que os assinantes devem gastar mais assistindo conteúdos das plataformas de streaming em suas residências.
Essa lógica, para alguns analistas, não pesa muito. De acordo com a Needham, empresa independente de serviços de investimento e gestão de patrimônio, o vírus acabar prejudicando a Netflix, cujos serviços seriam considerados “de luxo” no momento em que a renda do trabalho está diminuindo.
“A NFLX cobra uma quantia fixa por mês e não se beneficia economicamente das horas a mais que seus assinantes passam assistindo conteúdos”, declarou a analista Laura Martin em uma nota aos clientes na terça-feira.
Em vez de se concentrar nesses motivos de curto prazo para comprar a ação, os investidores deveriam, em nossa visão, reavaliar a Netflix por outros catalisadores positivos. Um deles é que levará mais tempo para que novos concorrentes no mercado de streaming de vídeo consigam prejudicar a posição de liderança da Netflix, caso entremos em uma grave e prolongada recessão.
Será mais difícil que os maiores rivais da Netflix gastem agressivamente para expandir sua participação de mercado, já que o apetite para serviços complementares de entretenimento cai quando as pessoas estão perdendo seus empregos.
A Disney (NYSE:DIS)  e a Apple (NASDAQ:AAPL) lançaram seus próprios serviços de streaming, o Disney+ e o Apple TV+, em novembro. Já a WarnerMedia, pertencente à AT&T (NYSE:T), planeja lançar o HBO Max em maio, enquanto a NBCUniversal, pertencente à Comcast (NASDAQ:CMCSA), deve apresentar o serviço Peacock nos EUA em 15 de julho.
Embora a Netflix tenha apresentado um crescimento de número de assinantes abaixo das expectativas nos EUA pelo terceiro trimestre consecutivo, de acordo com seu balanço do 4º tri divulgado em janeiro, sua expansão no exterior continua a todo vapor. A empresa sediada em Los Gatos, Califórnia, registrou um aumento de 8,3 milhões de assinantes no mercado externo, mais do que os 7 milhões estimados. A companhia possui agora 167 milhões de assinantes em todo o mundo, incluindo 60,4 milhões nos EUA.
Mas alguns analistas veem um fio de esperança para a Netflix nesses números. “Está claro que o engajamento do Disney+ é menor que o da Netflix, o que reforça nossa visão de que o Disney+ não é seu substituto”, declarou o analista Nat Schindler, analista do Bank  of America, em nota, dizendo ainda que as horas de visualizações por assinante do Disney+ “ficaram muito aquém dos números da Netflix”.
Resumo
Diante da nebulosa perspectiva econômica atual, muitas empresas de tecnologia devem cortar suas previsões de crescimento e encolher seus planos de gastos. Nesse possível cenário, a Netflix deve acabar se beneficiando, pois seus concorrentes atrasaram seus lançamentos e estão enfrentando dificuldades para atrair assinantes.

Fonte: Investing.com

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Transformação de grafite em diamante

Transformação de grafite em diamante




A transformação da grafite em diamante é feita submetendo-a à pressão e temperaturas muito altas, como as encontradas nas camadas mais internas da Terra.


Tanto a grafite quanto o diamante são constituídos apenas de átomos de carbono
Tanto a grafite quanto o diamante são constituídos apenas de átomos de carbono

No caso da grafite, eles formam placas de hexágonos que ficam atraídas umas às outras no espaço:
A grafite e o diamante são duas formas alotrópicas naturais do carbono, ou seja, ambos são formados por macromoléculas constituídas de átomos de carbono, com a única diferença na forma geométrica em que esses átomos estão ligados entre si.

Estrutura da grafite
Já no diamante, cada átomo de carbono é ligado a outros quatro átomos de carbono, formando tetraedros:
Estrutura do diamante
A forma alotrópica mais estável é a grafita, porque para se formar seu arranjo cristalino, precisa-se de menos energia. Já o diamante só é formado em camadas bem profundas da Terra, que, por causa de movimentos geológicos, são expelidos para a crosta terrestre e com o tempo tendem a se transformar em grafite. Porém, essa reação demora muito tempo.
Assim, é possível transformar grafite em diamante. Mas quanto de energia é necessário para isso?

Cgrafite → Cdiamante ΔH = ?
Bem, a Lei de Hess, estudada na Termoquímica, ajuda-nos a fazer esse cálculo. Essa lei nos diz que o valor da variação de entalpia (ΔH) de uma reação, isto é, da energia recebida ou perdida, é igual seja qual for o caminho em que ela se processe, depende somente do estado inicial e final. Isso ignifica que a energia usada na reação acima, será a mesma se forem utilizadas outras etapas, mas que resultem em grafite ser transformado em diamante.
Faremos isso então, usaremos duas reações que envolvem a grafite e o diamante, com ΔH conhecidos, para, em seguida, montarmos uma reação de duas etapas. Consideremos então as entalpias de combustão do grafite e do diamante:

  1. C(grafite) + O2(g) → CO2(g)                    ∆H = -394 kJ
  2. C(diamante) + O2(g) → CO2(g)                    ∆H = -396 kJ
Com base em uma relação apropriada dessas equações, encontramos o ΔH da transformação do grafite em diamante. Veja:
C(grafite) + O2(g) → CO2(g)∆H = -394 kJ
CO2(g)               → C(diamante) + O2(g)          ∆H = +396 kJ
            Cgrafite                → Cdiamante                                   ΔH = + 2 kJ
Veja que são necessários 2 kJ para transformar a grafite em diamante, que é a mesma energia necessária para vaporizar 1 g de água.
No entanto, não pense que esse é um processo fácil. É preciso empregar pressão e temperatura muito elevadas, em torno de 105 atm e 2000 ºC, isto é, condições semelhantes às que existem em camadas mais internas da Terra. Desse modo, o carbono precisa ser praticamente vaporizado e, por isso, o processo é difícil.
Depois que o diamante é feito, volta-se para a pressão e temperatura normais ao nível do mar, mas conforme dito, o diamante não retorna a grafite porque essa reação leva milhões de anos para ocorrer.
Os diamantes sintéticos fabricados dessa forma são muito utilizados em pontas de brocas, mas também são usados em joias.

Fonte: CPRM