quarta-feira, 18 de março de 2020

Circuit breaker é acionado pela 6ª vez em 10 dias; Ibovespa bate 10% de perda

Circuit breaker é acionado pela 6ª vez em 10 dias; Ibovespa bate 10% de perda



Ações24 minutos atrás (18.03.2020 13:22)

 A interrupção dos negócios no Ibovespa está se tornando rotina. O circuit breaker foi acionado pela 6º vez em 10 dias após o principal índice acionário brasileiro cair mais de 10% às 13h18, a 66.961 pontos.
O sentimento de aversão a risco predomina novamente na sessão desta quarta-feira, com investidores em todo o mundo preocupados que medidas fiscais e monetárias adotadas por vários países sejam insuficientes para conter uma recessão econômica devido ao avanço do surto de coronavírus. 
O pessimismo reflete na cotação da moeda americana em relação ao real. O dólar chegou a máxima de R$ 5,2043 nos primeiros negócios da manhã, mas a intervenção do Banco Central minimizou a alta. Às 13h15, o dólar sobe 2% a R$ 5,12. 
Os índices de Wall Street também operam em forte queda. O índice Dow Jones despenca 6,2%, S&P 500 tem perdas de 6,1% e Nasdaq recua 4,7%
Coronavírus e efeitos econômicos
No Brasil, houve duas mortes confirmadas e o governo solicitou ao Congresso declaração de estado de calamidade pública para combater o Covid-19. Entre as medidas, estão a permissão de prisão a pessoas que não cumpram quarentena e liberação do governo de não cumprir a meta fiscal - déficit primário de R$ 124 bilhões em 2020 - que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A restrição de circulação de pessoas está levando a uma revisão baixista no crescimento econômico em vários países, entre os quais o Brasil. O banco UBS reduziu projeção de crescimento do PIB brasileiro de 1,3% para 0,5%, com queda acentuadas no segundo trimestre, mas estimando retorno da atividade no segundo semestre. 
Investidores estão também na expectativa do desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta quarta-feira, principalmente com a possibilidade de um corte agressivo da Selic, atualmente em 4,25%.
Novo instrumento do BC
O Banco Central anunciou nesta quarta-feira que passará a fazer operações de compra com compromisso de revenda de títulos soberanos do Brasil denominados em dólar de posse de instituições financeiras nacionais. De acordo com comunicado, os títulos serão comprados pelo BC com desconto de 10% em relação aos preços de mercado.
"Haverá transferência de margem durante a vigência da operação sempre que a exposição for igual ou superior a 500 mil dólares", explicou a nota. A medida entra em vigor nesta quarta-feira e visa a garantir o bom funcionamento dos mercados.
Maiores perdas do dia
ATIVOOSCILAÇÃOCOTAÇÃO
VVAR3-34,66%4,60
AZUL4-32,63%10,26
CVCB3-27,44%7,22
SMLS3-25,54%12,33
SBSP3-25,14%34,43
RENT3-22,56%21,45
ECOR3-22,43%8,82
MRFG3-21,52%6,20
GOLL4-20,44%6,19
BRML3-19,41%8,47
Maiores altas do dia
ATIVOOSCILAÇÃOCOTAÇÃO
CRFB30,86%19,97
BBSE30,37%26,77
TAEE110,66%27,19
VIVT40,92%54,10


Fonte: Reuters

Ibovespa volta a recuar forte com pânico sobre efeito do coronavírus em economias

Ibovespa volta a recuar forte com pânico sobre efeito do coronavírus em economias



Ações9 minutos atrás (18.03.2020 12:28)

© Reuters. Pessoas observam painel na B3, a bolsa de valores de São Paulo© Reuters. Pessoas observam painel na B3, a bolsa de valores de São Paulo
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - Após respiro na véspera, o Ibovespa renovou mínima intradia desde agosto de 2017 nesta quarta-feira, em sessão de fortes perdas na bolsa paulista, conforme o mercado segue volátil diante de preocupações persistentes sobre reflexos da pandemia de coronavírus nas economias e nos resultados de empresas.
Às 12:04, o Ibovespa caía 8,59%, a 68.207,58 pontos. O volume financeiro somava 9 bilhões de reais. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 4,85%, a 74.617,24 pontos, em sessão de recuperação técnica.
O clima também era negativo nos mercados acionários no exterior, com as notícias sobre novos estímulos da véspera perdendo lugar para sinais crescentes dos danos da pandemia nas companhias. Em Wall Street, o S&P 500 cedia %.
"Investidores seguem avaliando efetividade dos estímulos fiscais e monetários no amortecimento dos impactos econômicos derivados do surto do Covid-19", observou a equipe da Guide Investimentos. "Na falta de uma melhora no horizonte, alertas de recessão iminente continuam falando mais alto."
No Brasil, após pacote de estímulos anunciado pelo governo, investidores estão na expectativa do desfecho de reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central nesta quarta-feira, principalmente com a chance de um corte nos juros.
Também no radar estava anúncio do governo na terça-feira de que vai pedir ao Congresso o reconhecimento de estado de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus e seus impactos na saúde dos brasileiros e na economia do país.
A medida, se aprovada, abre espaço para o governo elevar seus gastos sem precisar cumprir a meta fiscal.
"O mercado está preocupado e acreditamos que as coisas devem piorar antes de melhorar nos próximos dois meses, o que vai mexer muito com o emocional dos investidores", afirmou o analista de ações Thiago Salomão, da Rico Investimentos.
DESTAQUES
- AZUL PN (SA:AZUL4) cedia 28%, maior queda do Ibovespa, renovando cotações mínimas históricas, em meio a preocupações sobre o efeito da pandemia em seus resultados, além do impacto do dólar, que hoje chego a superar 5,20 reais. A companhia já anunciou corte de capacidade e suspensão de vários voos. GOL (SA:GOLL4) PN, que também anunciou redução de capacidade e suspensão de voos internacionais, caía 18,5%. CVC (SA:CVCB3BRASIL ON perdia 21,5%.
- BRMALLS ON caía 14,8%, tendo de pano de fundo suspenderão das atividades de shopping centers no Rio de Janeiro como medida para prevenir a disseminação do novo coronavírus. A empresa também mudou horários de outros empreendimentos. No setor, MULTIPLAN ON (SA:MULT3), que também suspendeu operações em alguns shoppings e alterou horário de funcionamento de outros, caía 9,3%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuavam 9,7% e 11%, respectivamente, em meio a um novo tombo dos preços do petróleo no exterior conforme aumentam as medidas que restrições a viagens e para isolamento social para tentar conter a disseminação do coronavírus.
- VALE ON (SA:VALE3) cedia 4,75%, em movimento amortecido pela alta dos preços do minério de ferro na China.
- BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdia 6,7%, após ajuste positivo na véspera, com ITAÚ UNIBANCO PN recuando 6,6%. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) caía 10%. A Fitch Ratings afirmou nesta quarta-feira que a pandemia de coronavírus vai testar a resistência de bancos brasileiros, uma vez que as instituições financeiras provavelmente vão apurar uma deterioração da qualidade de seus ativos e lucratividade.
- CARREFOUR BRASIL ON (SA:CRFB3) subia 1,9%, única alta Ibovespa, após aumento de compras em supermercados no último fim de semana em razão de preocupações com a evolução do coronavírus no Brasil. GPA (SA:PCAR3) ON cedia 4,5%.
- VIA VAREJO ON caía 27%, segunda maior queda do Ibovespa, também afetada pelas perspectivas de menor crescimento no país, logo menos consumo. O UBS cortou sua previsão para o crescimento da economia brasileira para 0,5%, ante 1,3%. O Credit Suisse revisou sua estimativa e agora vê estagnação da economia, de expansão de 1,4% antes.

Fonte: Reuters

terça-feira, 17 de março de 2020

Gemas do Brasil- TUDO SOBRE O RUBI


Gemas do Brasil- TUDO SOBRE A OPALA NOBRE


5 ações para lucrar com a alta do dólar, segundo o Santander

5 ações para lucrar com a alta do dólar, segundo o Santander



Por Márcio Juliboni
17/03/2020 - 12:03
Dólar
Do lado certo da alta: cinco setores se beneficiarão com a valorização do dólar (Imagem: Pixabay)
Diante da persistência da desvalorização do real frente ao dólar, os analistas já começam a se perguntar que empresas poderão ganhar com o novo cenário – e, portanto, que ações comprar. Um deles é Daniel Gewehr, que assina relatório do Santander sobre o assunto, divulgado nesta terça-feira (17).
Para determinar as empresas com maior potencial de ganhos, diante da alta do dólar, Gewehr realizou uma análise de sensibilidade, assumindo um impacto de 25% de depreciação cambial sobre a carteira que o Santander acompanha.
Para o exercício, o analista utilizou uma taxa de câmbio de R$ 4,10 por dólar, mas informa que a equipe de macroeconomia do Santander a está revisando.
“No agregado, vemos os setores de proteína, agronegócio, mineração e aço como os principais destaques expostos positivamente a uma forte desvalorização do real”, afirma. Mas, para ser ainda mais específico, o Santander se focou em cinco ações promissoras nesta situação.

Nomes

No setor de alimentos, as escolhidas são JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3). Em mineração, o destaque é a Vale (VALE3). A Gerdau (GGBR4) é a dica no setor de aço, e a Cosan (CSAN3), a do agronegócio.
“Historicamente, gostamos de manter de 20% a 30% do portfólio em nomes relacionados a câmbio com valuation atrativo”, afirma o relatório. O banco reconhece, ainda, que as políticas de hedge podem atenuar o impacto cambial nos resultados e no fluxo de caixa de algumas companhias.
De qualquer modo, quando se desconsideram os instrumentos de hedge, o analista calcula que o Ibovespa pode sofrer um impacto de 17% no lucro líquido, e de 9,3% no ebitda para 2020, caso o real continue depreciado.
O último boletim Focus do Banco Central indica que o mercado já espera que o dólar feche o ano em R$ 4,35. Em janeiro, a expectativa era de R$ 4,09.

Fonte: MONEY  TIMES